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EFEITO PLACEBO DA CAFEINA EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA

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CARLOS VINICIUS ALCÂNTARA DE PAIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO PLACEBO DA CAFEÍNA EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
2022 
 
 
 
 
EFEITO PLACEBO DA CAFEÍNA EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA 
 
PLACEBO EFFECT OF CAFFEINE IN PHYSICAL ACTIVITY PRACTITIONERS 
 
Carlos Vinicius Alcântara de Paiva1 
Rodrigo Albert Baracho Ruegg2 
 
RESUMO 
 
A cafeína é o recurso ergogênico mais utilizado do mundo, devido á vários estudos 
que têm demonstrado uma melhora no desempenho de indivíduos quem consomem 
este tipo de suplementação. É o placebo também possuem efeito ergogênico, porém 
ao contrário da cafeína os mecanismos que envolvem o efeito placebo ainda não são 
totalmente compreendidos, este estudo tem como objetivo entender um pouco mais 
sobre o efeito placebo e a da cafeína com relação ao desempenho físico de 
praticantes de atividade física. METODOLOGIA: Foram procurados artigos em bases 
de dados, como: PUBMED, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), SCHOLAR 
GOOGLE, SCIENTIFIC RESEARCH, BRASIL BVS. RESULTADOS: Foram utilizados 
9 artigos que aborda o tema proposto, onde os estudos científicos foram do tipo 
rondomizados e duplo-cego; onde 4 desses estudos o aprimoramento da performance 
dos atletas está associado ao consumo da cafeína; 3 estudos demonstraram um efeito 
placebo, mas apresentaram algumas limitações; e 1 apresentou problema nos 
resultados por não apresentar um grupo controle. CONCLUSÃO: A cafeína 
demonstrou um efeito de melhora no desempenho durante exercício físico em atletas 
e praticantes e a compreensão de todos os mecanismos que envolvem o efeito 
placebo ainda está longe de ser alcançada, isto porque ainda existe uma dificuldade 
com relação ao desenho metodológico ideal para este tipo de estudo, além das 
diversas variáveis que podem interferir nos resultados da pesquisa, como por 
exemplo, características da personalidade ou motivação individual. 
 
Palavras chaves: Efeito placebo, Cafeína, Suplementação, Recurso ergogênico, 
Atividade física. 
 
ABSTRACT 
 
 
 
Caffeine is the most used ergogenic resource in the world, due to several studies that 
have shown an improvement in the performance of individuals who consume this type 
of supplementation. It is the placebo that also have an ergogenic effect, but unlike 
caffeine the mechanisms that involve the placebo effect are not yet fully understood, 
this study aims to understand a little more about the placebo effect and that of caffeine 
in relation to the physical performance of physical activity practitioners. 
METHODOLOGY: Articles were searched in databases, such as: PUBMED, Scientific 
Electronic Library Online (SCIELO), SCHOLAR GOOGLE, SCIENTIFIC RESEARCH, 
BRASIL BVS. RESULTS: We used 9 articles that addressed the proposed topic, where 
the scientific studies were randomized and double-blind; where 4 of these studies the 
improvement of the athletes' performance is associated with the consumption of 
caffeine; 3 studies demonstrated a placebo effect but had some limitations; and 1 
presented a problem in the results for not having a control group. CONCLUSION: 
Caffeine demonstrated a performance-enhancing effect during physical exercise in 
athletes and practitioners, and the understanding of all mechanisms involving the 
placebo effect is still far from being achieved, because there is still a difficulty regarding 
the ideal methodological design for this type of study, in addition to the various 
variables that may interfere with the research results, such as personality 
characteristics or individual motivation. 
 
Keywords: Placebo effect, Caffeine, Supplementation, Ergogenic resource, Physical 
activity. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para que o atleta tenha um bom desempenho no esporte em que pratica, 
existem alguns fatores que serão determinantes e influenciarão de forma positiva esta 
performance. Estes fatores podem ser genéticos ou ambientais, tais como: influências 
culturais, treinamento adequado, incentivo familiar, alimentação, uso de ergogênicos 
(BAKER et al., 2003). 
A cafeína é uma substância integrante dos hábitos alimentares em quase 
todos os países no mundo, e seu uso tem aumentado provavelmente pelo aumento 
do consumo de refrigerantes, porém também vem sendo utilizada como recurso 
ergogênico nos esportes, nas atividades laborativas e até mesmo entre estudantes 
 
