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Portfólio - Ciclo 2 - Libras

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VANESSA TUCCI MIZUNO 
RA: 8077337 
 
 
 
 
 
 
 
Língua Brasileira de Sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro Portfólio 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Claretiano 
Centro Universitário para a disciplina – 
Língua Brasileira de Sinais - ministrado pela 
professora: Aparecida Helena Ferreira 
Hachimine. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Batatais 
2021 
Descrição da atividade 
Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir: 
1. Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o 
mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras 
coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a 
audição desempenha as funções de: 
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som 
e qual é a fonte sonora que o está produzindo. 
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos 
rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção. 
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela 
audição que entramos em contato com as outras pessoas. 
d) Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código 
oral. 
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é 
por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem. 
 Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, 
apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de 
um ouvinte. 
 
2) Leia atentamente a citação a seguir: 
“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala socialmente 
inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no desenvolvimento 
global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando-se muitas 
vezes, apenas parcialmente alfabetizados após anos de escolarização” (MANTELATTO, 
PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.). 
Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas reveladas 
por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as abordagens 
educacionais. A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos 
foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando-a com as 
abordagens educacionais estudadas nesta unidade. 
 
 
Respostas: 
a) Localização e Identificação: Ao escutar passos de uma pessoa, conseguimos detectar 
a distância que ela está de nós. 
A pessoa com surdez somente detecta a presença do que está no seu campo de visão. 
 
b) Alerta: Buzina de um carro ao atravessar a rua, nos alertando do perigo. 
O deficiente auditivo não tem essa interação com meio em que vive. 
 
c) Socialização: Ir a um show de música, ouvir e cantar junto. 
Deficiente auditivo não entende o que está sendo dito e não interage com outras 
pessoas. 
 
d) Intelectual: Ir a uma peça de teatro e se levar pela história. 
Deficiente auditivo conseguiria até fazer a leitura labial quando os atores estivessem 
de frente com ele, mas ao se virar parte do entendimento da peça se perderia. 
 
e) Comunicação: Escutar o telefone tocar e poder atender e conversar com a outra 
pessoa. 
Por não ouvir, o deficiente se torna incapaz de marcar uma consulta, interagir com 
seus familiares através de ligações. 
 
2) Objetivo do oralismo é integrar a criança na comunidade ouvinte, pois acreditava-se que 
o surdo tinha sua condição de deficiência diminuída se aprendesse a falar. Portanto os 
alunos surdos eram proibidos de se comunicar através de sinais e o professor de turmas de 
surdos eram orientados pelas diretrizes curriculares oficiais a ensinar o surdo a falar por 
meio de técnicas oralistas fundamentas na visão clínico-terapêutica. Somente no século XX 
essa abordagem começou a ser questionada, pois alunos surdos apresentaram resultados 
insatisfatórios tanto no acadêmico quanto no desenvolvimento da oralidade, o que 
contribuiu para o surgimento da comunicação total. 
A comunicação total não exclui técnicas e nem recursos para estimulação auditiva, seja ele 
aparelhos para amplificação sonora, leitura labial, oralização, leitura e escrita; prega-se 
liberdade de qualquer meio de comunicação, como uso da oralidade, dos sinais, da 
soletração ou pela combinação desses modos. Somente no início da década de 1990, 
segundo Capovilla (2002), o uso de sinais foi admitido nas escolas, com o objetivo de 
auxiliar na língua falada e escrita. Mas mesmo com essa nova apropriação da língua de 
sinais, a aprendizagem das crianças surdas continuou limitada, com resultado insatisfatórios 
da comunicação total surge então uma outra abordagem: Bilinguismo. 
O bilinguismo tem como objetivo educacional tornar presente duas línguas no contexto 
escolar, no qual estão inseridos os alunos surdos, ou seja, primeiramente o aluno aprende a 
língua de sinais e depois a língua majoritária do país, na modalidade escrita. 
No Brasil, os estudos sobre a língua de sinais utilizadas pelos surdos passaram a receber 
mais atenção a partir do final da década de 1980, tais estudos reconheceram essa língua 
como a primeira (L1) de surdos no Brasil, denominada como Língua Brasileira de Sinais 
(LBS), seguindo o padrão internacionais de línguas de sinais, mas nacionalmente tornou-se 
conhecida como Língua Brasileira de Sinais (Libras) reconhecida oficialmente em 2002, 
regulamentada pelo Decreto nº 5.626/05. 
Os adeptos do bilinguismo concordam que a língua de sinais é a única que os surdos 
poderiam dominar plenamente e que supria suas necessidades de comunicação, além de 
proporcionar um desenvolvimento escolar equiparado ao de uma aluno ouvinte. Em um 
novo modelo de ensino para alunos surdos, foi reconhecido que o surdo é quem mais sabe 
sobre a língua de sinais e quem tem mais condição de ensinar crianças surdas. Para oferecer 
um ensino de qualidade é preciso que a escola se remodele para atender esses alunos surdos, 
pois pesquisas relatam os benefícios conquistados a partir da inserção de um surdo adulto 
fluente em língua de sinais em programas de atendimento bilingue, ou seja um adulto surdo 
fluente é fundamental para educação bilingue e da própria educação inclusiva. 
É preciso para acabar com o autoritarismo, devolver aos surdos as decisões de suas vidas, e 
compreender que são capazes de conviver em sociedade. A inclusão dos surdos, ouvintes e 
com necessidades especiais é o fará com que realmente exista uma escola para todos, e que 
os educadores olhem sempre para capacidade dos alunos e só assim poderão contribuir para 
uma educação de qualidade. 
 
Referência 
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 
2013.

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