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BARRAGEM DE REJEITO Rejeito não deforma e não é coeso No método da montante a barragem é feita do próprio rejeito e a água tende a circular pelos vazios, por isso esse método foi proibido. É importante também reduzir o índice de vazios nesse caso. O que difere o estéril do rejeito é a presença de água, ou seja, a umidade do material, o que influencia na escolha de dispor em pilha ou não. Alteamento – 3 tipos – faz essa elevação para aumentar a capacidade de disposição do rejeito e da água, pois a água pode ajudar a proteger a estrutura contra a infiltração da água, pois a chuva cai e se espalha, e não é absorvida. Simulação de ruptura hipotética – para saber por onde a água vai percolar em caso de ruptura, por exemplo de acordo com o relevo. Um rebaixamento rápido do lençol freático desestabiliza a estrutura, pois tem aumento de pressão/tensão (poropressão), e pode ocasionar maior chance de desmoronamento. Um rebaixamento de 1 m já é significativo. Mohr-Coulomb é um critério de ruptura, onde a reta mostra qual o limite de ruptura, em que acima dela é instável e pode romper, e abaixo é estável. O processo de investigação do solo (sondagem) é o mesmo que da pilha de estéril. Toda barragem precisa ter drenagem interna para reduzir a poropressão Toda vez que muda a granulometria do material, precisa de uma transição A areia serve nesse caso como uma zona de transição para que o dreno funcione e impede a comatação, que é o entupimento. Porque algumas barragens tem o dreno vertical e outras não? Depende do material, alguns são mais permeáveis que outros e isso vai depender da granulometria. Se o material é de granulometria de areia, por exemplo, não precisa do dreno. O ideal é que na frente do enrocamento fique livre. O tapete drenante direciona a água para o talvegue, que é o ponto mais baixo. A função do dreno vertical/inclinado é a de direcionar a água O enrocamento ajuda no dreno, pois ele permite que a água da barragem saia por ele também Piping/tubo – caminho como se fosse um tubo que a água percola Se a água começa a sair suja, é porque tem um piping com um fluxo de água proporcional a sua área, que gera uma força de percolação que vai resultar num arraste hidráulico de partículas. Dique de partida – É a primeira coisa a se fazer. Geralmente de argila, que é um material permeável, sendo um material de empréstimo, para garantir uma maior resistência. O tapete pode sair do dique. Ensecadeira – constrói uma barreira entre a água para conseguir fazer um corte para servir de canal aberto (extravasor), para aumentar a segurança da estrutura. É como se fosse o ladrão de uma represa, para quando encher ter por onde a água vazar e manter a segurança da barragem. Depois de feito esse canal retira a barreira (ensecadeira) Extravasor – para controle de nível e segurança da barragem. No final do canal, tem uma bacia de amortecimento que freia a água (reduz sua velocidade) para devolver para algum córrego. SISTEMA EXTRAVASOR: CANAL DE APROXIMAÇÃO EXTRAVAZOR ESCADA HIDRÁULICA CANAL RÁPIDO BACIA