 
visando melhores performances em provas e avaliações (AVOIR et al., 2006; 
PEELING e DAWSON, 2007). 
A cafeína é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal (SANTOS et 
al., 2014), atingindo o seu pico de ação após 30-120 minutos de ingestão e com meia 
vida aproximada entre 5-6 horas (SMITH,2002). Durante o exercício físico, ela atua 
otimizando a oxidação lipídica, aumentando as taxas de ácidos graxos livres, fato que 
pode determinar a economia de glicogênio muscular e permitir o aumento no tempo 
de prática de exercício físico (GOSTON, 2009). No que se refere à prescrição do 
treinamento, para otimizar o desempenho esportivo e condicionamento físico, a 
cafeína contribui para alterações no sistema nervoso central, gerando menor 
percepção frente ao esforço, elevação do estado de alerta e proporcionando maior 
estímulo na contração muscular (COX et al., 2002). 
O placebo é considerado um procedimento e/ou substância inerte, sem 
efeito farmacológico (BEEDIE et al., 2006; CLARK et al., 2000). O efeito placebo é 
entendido como a resposta positiva a um tratamento inerte quando comparada a uma 
condição controle, resultante puramente da crença que o participante teve em receber 
um tratamento benéfico que pudesse proporcionar melhora sobre o desfecho tratado 
(BEEDIE et al., 2006; BEEDIE; FOAD; COLEMAN, 2008; BENEDETTI, 2014). 
Embora estas sejam as definições tradicionais para este fenômeno, elas não são 
completamente precisas, pois os placebos podem ser expressos como palavras, 
rituais, símbolos e significados, envolvendo um conjunto de estímulos sensoriais e 
sociais que resultam em uma resposta benéfica ao tratamento (BENEDETTI, 2014). 
Recentemente pesquisas apontam que o efeito placebo tem benefícios 
semelhantes ao da cafeína (SAUNDER, B., et al., 2016). O Placebo vem do latim 
Placere e significa “algo para agradar” entende-se como a melhoria dos sintomas ou 
funções fisiológicas em resposta às substâncias aparentemente inespecíficas ou 
inertes (TEIXEIRA, M., 2009). 
Este presente estudo teve como objetivo apresentar e discutir alguns 
achados de estudos que relacionaram efeito placebo com o efeito da cafeína sobre o 
desempenho físico em praticantes de atividade fisica. Inicialmente foi realizada uma 
busca intencional nas bases de dados como a PUBMED, Scientific Electronic Library 
Online (SCIELO), SCHOLAR GOOGLE, SCIENTIFIC RESEARCH, BRASIL BVS; 
Onde as palavras chaves utilizadas foi: Efeito placebo, Cafeína, Suplementação, 
Recurso ergogênico, Atividade física. Vale ressaltar que está e uma revisão integrativa 
 
 
de uma forma mais simples e ampla de apresentar dados e fundamentar 
cientificamente alguns conhecimentos. 
 
EFEITO PLACEBO. 
 
A palavra placebo vem do latim “placere” e significa agradar, fazer bem. O 
placebo apresenta dois tipos de efeito: positivo ou negativo. O efeito positivo se dá 
quando o atleta relata alguma melhora. Já o efeito negativo, denominado Nocebo (do 
latim “nocere” que significa fazer mal) se dá quando surge um efeito colateral ou uma 
piora no desempenho de um atleta (CP, Silva,2002). 
Efeito placebo é uma mudança atribuível apenas à crença de um indivíduo 
na eficácia de um tratamento, pode proporcionar uma melhora valiosa no desempenho 
físico (BEEDIE et al, 2006). 
A mente exerce um grande poder sobre o corpo, principalmente no esporte, 
alguns estudos demonstram que a expectativa tem um papel importante para o 
sucesso ou fracasso no desempenho do atleta (MC CLUNG, M, COLLINS, D, 2007). 
O efeitoplacebo é obtido quando ocorre um resultado positivo do uso de 
um placebo. Ele não está ligado à farmacologia do medicamento e pode aparecer 
quando se administra uma substância farmacologicamente inativa. Existem dois tipos 
de placebo: 
1- Placebos inertes: são aqueles desprovidos de qualquer ação 
farmacológica, como por exemplo as pílulas à base de açúcar, lactose, 
amido ou ainda os chamados pseudo-medicamentos como os extratos 
de ervas, solução salina e vitaminas supérfluas. 
2- Placebos ativos: são aqueles que têm ação farmacodinâmica para um 
mal específico, embora sejam administrados para uma doença no qual 
não existem ainda substâncias eficazes (CP, Silva,2002). 
 
