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INFECÇÕES DO SNC ¾ MENINGITE é um processo infeccioso/inflamatório que acomete as membranas que envolvem o SNC. MENINGITES VIRAIS ¾ Causas mais frequente de meningite. ¾ Caracterizada pela grande variedade de quadros clínicos. ¾ AGENTES ETIOLÓGICOS o Enterovírus o Influenza o Rotavírus o Arbovírus o Herpes-vírus o Caxumba o Adenovírus ¾ QUADRO CLÍNICO o Varia com a idade e status imunológico do paciente. o Neonatos e pré-escolares: irritabilidade e choro são as principais manifestações. � São raros os sinais de irritação meníngea. o Rebaixamento do nível de consciência pode ser um marcador de gravidade. o Febre é recorrente em todas as faixas etárias. � Exceto nos mais idosos. � Nromalmente baixa < 38,5 ºC. o Imunocomprometidos: sintomas e sinais de irritação meníngea mais presentes. o Déficits focais são incomuns. � Sua presença juntamente com convulsões e alterações de comportamento indica possível encefalite. ¾ DIAGNÓSTICO o História clínica e exame físico. o Exames laboratoriais: � [ ] de eletrólitos -> comum a presença de vômitos. � Hemograma -> linfocitose pode ser sugestiva � Tomografia � Punção liquórica x Pleiocitose moderada - 100 a 1000/mm³ com predomínio de linfomononucleares x Elevação de proteínas moderada - 60 a 100mg/dL x Níveis de glicose normais x Gram e cultura para bactérias negativos x O aspecto pode ser levemente opalescente até muito turvo e com pressão elevada o Pode ser confirmado com culturas em meios celulares. ¾ TRATAMENTO o Suporte ventilatório: via aérea, oxigenação e prevenção de hipoperfusão orgânica. o Suporte metabólico e hemodinâmico. o Prescrever antibiótico para prevenir meningite bacteriana oportunista � Em caso da etiologia ser Herpes Vírus, usar Aciclovir. MENINGITES BACTERIANAS ¾ É um processo inflamatório que se instala no espaço subaracnóide no líquor secundário à infecção bacteriana. ¾ Alta mortalidade ¾ ETIOLOGIA o Neisseria meningitidis � Diplococos gram - � Alta Infectividade � Manifestam-se como epidemias em áreas endêmicas. o Streptococcus pneumoniae � Cocos gram + � Associados a infecções com alta morbidade e mortalidade de apresentação clínica � Frequentemente multifocal (pneumonia e meningite). o Haemophylus Influenziae � Cocobacilos Gram Ȃ � Responsáveis pela maioria dos casos em menores de 6 anos de idade. � Associadas a epiglotites, otites médias agudas, sinusites, pneumonias. o Listeria Monocytogenes � Associada a infecções em estremos de idade e imunodeprimidos. ¾ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS o Cefaleia: muito comum, intensa, em peso e holocraniana. o Febre: frequentemente presente e elevada. o Meningismo: rigidez nucal, sinais positivos de Kernig, Brudzinski e Lasegue. o Náuseas e vômitos: secundários a irritação meníngea. o Fotofobia. o Déficits focais: incomuns. o Alterações de consciência: comuns, podendo ser agitação ou estupor e coma. o Convulsões: causada pela febre, processo inflamatório, complicações intraprenquimatosas. o Hipertensão craniana: suspeitada na presença de rebaixamento do nível de consciência, bradicardia e hipertensão arterial. o Rash cutâneo: característica da meningococcemia ¾ DIAGNÓSTICO o História clínia e exame físico. rumaniramamatuantaia mesmo stasioc.as.saciosoramomaw.commama Nãoapantamita nãoooo Titãp.ua i mananaanimaiavais amarammaneira ameomiaaaaaaasonum masaria nunca.amquimono maquanimagamomenositemaqueateriana tateria menostoimiao memadammonia muçauvasmariamemmãe Não amanamomaneira mamãitimem gramitarastaneamatão risadas amasso aaaaaa anunganauguem empiniargarmosmuros É www.mmu.mu Petéquias parTRÍADEforeirigiagrancaateracondoeconsunãus o Exame do líquor: MAIS IMPORTANTE na confirmação diagnóstica. � Predomínio de polimorfonucleares. o Determinação etiológica � Colocaração de gram na amostra no líquor � ELISA � Reação em cadeia da polimerase ¾ DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS o Abcesso cerebral o Empiema subdural o Meningites e encefalites virais o Meningites crônicas o Hemorragia subaracnóidea o Vasculites cerebrais o Neoplasias. ¾ TRATAMENTO o Baseado nos dados epidemiológicos � De acordo com idade e