Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TEXTOS FUNDAMENTAIS DE POESIA EM LÍNGUA INGLESA Liana Paraguassu Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Comparar o período Elisabetano com as mudanças sociais e artísticas. Caracterizar a literatura inglesa a partir dos aspectos históricos. Reconhecer o Renascimento e a sua importância para a constituição da literatura inglesa. Introdução Alguns fatos históricos foram determinantes para a construção da literatura inglesa na Era Elisabetana, entre eles o Renascimento, que se inicia com o reinado de Elizabeth I e perdura até o reinado de James I. Neste capítulo, você conhecerá esses fatos históricos, descobrirá quais autores, além de William Shakespeare, tiveram destaque na literatura do período Elisabetano, bem como conhecerá os poetas não dramáticos, como Edmund Spenser e outros. Era Elisabetana: sociedade e arte Elizabeth I é considerada por muitos uma das maiores monarcas da história da Inglaterra. A rainha Elizabeth chegou ao poder em 1558, herdando problemas de todos os tipos, como confl itos religiosos, pobreza e política estrangeira C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 1 18/06/2018 16:01:22 instável. Alguns historiadores chegam a afi rmar que, quando Elizabeth chegou ao poder, a Inglaterra estava prestes a entrar em colapso, porém, a nova rainha conseguiu reestabelecer a estabilidade e o status da monarquia. Elizabeth solucionou as tensões religiosas, chegando a um meio-termo, em que se permitia a católicos e puritanos manterem suas crenças privadamente, desde que frequentassem a Igreja da Inglaterra. Contudo, ela perseguiu, tortu- rou e executou padres católicos que chegaram à Inglaterra para contestar seu poder. A rainha sobreviveu a conspirações e rebeliões e executou a Rainha Maria da Escócia, em 1587. Elizabeth I foi a protagonista de muitas conquistas, incluindo a derrota da Armada Espanhola, transformando a Inglaterra em uma potência colonizadora. Apesar de todos esses fatos, nem só de glórias se viveu na Era Elisabetana. A rainha foi tão sangrenta quanto sua antecessora e meia-irmã, Maria, executando muito mais pessoas por suas crenças religiosas que seu pai, Henrique VIII. Elizabeth criou uma rede de espiões que a mantinha segura de conspirações e atentados internos e externos. O parlamento, naquela época, não tinha força, e ela chegou a prender aqueles que a desafiavam politicamente. Tempos de arte No período Elisabetano, a arte era encorajada de todas as formas: pintura, música e literatura. A própria rainha encomendou muitos retratos que a repre- sentassem de maneira pura e ao mesmo tempo poderosa. Elizabeth era vaidosa e amava a grandeza da Inglaterra, o que inspirou seu povo ao patriotismo exultado em Shakespeare, e com a devoção pessoal encontrada em Faerie Queene, de Spencer. Sob sua administração, a vida da Inglaterra progrediu em saltos gigantescos, e a literatura atingiu seu apogeu. A Era Elisabetana foi um período de liberdade intelectual, de desenvolvi- mento do intelecto, conforto entre todas as classes, de patriotismo ilimitado e de relativa paz. Um período de grandes pensamentos e grandes ações, no qual se estimulavam a imaginação e o intelecto e buscava-se uma nova forma de literatura, que expressasse o homem como um todo (pensamentos, sentimentos, ações e caráter). Dessa forma, foi na época de Elizabeth I que a literatura encontrou sua plenitude no drama. Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos2 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 2 18/06/2018 16:01:23 Elizabeth era extremamente inteligente e com uma formação impecável e detalhista, além de possuir entendimento sobre a política da época. A rainha falava latim, grego, francês e italiano. Era muito resiliente, tendo sido presa em 1554 e mantida como prisioneira na Torre de Londres sob suspeita de ter cometido traição contra sua meia- -irmã, Maria I. Entendia os perigos das políticas da corte, em que nobres ambiciosos conspiravam para ganhar poder e influência. Elizabeth era uma mulher confiante e carismática, capaz de fazer grandes discursos que envolviam e conquistavam seus súditos. Ela impunha suas visões de mundo aos ingleses e tinha um temperamento que muitos temiam. Por outro lado, ela levava muito tempo para decidir sobre questões importantes, ponderando cada fator, o que, com frequência, frustrava seus conselheiros. Literatura na Era Elisabetana: da poesia ao drama A literatura da era elisabetana pode ser dividida entre antes e depois do sur- gimento do drama. Foram vários os poetas não dramáticos que contribuíram para o enriquecimento da literatura do período, mas um deles merece desta- que: Edmund Spencer (1553-1599), que fi cou conhecido por sua obra-prima The Faerie Queene, um poema épico e uma alegoria fantástica que celebra a dinastia Tudor e Elizabeth I. Spenser é reconhecido como um dos precursores do verso em inglês moderno e, frequentemente, é considerado um dos maiores poetas da língua inglesa. Origem do drama A origem do drama está intrinsicamente ligada à predisposição da humanidade a tudo que é religioso. Na Grécia e Roma antigas, o drama era utilizado para passar mensagens de cunho religioso aos seus espectadores, da mesma forma aconteceu na Inglaterra e em outras nações. Como a Bíblia era escrita somente em latim, as pessoas comuns não con- seguiam compreender seus significados, portanto, o clero procurou novos métodos de ensinar aquilo que a bíblia dizia ao povo. Na Inglaterra, as primeiras 3Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 3 18/06/2018 16:01:23 peças foram obras traduzidas do latim e encenadas por alunos de colégios. Sob essa perspectiva, pode-se afirmar que foram os elementos religiosos que desenvolveram o drama como gênero literário. Períodos de desenvolvimento do drama Período religioso: na Europa, assim como na Grécia antiga, o drama teve origem religiosa. Os primeiros personagens foram baseados no Novo Testamento e o objetivo das primeiras peças era passar a mensagem da igreja para o povo. Na França, o nome miracle foi dado a qualquer peça que representasse a vida de santos. As chamadas Miracles (qualquer peça que tivesse sua origem na Bíblia ou na vida de santos), na Inglaterra, eram divididas em duas classes: a primeira ocorria no Natal, incluindo as peças relacionadas ao nascimento de Cristo; e a segunda na Páscoa, incluindo as peças relacionadas à morte e triunfo de Jesus. Período moral: o segundo período do drama, também conhecido como período moral, surge com o aumento das peças de cunho moral, que falavam sobre moralidade. Nessas peças, os personagens eram alegó- ricos, como vida, morte, repetência, atos de Deus, amor, ganância e outras virtudes ou vícios. Período artístico: é o último estágio no desenvolvimento do drama inglês. Ele difere radicalmente dos outros dois, uma vez que seu prin- cipal propósito não é apontar a moral, mas representar a vida humana como ela é. A primeira peça inglesa com um enredo regular, dividido em atos e cenas, provavelmente é a comédia Ralph Royster Doyster, escrita por Nicholas Udall e encenada por estudantes em torno de 1556. Influência clássica sobre o drama O ressurgimento da literatura em latim teve uma infl uência decisiva no drama inglês, uma vez que ele se desenvolveu a partir das peças chamadas Miracles. No século XV, os professores de inglês, com o intuito de aumentar o interesse dos alunos pelo latim, os incentivavam a encenar peças que eles tinham lido Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos4 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 4 18/06/2018 16:01:23como literatura. Sêneca era o autor de preferência em latim, e suas tragédias foram traduzidas para o inglês entre os anos de 1559 e 1581. Este foi