EFEITO PLACEBO X PERFORMANCE 
 
O real mecanismo pelo qual o efeito placebo atue é bem discutido em 
contextos clínicos e de desempenho físico, sugere-se que o placebo ative regiões 
 
 
cerebrais múltiplos, incluindo, o córtex cingulado anterior, insula anterior, córtex pré-
frontal e a substância cinzenta periaquedutal (Kong et al. 2007). 
Indivíduos que acreditam se beneficiar do efeito placebo apresentam 
elevações no fluxo sanguíneo cerebral, e tais alterações cerebrais estariam 
associadas aos efeitos de redução na sensação de dor, aumento da motivação e a 
redução na percepção subjetiva de esforço, o que sugere que esse seja o real 
mecanismo cerebral de atuação do placebo (BEEDIE, 2007). 
O efeito placebo ainda é um fenômeno pouco compreendido. Esta 
afirmação é verdadeira para muitos fenômenos psicológicos esportivos, por exemplo, 
estados de fluxo e emoção, embora, ao contrário de tais fenômenos, o efeito placebo, 
dado seu papel central na estimativa de efeitos em estudos controlados por placebo, 
seja fundamental para a pesquisa cientifica é a prática baseada em evidências 
(Christopher J e Abigail J; 2009). 
Pode-se argumentar que em relação ao desempenho esportivo e pesquisa, 
o efeito placebo é amplamente reconhecido, mas pouco compreendido. Certamente, 
em comum com a prática em disciplinas como medicina e psicologia clínica, conta de 
cientistas do esporte para a possibilidade de um efeito placebo em estudos de 
intervenção usando uma condição de controle placebo. No entanto, apesar que as 
evidências em outros lugares de que o efeito placebo afeta uma ampla gama de 
variáveis fisiológicas, psicológicas e comportamentais; o efeito placebo recebeu uma 
escassa atenção na pesquisa em ciências do esporte. Os poucos estudos que 
abordam especificamente o efeito placebo, apesar de fornecerem coletivamente 
poucas informações relativas à sua magnitude ou mecanismos, sugerem que os 
efeitos do placebo podem estar associados a várias intervenções nutricionais e 
farmacológicas (Christopher et al. 2006). 
 
CAFEINA. 
 
A cafeína pertence ao grupo Metilxantinas (1,3,7 trimetilxantina), do qual 
faz parte também a teofilina e a teobromina (SPREIT;1995). 
 
 
 
 
Este alcaloide é encontrado nas sementes de café e nas folhas de chá 
verde (Camilla sinensis). Também pode ser achado em outros produtos vegetais, 
particularmente no cacau (Theobroma cocoa), no guaraná (Paullinia cupana) e na 
erva-mate (Ilex paraguayensis). Embora uma parcela da população consuma cafeína 
na forma de fármacos, como por exemplo: antigripais, grande parte deste alcaloide é 
ingerida na forma de bebidas (De Maria & Moreira; 2007). A tabela 1 apresenta as 
principais fontes de cafeína na dieta. 
Tabela 1 – principais fontes de cafeína nos alimentos. 
Produto Conteúdo de cafeína (mg) 
Café (xicara 150ml) -- 
Torrado e moído 85 
Instantâneo 60 
Descafeinado 3 
Chá (xicara 150ml) -- 
Folhas 20 
Instantâneo 30 
Chocolate -- 
Barra de chocolate ao leite (29g) 6 
Barra de chocolate escuro (29g) 20 
Achocolatados (180ml) 4 
Outros produtos (180ml) 5-20 
Refrigerantes tipo cola (180ml) 18 
 
 
Coca-cola (lata 360ml) 46 
Pepsi-cola (lata 360ml) 38 
Barone, Roberts (1996), Ellenhorn´s Medical Toxicology (1997), Harland 
(2000). 
 As metilxantinas são alcaloides estreitamente relacionados que se 
diferenciam pela potência de suas ações farmacológicas, sobre o sistema central 
(SNC) (SPREIT;1995). Nesse sentido a cafeína é uma substância capaz de excitar ou 
restaurar as funções cerebrais e bulbores, sem, contudo, ser considerada uma droga 
terapêutica, sendo comumente utilizada e livremente comercializada, por apresentar 
uma baixa capacidade de indução a dependência (RANG; DALE,1993). 
 
