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PLANTÃO RÁPIDO Conteúdo EXAME FÍSICO MASCULINO: .............................................................................................. 11 EXAME FÍSICO FEMININO: ................................................................................................... 11 CONDUTA ................................................................................................................................. 12 EXAME FÍSICO COMPLEMENTAR ...................................................................................... 12 REAVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 12 Masculina ................................................................................................................................ 12 Feminina .................................................................................................................................. 13 EXAMES COMPLEMENTARES ............................................................................................ 13 ENCAMINHAMENTOS RÁPIDOS À UBS ............................................................................ 13 Hipertensão/Diabetes não controlados .................................................................................. 13 Hipertensão/Diabetes recém diagnosticados – sem uso de mediação .................................. 14 Vacinação antitetânica ............................................................................................................ 14 POLITRAUMA ........................................................................................................................... 14 RECEITAS PRONTAS ..................................................................................................................... 15 ANALGESIA PADRÃO - Posto ### ............................................................................................ 15 ANALGESIA PADRÃO - Posto ### ............................................................................................ 16 ANALGESIA PADRÃO - Traumas ###........................................................................................ 16 ANALGESIA POTENTE - Traumas ###...................................................................................... 17 ANALGESIA PADRÃO – DOR ABDOMINAL ............................................................................... 18 ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA........................................................................................................ 18 Intra-hospitalar .................................................................................................................... 18 Extra-hospitalar (conduta adaptada) .................................................................................. 20 Conduta ideal (requer acompanhamento): ........................................................................ 21 ABUSO SEXUAL ........................................................................................................................ 22 AFTAS ORAIS (ESTOMATITE AFTOSA) ...................................................................................... 23 ALERGIA E PRURIDO ................................................................................................................ 24 Alergia – mais barato .......................................................................................................... 24 Alergia – médio ................................................................................................................... 25 Alergia – mais caro .............................................................................................................. 25 Alergia – espirros ................................................................................................................. 25 ANAFILAXIA ............................................................................................................................. 26 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ........................................................................................ 26 ASMA - Exacerbação ............................................................................................................... 27 Asma – Prescrição para a alta, após a crise......................................................................... 28 Asma – Step 1 ...................................................................................................................... 31 Asma – Step 2 ...................................................................................................................... 33 Asma – Step 3 ...................................................................................................................... 35 Asma – Step 4 ...................................................................................................................... 35 BURSITES ................................................................................................................................. 36 CALMANTES FITOTERÁPICOS .................................................................................................. 39 CANDIDÍASE ............................................................................................................................. 39 CANDIDÍASE ESOFÁGICA ..................................................................................................... 40 CANDIDÍASE ORAL ............................................................................................................... 40 CANDIDÚRIA – ITU por Candida .......................................................................................... 40 INTERTRIGO - CANDIDÍASE .................................................................................................. 41 CEFALEIAS PRIMÁRIAS ............................................................................................................. 42 Cefaleia tensional ................................................................................................................ 43 Enxaqueca / Migrânea ........................................................................................................ 44 CERATITE FOTOELÉTRICA ### - Luz UV, luz de solda .... ......................................................... 48 CHIKUNGUNYA ........................................................................................................................ 49 CÓLICA NEFRÉTICA .......................................................................................................... 49 CONJUNTIVITE ### - Nota: só usar corticoide se paciente não tiver glaucoma ..................... 52 CONSTIPAÇÃO ......................................................................................................................... 53 CORPO ESTRANHO OCULAR ### - Nota: só usar corticoide se paciente não tiver glaucoma 55 COQUELUCHE .......................................................................................................................... 56 DERMATITE ATÓPICA .............................................................................................................. 59 Uso de corticoides tópicos .................................................................................................. 60 Imunomoduladores tópicos ................................................................................................ 62 Antibióticos tópicos ............................................................................................................. 63 Antisséptico ......................................................................................................................... 63 Medicações sistêmicas ........................................................................................................ 64 DERMATITE / ECZEMA DE CONTATO ......................................................................................64 Caso leve ............................................................................................................................. 64 Caso intenso ........................................................................................................................ 65 DERMATITE DE ESTASE (DERMATITE OCRE) ........................................................................... 65 DERMATITE SEBORREICA ........................................................................................................ 66 DENGUE ### ............................................................................................................................ 68 Indicações gerais de internação: ......................................................................................... 68 Indicações classe A de solicitação de exames complementares......................................... 68 Grupo A ............................................................................................................................... 70 Grupo B ............................................................................................................................... 