o momento em que os primeiros dramaturgos ingleses começavam a construir suas próprias obras, deixando de lado a simplicidade dos dramas de Sêneca para dar lugar à exuberância das peças inglesas. O drama inglês era dinâmico, pois os mesmos atores apareciam ora em casa, ora na corte, ora no campo de batalha. Tudo mudava rapidamente para atrair a atenção do espectador. Dramaturgos pré-Shakespeare John Lily (1554-1606) é um dos autores mais infl uentes dos primórdios da dramaturgia inglesa. Suas comédias sobre a corte inglesa são conhecidas pelos diálogos espirituosos. Já a Tragédia Espanhola de Thomas Kyd (1585) traz o drama ou o melodrama, infl uenciando, mais tarde, Marlowe e Shakespeare. Robert Greene (1558-1592) tem papel importante no desenvolvimento da comédia romântica, apresentando cenas excelentes sobre a vida no campo na Inglaterra em peças como Friar Bacon e Friar Bungay. Dos contemporâneos de Shakespeare, Christopher Marlowe é quem aparece com maior destaque. Os dois chegaram a trabalhar juntos. Entre suas grandes obras podemos citar Tamburlaine. Tamburlaine the Great, sobre o conquistador Timur (Tamerlane), que foi a primeira de suas peças a ser encenada em um palco inglês, em Londres, 1587. As duas partes de Tamburlaine foram publicadas em 1590. A história é uma homenagem à dinastia Tudor e conta a história de Timur, que passa de sua condição de pastor a senhor da guerra. Todas as outras obras de Marlowe foram publicadas postumamente. A sequência de suas outras quatro peças (The Jew of Malta, Edward the Second, The Massacre at Paris, Doctor Faustus) é desconhecida e todas lidam com temas controversos. William Shakespeare foi, inquestionavelmente, o maior de todos os autores e dramaturgos da Era Elisabetana, sua obra é encenada, lida e vista até hoje em diversos países e em diversas línguas. Declínio do drama Após Shakespeare e suas majestosas obras, o drama entra em decadência na Inglaterra. O que não surpreende, já que seria difícil para qualquer es- critor e dramaturgo conseguir superar ou mesmo se igualar à genialidade de Shakespeare e o que ele representou para a literatura inglesa. Além disso, 5Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 5 18/06/2018 16:01:23 tudo aquilo que motivou o drama elisabetano também estava em cheque. A Inglaterra estava mudando, e o patriotismo sentido na época da rainha Elizabeth começava a esmorecer. Segundo William J. Long (2013), o público das peças de teatro já não era o mesmo. Aquele público que buscava informação e a representação da sociedade com seus vícios e virtudes deu lugar a um que ia ao teatro somente para se divertir, sem se importar com o conteúdo e a qualidade das peças. Assim, tudo aquilo que fez a literatura da Era Elisabetana chegar ao seu apogeu começava a se perder, dando início ao declínio do drama e o que ele representava. Além de Spencer, outros poetas de menor destaque fizeram parte da gama de po- etas não dramáticos da Era Elisabetana. Entre eles, podemos citar Thomas Sackville (1536-1608), cuja principal obra foi baseada no Inferno de Dante, com o poema chamado Mirror of Magistrates. Sackville escreveu também a primeira tragédia inglesa, chamada Ferrex and Porrex. Philip Sidney (1554-1586), cuja trajetória de vida é mais interessante que suas obras literárias, tem três obras principais em seu currículo, todas publicadas após sua morte: The Arcadia, The Apologie for Poetrie e The School of Abuse. George Chapman (1559-1634) passou a vida entre os dramaturgos e tem como seus trabalhos mais famosos as traduções da Ilíada e da Odisseia. Michael Drayton (1563-1631) é con- siderado o poeta mais produtivo e interessante dos poetas de menor expressão. Sua principal obra é Polyolbion, um enorme poema com milhares de linhas que descreve as cidades, as montanhas e os rios da Bretanha. Renascentismo inglês O Renascentismo inglês foi um movimento