EFEITOS ERGOGENICOS DA CAFEINA. 
 
Os efeitos da cafeína durante o exercício físico estão relacionados 
principalmente a um aumento na liberação de catecolaminas e mobilização de ácidos 
graxos, consequentemente resultando em uma diminuída utilização do glicogênio 
intramuscular como fonte de energia (Silva,2003). 
Esses mecanismos fisiológicos de ação da cafeína poderiam retardar o 
início da fadiga muscular periférica, contribuindo para um aumento de desempenho 
físico (Vitorino et al; 2007). 
A cafeína é uma substância rapidamente absorvida pelo intestino, atingindo 
sua concentração máxima na corrente sanguínea entre 15 e 120 minutos após a sua 
ingestão (Sinclair & Geiger, 2000). Sua ação pode atingir todos os tecidos, pois o seu 
carreamento é feito via corrente sanguínea, sendo posteriormente degradada pelo 
fígado e excretada pela urina na forma de coprodutos (Clarkson, 1993; Spriet, 1995). 
Apesar de apenas pequena quantidade de cafeína ser excretada (0,5 a 
3%), sem alteração na sua constituição química, sua detecção na urina é 
relativamente fácil (Clarkson, 1993; Graham, 2001a). Vale ressaltar que alguns fatores 
como a genética, a dieta, o uso de alguma droga, o sexo, o peso corporal, o estado 
de hidratação, o tipo de exercício físico praticado e o consumo habitual de cafeína, 
podem afetar seu metabolismo e, consequentemente, influenciar na quantidade 
urinária total excretada (Duthel et al., 1991; Spriet, 1995; Sinclair, Geiger, 2000). 
Outro efeito da cafeína e o aumento da termogênese, que é a produção de 
calor pelo organismo. Por esse motivo pessoas mais sensíveis a cafeína costuma 
 
 
sentir mais calor e transpirar mais. A utilização da cafeína acaba tendo como alvo 
principal o aumento da disposição, da concentração e do desempenho para que dessa 
maneira o indivíduo treine melhor e dessa maneira aumente o gasto calórico total 
(Godoi;2021). 
 
Tabela 2: Disposição de estudos segundo autor, objetivo, metodologia 
e resultado. 
REFERÊNCIA OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO 
Duncan, J, M. 
2010 
O estudo teve 
como objetivo 
examinar o efeito 
da ingestão aguda 
de cafeína na 
produção de 
potência média e 
de pico, índice de 
fadiga e 
classificação de 
esforço percebido 
(RPE) durante o 
desempenho do 
teste anaeróbico 
de Wingate 
(WANT) na parte 
superior e inferior 
do corpo. 
Usando um projeto 
duplo-cego, 22 
homens realizaram 
um WANT na 
parte superior do 
corpo e um na 
parte inferior do 
corpo, 60 minutos 
após a ingestão de 
cafeína (5 mg/kg) 
e um WANT na 
parte superior do 
corpo e um na 
parte inferior do 
corpo após a 
ingestão de 
placebo (5 
mg/kg Dextrose). 
A potência de pico 
foi 
significativamente 
maior após a 
ingestão de cafeína 
na parte superior e 
inferior do corpo 
WANT. A potência 
de pico e a 
potência média 
também foram 
significativamente 
maiores durante a 
parte inferior do 
corpo, em 
comparação com 
os WANTs da parte 
superior do corpo, 
independentemente 
da substância 
ingerida. No 
entanto, a ingestão 
de cafeína não 
aumentou a 
potência média 
nem na parte 
superior nem na 
parte inferior do 
corpo. Não houve 
diferenças 
significativas no 
índice médio de 
fadiga como 
consequência da 
substância ingerida 
ou modo de 
exercício. 
B. Saunders et al. 
2016 
Tem como 
objetivo investigar 
42 ciclistas 
treinados 
Cafeína melhorou o 
desempenho contra 
 