72 Conduta: Solicitar exames complementares (pelo menos hemograma) e teste rápido para dengue, se disponível. Se houver alteração do hematócrito, fazer SRL 20ml/kg em 4 horas e solicitar novo hematócrito após as 4h, para reclassificar o paciente. Se não houver aumento do Ht, seguir conforme grupo A:................................................... 72 Grupo C................................................................................................................................ 73 Grupo D ............................................................................................................................... 73 DIARREIA AGUDA ### ............................................................................................................. 75 Diarreia inespecífica / gastroenterite viral – ausência de sinais de alarme – dura de 7 a 10 dias ...................................................................................................................................... 75 DIARREIA BACTERIANA ### (Em crianças apresentando evacuações com sangue sem fezes - pensar em E. coli enterotoxigênica (não usar ATB, pelo risco de SHU) – geralmente autolimitada, de 3 a 7 dias .................................................................................................. 79 DIARREIA POR C. DIFFICILE ### - Suspeitar se diarreia + sinais sistêmicos + uso de ATB atual ou nas últimas 4 semanas – Uso crônico de IBP também aumenta o risco ............... 81 DIARREIA POR CYCLOSPORA E ISOSPORA BELI ### Comuns em imunocomprometidos ... 82 DIARREIA POR PROTOZOÁRIOS ### - Suspeitar se diarreia > 7 DIAS – Cólica, febre, disenteria e tenesmo sugerem amebíase / Esteatorréia (fezes mal cheirosas que biam) sugere Giardíase .................................................................................................................. 82 DIARREIA POR NEMATELMINTOS........................................................................................ 84 DOENÇA HEMORROIDÁRIA TROMBOSADA ............................................................................ 85 DISIDROSE ............................................................................................................................... 86 DISMENORREIA ....................................................................................................................... 87 DPOC DESCOMPENSADA ......................................................................................................... 88 ESCABIOSE ............................................................................................................................... 91 FARINGOAMIGLALITE .............................................................................................................. 91 FARINGOAMIGLALITE INESPECÍFICA ................................................................................... 91 FARINGOAMIGLALITE ESTREPTOCÓCICA ............................................................................ 92 GASTRITE E DRGE .................................................................................................................... 94 GOTA – Crise............................................................................................................................ 96 Primeira linha: AINE ............................................................................................................ 96 Contraindicação a AINE (Doença ulcerosa péptica ativa, uso de anticoagulantes ou intolerância) ........................................................................................................................ 96 Contraindicação a AINE e Colchicina ................................................................................... 96 H1N1 - Profilaxia...................................................................................................................... 96 HORDÉOLO VOLUMOSO / BLEFARITE INTENSA ...................................................................... 97 HERPES ZÓSTER ....................................................................................................................... 97 IMPETIGO CROSTOSO ............................................................................................................. 98 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - Mulheres ........................................................................ 100 CISTITE NÃO COMPLICADA................................................................................................ 100 PIELONEFRITE .................................................................................................................... 102 INFECÇÃO DO TRATO GENITO-URINÁRIO - Homens ............................................................. 104 CISTITE EM HOMENS ......................................................................................................... 104 EPIDIDIMITE / ORQUITE .................................................................................................... 105 PROSTATITE ..............................................................................Erro! Indicador não definido. INFECÇÕES CUTÂNEAS - ERISIPELA E CELULITE NA EMERGÊNCIA ........................................ 106 Casos não graves: .............................................................................................................. 107 Casos graves ...................................................................................................................... 109 LOMBALGIA MECÂNICA ........................................................................................................ 112 METEORISMO (GASES) .......................................................................................................... 115 MICOSE SUBUNGUEAL E PAQUIONÍQUA .............................................................................. 115 NASOFARINGITE AGUDA – RESFRIADO COMUM .................................................................. 116 OTITE EXTERNA AGUDA (OEA) .............................................................................................. 117 OTITE MÉDIA AGUDA (OMA ou AOM) .................................................................................. 119 Diagnóstico diferencial: Otite Média Supurativa (OMS ou OME) ..................................... 120 PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA (DE BELL) .............................................................. 120 Síndrome de Ramsay Hunt ................................................................................................ 121 PARASITOSES INTESTINAIS ......................................................................................... 122 Cisticercose........................................................................................................................124 Neurocisticercose .............................................................................................................. 125 PITIRÍASE RÓSEA .................................................................................................................... 125 PITIRÍASE VERSICOLOR ................................................................................................ 127 PNEUMONIA adquirida na unidade ................................................................................ 128 Baixo risco – Port I e II (III?) ou CURB 0 ou 1 ..................................................................... 130 Risco intermediário ou alto – Port IV ou V ou CURB > 2 ................................................... 136 Observações importantes: ................................................................................................ 137 PROSTATITE ........................................................................................................................... 105 QUEIMADURAS ..................................................................................................................... 139 RESFRIADO COMUM ............................................................................................................. 139 RINITE ALÉRGICA INTENSA .................................................................................................... 140 RINOSSINUSITE AGUDA ......................................................................................................... 141 RSVA .................................................................................................................................. 141 RSBA .................................................................................................................................. 142 Estratégia da prescrição adiada ........................................................................................ 145 SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL: .................................................................................. 145 SUTURA: ................................................................................................................................ 146 Sem contaminação significativa: ....................................................................................... 146 Com contaminação significativa ........................................................................................ 