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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Programa Nacional de Imunização O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições. Destacamos que o objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros. O PNI organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis, buscando cumprir a meta de tornar os imunobiológicos acessíveis a todas as crianças e também outros grupos etários considerados prioridades para a vacinação, proposta pela OMS na Assembleia Mundial da Saúde. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem avançado ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. Tal como ocorre nos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício. O PNI organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis, buscando cumprir a meta de tornar os imunobiológicos acessíveis a todas as crianças e também outros grupos etários considerados prioridades para a vacinação, proposta pela OMS na Assembleia Mundial da Saúde. Ao longo do tempo, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. As metas mais recentes contemplam a eliminação do sarampo e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da Poliomielite. O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país. O PNI é, hoje, parte integrante do Programa da Organização Mundial da Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Calendário Básico de Vacinação da Criança IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose Vacina contra hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B 1 mês Vacina contra hepatite B 2ª dose Hepatite B 2 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3) 1ª dose Diarréia por Rotavírus Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b 4 meses VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (4) 2ª dose Diarréia por Rotavírus 6 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil) Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B 9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose inicial Febre amarela 12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba 15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite (paralisia infantil) DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche 4 - 6 anos DTP (tríplice bacteriana 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba 10 anos Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela Calendário de vacinação Sbim Adolescente Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2021/2022 Para definir vacinas e esquemas de doses na adolescência, considerar o passado vacinal. Vacinas Esquemas e Recomendações • Duas doses acima de 1 ano de idade, com intervalo mínimo de um mês entre elas. • Para adolescentes com esquema completo, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ou sarampo. Hepatites A, B ou A e B Hepatite A: duas doses, no esquema 0 - 6 meses. Hepatite B: três doses, esquema 0 - 1 - 6 meses. Hepatite A e B: para menores de 16 anos: duas doses aos 0 - 6 meses. A partir de 16 anos: três doses aos 0 - 1 - 6 meses. HPV • Se o esquema de vacinação não foi iniciado aos 9 anos, aplicar a vacina o mais precocemente possível. • O esquema de vacinação para meninas e meninos menores de 15 anos é de duas doses com intervalo de seis meses (0 - 6 meses). • anteriormente, o esquema é de três doses (0 - 1 a 2 - 6 meses). Tríplice bacteriana acelular do – dTpa ou dTpa-VIP Com esquema de vacinação completo, incluindo a dose dos 9-10 anos: dose de reforço, preferencialmente com dTpa, dez anos após a última. Com esquema de vacinação incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo Dupla adulto (difteria e – dT o componente tetânico. Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e duas doses de dT no esquema 0 - 2 - 4 a 8 meses. Varicela (catapora) Para suscetíveis: duas doses. Para menores de 13 anos: intervalo de três meses. A partir de 13 anos: intervalo de um a dois meses. Influenza (gripe) Dose única anual. ACWY/C Para não vacinados: duas doses com intervalo de cinco anos. Para vacinados na infância: reforço aos11 anos ou cinco anos após a última dose. Duas dos consequentemente, a necessidade de dose(s) de reforço como rotina. Febre amarela pro epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada, em especial para aqueles vacinados antes dos 2 anos de idade, pela maior possibilidade de falha vacinal primária. Dengue • Recomendada apenas para adolescentes soropositivos. • Esquema de três doses com intervalo de seis meses (0 - 6 - 12 meses). Calendário de Vacinação Sbim Adulto Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2021/2022 Vacinas Esquemas e Recomendações Tríplice viral (sarampo, caxumba e •Duas doses acima de 1 ano de idade, com intervalo mínimo de um mês entre elas. •Para adul evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ ou sarampo. Hepatites A, B ou A e B Hepatite A: duas doses, no esquema 0 - 6 meses. Hepatite B: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. Hepatite A e B: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. . HPV Três doses: 0 - 1 a 2 - 6 meses Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Dupla adulto (difteria e tétano) – dT Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa a cada dez anos. dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e duas doses de dT no esquema 0 - 2 - 4 a 8 meses. a: recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa- VIP). A dTpa-VIP pode substituir a dTpa. Varicela (catapora) Para suscetíveis: duas doses com intervalo de um a dois meses. Influenza (gripe) Dose única anual. • epidemiológica. • conferida e, consequentemente, a necessidade de dose(s) de reforço. Febre amarela com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal. -59 anos com VPC13 fica a critério médico. partir dessa idade. Dengue • Licenciada para adultos até 45 anos. •Recomendada apenas para adultos soropositivos. •Esquema de três doses com intervalo de seis meses. (0 - 6 - 12 meses). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANASUS. Responsabilidades das esferas de gestão do SUS. Organização das ações de imunizações no município. Disponível em: < https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/10151/mod_resource/cont ent/2/undefined/ebook/32.html>. Acesso em: 08 de dezembro de 2021. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações – Vacinação. Governo Federal. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a- informacao/acoes-e-programas/programa-nacional-de-imunizacoes-vacinacao. > Acesso em: 08 de dezembro de 2021. Ministério da Saúde. SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Governo Federal. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/calendario_vacina_Infantil.asp.> Acesso em: 08 de dezembro de 2021. SBIM. Calendários de Vacinação. SBIm. Disponível em: <https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao>. Acesso em: 08 de dezembro de 2021. https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/10151/mod_resource/content/2/undefined/ebook/32.html https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/10151/mod_resource/content/2/undefined/ebook/32.html http://pni.datasus.gov.br/calendario_vacina_Infantil.asp
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