bactérias mais prováveis. o Droga mais utilizada é a ceftriaxona (cefalosporina de 3 geração). o Com o resultado da cultura, deve-se adequar o tratamento ao antibiótico mais específico. o Dosagens (para pacientes com função renal normal): � Ceftriaxona: 2g 12/12hrs; � Ampicilina: 2g 4/4hrs; � Penicilina G: 1.000.000 UI 4/4hrs; � Ceftazidima: 2 g 8/8hrs; � Vancomicina: 1g 12/12hrs; ¾ QUIMIOPROFILAXIA o Realizada em familiares e escolares com contato próximo aos casos-índices. o Meningite meningocócica: � rifampicina (10mg/kg com dose máxima de 600mg) a cada 12 horas, por 48 horas � ciprofloxacina (500 mg) VO, dose única � ceftriaxona (250 mg) IM, dose única. o H. influenciae: � rifampicina (20mg/kg) até 600 mg VO uma vez ao dia, por 4 dias. ¾ COMPLICAÇÕES o Convulções tardias o Hidrocealia o Alterações cognitivas o Anormalidade de pares cranianos o Coleções subdurais o Infartos cerebrais. MENINGITE FÚNGICA ¾ Quadro semelhante a viral o Diferença é que apresenta proteinorraquia mais elevada e celularidade com predomínio de linfócitos e neutrófilos (geralmente < 200 cels/mm3). ¾ Mais comum em pacientes imunocomprometidos. MENINGITE SUBAGUDA/CRÔNICA ¾ Tuberculose - Mycobacterium tuberculosis ¾ Apresenta quadro clínico de meningoencefalite. ¾ PRÓDROMO o Fadiga o Mal estar o Mialgia 2-4 semanas o Cefaleia o Náuseas o Vômitos o Confusão mental o Síndrome de nervos cranianos o Coma. ¾ Líquor o LCR: 50-500 com padrão misto; o PT 50-200; glicose 20-40; o Aumento de lactato, cultura, PCR. ¾ EXAME DE IMAGEM o Observar espessamento meníngeo na base do crânio o Hidrocefalia. anasano minaramnossaaaaatatanamenta sauriosamantaca www.qiimasmimarammúmia remontaramcontainesina www.ma.ammmao.mnwww.wamaaam.ammim simmmm www.msn.mu sminimamamma.ammamamamaaaiaiiiii mamas Prognóstico namora www.aeuuon caraiiii msm agüiu RIPE ¾ TRATAMENTO o RIPE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol). NEUROSSÍFILIS ¾ Quadro clínico variável o Meningite com vasculite o Lesão parenquimatosa com demência, convulsões, dupla hemiparesia espástica. o Tabes dorsalis: acometimento funículo posterior com ataxia sensitiva; o Neuropatia óptica. ¾ DIAGNÓSTICO o LÍQUOR � Leuco < 500 linfomono o PT 40 Ȃ 200 VDRL o FTAABS ¾ TRATAMENTO o Penicilina G cristalina o Ceftriaxone NEURO TOXOPLASMOSE ¾ Etiologia o toxoplasma gondii ¾ TRANSMISSÃO o alimentos mal lavados contaminados com fezes de gato portadores de toxoplasma. o Reativação de cistos latentes ¾ CD4 < 200 ¾ QUADRO CLÍNICO o meningoencefalite (cefaleia, febre, rigidez de nuca, confusão mental) o alteração de comportamento o sonolência o convulsões o déficit focal o ataxia. ¾ DIAGNÓSTICO o sorologias � indica se o paciente entrou ou não em contato o TC crânio com contraste � lesões bilaterais em núcleo da base ou transição substância branca e cinzenta, captação contraste anelar o LCR: até 200 leucócitos, aumento de proteínas o biópsia. ¾ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL o linfoma primário do SNC o Tuberculoma o Abcessos. ¾ TRATAMENTO o sulfadiazina + piremetamina + ácido fólico. NEURO CRIPTOCOCOSE ¾ Etiologia: Cryptococus neoformans. ¾ Transmitido pela pele ou mucosa ou pela inalação do fungo que é encontrado no solo ou em fezes de pássaros. o disseminação é hematogênica. ¾ Pacientes com CD4 ¾ QUADRO CLÍNICO o hipertensão intracraniana o náuseas o vômitos o cefaleia (piora quando se deita e melhora quando se levanta) o edema de papila o rebaixamento do nível de consciência. ¾ DIAGNÓSTICO o Sorologia o LCR (leuco 50-500, padrão misto, PT 50-200, glicose 20-40, aumento de lactato) o micológico direto(tinta da china +) o prova do látex o cultura, PCR o TC/RM (sinais HIC, lesões parenquimatosas com efeito de massa) ¾ TRATAMENTO o Anfotericina B. CITOMEGALOVÍRUS ¾ FISIOPATOLOGIA o Reativação viral em contexto de imunossupressão o Pacientes com CD4<100. ¾ QUADRO CLÍNICO o Encefalite clássica ¾ DIAGNÓSTICO o Sorologia (IgM e IgG) o Líquor típico de infecção por vírus o PCR ¾ TRATAMENTO o Granciclovir metiatramaraiam cair uau mano conmuitoimemossuprimia meio assintomático mamaeria apoiaria_matariawww.maaaios aeraioumesaaniampartiuradiculopatia complicaçãoHiv mão Conin temerimarque