147 TINHA CAPITIS ....................................................................................................................... 150 TINHA CORPORIS ................................................................................................................... 150 TORCICOLO ESPASMÓDICO ................................................................................................... 151 TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO – Analgesia, antisséptico e orientações ............................... 153 TRAUMA TORÁCICO – ANALGESIA OTIMIZADA .................................................................... 155 TOSSE SECA ........................................................................................................................... 158 ÚLCERAS DE CAUSAS VARIADAS ........................................................................................... 158 VAGINITES, VAGINOSES, DSTs E MIPA .................................................................................. 160 Vaginose ............................................................................................................................ 160 Candidíase ......................................................................................................................... 160 Tricomoníase ..................................................................................................................... 161 Gonorreia – Na ausência de laboratório, é precido tratar Clamídia e Gonococo ............. 162 Cancro mole ...................................................................................................................... 163 Linfogranuloma venéreo ................................................................................................... 163 Sífilis .................................................................................................................................. 164 Herpes genital ................................................................................................................... 165 Moléstia inflamatória pélvica aguda ................................................................................. 165 VERTIGEM e TONTURA .......................................................................................................... 167 VERTIGEM POR DOENÇA DE MENIÉRE .............................................................................. 169 VERTIGEM POR NEURITE VESTIBULAR AGUDA ................................................................. 170 VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA .............................................................. 171 VIREMIA AGUDA NÃO ESPECIFICADA (Síndrome gripal) ...................................................... 172 Pacientes sem fatores de risco: ......................................................................................... 172 Pacientes com fatores de risco ou sinais de piora do estado clínico: ............................... 173 ZIKA VÍRUS ............................................................................................................................. 174 RECEITUÁRIO ....................................................................................................................... 175 Analgésicos comuns .......................................................................................................... 175 Analgésicos comuns + relaxantes musculares ...................................................................... 176 Analgésicos comuns + opioides ............................................................................................. 176 Anti-inflamatórios não seletivos........................................................................................ 177 Anti-inflamatórios seletivos da COX-2 ............................................................................ 179 Antiespasmódico ................................................................................................................ 180 Antimigranosos ................................................................................................................... 181 Anticonvulsivantes analgésicos (dor neuropática) ............................................................... 182 Relaxantes musculares ..................................................................................................... 182 Anti-heméticos, procinéticos e antivertiginosos ............................................................. 182 Fibra solúveL ....................................................................................................................... 184 Laxante irritativo ................................................................................................................. 184 Laxante isosmótico ............................................................................................................. 184 Antialérgicos ........................................................................................................................ 185 Primeira geração ............................................................................................................... 185 Segunda geração ............................................................................................................... 185 Protetores gástricos ........................................................................................................... 186 Corticoides ...........................................................................................................................187 Mucolíticos e antitussígenos ............................................................................................. 189 Mucolíticos ........................................................................................................................ 189 Antitussígenos ................................................................................................................... 190 Antibioticos .......................................................................................................................... 190 Situações especiais ............................................................................................................ 191 Inibidores de β-lactamase ................................................................................................. 192 Macrolídeos ....................................................................................................................... 193 Quinolonas ........................................................................................................................ 194 Lincosamidas ..................................................................................................................... 195 Metronidazol e outros 5-Nitroimidazóis ........................................................................... 196 Rifamicina e rifampicina .................................................................................................... 197 Repositor de flora intestinal .................................................................................................. 198 Betabloqueadores .............................................................................................................. 198 Contraindicações aos Betabloq ............................................................................................. 198 Tipos de betabloqueadores: ................................................................................................. 199 Antidepressivos ..................................................................................................................... 202 Tricíclicos ........................................................................................................................... 202 Inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) .................................................. 203 Inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina (IRSN) ...................................... 204 Inibidores da receptação de noradrenalina e dopamina .................................................. 204 Antipsicóticos ........................................................................................................................ 205 Típicos ou neurolépticos ................................................................................................... 205 Atípicos .............................................................................................................................. 207 Cremes ginecológicos ....................................................................................................... 208 Soluções intranasais .......................................................................................................... 208 Colírios ................................................................................................................................. 209 Nebulização ......................................................................................................................... 