 
os efeitos da 
identificação do 
suplemento no 
desempenho do 
exercício com 
suplementação de 
cafeína. 
realizaram umcontrarrelógio de 
ciclismo de 
aproximadamente 
30 min, 1 hora 
após 
suplementação de 
6 mg/kg de 
cafeína (CAF) ou 
placebo (PLA) e 
uma sessão de 
controle (COM) 
sem 
suplementação. 
Os participantes 
identificaram qual 
suplemento 
acreditavam ter 
ingerido (“cafeína”, 
“placebo”, “não 
sei”) pré e pós-
exercício. 
PLA e CON. A 
identificação 
correta pré e pós-
exercício da 
cafeína no CAF 
melhorou o 
desempenho do 
exercício contra 
CON, com 
aumentos relativos 
ligeiramente 
maiores do que o 
efeito geral da 
cafeína. O 
desempenho não 
foi diferente entre 
PLA e CON dentro 
dos subgrupos, 
embora tenha 
havido uma 
tendência de 
melhora no 
desempenho 
quando os 
participantes 
acreditaram ter 
ingerido cafeína 
pós-exercício 
Duncan, M et al, 
2009 
Este estudo 
examinou o efeito 
placebo da 
cafeína no número 
de repetições 
(reps), 
classificação de 
esforço percebido 
(RPE), pressão 
arterial (PA) e pico 
de frequência 
cardíaca (PHR) 
durante o 
exercício de 
treinamento de 
resistência com 
repetições até a 
falha. 
15 homens que 
realizaram 
repetições até a 
falha. Os 
participantes foram 
informados de que 
ingeriram 250ml 
de solução 
contendo 3 mg/kg 
de cafeína ou 3 
mg/kg de placebo 
1 hora antes de 
cada tentativa de 
exercício. Sendo 
um protocolo 
enganoso, onde 
todos os 
indivíduos 
consumiram uma 
solução placebo 
em ambas as 
condições. 
Os indivíduos 
completaram mais 
2 repetições 
quando 
perceberam que 
haviam ingerido 
cafeína. O RPE foi 
significativamente 
menor nas 
condições 
percebidas de 
cafeína e controle e 
o RPE para o 
músculo ativo foi 
significativamente 
maior em todas as 
condições em 
comparação com o 
RPE para o corpo 
geral. Não foram 
evidentes 
diferenças 
 
 
substanciais na 
PHR entre as 
condições. 
Tallis, J. et al, 
2016 
Foi examinado o 
efeito da cafeína e 
o efeito 
combinado da 
cafeína e da 
expectativa da 
cafeína na força 
voluntaria máxima. 
14 homens, onde 4 
ensaios 
experimentais 
randomizado, 
simples-cegos: (1) 
disseram cafeína, 
recebeu cafeína 
(5mg/kg) (CC); (2) 
disseram cafeína, 
recebeu placebo 
(CP); (3) disseram 
placebo, recebeu 
placebo (PP); (4) 
disseram placebo, 
recebeu cafeína 
(PC). 
 
Houve uma 
melhora 
significativa e igual 
no pico de força 
concêntrica que foi 
encontrada nos 
ensaios 1 (CC) e 4 
(PC). Apesar dos 
participantes 
acreditarem que a 
cafeína evocaria 
um benefício no 
desempenho, não 
houve efeito do 
ensaio 2 (CP). 
Puente et al., 2017 Analisar o efeito 
da cafeína em 20 
jogadores de 
basquete 
experientes. 
Foi realizado um 
experimento 
duplo-cego, 
controlado por 
placebo, 
randomizado. 
Onde os atletas 
realizaram 2 
sessões. A partir 
da metodologia 
ingeriram 3 mg/kg 
de peso de 
cafeína ou placebo 
60 minutos antes 
do treinamento 
Verificaram maior 
salto dos 
jogadores, aumento 
do contato físico 
durante o “jogo 
simulado”, e 
melhora na 
performance de 
acordo com o 
programa 
(performance index 
rating), a partir da 
cafeína. Na 
quantidade de 3 
mg/kg (de peso) de 
cafeína melhora a 
performance de 
jogadores de 
basquete 
experientes. 
Porém, houve 
 
 
composto por dez 
repetições da 
seguinte 
sequência: salto 
Abalakov, 
Mudança de 
Direção e Teste de 
Aceleração 
(CODAT) e 
participaram 
depois um jogo 
simulado de 20 
minutos. 
relato de insônia 
após o jogo. 
Dolan, 2017 Visualizar os 
efeitos do 
carboidrato, 
cafeína e juntos, 
na performance de 
corrida 
intermitente. 
Foi realizado um 
estudo 
randomizado e 
duplo-cego onde 
quatorze atletas 
de lacrosse 
treinados em 
exercício de 
resistência, 
usaram solução de 
25 ml na forma de 
bochecho(durante 
10 segundos) em 
5 condições, 6% 
de CHO, 1,2% de 
CAF, 6% de CHO 
+ 1,2% de CAF, 
água saborizada 
(placebo) e 
condição não 
A cafeína e o 
carboidrato não 
melhoram a 
performance dos 
atletas no ‘Yo-Yo 
level 1’. Porém a 
percepção de 
esforço foi menor 
com o uso da 
solução (CHO + 
CAF). 
 
