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Avaliação III Discursiva - Uniasselvi - Ética

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Avaliação Discursiva – UNIASSELVI – Investigação Forense e Perícia Criminal
Ética
1) É importante que todos os costumes, tradições, sistemas de ética, regras e teorias éticas sejam cuidadosamente analisados e avaliados criticamente antes de continuarmos a aceitá-los ou a vivê-los. Qual a importância da análise e da avaliação crítica de todos os costumes, tradições, sistemas de ética, teorias éticas e regras?
Resposta Esperada:
Não devemos rejeitá-los, *mas tampouco devemos endossá-los de todo o coração, a menos que os submetamos a um escrutínio cuidadoso e lógico. *O ser humano deve ser encorajado a se tornar um pensador e praticante reflexivo quando estiver lidando com questões morais e da moralidade.
Minha Resposta:
	A importância consiste nas estruturas que possam ser aceitas ou não dentro de determinada sociedade ou pessoa. Por exemplo, Lévi-Strauss faz referência a cultura do incesto que se tornou uma regra universal basicamente proibida em todos os povos. No entanto, existe poucos locais que ainda realizam essa prática. Se pararmos para pensar este ato é comum em um ínfimo número de sociedade. Assim, na sociedade a qual é permitida a prática do incesto todas as pessoas ali participantes serão obrigadas a realizar tal ato? Claro que não, pois os seres humanos tem a capacidade de utilizarem da razão a fim de examinar a base e eficácia de todos os ensinamentos, mesmo sendo algo tradicionalmente aceitos. Desse modo, o indivíduo deve refletir sobre os costumes, tradições, sistemas de ética, teorias éticas e regras, no intuito de determinar se essas situações devam ser cativadas ou repudiadas por ele. Portanto, situações que envolve reflexão ética e moral, faz-se necessário que o indivíduo torne um ser pensante, visto que o COMUM não necessariamente deve ser praticado. Não significa que todas as tradições que não sejam habituais por nós deverão ser rejeitadas. Não é isso. Para que sejam eficazes ou não é de grande importância analisa-las e avalia-las para que depois possamos verificar se aquela circunstancia deva ser vivida. O ser humano não deve viver ou aceitar as coisas pela opinião de terceiros. Isso deve acontecer por intermédio de seu “eu interior”, ou seja, da sua razão. Sócrates retratava que a vida não examinada não vale a pena ser vivida. Temos que viver a vida com nossos olhares reflexivos críticos e não olhares de terceiros. Pois, se isso acontecer, não estaremos vivendo a nossa vida, mas estaremos refletindo uma vida vivida por terceiro dentro de nossa vida.
2) A gama de questões substantivas consideradas como substratos legítimos para a bioética é vasta. Questões dessa natureza revelam tensões na pesquisa em bioética. Em um extremo da escala estão as questões relativas aos interesses dos pacientes e interesses de outros. Disserte situando as tensões advindas das questões relativas aos interesses de pacientes e aos interesses de outros.
Resposta Esperada:
	*Os médicos devem sempre dar prioridade moral aos melhores interesses do paciente individual com quem eles estão interessados, ou os interesses de outros às vezes podem ter precedência? *Em caso afirmativo, em que circunstâncias e por quê? *Exemplos específicos de tais tensões incluem emergências versus consultas ou operações de rotina, e muitas outras situações em que pessoas de fora têm necessidades maiores do que o paciente do momento. *Pesquisa médica, em que os interesses de futuros pacientes podem entrar em conflito com os melhores interesses do paciente do momento. *Promoção da saúde e prevenção de doenças, em que as necessidades daqueles que não estão atualmente doentes podem entrar em conflito com as necessidades daqueles que estão. *Exigências da educação médica, tanto de graduação quanto de pós-graduação que se manifestam na necessidade de ensinar os alunos a examinar os pacientes e a executar vários procedimentos, inclusive operações.
Minha Resposta
	As tensões entre os interesses do paciente e os interesses de outros surgem questões extremamente importante para a bioética. A esse respeito, vamos elencar algumas situações aos quais retratam os embates desses interesses. Em primeiro plano, temos o papel do médico que consiste nas circunstâncias em que deverão dar prioridade moral (interesse do paciente individual X interesse de outros). Muitas vezes os interesses de outros irá sobressair ao interesse do paciente individual quando ocorrer situações em que as pessoas de fora terão as necessidades maiores que os pacientes do momento. Ex.: determinado paciente que sofreu um grave acidente em relação ao paciente que está apenas realizando uma consulta, podemos imaginar que neste caso o paciente que sofreu um grave acidente terá prioridade moral do médico em contrapartida ao interesse do paciente que esteja apenas consultado. De outra parte, nas pesquisas médicas podem ocorrer que interesses de futuros pacientes entre em conflitos com os melhores interesses do paciente do momento, no que tange a promoção de saúde e prevenção de doença, em que as necessidades daqueles que não estão atualmente doentes podem entrar em conflito com as necessidades daqueles que estão. Ex.: testes para descobrir a cura de determinada doença Y não é para visar os interesses individuais dos pacientes daquele momento, mas os interesses dos pacientes futuros, para que estes sejam prevenidas e curados dessa doença Y. Então há uma prioridade dos interesses de outros em relação aos interesses do paciente individual. Por fim, as tensões entre os interesses do paciente individual e os interesses dos outros surgem crescentemente no cenário da disponibilidade inadequada de recursos para atender às necessidades médicas, indagando se médicos devem ou não participar do racionamento de recursos inadequados de seus pacientes individuais em relação aos interesses de outros.

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