209 Nebulização com adrenalina ............................................................................................. 210 Repelentes ............................................................................................................................. 210 Liberados na gestação: ...................................................................................................... 210 Tópico ................................................................................................................................... 210 Uso de corticoides tópicos ................................................................................................ 211 EXAMES: ................................................................................................................................. 213 Tuberculose: ...................................................................................................................... 214 ROTINA E PROCEDIMENTOS ...................................................................................................... 215 Diluições comuns do departamento de emergência: ........................................................... 215 Analgesia ........................................................................................................................... 215 Antiarritmicos .................................................................................................................... 215 Anticonvulsivantes ............................................................................................................ 216 Antieméticos ..................................................................................................................... 216 Drogas vasoativas .............................................................................................................. 216 Íons estabilizadores ........................................................................................................... 217 Hipotensores ..................................................................................................................... 217 Sedativos e relaxante muscular ........................................................................................ 217 Solução polarizante ........................................................................................................... 217 Adenosina – como usar? ....................................................................................................... 218 Abdome agudo ...................................................................................................................... 218 Pancreatite aguda ............................................................................................................. 218 Agitação psicomotora na emergência – manejo farmacológico ........................................... 224 Ácido Tranexâmico (Transamin®) - utilidades ....................................................................... 225 Epistaxe ............................................................................................................................. 225 Ácido Tranexâmico no Trauma - estudos CRASH 2 e 3 ..................................................... 225 Angioedema hereditário (AH) ............................................................................................... 227 Gatilhos para as crises: ...................................................................................................... 227 Marcadores laboratoriais: ................................................................................................. 227 Por que é importante diferenciar angioedema secundário à bradicinina do secundário à histamina? ......................................................................................................................... 227 Angioedema Hereditário na Emergência .......................................................................... 228 Atualizações – ACLS 2020 ...................................................................................................... 229 VIA AÉREA .......................................................................................................................... 229 DROGAS NA PCR ................................................................................................................ 229 CUIDADOSPÓS PARADA ................................................................................................... 230 CASO ESPECIAL .................................................................................................................. 230 Bicarbonato na PCR – quando está indicado? ...................................................................... 231 Carvão ativado – fazendo a melhor utilização ...................................................................... 231 Cetoacidose diabética (CAD) ................................................................................................. 231 Introdução ......................................................................................................................... 231 Critérios diagnósticos de CAD: (preencher todos) ............................................................. 231 Exames complementares na avaliação ............................................................................. 232 Conduta: ............................................................................................................................ 232 Critérios de controle da CAD: ............................................................................................ 233 Convulsão na emergência – status epiléptico ....................................................................... 236 Diazepam – como usar em crises convulsivas ....................................................................... 236 Endocardite infecciosa .......................................................................................................... 236 Epilepsia – considerações práticas para o clínico geral ........................................................ 237 Evitando Hipotensão na IOT .................................................................................................. 238 Fenitoína – Como usar em pacientes que não respondem ao Diazepam............................. 238 Fentanil .................................................................................................................................. 238 – Como usar na intubação de sequência rápida ............................................................... 238 – Como usar na sedoanalgesia para procedimentos ........................................................ 239 Gluconato de cálcio na emergência ...................................................................................... 239 Hiperglicemia assintomática na emegência – o que fazer? .................................................. 244 Hipoglicemia na Emergência: ................................................................................................ 245 IAM com supradesnivelamento de segmento ST .................................................................. 245 Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que supra é IAM. Critérios: ................................. 245 Angioplastia x Trombolítico ............................................................................................... 245 Contraindicações ao trombolítico ..................................................................................... 245 Decidiu trombolisar (mnemônico “CATE”) ........................................................................ 246 Critério de reperfussão pós trombólise ............................................................................ 246 Optou pela angioplastia .................................................................................................... 247 Infecções do SNC ................................................................................................................... 247 Infecções intra-abdominais ................................................................................................... 247 Insulina – como calcular o bolus ........................................................................................... 248 Insulina – Como preparar em bomba ................................................................................... 248 Intoxicações exógenas .......................................................................................................... 248 Intoxicação por anestésicos locais .................................................................................... 249 Intoxicação por antidepressivos tricíclicos ........................................................................ 249 Intoxicação por betabloquadores ..................................................................................... 249 Intoxicação por bloqueadores dos canais de cálcio .......................................................... 250 Intoxicação por opióides ................................................................................................... 250 Lockterapia ............................................................................................................................ 