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Resumo classe Cephalopoda

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO SOURE-MARAJÓ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
TURMA: BIOLOGIA 01a 
DATA: 29/12/2021 
 
RESUMO CLASSE CEPHALOPODA 
 
 
Classe Cephalopoda 
 Os Cephalopodes são animais pertencentes ao filo molusca de Subclasse 
nautilloidea, Ammonoidea e Coleoidea e Ordens Belemnoidea, Sipioidea, Teuthoidea e 
Octopoda, que incluem as lulas, náutilos, sépias e polvos, essa classe possui vida marinha 
e os indivíduos em sua maioria são bentônicos ou pelágicos, apresentam espécies 
altamente especializadas e ativas, podendo atingir o maior tamanho entre os invertebrados 
embora a maioria dos indivíduos varie entre 6 e 70 cm de comprimento algumas as 
espécies como as lulas gigantes, Architheuthis, podem medir em média 16 m de 
comprimento incluindo os tentáculos como por exemplo o Octopus dofleini da costa do 
pacifico um maiores polvos conhecido e seus tentáculos pode ultrapassar o tamanho do 
seu corpo. Existem cerca de 900 espécies viventes conhecidas dessa classe com o maior 
registro fóssil (10.000 spp), podendo ocorrer variação morfológica entre indivíduos com 
presença ou ausência de conchas, além do desenvolvimento de mandíbulas em forma de 
bico, projeção da cabeça em círculo e tentáculos ou braços prêenseis homologo a parte 
anterior dos pés dos moluscos. 
A subclasse Nautiloidae: possuem conchas externas que podem ser enroladas ou 
retas, apresentam ausência de ventosas e são representados pelos náutilos, essa espécies 
possui suas conchas externas são bem desenvolvidas e enrola-se sobre a cabeça em forma 
panoespiral bilateralmente simétrica, divididas por meio de septos transversais em 
câmaras internas, na qual, somente a última câmara é ocupada pelo corpo do animal vivo, 
cada septo é perfurando no meio para facilitar a troca gasosa e de acordo com crescimento 
do indivíduo o corpo se move lentamente para frente formando um novo septo no manto 
com pequenas perfurações, na abertura dos septos se encontra um tubo calcário fino com 
uma protuberância de massa visceral chamado de sinfúnculo, responsável por secretar 
gás pelas paredes porosas do tubo no interior das câmara vazias auxiliando na flutuação 
da concha e permitindo que o animal flutue e se movimente. 
A Suclasse Ammonoidea: possui registro de aparecimento no período Siluriano até 
o Cretáceo e não apresenta nem um representante vivente na atualidade, no entanto, sabe-
se que possuíam formas fosseis com conchas externas enroladas com septos e suturas 
complexas incluindo as espécies de Ceratites, Scaphites e o Pachydiscus. 
Subclasse Coleoidea: são representados por espécies mais modernas que evoluíram 
na redução do peso de suas conchas e podem apresentar as mesmas reduzidas, internas 
ou ausentes como as lulas, sépias e polvos, além de oito ou dez apêndices, ventosas, um 
par de brânquias e um par de nefrídeos. 
A locomoção dos Cephalopodes na maioria das especeis é feita por produção a jato, 
a cavidade do manto é preenchida por água, que depois é expelida rapidamente através 
da contração dos músculos pelo funil tubular ventral, dessa forma, o animal é 
impulsionado para frente ou para trás e o movimento lhe proporciona rapidez e agilidade, 
a circulação de água através do manto em outros moluscos também auxilia na obtenção 
de oxigênio para as brânquias. A velocidade dos movimentos realizado por esses animais 
auxilia na captura de alimentos, eles são bem adaptados a uma alimentação predatória e 
uma dieta carnívora, além de possuírem olhos bem devolvidos e um círculo de brações 
ou tentáculos ao redor da boca para capturar ou levar o alimento até ela. 
O transporte interno dos cefalópodes possui uma alta taxa metabólica, esses animais 