cultural e artístico na Inglaterra que data do fi nal do século XV ao início do século XVII. Está ligado ao Re- nascentismo europeu, que se iniciou na Itália no fi nal do século XIV. Como a maior parte do norte da Europa, a Inglaterra viu pouco desse movimento até mais de um século depois. Acredita-se que o movimento renascentista na Inglaterra iniciou em 1485, quando a Batalha de Bosworth Field pôs fim à Guerra das Rosas e inaugurou a Dinastia Tudor. O estilo e as ideias renascentistas, no entanto, demoraram a penetrar na Inglaterra, e a Era Elisabetana da segunda metade do século XVI é considerada o apogeu do Renascentismo inglês. Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos6 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 6 18/06/2018 16:01:23 O Renascentismo inglês é diferente do Renascentismo italiano de diversas maneiras. As formas de arte dominantes do Renascentismo inglês eram a literatura e a música; já as artes visuais do Renascentismo inglês foram muito menos significativas do que no renascentismo italiano, apesar de estimuladas pela rainha Elizabeth. O período inglês começou muito mais tarde do que o italiano, que geralmente tem o seu início considerado no final do século XIV, e estava entrando no Maneirismo e no Barroco por volta de 1550 ou antes. Em contraste, o Renascentismo inglês começou timidamente por volta de 1520 e durou até aproximadamente 1640. Literatura A Inglaterra tinha uma forte tradição na literatura no vernáculo inglês, e que aumentou gradualmente à medida que o uso da língua inglesa nas obras im- prensas se tornou comum, em meados do século XVI. Na época da literatura elisabetana, havia uma vigorosa cultura literária do drama e da poesia com poetas como Edmund Spenser, um de seus expoentes, cujo épico verso The Faerie Queene teve uma forte infl uência na literatura inglesa, além dos gran- des William Shakespeare, Thomas Wyatt, entre outros. Os trabalhos desses dramaturgos e poetas circularam em forma de manuscrito por algum tempo antes de serem publicados. Porém, as peças de teatro do período renascentista inglês foram o legado mais notável da época. A cena teatral inglesa, que se apresentava tanto para a corte em apresenta- ções privadas como para o grande público nos teatros, era a mais concorrida da Europa, com uma série de dramaturgos, além das grandes figuras de Christopher Marlowe, Shakespeare e Ben Jonson. A própria Elizabeth I foi um produto do humanismo renascentista e escreveu poemas ocasionais, como On Monsieur’s Departure, em momentos críticos de sua vida. Filósofos e inte- lectuais notáveis incluíam Thomas More e Francis Bacon. Todos os monarcas da linhagem Tudor do século XVI eram altamente instruídos, assim como grande parte da nobreza, e a literatura italiana tinha um número considerável de seguidores, servindo como base para muitas das peças de Shakespeare. Crítica à ideia de Renascentismo Chamar este período de Renascentismo é algo recente na história, tendo essa noção sido popularizada pelo historiador Jacob Burckhardt, apenas no século XIX. A ideia do Renascentismo tem sido alvo de críticas crescentes por muitos historiadores culturais, que argumentam que o Renascentismo inglês 7Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 7 18/06/2018 16:01:23 não tem vínculo real com as conquistas e objetivos artísticos dos artistas italianos (Leonardo da Vinci, Michelangelo, Donatello), que são estreitamente identifi cados com a arte visual da Renascença. Os historiadores culturais que contestam essa ideia acreditam que, do ponto de vista da história literária, a Inglaterra já havia experimentado um floresci- mento da literaturamais de 200 anos antes da época de Shakespeare, durante as últimas décadas do século XIV. A popularização de Geoffrey Chaucer, que passou a escrever em inglês, em vez de latim, ocorreu apenas 50 anos depois que Dante começou