amaromioganimonoénvagua a simaimariocinamenterramarratiaçãomais meiaprourganselecoro ougraariagantatorienteiçoootatama pretoBrancapreto chiv tentamontrasamateriagenéticodoviros apesentamemorarão usatanográria LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA (LEMP) ¾ ETIOLOGIA o vírus JC. ¾ FISIOPATOLOGIA o primoinfecção em pessoas saudáveis assintomáticas e vírus latente o Há reativação após imunossupressão com lesão da substância branca cerebral. o Pacientes com CD4 < 100. ¾ QUADRO CLÍNICO o caráter insidiodo o evolui ao longo de semanas a meses � Com declínio cognitivo, déficits focais (hemiparesia, ataxia, paresia de nervos cranianos), alteração do comportamento, convulsão. o Mal prognóstico � óbito geralmente em 6 meses ¾ DIAGNÓSTICO o TC crânio e RM (lesões substância branca sem captação de contraste) o LCR (normal ou pouco alterado, inespecífico) o Biópsia com PCR. ¾ TRATAMENTO o Não há um específico LINFOMA PRIMÁRIO ¾ Pacientes com CD4 < 50. ¾ FISIOPATOLOGIA o Relação com infecção prévia por EBV. ¾ QUADRO CLÍNICO o Confusão mental o Convulsão o Déficits focais ¾ DIAGNÓSTICO o Biópsia + AP; detecção EBV no LCR por PCR em lesão sugestiva fortemente relacionada. ¾ TRATAMENTO o Quimioterapia o Radioterapia o Corticóide. ENCEFALITES ¾ Condições clínicas em que existe agressão as meninges e ao tecido encefálico ¾ Secundária a condição clínica não traumática. ¾ DIAGNÓSTICO o Difícil realizar o importante levar em conta fatores: � geográficos (proveniência, migrações), questões sazonais, contato com animais, picadas de inseto, status imunológico e ocupação. ¾ ETIOLOGIA o Frequência de cada uma é bastante variada. � Principais causadores são vírus e bactérias. � Em imunodeprimidos, fungos tem maior frequência. o Vírus: HSV 1 e 2; EBV; Influenziae; arbovírus; enterovírus; CMV; VZV (varicela zóster). o Bactérias: micobactérias; listeria; bartonella; leptospira; brucella; treponema. o Parasitas: schistosoma; echinococcus; toxoplasma; tripanossoma. o Fungos: criptococcus; candida; histoplasma. ¾ QUADRO CLÍNICO o Bastante variável. � Principalmente em extremos de idade e em imunocomprometidos. o Geralmente caracteriza-se com: � História abrupta de febre com cefaleia � Pode estar acompanhada de alterações mentais (confusão) ou comportamentais. � Frequentemente associadas a sinais neurológicos focais e convulsões. ¾ DIAGNÓSTICO o Exames mais específicos: � EEG � tomografia contrastada do crânio � ressonância nuclear magnética o LÍQUOR � exame de maior auxílio, � especialmente os testes diagnósticos moleculares, como o PCR. � Leuco 5-500 com predomínio de linfomono nuclear � Glicose normal ou pouco reduzida � Proteína leve a moderadamente aumentada MENINGOENCEFALITE HERPÉTICA ¾ Causa mais comum de encefalite não endêmica no ocidente. ¾ Em geral, presenta-se com um processo de encefalopatia focal o caracterizado por alterações do estado mental e rebaixamento do nível de consciência com sinais neurológicos focais, assim como pleiocitose e hiperproteinorraquia no LCR. ¾ Febre e cefaleia são comuns. ¾ DIAGNÓSTICO o Exames de imagem: � processo inflamatório/cicatricial em regiões temporais bilateral ou unilateral; o Análise do líquor: � padrão viral, podendo estar, na avaliação inicial, com padrão normal (10% dos casos). o Pesquisa de DNS viral por meio do PCR. o EEG: ondas lentas e descargas epileptiformes com origem no lobo temporal. ¾ TRATAMENTO o Aciclovir: 10mg/kg a cada 8 horas, durante 14 a 21 dias. o É recomendado, que na suspeita dessa patologia, a aplicação do aciclovir se inicie imediatamente, devendo ser mantida até os resultados saírem. anivinamimimama aviação mistruinoamassaranacamoavionaminamograma eaisespépticas Tratamento suportaramwww.omem mamasanariana imunoscamina www.B amamsaquesno antratamem aaaaa iii pintentamencionacono gatia gramenteacontear atinaçãoooviasanimino µ www.m.name qua manooo monomoeirame émaneamação primaimamerae manoo mounosa comatratamentaopacientemoranuitossemãotras ausasqueas seestivermosanalisandoumpacientepensandoque mestácommeningiteeapareceumáficitfocal AUTOMATICAMENTE amospensaremencefalite prá múmiana
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