252 Manejo da dor na Emergência .............................................................................................. 252 Noradrenalina – como usar ................................................................................................... 254 Prova volêmica na Emergência ............................................................................................. 254 Pioartrites .............................................................................................................................. 256 Pás – Como desfibrilar corretamente um paciente .............................................................. 256 Sedoanalgesia para procedimentos ...................................................................................... 256 Sedação Contínua – Pós IOT .................................................................................................. 258 Sepse ..................................................................................................................................... 260 Critérios Sepsis-3 (terceiro consenso internacional de sepse) ......................................... 260 Síndromes hemorrágicas e purpúricas .................................................................................. 262 Meningococcemia: ............................................................................................................ 263 Febre maculosa: ................................................................................................................ 263 Leptospirose: ..................................................................................................................... 263 Solução polarizante (glicose + insulina) ................................................................................ 263 Sonda nasogástrica – sempre deve ser usada em intoxicações exógenas?.......................... 263 Sulfato de magnésio .............................................................................................................. 264 Torsades de Pointes .............................................................................................................. 264 Tosse na emergência ............................................................................................................. 265 Traumatismo cranioencefálico .............................................................................................. 266 Trombose venosa profunda na emergência ......................................................................... 268 Taquiarritmia em Gestante ................................................................................................... 270 Ventilação mecânica invasiva................................................................................................ 270 Modo PCV .......................................................................................................................... 270 Nebulizando através de um tubo orotraqueal comum ventilador mecânico .................. 270 Utilizando o Microtak 920 resgate – como ligar aquele ventilador de transporte das antigas .............................................................................................................................. 271 Desmame de VMI (Extubação) .......................................................................................... 273 Ventilação mecânica não invasiva ........................................................................................ 274 Via aérea avançada na emergência ...................................................................................... 275 Os passos da IOT de sequência rápida .............................................................................. 275 Planos para uma intubação bem sucedida ....................................................................... 278 Sequência prolongada de intubação ................................................................................. 278 Via aérea Crash .................................................................................................................. 279 Modelo de evolução – recebendo paciente em UPA ................................................................ 281 Evasão de paciente .................................................................................................................... 282 PCR com evolução para óbito – modelo de evolução ............................................................... 282 PCR com evolução para RCE – modelo de evolução ................................................................. 283 Calculadoras e escores: ............................................................................................................. 283 Bomba infusora: .................................................................................................................... 283 Calculadoras diversas ............................................................................................................ 284 Traumatismo crânio-encefálico......................................................................................... 284 Sepse ................................................................................................................................. 285 Sedação e analgesia para procedimentos ......................................................................... 286 DROGAS EM PEDIATRIA .................................................................................................... 289 Exame físico geral .................................................................................................................. 289 Exame físico complementar .................................................................................................. 289 Conduta ................................................................................................................................. 290 Analgésicos ............................................................................................................................ 290 Antieméticos ......................................................................................................................... 290 Antibióticos ........................................................................................................................... 291 EXAME FÍSICO MASCULINO: Paciente refere AP: Nega alergias medicamentosas ou demais comorbidades EF: BEG, hidratado, normocorado, anictérico, acianótico, afebril, eupneico, lúcido e orientado, normocárdico e normotenso. PA: __ mmHg FC: __ bpm Tax: __ °C SatO2: __ % em AA HGT ___ mg/dL - ACV: RCR, sem B3 ou B4, BNF, sem SA - AR: MV+ em AHT, sem RA - ABD: Semigloboso, flácido, RHA+, indolor à palpação superficial ou profunda, DB (-), Murphy (-), Giordano (-), sem VMG ou MP - NEU: Glasgow 15, PIFR, força muscular grau V, sem sinais de irritação meníngea, nistagmo ou ataxia - EXT: Aquecidas, sem edemas, com pulsos periféricos cheios e simétricos, tempo de reenchimento capilar < 2 seg EXAME FÍSICO FEMININO: Paciente refere AP: Nega alergias medicamentosas ou demais comorbidades Nega gestação ou lactação EF: BEG, hidratada, normocorada, anictérica, acianótica, afebril, eupneica, lúcida e orientada, normocárdica e normotensa. PA: __ mmHg FC: __ bpm Tax: __ °C SatO2: __ % em AA HGT ___ mg/dL - ACV: RCR, sem B3 ou B4, BNF, sem SA - AR: MV+ em AHT, sem RA - ABD: Semigloboso, flácido, RHA+, indolor à palpação superficial ou profunda, DB (-), Murphy (-), Giordano (-), sem VMG ou MP - NEU: Glasgow 15, PIFR, força muscular grau V, sem sinais de irritação meníngea, nistagmo ou ataxia - EXT: Aquecidas, sem edemas, com pulsos periféricos cheios e simétricos, tempo de reenchimento capilar < 2 seg CONDUTA CD: - Prescrevo sintomáticos - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências EXAME FÍSICO COMPLEMENTAR - CAVIDADE ORAL E OROFARINGE: Sem evidências de hiperemias, adenomegalias, abaulamentos patológicos, placas ou exsudatos - PESCOÇO: Traqueia centrada, musculatura tópica, sem alterações cutâneas à inspeção, ausência de massas ou tumorações à palpação - ANOPERÍNEO: Pele e mucosa íntegras, toque retal com esfíncter normotenso, sem tumorações, com fezes em ampola retal, pastosas, sem melena em dedo de luva. OTOSCOPIA: - OE: Meato acústico externo com pele íntegra, sem lesões ou obstruções; MT íntegra, translúcida, sem abaulamentos ou nível hídrico, cone luminoso visível e tópico - OD: Meato acústico externo com pele íntegra, sem lesões ou obstruções; MT íntegra, translúcida, sem abaulamentos ou nível hídrico, cone luminoso visível e tópico REAVALIAÇÃO Masculina Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de novas queixas ou intercorrências. No momento segue em BEG, Glasgow 15 e eupneico em ar ambiente. CD: - Prescrevo sintomáticos - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências Feminina Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de novas queixas ou intercorrências. No momento segue em BEG, Glasgow 15 e eupneica em ar ambiente. CD: - Prescrevo sintomáticos - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências EXAMES COMPLEMENTARES - RX DE