(com exceção dos nautilóides) possuem um sistema fechado circulatório em vasos e 
capilares, também apresentarem pequenos corações brânquiais que auxiliam o 
bombeamento fazendo com que o sangue chegue o suficientemente às brânquias. 
 Nesses organismos a excreção ocorre por meio de metanefrídios, onde os 
nautilóides irão apresentar quatro nefrídios e os restantes dos cefalópodes apenas dois. 
Cada metanefrídio apresenta um ducto o qual possui duas aberturas, onde, uma é o 
nefróstoma, de onde são retiradas as excretas, essa abertura serve para a cavidade 
pericárdica, e a outra, que se trata de um poro excretor denominado nefridióporo, pelo 
qual as excretas serão eliminadas. 
Os cefalópodes são organismos dióicos, sendo assim, os órgãos reprodutores 
masculinos e femininos encontram-se em diferentes indivíduos, sua forma de reprodução 
pode variar dependendo das espécies, no macho, um dos braços é modificado para um 
órgão sexual para facilitar a introdução dos espermatozoides na fêmea. Esse órgão passa 
a ser chamado de hectocólito e auxilia para que os espematozóides adentrem na cavidade 
do manto da fêmea perto da abertura do oviduto. ocorrendo a fecundação dos cefalópodes 
é interna. Em muitas espécies a maturação sexual entre machos e fêmeas se apresenta em 
diferentes idades, onde, nos machos, essa maturidade sexual se apresenta um pouco mais 
cedo, por volta de três a seis meses de vida. Além disso, eles podem realizar copulas e 
transferir espermatóforos por cerca de dois terços de suas vidas. Já nas fêmeas, essa 
maturidade sexual chega um pouco mais tarde comparada a dos machos, variando entre 
quatro a oito meses. Na maior parte das espécies a forma do sistema reprodutor está 
ligado ao tamanho do indivíduo, ao formato do corpo, a forma e colocação da gônada, 
além, do arranjo dos fotóforos. Além disso, cada espécie terá a estrutura e posição do 
Hectocótilo específica. 
 Os cefalópodes possuem um sistema nervoso complexo centralizado, onde, os 
gânglios estão muito bem comunicados e próximos entre-si, possuem destreza e 
habilidade predatória, também possuem muitos órgãos táticos que reconhecem formas e 
texturas. Algumas espécies com as lulas possuem uma ótima visão e apresentam córnea, 
retina, lentes e nervo ótico, a cavidade do vítrio (que consiste em um gel ocular), células 
pigmentadas e células fotorreceptoras (as quais têm por função a tradução da luz da retina 
sensível à luz, traduzindo em sinais nervosos que vão por meio do nervo óptico até o 
cérebro). Alguns representantes dessa classe podem apresentar variação de cores e textura 
do corpo, no maioria das vezes os indivíduos possuem pele translucida ou apresenta uma 
camada profunda de células brancas reflectoras, designadas leucóforos a variação ou 
troca de corres pode ocorrer rapidamente, isto porque esses animais possuem também 
cromatóforos que localizam-se na camada mais superficial da pele contêm pigmentos 
amarelos, vermelhos e negros. Outras tonalidades, como o verde e o azul iridiscentes 
devem-se a outro tipo de célula, os iridóforos. Cada cromatóforo é controlado por células 
musculares, por sua vez controladas por nervos ligados directamente ao cérebro. Assim, 
contraindo ou relaxando essas células musculares, o cefalópode pode variar o tamanho 
do cromatóforo e a intensidade da cor que este revela à vista desarmada. Cada tipo de 
cromatóforo é controlado por diferentes nervos, pelo que o animal pode controlar cada 
pigmento separadamente 
 Referências: 
RUPPERT, E.E; FOX,R.S & BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados uma abordagem funcional- 
evolutiva. 7°Ed. Roca. 1993. 
BRUSCA,R.C. & G.J.BRUSCA. Invertebrados. 2° Ed. Sinauer Assinantes. 2002.

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