 
bochecho, antes 
do teste físico. 
Realizaram o teste 
‘Yo-Yo level 1’ ao 
qual é um 
treinamento de 
recuperação 
intermitente 
acompanhado do 
monitoramento de 
percepção de 
esforço. 
Coso et al.,2016 Este estudo teve 
como objetivo, 
determinar a 
eficácia de uma 
bebida energética 
contendo cafeína 
para melhorar o 
desempenho físico 
de jogadores de 
hóquei de campo 
de elite durante 
um jogo. 
13 jogadores de 
hóquei em campo 
de elite ingeriram 
3 mg/kg de 
cafeína na forma 
de bebida 
energética ou a 
mesma bebida 
sem cafeína 
(bebida placebo). 
Após 60 min para 
absorção da 
cafeína, foi 
realizado um jogo 
simulado. 
A cafeína 
aumentou 
significativamente 
os padrões de 
movimento de 
jogadores de 
hóquei em campo 
de elite. Esta 
bebida reduziu a 
quantidade de 
ações de corrida 
em intensidade 
moderada e as 
transformou em 
ações de alta 
intensidade e sprint 
sem afetar a 
distância total de 
corrida, impactos 
corporais ou 
frequência cardíaca 
média. O efeito 
estimulante da 
bebida energética 
com cafeína 
aumentou os 
movimentos do 
hóquei em campo 
realizados em alta 
velocidade (<18 km 
· h-1), mas não 
reduziu a 
 
 
magnitude da 
fadiga de corrida 
presente durante 
um jogo de hóquei 
em campo. 
Diaz-Lara et 
al.,2016 
O objetivo deste 
estudo foi 
investigar a 
eficácia da cafeína 
para melhorar o 
desempenho 
muscular 
específico do 
Brazilian Jiu-jitsu 
(BJJ). 
Quatorze atletas 
de BJJ masculinos 
e de elite (29,2 ± 
3,3 anos; 71,3 ± 
9,1 kg) 
participaram de 
um experimento 
randomizado, 
duplo-cego, 
controlado por 
placebo e 
cruzado. Em duas 
sessões 
diferentes, atletas 
de Jiu-Jitsu 
ingeriram 3 mg 
kg- 1de cafeína ou 
placebo. Após 60 
min, eles 
realizaram um 
teste de força 
máxima de 
preensão manual, 
um salto com 
contramovimento, 
um teste de 
levantamento 
estático máximo e 
testes de supino 
que consistiam em 
3 mg de cafeína 
por kg melhorou o 
desempenho 
muscular em 
atletas de elite 
de Jiu-Jitsu, 
enquanto não 
houve efeitos 
colaterais 
perniciosos com 
esta dosagem. 
Houve aumento na 
produção de força 
isométrica máxima 
e dinâmica na parte 
superior do corpo. 
A ingestão de 
cafeína também 
aumentou a 
produção de 
energia máxima na 
parte superior do 
corpo e no teste da 
parte inferior do 
corpo. Além disso, 
melhorou a 
resposta em testes 
de exercício de 
resistência 
isométrica e 
dinâmica, e o 
número de 
repetições até a 
falha. 
 