a usar o italiano na poesia, além disso Chaucer traduziu obras de Boccaccio e Petrarca para o inglês da idade média. Ao mesmo tempo, William Langland, autor de Piers Ploughman, e John Gower também escreviam em inglês. No século XV, Thomas Malory, autor de Le Morte D’Arthur, era uma figura notável. Por essa razão, alguns estudiosos acreditam que a singularidade do período chamado de Renascentismo inglês é questionável. Os historiadores culturais também começaram a questionar o termo Re- nascentismo por acreditarem que essa palavra passa a ideia de que houve um “renascimento” positivo após a Idade Média, supostamente mais primitiva (o que não seria verdade). Muitos deles, agora, preferem usar o termo “início da era moderna” para designar esse período, pois destaca o período como sendo uma fase transitória que levou ao mundo moderno e tenta evitar conotações positivas ou negativas. Já outros historiadores culturais contestam que, independentemente se o nome Renascentismo é apropriado ou não, havia inegavelmente um flo- rescimento artístico na Inglaterra sob os monarcas Tudor, culminando em Shakespeare e seus contemporâneos. As principais figuras literárias do Renascentismo Inglês foram: Francis Bacon Francis Beaumont George Chapman Thomas Dekker John Donne John Fletcher John Ford Ben Jonson Thomas Kyd Christopher Marlowe Philip Massinger Thomas Middleton Thomas More Thomas Nashe William Rowley William Shakespeare James Shirley Philip Sidney Edmund Spenser John Webster Thomas Wyatt William Tyndale Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos8 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 8 18/06/2018 16:01:24 Acesse o link a seguir e conheça as mulheres que contribuíram para a literatura inglesa nos séculos XVI e XVII. https://goo.gl/zJh8EM 1. Observe as afirmativas sobre a Inglaterra nos anos que antecedem o reinado da rainha Elizabeth I (1558). I. A indústria têxtil europeia entrou em colapso por volta de 1550, levando a uma depressão. II. Em 1558, a Inglaterra estava em guerra com a Espanha e venceu a Grande Armada. III. A Inglaterra tinha uma hierarquia social flexível, acreditava-se que a posição social dependia apenas dos seus próprios esforços. IV. A Inglaterra era oficialmente um país católico, mas com um número cada vez maior de protestantes. V. Pobreza e desemprego cresciam nas classes mais baixas por volta de 1550. Assinale a alternativa correta sobre as afirmações verdadeiras ou falsas. a) V, F, V, F, V. b) V, V, V, F, F. c) V, F, F, V, V. d) V, V, F, F, V. e) V, F, F, V, F. 2. A literatura da Era Elisabetana é conhecida pelo drama, mas além do drama quem foram os poetas não dramáticos do período? a) O principal poeta não dramático da Era Elisabetana foi Edmund Spenser, com sua obra Faerie Queene, um poema épico sobre a dinastia Tudor. Além dele, outros escritores como Thomas Sackville, Philip Sidney, George Chapman e Michael Drayton aparecem como poetas de menor destaque no período. b) O principal poeta não dramático da Era Elisabetana foi William Shakespeare, com sua obra Faerie Queene, um poema épico sobre a dinastia Tudor. Além dele, outros escritores como Thomas Sackville, Philip Sidney, George Chapman e Michael Drayton aparecem como poetas de menor destaque no período. c) O principal poeta não dramático da Era Elisabetana foi Edmund Spenser, com sua obra Faerie Queene, um poema épico sobre a dinastia Tudor. Além dele, outros escritores como Geoffrey Chaucer, Philip Sidney, George Chapman e Michael Drayton aparecem como poetas de menor destaque no período. 9Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 9 18/06/2018 16:01:25 https://goo.gl/zJh8EM d) O principal poeta não dramático da Era Elisabetana foi Edmund Spenser, com sua obra Doctor Faustus, um poema épico sobre a dinastia Tudor. Além dele, outros escritores como Thomas Sackville, Philip Sidney, George Chapman e Michael Drayton aparecem como poetas de menor destaque no período. e) O principal poeta não dramático da Era Elisabetana foi Edmund Spenser, com sua obra Faerie Queene, um poema épico sobre Alexandre, o Grande. Além dele, outros escritores como Thomas Sackville, Philip Sidney, George Chapman e Michael Drayton aparecem como poetas de menor destaque no período. 3. Marque a alternativa correta sobre a origem do drama. a) A origem do drama inglês está nos Celtas. Os Celtas influenciaram a história da dramaturgia europeia, pois seus dramas eram basicamente cerimônias de culto à guerra e aos deuses pagãos. Mais tarde, como os livros eram escritos em dialetos distintos, os nobres tentaram encontrar uma maneira de unificar a mensagem, criando, assim, um novo método: contar as histórias sagradas por meio da encenação dessas histórias. b) A origem do drama está intrinsicamente relacionada à religiosidade da humanidade, mas isso aconteceu somente na história da literatura inglesa. Os dramas na Grécia e Roma antigas eram basicamente cerimônias religiosas, mais tarde, como a bíblia era escrita em latim e grande parte das pessoas não compreendia o que estava escrito nela, a igreja tentou encontrar uma maneira de passar a mensagem para o povo, criando um novo método: contar as histórias sagradas por meio da sua encenação. c) A origem do drama está intrinsicamente relacionada à religiosidade da humanidade, e isso aconteceu não somente na história da literatura inglesa, mas também em várias outras nações. Os dramas dos Celtas eram basicamente cerimônias religiosas, portanto, mais tarde, como a bíblia era escrita em latim e grande parte das pessoas não compreendia o que estava escrito nela, a igreja tentou encontrar uma maneira de passar a mensagem para o povo, criando um novo método: contar as histórias sagradas por meio da sua encenação. d) A origem do drama está intrinsicamente relacionada à religiosidade da humanidade, e isso aconteceu não somente na história da literatura inglesa, mas também em várias outras nações. Os dramas na Grécia e Roma antigas eram basicamente cerimônias religiosas e, mais tarde, como a bíblia era escrita em latim e grande parte das pessoas não compreendia o que estava escrito nela, a igreja tentou encontrar uma maneira de passar a mensagem para o povo, por meio de um novo método: contar as histórias sagradas por meio da sua encenação. Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos10 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 10 18/06/2018 16:01:25 e) A origem do drama está intrinsicamente relacionada às necessidades humanas. Isso aconteceu não somente na história da literatura inglesa, mas também em várias outras nações. Os dramas na Grécia e Roma antigas eram basicamente cerimônias de culto à guerra. Mais tarde, como os livros eram escritos em latim e grande parte das pessoas não compreendia o que estava escrito, os nobres tentaram encontrar uma maneira de passar a mensagem para o povo, criando, assim, um novo método: contar as histórias sagradas por meio da sua encenação. 4. Christopher Marlowe é considerado um dos maiores dramaturgos da Era Elisabetana. Decida se as afirmações a seguir, sobre sua vida e obra, são verdadeiras ou falsas: I. Marlowe é contemporâneo de William Shakespeare e do cientista Copernicus. II. Suas principais obras são Tamburlaine the Great (1587), O judeu de Malta (1592) e Doctor Faustus (1604). III. Marlowe seguiu os passos de William Shakespeare ao trabalharcom versos brancos em suas obras. IV. Doctor Faustus, considerada sua peça mais famosa, fala da relação de um homem desencantado com a vida que decide se iniciar nos estudos de magia e bruxaria e acaba por vender sua alma ao diabo em troca de poder. V. O protagonista de Doctor Faustus é um conde, o que mostra que só os nobres e bem-nascidos estão sujeitos à tragédia. a) V, V, V, F, F. b) F, V, F, F, V. c) V, V, V, F, F. d) F, F, V, F, V. e) F, V, F, V, F. 