TÓRAX: Sem evidências de pneumotórax, condensações, DP, fraturas, distopias ou demais alterações patológicas agudas - RX DE ABDOME AGUDO: Sem evidências de pneumoperitôneo, distensão de alças intestinais, alças sentinelas ou demais alterações patológicas agudas - ECG: Sinusal, dentro dos limites da normalidade - Hemograma sem sinais de anemia, leucócitos e plaquetas no intervalo da normalidade. - Função renal preservada. - Transaminases sem elevação significativa. - EAS sem alterações dignas de nota. - Marcadores de necrose miocárdica no intervalo da normalidade. - Amilase sem elevação significativa. - PCR sem elevação significativa. - Bilirrubinas totais e frações sem elevação. - Eletrólitos no intervalo da normalidade. ENCAMINHAMENTOS RÁPIDOS À UBS Hipertensão/Diabetes não controlados À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS CARO COLEGA SOLICITO, POR GENTILEZA, SE POSSÍVEL, RETORNO PRECOCE À UNIDADE PARA REAVALIAÇÃO DE ESQUEMA ANTI-HIPERTENSIVO / ANTIDIABÉTICO E SEGUIMENTO REGULAR NA ATENÇÃO BÁSICA GRATO E À DISPOSIÇÃO!! Hipertensão/Diabetes recém diagnosticados – sem uso de mediação À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS CARO COLEGA SOLICITO, POR GENTILEZA, SE POSSÍVEL, RETORNO PRECOCE À UNIDADE PARA AVALIAR INTRODUÇÃO DE ESQUEMA ANTI-HIPERTENSIVO/ ANTIDIABÉTICO E SEGUIMENTO REGULAR NA ATENÇÃO BÁSICA GRATO E À DISPOSIÇÃO!! Vacinação antitetânica À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS ENCAMINHO PARA AVALIAÇÃO DE SITUAÇÃO VACINAL, EM PARTICULAR, VACINA ANTITETÂNICA GRATO E À DISPOSIÇÃO!! POLITRAUMA Paciente trazido por >> AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: A- VAP, com CC e PR. B- MV+ bilateralmente, sem RA. SatO2: % em AA C- RCR com BNF, abdome indolor, pelve estável, sem fraturas de ossos longos. FC: bpm PA: mmHg D- Glasgow 15, PIFR, sem déficit. E- Escoriações. A- Nega alergias / M- Nega medicamentos de uso contínuo / P- Nega comorbidades / L- Ingesta de líquidos e alimentos há / A- Via pública >> AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - CABEÇA E PESCOÇO: Não apresenta deformidades ou crepitações à palpação de estruturas em face e crânio, sem presença de ferimentos ou contusões. Ausência de otorragia ou epistaxe. Traqueia centrada, carótidas sem presença de sopro. Ausência de cervicalgia à palpação e à movimentação passiva e ativa de pescoço. - TÓRAX: Caixa torácica simétrica, boa expansibilidade, ausência de perfurações, contusões ou escoriações, ausculta com MV+ bilateralmente, sem RA, AC com BRNF em 2T, sem sopro audível. - ABDOME: Plano, ausência de perfurações, contusões ou escoriações, RHA+, normotenso, indolor à palpação superficial e profunda, sem VMG ou MP. Pelve estável e indolor à compressão ântero-posterior. - EXTREMIDADES: Ausência de contusões, hematomas ou deformidades. Pulsos periféricos presentes e cheios. Sensibilidade e motricidade presentes, força muscular grau V, tempo de reenchimento capilar < 3 segundos Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de novas queixas ou intercorrências. No momento, Glasgow 15, eupneico em ar ambiente. RX DE TÓRAX: Sem evidências de hemo ou pneumotórax, fraturas ósseas ou demais lesões traumáticas agudas. RX DE PELVE: Sínfise púbica, articulações sacroilíacas, lombossacras e de quadril congruentes, sem evidências de fraturas ósseas ou demais lesões traumáticas agudas CD: - Prescrevo - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF - Oriento paciente e acompanhante sobre sinais de alarme e retorno em caso de novas queixas ou intercorrências RECEITAS PRONTAS ANALGESIA PADRÃO - Posto ### Rx USO ORAL 1- IBUPROFENO 300 MG ___________________ 40 COMPRIMIDOS TOMAR 02 COMPRIMIDOS DE 6/6H POR 05 DIAS 2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H ANALGESIA PADRÃO - Posto ### Rx USO ORAL 1- DICLOFENACO 50 MG ___________________ 15 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 8/8H POR 05 DIAS HORÁRIO SUGERIDO (8/8h): 06:00 / 14:00 / 22:00 2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H ANALGESIA PADRÃO - Traumas ### Rx USO ORAL Comentado [RF1]: Dipirona Efeitos: Analgésico, antipiético e espasmolítico Analgesia: mecanismo complexo a nível central, envolvendo inibição das COX, vias de receptores opioides e vias de receptores canabinoides Antipirético: Inibição de COX periférica e no centro termorregulador Espasmolítico: Redução da concentração de Cálcio intracelular, levando à redução da contratilidade do trato digestivo No cenário de dor crônica, há evidência para uso no controle de dores oncológicas leves, e em dores moderadas a intensas, em associação com opioides, o que ajuda a poupar a dose dos mesmos. Na literatura há respaldo para usar até 6g/d, mas na prática se observa muitos pacientes usarem até 8g/dia, sem efeitos adversos Efeitos colaterais: muito incomuns, sendo bem tolerada - Agranulocitose é um efeito que a fez ser contraindicada nos EUA, porém é usada em larga escala no Brasil e aqui não se observa nenhum caso disso (lobby da indústria de opioides?) - Hipotensão arterial? Até existe, mas estatisticamente não é significante e não tende a ser grave, logo tá mais pra uma lenda urbana e não precisa contraindicar a dipirona em pacientes hipotensos. - Efeitos imunomediados: alergias, farmacodermias ... Comentado [RF2]: INTERAGE COM CICLOSPORINA – IDEALMENTE DEVE-SE MONITORIZAR AS CONCENTRAÇÕES DE CICLOSPORINA QUANDO DA ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE DIPIRONA 1- NIMESULIDA 100 MG ___________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H ANALGESIA POTENTE - Traumas ### Rx USO ORAL 1- CETOPROFENO 150 MG ___________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H Ou Rx USO ORAL 1- NAPROXENO 500 MG __________________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 2- DIPIRONA 500 MG _____________________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- TRAMADOL 37,5mg + PARACETAMOL 325mg ______ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H SE NECESSÁRIO. TOMAR O MÍNIMO POSSÍVEL, PARA EVITAR DEPENDÊNCIA E CONSTIPAÇÃO 4- BENEFIBER ® _________________________________________ 01 CAIXA DISSOLVER 01 SACHÊ EM 01 COPO DE ÁGUA OU SUCO E TOMAR AO ALMOÇO POR 28 DIAS ANALGESIA PADRÃO – DOR ABDOMINAL Rx USO ORAL 1- DIPIRONA 500 MG __________________________ 01 CAIXA TOMAR 02 COMPRIMIDOS VO SE FEBRE OU DOR, PODENDO REPETIR DE 6/6H 2- BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA 10 MG ___ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR ABDOMINAL, PODENDO REPETIR DE 8/8H 3- METOCLOPRAMIDA 10 MG __________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE NÁUSEAS OU VÔMITOS, PODENDO REPETIR DE 8/8H ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA Intra-hospitalar Suspeitou de abstinência, estratificar gravidade pelo CIWA AR Comentado [RF3]: Pode ser 1 a 2cp de 4/4h ou de 6/6h Resultado: < 15: tratamento domiciliar > 15: internação hospitalar Pesquisar por que o paciente parou de beber: Anamnese Laboratório: Ionograma, CPK, função hepática, função renal, ECG Tratamento: Tiamina + Complexo B + Ácido fólico Glicose Diazepam (muito diazepam, pode fazer 500mg ou mais por dia): objetivando um CIWA AR de 8 pra baixo (reavaliar o paciente periodicamente para ajustar a dose) Se refratário à Diazepam, fazer Fenobarbital Não fazer: Fenitoína Haloperidol Extra-hospitalar (conduta adaptada) Rx USO ORAL 1- TIAMINA 300 MG __________________________ 60 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO DIA HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 2- CARBAMAZEPINA 200 MG _________________ 30 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H ENCAMINHAMENTO À unidade de Programa de Saúdeda Família: Caro colega Paciente deu entrada neste serviço de emergência com sinais de abstinência alcoólica, sendo iniciado tratamento profilático de Síndrome de Wernicke. Favor, prescrever carbamazepina 200mg 12/12h até consulta com psiquiatra, se assim concordar após sua avaliação. Grato pela atenção Comentado [RF4]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, fica 300mg 12/12h inicalmente Comentado [RF5]: Requer Receita de Controle Especial em 2 vias Mais útil para paciente com abstinência de substâncias psicoatovas, como Crack ou Cocaína, embora o ideal seja Topiramato, que não tem na rede pública Conduta ideal (requer acompanhamento): Rx USO ORAL 1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO DIA HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 3- AMITRIPTILINA 25 mg _____________________ 30 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR # RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO Ou (Preferir ISRS para pacientes com sintomas ansiosos ou depressivos) Obs: Antes de iniciar ISRS, excluir que o paciente seja bipolar, pois ISRS sem estabilizador do humor pode provocar virada maníaca. Lembrar ainda que todos os ISRS prolongam o intervalo QT, então manejar com cautela em cardiopatas. Rx USO ORAL 1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO DIA HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS Comentado [RF6]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, fica 300mg 12/12h inicalmente Comentado [RF7]: Reavaliar para ver se houve resposta (redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a