 
uma repetição 
máxima, carga de 
potência e 
repetições até a 
falha. 
Diaz-Lara et 
al.,2015 
Determinar a 
eficácia da 
ingestão de uma 
dose moderada de 
cafeína para 
melhorar o 
desempenho geral 
durante uma 
competição 
simulada de jiu-
jitsu brasileiro 
(BJJ). 
Quatorze atletas 
de BJJ de elite 
participaram de 
um projeto 
experimental 
duplo-cego, 
controlado por 
placebo. Em 
ordem aleatória, 
os atletas 
ingeriram 3 mg/kg 
de massa corporal 
de cafeína ou 
placebo (celulose, 
0 mg/kg) e 
realizaram 2 
combates 
simulados de Jiu-
Jitsu (com 20 min 
de descanso entre 
eles), seguindo as 
regras oficiais do 
Jiu-Jitsu. 
A ingestão pré-
exercício de 
cafeína (3 mg por 
kg de massa 
corporal) aumentou 
a duração e o 
número de ações 
ofensivas de alta 
intensidade 
durante dois 
combates 
simulados; o 
desempenho 
aumentado em 
todos os testes 
físicos específicos 
medidos antes do 
início da 
competição; e em 
testes físicos 
específicos 
medidos logo após 
o segundo 
combate. 
 
DISCUSSÃO 
 
O consumo de cafeína foi associado ao aprimoramento da performance de 
atletas em diversos contextos sugerindo um possível efeito ergogênico da cafeína, 
 
 
cujo mecanismo ainda precisa ser elucidado. Consumo de cafeína em doses agudas 
de 3-6mg/kg de massa corporal, 1 hora antes do exercício ou pela manhã como 
suplementação, tem efeitos benéficos para o desempenho desses atletas, de maneira 
ainda mais efetiva quandocomparado a doses maiores (COSO et al., 2016; PUENTE 
et al., 2017; DIAZ-LARA et al., 2015; DIAZ-LARA et al., 2016). 
Os estudos de Duncan, J. 2009; Duncan, J. 2010 e B. Saunders. 2016 
demonstraram um efeito placebo, contudo seus trabalhos também apresentaram 
algumas limitações. A inexistência de um grupo controle no protocolo utilizado por 
Duncan, J. 2010; dificulta a separação entre placebo e Nocebo, assim não se pode 
afirmar com certeza se a melhora no grupo placebo aconteceu devido a expectativa 
positiva quanto a ingestão de cafeína, ou se na verdade o que ocorreu foi uma piora 
no grupo que achava que estava ingerindo placebo devido a uma expectativa 
negativa. 
Os estudos de Duncan, J. 2010 e B, Saunders. 2016 apresentaram 
resultados significativos com relação ao efeito placebo, porém isto ocorreu quando 
questionários sobre quais substâncias eles achavam que haviam ingerido que foram 
feitos após os testes, o que pode levar os participantes a escolherem aqueles testes 
que eles acreditaram que se saíram melhor, levando a erros nos resultados. 
A falta de um grupo controle no experimento de Tallis, J. 2016 representa 
um problema na interpretação dos resultados deste estudo, pois existem múltiplas 
variáveis que podem interferir na resposta placebo e através deste grupo é que pode-
se fazer uma comparação entre as alterações ocorridas no grupo placebo e controle. 
A compreensão de todos os mecanismos que envolvem o efeito placebo 
ainda está longe de ser alcançada, isto porque ainda existe uma dificuldade com 
relação ao desenho metodológico ideal para este tipo de estudo, além das diversas 
variáveis que podem interferir nos resultados da pesquisa, como por exemplo, 
características da personalidade ou motivação individual. 
 
Conclusão 
 
 
 
A utilização da cafeína acaba tendo como alvo principal o aumento da 
disposição, da concentração e do desempenho para que dessa maneira o individuo 
treine melhor e que também aumente o gasto calórico total. 
De fato, o consumo da cafeína esta associado ao aprimoramento da 
performance em praticantes de atividade física e com isso sugerindo um possível 
efeito ergogênico da cafeína. 
A dosagem recomendada é de 3-6 mg/kg e rapidamente absorvido pelo 
intestino, atingindo a sua concentração máxima entre 15-120 minutos após a sua 
ingestão. Cuidado para não extrapolar as quantidades recomendadas, que além de 
não trazerem resultados melhores, podem resultar em insônia, irritabilidade, 
ansiedade, náuseas, desconforto gastrointestinal, arritmias cardíacas e diureses. 
E o efeito placebo pode exercer uma influência positiva em praticantes de 
atividade física por apresentarem elevações do fluxo sanguíneo cerebral e essa 
alteração estaria associado aos efeitos de redução na sensação de dor e o aumento 
da motivação. 
A partir disso, existe uma necessidade de novos estudos e pesquisar 
devem ser feitas na área, com o objetivo de se aprofundar mais sobre a cafeína e o 
efeito placebo, que ainda existem muitas ideias contraditórias sobre esses temas. 
 
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