5. Qual período da história literária inglesa compreende a Era Jacobina? a) Após a morte de Elizabeth I, em 1603, seu sucessor, o rei Henrique VIII da Inglaterra, reinou de 1603 a 1625. Seu reinado recebeu o nome de Era Jacobina. O Renascentismo na Inglaterra compreende o período de reinado da rainha Elizabeth I e de James I, sendo considerado a era de ouro da literatura inglesa. b) Após a morte de Elizabeth I, em 1603, seu sucessor, o rei James VI da Escócia, que assumiu o título de James I da Inglaterra, reinou de 1603 a 1625. Seu reinado recebeu o nome de Era Jacobina. O Renascentismo na Inglaterra compreende o período de reinado da rainha Elizabeth I e de James I, sendo considerado a era de ouro da literatura inglesa. c) Após a morte de Elizabeth I, em 1603, seu sucessor, o rei James VI da Escócia, que assumiu o título de James I da Inglaterra, reinou de 1603 a 1625. Seu reinado recebeu o nome de Era Jacobina. O Renascentismo na Inglaterra compreende o período de reinado da rainha Elizabeth I e de James I, sendo considerado o período de decadência da literatura inglesa. 11Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 11 18/06/2018 16:01:25 BBC. Queen Elizabeth I. 2014. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/schools/prima- ryhistory/famouspeople/elizabeth_i/>. Acesso em: 12 jun. 2018. BRITANNICA. The Renaissance Period: 1550–1660. 2018. Disponível em: <https://www. britannica.com/art/English-literature/The-Renaissance-period-1550-1660>. Acesso em: 12 jun. 2018. LONG, W. J. English Literature: its history and its significance for the english-speaking world. London: Full Moon, 2013. NATIONAL PORTRAIT GALLERY. Queen Elizabeth I. 2018. Disponível em: <https://www. npg.org.uk/collections/search/portrait/mw02070/Queen-Elizabeth-I>. Acesso em: 12 jun. 2018. Leituras recomendadas ELIZABETHAN ERA. 2018. Disponível em: <http://www.princeton.edu/~achaney/ tmve/wiki100k/docs/Elizabethan_era.html>. Acesso em: 12 jun. 2018. HISTORIC ROYAL PLACES. 2018. Disponível em: <https://www.hrp.org.uk/tower-of- -london/#gs.jJk7HmA>. Acesso em: 12 jun. 2018. JOKINEN, A. Christopher Marlowe. 2010. Disponível em: <http://www.luminarium.org/ renlit/marlobib.htm>. Acesso em: 12 jun. 2018. LEECH, C. Christopher Marlowe: English Writer. Britannica, 2018. Disponível em: <https:// www.britannica.com/biography/Christopher-Marlowe>. Acesso em: 12 jun. 2018. LUMEN. English Renaissance. 2018. Disponível em: <https://courses.lumenlearning. com/britlit1/chapter/english-renaissance/>.Acesso em: 12 jun. 2018. d) Após a morte de Maria I, em 1603, seu sucessor, o rei James VI da Escócia, que assumiu o título de James I da Inglaterra, reinou de 1603 a 1625. Seu reinado recebeu o nome de Era Jacobina. O Renascentismo na Inglaterra compreende o período de reinado da rainha Maria I e de James I, sendo considerado a era de ouro da literatura inglesa. e) Após a morte de Elizabeth I, em 1558, seu sucessor, o rei James VI da Escócia, que assumiu o título de James I da Inglaterra, reinou de 1558 a 1625. Seu reinado recebeu o nome de Era Jacobina. O Renascentismo na Inglaterra compreende o período de reinado da rainha Elizabeth I e de James I, sendo considerado a era de ouro da literatura inglesa. Período Elisabetano e o Renascimento inglês: contexto e aspectos históricos12 C08_Elisabetano_Renascimento_Ingles_Contexto_e_Aspectos_Historicos.indd 12 18/06/2018 16:01:26 http://www.bbc.co.uk/schools/prima- http://britannica.com/art/English-literature/The-Renaissance-period-1550-1660 http://npg.org.uk/collections/search/portrait/mw02070/Queen-Elizabeth-I http://www.princeton.edu/~achaney/ https://www.hrp.org.uk/tower-of- http://www.luminarium.org/ http://www.britannica.com/biography/Christopher-Marlowe https://courses.lumenlearning/ Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
Compartilhar