dose dos antidepressivos progressivamente Comentado [RF8]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, fica 300mg 12/12h inicalmente TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 3- FLUOXETINA 20 mg ______________________ 30 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO PELA MANHÃ # RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO Rx USO ORAL 1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO DIA HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 3- CITALOPRAM 20 mg ______________________ 30 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR # RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO ABUSO SEXUAL Rx IM Comentado [RF9]: Pode ser usado de 12/12h também, mas lembre-se que o acompanhamento precisa ser mais de perto. Fora que, se consumido junto com álcool, os efeitos depressores tendem a se exacerbar Comentado [RF10]: Algumas pessoas queixam de náuseas e dispepsia, mas isso dura uns 3 dias, depois “acostuma”... só que às vezes é tão forte que o paciente para. É possível começar de 20mg msm, mas também pode-se fazer 10mg/dia ou 20mg em dias alternados (a meia vida da fluoxetina é longa, 4-5 dias). Em uma semana se atinge a dose de 20mg/dia. Lembrando que os ISRS (sobretudo a Fluoxetina) no começo podem aumentar a ansiedade, então pra um pct mt ansioso, poderia deixar um ansiolítico junto. Comentado [RF11]: Reavaliar para ver se houve resposta (redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a dose dos antidepressivos progressivamente Comentado [RF12]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, fica 300mg 12/12h inicalmente Comentado [RF13]: Pode ser usado de 12/12h também, mas lembre-se que o acompanhamento precisa ser mais de perto. Fora que, se consumido junto com álcool, os efeitos depressores tendem a se exacerbar Comentado [RF14]: Lembrando que os ISRS (sobretudo a Fluoxetina) no começo podem aumentar a ansiedade, então pra um pct mt ansioso, poderia deixar um ansiolítico junto. Comentado [RF15]: Reavaliar para ver se houve resposta (redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a dose dos antidepressivos progressivamente 1- PENICILINA BENZATINA 1.200.000 UI _____ 02 AMPOLAS APLICAR UMA AMPOLA EM CADA GLÚTEO MÉDIO 2- CEFTRIAXONA 500 MG _________________ 01 AMPOLA APLICAR EM GLÚTEO MÉDIO USO ORAL 3- AZITROMICINA 500 MG _________________ 02 COMPRIMIDOS TOMAR OS 02 COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 4- METRONIDAZOL 250 MG _______________ 08 COMPRIMIDOS TOMAR 08 COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 5- - LEVONORGESTREL 0,75 MG __________ 02 COMPRIMIDOS TOMAR OS DOIS COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA Vacinação antitetânica + Imunoglobulina antitetânica Profilaxia pós-exposição ao HIV AFTAS ORAIS (ESTOMATITE AFTOSA) Rx USO TÓPICO 1- TRIANCINOLONA ACETONIDA TÓPICA ________ 01 BISNAGA APLICAR UMA FINA CAMADA SOBRE A LESÃO, SEM ESFREGAR, TRÊS VEZES AO DIA POR 07 DIAS Ou Rx USO TÓPICO Comentado [RF16]: Sífilis Comentado [RF17]: Gonorreia Comentado [RF18]: A Ampola da Ceftriaxona EV pode ser utilizada IM na dose apropriada Comentado [RF19]: Clamidíase e Cancro mole Comentado [RF20]: Tricomoníase CONTRAINDICADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO Comentado [RF21]: CONTRAINDICAÇÃO FORMAL: GESTAÇÃO CONFIRMADA (mas teste de gravidez não é recomendado durante atendimento de abuso sexual) INICIAR PREFERENCIALMENTE NAS PRIMEIRAS 72H E, EXCEPCIONALMENTE, EM ATÉ 120 HORAS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL SE VÔMITO NAS PRIMEIRAS DUAS HORAS APÓS O USO, REPETIR A DOSE. SE VOMITAR DE NOVO, OU A MULHER ESTIVER INCONSCIENTE, RECOMENDA-SE APLICAÇÃO VIA VAGINAL 1- GINGILONE ® TÓPICA _________________________ 01 BISNAGA APLICAR UMA FINA CAMADA SOBRE A LESÃO, SEM ESFREGAR, TRÊS VEZES AO DIA POR 07 DIAS ALERGIA E PRURIDO Anti-histamínicos são muito mais eficientes e seguros no controle de urticária isolada, mesmo em monoterapia. Evitar uso rotineiro de corticoides. Alergia – mais barato Rx USO ORAL 1- HIDROXIZINA 25mg _______________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS Ou Rx USO ORAL 1- LORATADINA 25 MG ___________________01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR05 DIAS Comentado [RF22]: Neomicina Vitamina C Troxerrutina Benzocaína Acetato de hidroortisona Comentado [RF23]: Anti-histamínico de 1ra geração dá muito efeito sedativo, que chega a superar o efeito anti-pruriginoso, fora que o sono induzido por ele não atinge a fase REM, ou seja, não é reparador Comentado [RF24]: Segunda geração Alergia – médio Rx USO ORAL 1- CETIRIZINA 10mg _______________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS Alergia – mais caro Rx USO ORAL 1- LEVOCETIRIZINA 5mg _______________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS Alergia – espirros Rx USO ORAL 1- FEXOFENADINA 60mg + PSEUDOEFEDRINA 120mg ____________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE ESPIRROS OU CORIZA, PODENDO REPETIR DE 12/12H Comentado [RF25]: Segunda geração da Hidroxizina Comentado [RF26]: Terceira geração da Hidroxizina ANAFILAXIA Rx USO ORAL 1- PREDNISONA 20 MG _______________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12 HORAS POR 05 DIAS 2- HIDROXIZINA 25 MG _______________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 08/08H POR 05 DIAS 3- RANITIDINA 150 MG _______________________ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO PELA MANHÃ, EM JEJUM, POR 05 DIAS ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Rx USO ORAL 1- LEVONORGESTREL 0,75 MG _____________ 02 COMPRIMIDOS TOMAR OS DOIS COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 2- DIMENIDRINATO 50 MG + PIRIDOXINA 10MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE VERTIGEM, NÁUSEAS, OU VÔMITO, PODENDO REPETIR DE 6/6H 3- BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA 10 MG __ 01 CAIXA TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR ABDOMINAL, PODENDO REPETIR DE 8/8H Ou 1- LEVONORGESTREL 1,5 G _______________ 01 COMPRIMIDO TOMAR UM COMPRIMIDO EM DOSE ÚNICA Comentado [RF27]: CONTRAINDICAÇÃO FORMAL: GESTAÇÃO CONFIRMADA INICIAR PREFERENCIALMENTE NAS PRIMEIRAS 72H E, EXCEPCIONALMENTE, EM ATÉ 120 HORAS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL SE VÔMITO NAS PRIMEIRAS DUAS HORAS APÓS O USO, REPETIR A DOSE. SE VOMITAR DE NOVO, OU A MULHER ESTIVER INCONSCIENTE, RECOMENDA-SE APLICAÇÃO VIA VAGINAL ASMA - Exacerbação 1) Tem que intubar? Não consegue falar Exaustão (movimentação paradoxal do abdome...) Alteração da consciência (RNC ou agitação) Acidose respiratória Não melhorou Obs: a principal alteração gasométrica numa pessoa em crise asmática é, inicialmente, uma alcalose respiratória pois o paciente hiperventila para compensar a hipercapnia da obstrução (ALCALOSE RESPIRATÓRIA), que evolui com exaustão com perda desta hiperventilação (ACIDOSE RESPIRATÓRIA). B2 agonista de curta duração Berotec / Fenoterol Dose = 10 gotas + 3 a 4 ml SF com O2 6 - 8L/min o Diluir sempre em só um pouquinho SF (algumas pessoas fazem broncoespasmo com água destilada) o Obs: Em UTI, utiliza-se 20 gotas de Berotec e se aceita uma nova dose em menos tempo, pois estepaciente está sendo monitorado o tempo todo ou 5 jatos de bombinha o O espaçador, de preferência longo, tem que estar sem eletricidade estática antes de ser usado (por isso que muitas vezes é necessário fazer mais jatos, para cobrir essa eletricidade estática, antes dos 5 jatos necessários) - deve ser lavado e seco em ar ambiente antes da crise Repetir ou um ou outro a cada 10 a 30 min (continuar com o O2 entre as crises até o paciente atingir a saturação alvo) ALVO: SatO2 93 a 95% o 94 a 98% se gestante, criança ou DCV. 2) FENOTEROL 10 gotas ou 5 jatos cada 10 a 30 min Sem ou pouca melhora após 30 min ou Asma grave: Agitação FR > 30 FC > 120 SatO2 < 90 PFE ≤ 50% (peak flow ≠ espirometria) Comentado [RF28]: Obs: Nem tudo que sibila é asma, e nem toda asma sibila (se for só asma mesmo, ainda bem!) Insuficiência cardíaca (adulto) Tromboembolismo pulmonar (adulto) Obstrução de vias aéreas superiores (criança) Doença do refuxo gastroesofágico (criança) Churg Strauss Aspergilose broncopulmonar alérgica + IPRATRÓPIO 20 gotas + Corticoide VO/IV Prednisona 1 mg/Kg 3) ALTA: 5 a 7 dias de corticoide VO Asma – Prescrição para a alta, após a crise Rx USO ORAL 1- PREDNISONA 20 MG _________________________________ 10 COMPRIMIDOS TOMAR 02 COMPRIMIDOS ÀS 8:00 POR 05 DIAS SEGUIDOS NÃO USAR ESTE FÁRMACO SEM RECOMENDAÇÃO MÉDICA USO INALATÓRIO 2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO PROFUNDA E SEGURAR A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR UMA VEZ APÓS UM MINUTO. SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA DOSE. NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE Ou 2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO INALAR 02 JATOS DE 06/06 HORAS POR 05 DIAS. CLASSIFICAÇÃO DA ASMA CLASSIFICAÇÃO QUANTO À GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTROLE Comentado [RF29]: Dose de 0,5 a 1mg/kg/dia – Pode ser toda de manhã, pois fracionar em 12/12 ou em 8/8H pode alterar bastante o ciclo circardiano e gerar insônia e outros efeitos adversos Comentado [RF30]: Toque de dr. Marcos Salbutamol na crise, pode usar 2 a 6 jatos na criança por vez. E no adulto pode chegar a 10 jatos. Intervalos bons de usar um casa: 6/6h e 4/4h. Intervalos menores que isso, melhor procurar urgência. Lembrar sempre de orientar usar espaçador pra usar o spray. Receita pra casa sempre por 5 a 7 dias de salbutamol. Comentado [RF31]: Toque de dr. Marcos Salbutamol na crise, pode usar 2 a 6 jatos na criança por vez. E no adulto pode chegar a 10 jatos. Intervalos bons de usar um casa: 6/6h e 4/4h. Intervalos menores que isso, melhor procurar urgência. Lembrar sempre de orientar usar espaçador pra usar o spray. Em crise asmática, receitar pra casa sempre por 5 a 7 dias de salbutamol de horário. Comentado [RF32]: ADULTO PODE CHEGAR A 10 JATOS Comentado [RF33]: OU 4/4H Comentado [RF34]: OU 07 DIAS Comentado [RF35]: Para decidir a necessidade de tratamento de manutenção, ambulatorialmente, classifica-se a asma para decidir em que Step o paciente se enquadra. A cada 3 meses o paciente deve ser reavaliado para ver se ele irá permanecer ou mudar de Step Comentado [RF36]: Reavalia-se o paciente a cada 3 meses para ver se sua asma está controlada ou não controlada, e, a partir de então, decide-se se o step mudará ou não. Asma leve: controle atingido com uso apenas de medicação de alívio, ou com doses baixas de corticoide inalatório (CI), ou antagonista do receptor de leucotrieno (ARLT) – (STEP 1 ou STEP 2) Nas últimas 4 semanas, o paciente teve: 1) Sintomas diurnos mais do que duas vezes na semana? 2) Acordou alguma noite devido à asma? 3) Precisou de medicação de resgate mais que duas vezes na semana 4) Teve limitações de suas atividades devido à asma? Asma bem controlada: todas as respostas foram negativas Reduz-se um Step Asma moderada: controlecom o uso de associação de agonista beta-2 adrenérgico de longa duração (B2LA) mais CI em baixa dose (STEP 3) Asma parcialmente controlada: Se 1 a 2 respostas forem positivas Mantém-se o Step Asma grave: Requer uso de altas doses de CI mais B2LA ou que se mantém não controlada mesmo com o tratamento (STEP 4 ou 5) Asma não controlada: 3 a 4 respostas forem positivas Aumenta-se um Step CLASSIFICAÇÃO – GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO – TRATAMENTO Intermitente: Sintomas < 2x/semana Sintomas noturnos < 2x/mês Broncodilatador de alívio < 2x/semana Limitação: sem limitação PFE e VEF1 > 80% do previsto Exacerbações: leves, ocasionais, controláveis com broncodilatador Não é necessário tratamento de manutenção Persistente leve: Sintomas > 2x/semana Sintomas noturnos > 2 a 4x/mês Broncodilatador de alívio > 2x/semana Limitação mínima PFE e VEF1 > 80% do previsto Corticoide inalatório em dose baixa,. Alternativa: antileucotrieno Comentado [RF37]: Classificação do controle (ABCD) 1) Atividades limitadas? 2) Broncodilatador de alívio > 2x/semana? 3) "Cordou" à noite? (tem sintomas noturnos?) 4) Diurnos: sintomas > 2x/semana Obs: Cecil e Harrison ainda tem uma 5ª pergunta, o peak flow, que foi retirado pelos consensos. Controlada: nenhum "sim" Parcialmente controlada: até 2 "sim" Descontrolada: 3 ou mais "sim" Comentado [RF38]: Não existe mais essa classificação, mas a gente usa mais ou menos esse guia pra saber em que step o paciente cai na primeira consulta. Dessa maneira, o paciente pode começar já com o Step 3, por exemplo Exacerbações: infrequentes, controle com corticoide Persistente moderada: Sintomas diários não contínuos Sintomas noturnos: > 1x/semana Broncodilatador de alívio: diário Limitação: alguma limitação PFE e VEF1 entre 60 e 80% do previsto Exacerbações: frequentes, com idas e vindas a emergência, internações, uso de corticoides sistêmicos Corticoide inalatório em dose moderada- alta, associado ou não a beta agonista de longa duração. Alternativa: Antileucotrieno ou Teofilina Persistente grave: Sintomas: diários e contínuos Sintomas noturnos: quase diários Broncodilatador: várias vezes ao dia Limitação: limitação importante PFE e VEF1: < 60% do previsto Exacerbações: frequentes e graves, internações, uso de corticoides sistêmicos, risco de morte Corticoide inalatório em dose alta, associado ou não a beta agonista de longa duração. Alternativa: Associar antileucotrieno ou Teofilina Na persistência de sintomas, considerar corticoide oral ou Anti-IgE PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 /4 PASSO 5 Medidas ambientais + SABA (GINA 2019: LABA + CI) duração para alívio Vacina PNEUMOCOCO/INFLUENZA Corticoide inalatório (doses de acordo com o passo*) b2-agonista de longa duração (cuidado c/ idade) o Evitar em criança < 12 anos, pois há relação com déficit de aprendizado (uma opção é aumentar a dose de corticoide inalatório para média, ao invés de introduzir um de longa) Passo 4: CTC inalatório em dose média + b2 de longa Corticoide VO ou Omalizumabe ou Tiotrópio (não usar em < 12 a) *Dose baixa: nos 2 e 3 *Dose média ou alta nos 4 e 5 Obs: generalista só pode tratar até passo 4, depois é pra encaminhar para pneumo Asma controlada por 3 meses: voltar um passo atrás. Parcialmente controlada, mantém o passo por mais três meses. Não controlada, aumenta-se o passo. É muito difícil retirar o corticoide inalatório do adulto (passo 2 para 1) É mais fácil retirar o corticoide inalatório em dose baixa em criança, mas só depois de 6 meses a 1 ano de controle (final da história natural da asma, revertendo-se sozinha). Antes de subir um STEP: Checar aderência, se técnica está correta (estratégia do teach me back), e tratamento de comorbidades: DRGE, rinossinusite, transtornos do humor (ansiedade muda muito a percepção do paciente sobre a dispneia) e síndrome da apneia obstrutiva do sono / obesidade, além de averiguar uso de certas medicações, principalmente AAS e betabloqueador, bem como afastar alérgenos ambientais Lembrar que existe uma asma não alérgica (não modulada pelo TH2), que, em fazes avançadas, responde melhor ao tiotrópio do que com imunomoduladores. Desconfiar de asma não-TH2 naqueles pacientes com dificuldade de controle de crises, mesmo com corticoides Asma – Step 1 Rx USO INALATÓRIO 1- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO EM CASO DE FALTA DE AR, INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO PROFUNDA E SEGURAR A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR UMA VEZ APÓS UM MINUTO. Comentado [RF39]: Asma persistente leve SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA DOSE. NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE Atualização – GINA 2019 Os estudos que embasaram estas mudanças foram o Sigma 1, Sigma 2 e Smart, que concluíram que o uso de LABA (Formoterol, pela meia vida longa associada a rápido início de ação) associado a corticoide inalatório (associação usada nos estudos = Symbicort®) foi superior ao uso de SABA + CI (corticoide inalatório), que por sua vez foi superior ao uso de SABA isolado para o controle da crise no tocante a reexacerbações. Lembrando que mesmo os pacientes de asma controlada, em Step 1, podem ter exacerbações graves e até fatais, por isso é tão importante prevenir suas exacerbações também. Já para controle sintomático, o uso diário de CI foi superior ao LABA+CI Rx USO INALATÓRIO 1- SYMBICORT® TURBUHALER 6/200mcg ______________________ 01 FRASCO EM CASO DE FALTA DE AR, GIRAR A BASE E INALAR 01 PUFF, SEGURANDO DEPOIS A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR ISSO ATÉ 12 VEZES AO DIA, SE NECESSÁRIO, MAS, SE CHEGAR NA OITAVA DOSE NO MESMO DIA, PROCURAR UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PARA AVALIAÇÃO MÉDICA. OBS: Lembrar de fazer bochecho e escovar os dentes após o uso Como usar o modelo TURBUHALER: https://www.youtube.com/watch?v=y5G0r4LcsKE Ou Rx USO INALATÓRIO 1- ALENIA® 6/400 mcg ______________________________________ 01 FRASCO SE FALTA DE AR, INALAR O CONTEÚDO DE UMA CÁPSULA, SEGURANDO DEPOIS A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR ISSO ATÉ 06 VEZES AO DIA, SE NECESSÁRIO, MAS, SE CHEGAR NA QUARTA DOSE NO MESMO DIA, PROCURAR UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PARA AVALIAÇÃO MÉDICA. OBS: Lembrar de fazer bochecho e escovar os dentes após o uso Como usar o AEROCAPS: https://www.youtube.com/watch?v=QMgyDGJbeHM Comentado [RF40]: Para evitar restos de corticoide na cavidade oral, que podem predispor a candidíase oral ou esofágica Comentado [RF41]: Para evitar restos de corticoide na cavidade oral, que podem predispor a candidíase oral ou esofágica https://www.youtube.com/watch?v=y5G0r4LcsKE https://www.youtube.com/watch?v=QMgyDGJbeHM Ou (Opção de acordo com as drogas disponíveis no SUS) Rx USO INALATÓRIO 1- BECLOMETASONA AEROSSOL 50 mcg ____________________ 01 FRASCO 2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 mcg __________________ 01 FRASCO INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO PROFUNDA E SEGURAR A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG, COM UMA BOMBINHA DE CADA VEZ. PODE REPETIR UMA VEZ PARA AS DUAS APÓS UM MINUTO. SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA DOSE. NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE Asma – Step 2 Rx USO INALATÓRIO 1- BECLOMETASONA AEROSSOL 50 mcg ____________________ 01 FRASCO INALAR 02 JATOS DE 12/12H, DIARIAMENTE HORÁRIO SUGERIDO: