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PLANTAO RAPIDO-8

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PLANTÃO RÁPIDO 
Conteúdo 
EXAME FÍSICO MASCULINO: .............................................................................................. 11 
EXAME FÍSICO FEMININO: ................................................................................................... 11 
CONDUTA ................................................................................................................................. 12 
EXAME FÍSICO COMPLEMENTAR ...................................................................................... 12 
REAVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 12 
Masculina ................................................................................................................................ 12 
Feminina .................................................................................................................................. 13 
EXAMES COMPLEMENTARES ............................................................................................ 13 
ENCAMINHAMENTOS RÁPIDOS À UBS ............................................................................ 13 
Hipertensão/Diabetes não controlados .................................................................................. 13 
Hipertensão/Diabetes recém diagnosticados – sem uso de mediação .................................. 14 
Vacinação antitetânica ............................................................................................................ 14 
POLITRAUMA ........................................................................................................................... 14 
RECEITAS PRONTAS ..................................................................................................................... 15 
ANALGESIA PADRÃO - Posto ### ............................................................................................ 15 
ANALGESIA PADRÃO - Posto ### ............................................................................................ 16 
ANALGESIA PADRÃO - Traumas ###........................................................................................ 16 
ANALGESIA POTENTE - Traumas ###...................................................................................... 17 
ANALGESIA PADRÃO – DOR ABDOMINAL ............................................................................... 18 
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA........................................................................................................ 18 
Intra-hospitalar .................................................................................................................... 18 
Extra-hospitalar (conduta adaptada) .................................................................................. 20 
Conduta ideal (requer acompanhamento): ........................................................................ 21 
ABUSO SEXUAL ........................................................................................................................ 22 
AFTAS ORAIS (ESTOMATITE AFTOSA) ...................................................................................... 23 
ALERGIA E PRURIDO ................................................................................................................ 24 
Alergia – mais barato .......................................................................................................... 24 
Alergia – médio ................................................................................................................... 25 
Alergia – mais caro .............................................................................................................. 25 
Alergia – espirros ................................................................................................................. 25 
ANAFILAXIA ............................................................................................................................. 26 
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ........................................................................................ 26 
ASMA - Exacerbação ............................................................................................................... 27 
Asma – Prescrição para a alta, após a crise......................................................................... 28 
Asma – Step 1 ...................................................................................................................... 31 
Asma – Step 2 ...................................................................................................................... 33 
Asma – Step 3 ...................................................................................................................... 35 
Asma – Step 4 ...................................................................................................................... 35 
BURSITES ................................................................................................................................. 36 
CALMANTES FITOTERÁPICOS .................................................................................................. 39 
CANDIDÍASE ............................................................................................................................. 39 
CANDIDÍASE ESOFÁGICA ..................................................................................................... 40 
CANDIDÍASE ORAL ............................................................................................................... 40 
CANDIDÚRIA – ITU por Candida .......................................................................................... 40 
INTERTRIGO - CANDIDÍASE .................................................................................................. 41 
CEFALEIAS PRIMÁRIAS ............................................................................................................. 42 
Cefaleia tensional ................................................................................................................ 43 
Enxaqueca / Migrânea ........................................................................................................ 44 
CERATITE FOTOELÉTRICA ### - Luz UV, luz de solda .... ......................................................... 48 
CHIKUNGUNYA ........................................................................................................................ 49 
CÓLICA NEFRÉTICA .......................................................................................................... 49 
CONJUNTIVITE ### - Nota: só usar corticoide se paciente não tiver glaucoma ..................... 52 
CONSTIPAÇÃO ......................................................................................................................... 53 
CORPO ESTRANHO OCULAR ### - Nota: só usar corticoide se paciente não tiver glaucoma 55 
COQUELUCHE .......................................................................................................................... 56 
DERMATITE ATÓPICA .............................................................................................................. 59 
Uso de corticoides tópicos .................................................................................................. 60 
Imunomoduladores tópicos ................................................................................................ 62 
Antibióticos tópicos ............................................................................................................. 63 
Antisséptico ......................................................................................................................... 63 
Medicações sistêmicas ........................................................................................................ 64 
DERMATITE / ECZEMA DE CONTATO ......................................................................................64 
Caso leve ............................................................................................................................. 64 
Caso intenso ........................................................................................................................ 65 
DERMATITE DE ESTASE (DERMATITE OCRE) ........................................................................... 65 
DERMATITE SEBORREICA ........................................................................................................ 66 
DENGUE ### ............................................................................................................................ 68 
Indicações gerais de internação: ......................................................................................... 68 
Indicações classe A de solicitação de exames complementares......................................... 68 
Grupo A ............................................................................................................................... 70 
Grupo B ............................................................................................................................... 72 
Conduta: Solicitar exames complementares (pelo menos hemograma) e teste rápido 
para dengue, se disponível. Se houver alteração do hematócrito, fazer SRL 20ml/kg 
em 4 horas e solicitar novo hematócrito após as 4h, para reclassificar o paciente. Se 
não houver aumento do Ht, seguir conforme grupo A:................................................... 72 
Grupo C................................................................................................................................ 73 
Grupo D ............................................................................................................................... 73 
DIARREIA AGUDA ### ............................................................................................................. 75 
Diarreia inespecífica / gastroenterite viral – ausência de sinais de alarme – dura de 7 a 10 
dias ...................................................................................................................................... 75 
DIARREIA BACTERIANA ### (Em crianças apresentando evacuações com sangue sem fezes 
- pensar em E. coli enterotoxigênica (não usar ATB, pelo risco de SHU) – geralmente 
autolimitada, de 3 a 7 dias .................................................................................................. 79 
DIARREIA POR C. DIFFICILE ### - Suspeitar se diarreia + sinais sistêmicos + uso de ATB 
atual ou nas últimas 4 semanas – Uso crônico de IBP também aumenta o risco ............... 81 
DIARREIA POR CYCLOSPORA E ISOSPORA BELI ### Comuns em imunocomprometidos ... 82 
DIARREIA POR PROTOZOÁRIOS ### - Suspeitar se diarreia > 7 DIAS – Cólica, febre, 
disenteria e tenesmo sugerem amebíase / Esteatorréia (fezes mal cheirosas que biam) 
sugere Giardíase .................................................................................................................. 82 
DIARREIA POR NEMATELMINTOS........................................................................................ 84 
DOENÇA HEMORROIDÁRIA TROMBOSADA ............................................................................ 85 
DISIDROSE ............................................................................................................................... 86 
DISMENORREIA ....................................................................................................................... 87 
DPOC DESCOMPENSADA ......................................................................................................... 88 
ESCABIOSE ............................................................................................................................... 91 
FARINGOAMIGLALITE .............................................................................................................. 91 
FARINGOAMIGLALITE INESPECÍFICA ................................................................................... 91 
FARINGOAMIGLALITE ESTREPTOCÓCICA ............................................................................ 92 
GASTRITE E DRGE .................................................................................................................... 94 
GOTA – Crise............................................................................................................................ 96 
Primeira linha: AINE ............................................................................................................ 96 
Contraindicação a AINE (Doença ulcerosa péptica ativa, uso de anticoagulantes ou 
intolerância) ........................................................................................................................ 96 
Contraindicação a AINE e Colchicina ................................................................................... 96 
H1N1 - Profilaxia...................................................................................................................... 96 
HORDÉOLO VOLUMOSO / BLEFARITE INTENSA ...................................................................... 97 
HERPES ZÓSTER ....................................................................................................................... 97 
IMPETIGO CROSTOSO ............................................................................................................. 98 
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - Mulheres ........................................................................ 100 
CISTITE NÃO COMPLICADA................................................................................................ 100 
PIELONEFRITE .................................................................................................................... 102 
INFECÇÃO DO TRATO GENITO-URINÁRIO - Homens ............................................................. 104 
CISTITE EM HOMENS ......................................................................................................... 104 
EPIDIDIMITE / ORQUITE .................................................................................................... 105 
PROSTATITE ..............................................................................Erro! Indicador não definido. 
INFECÇÕES CUTÂNEAS - ERISIPELA E CELULITE NA EMERGÊNCIA ........................................ 106 
Casos não graves: .............................................................................................................. 107 
Casos graves ...................................................................................................................... 109 
LOMBALGIA MECÂNICA ........................................................................................................ 112 
METEORISMO (GASES) .......................................................................................................... 115 
MICOSE SUBUNGUEAL E PAQUIONÍQUA .............................................................................. 115 
NASOFARINGITE AGUDA – RESFRIADO COMUM .................................................................. 116 
OTITE EXTERNA AGUDA (OEA) .............................................................................................. 117 
OTITE MÉDIA AGUDA (OMA ou AOM) .................................................................................. 119 
Diagnóstico diferencial: Otite Média Supurativa (OMS ou OME) ..................................... 120 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA (DE BELL) .............................................................. 120 
Síndrome de Ramsay Hunt ................................................................................................ 121 
PARASITOSES INTESTINAIS ......................................................................................... 122 
Cisticercose........................................................................................................................124 
Neurocisticercose .............................................................................................................. 125 
PITIRÍASE RÓSEA .................................................................................................................... 125 
PITIRÍASE VERSICOLOR ................................................................................................ 127 
PNEUMONIA adquirida na unidade ................................................................................ 128 
Baixo risco – Port I e II (III?) ou CURB 0 ou 1 ..................................................................... 130 
Risco intermediário ou alto – Port IV ou V ou CURB > 2 ................................................... 136 
Observações importantes: ................................................................................................ 137 
PROSTATITE ........................................................................................................................... 105 
QUEIMADURAS ..................................................................................................................... 139 
RESFRIADO COMUM ............................................................................................................. 139 
RINITE ALÉRGICA INTENSA .................................................................................................... 140 
RINOSSINUSITE AGUDA ......................................................................................................... 141 
RSVA .................................................................................................................................. 141 
RSBA .................................................................................................................................. 142 
Estratégia da prescrição adiada ........................................................................................ 145 
SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL: .................................................................................. 145 
SUTURA: ................................................................................................................................ 146 
Sem contaminação significativa: ....................................................................................... 146 
Com contaminação significativa ........................................................................................ 147 
TINHA CAPITIS ....................................................................................................................... 150 
TINHA CORPORIS ................................................................................................................... 150 
TORCICOLO ESPASMÓDICO ................................................................................................... 151 
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO – Analgesia, antisséptico e orientações ............................... 153 
TRAUMA TORÁCICO – ANALGESIA OTIMIZADA .................................................................... 155 
TOSSE SECA ........................................................................................................................... 158 
ÚLCERAS DE CAUSAS VARIADAS ........................................................................................... 158 
VAGINITES, VAGINOSES, DSTs E MIPA .................................................................................. 160 
Vaginose ............................................................................................................................ 160 
Candidíase ......................................................................................................................... 160 
Tricomoníase ..................................................................................................................... 161 
Gonorreia – Na ausência de laboratório, é precido tratar Clamídia e Gonococo ............. 162 
Cancro mole ...................................................................................................................... 163 
Linfogranuloma venéreo ................................................................................................... 163 
Sífilis .................................................................................................................................. 164 
Herpes genital ................................................................................................................... 165 
Moléstia inflamatória pélvica aguda ................................................................................. 165 
VERTIGEM e TONTURA .......................................................................................................... 167 
VERTIGEM POR DOENÇA DE MENIÉRE .............................................................................. 169 
VERTIGEM POR NEURITE VESTIBULAR AGUDA ................................................................. 170 
VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA .............................................................. 171 
VIREMIA AGUDA NÃO ESPECIFICADA (Síndrome gripal) ...................................................... 172 
Pacientes sem fatores de risco: ......................................................................................... 172 
Pacientes com fatores de risco ou sinais de piora do estado clínico: ............................... 173 
ZIKA VÍRUS ............................................................................................................................. 174 
RECEITUÁRIO ....................................................................................................................... 175 
Analgésicos comuns .......................................................................................................... 175 
Analgésicos comuns + relaxantes musculares ...................................................................... 176 
Analgésicos comuns + opioides ............................................................................................. 176 
Anti-inflamatórios não seletivos........................................................................................ 177 
Anti-inflamatórios seletivos da COX-2 ............................................................................ 179 
Antiespasmódico ................................................................................................................ 180 
Antimigranosos ................................................................................................................... 181 
Anticonvulsivantes analgésicos (dor neuropática) ............................................................... 182 
Relaxantes musculares ..................................................................................................... 182 
Anti-heméticos, procinéticos e antivertiginosos ............................................................. 182 
Fibra solúveL ....................................................................................................................... 184 
Laxante irritativo ................................................................................................................. 184 
Laxante isosmótico ............................................................................................................. 184 
Antialérgicos ........................................................................................................................ 185 
Primeira geração ............................................................................................................... 185 
Segunda geração ............................................................................................................... 185 
Protetores gástricos ........................................................................................................... 186 
Corticoides ...........................................................................................................................187 
Mucolíticos e antitussígenos ............................................................................................. 189 
Mucolíticos ........................................................................................................................ 189 
Antitussígenos ................................................................................................................... 190 
Antibioticos .......................................................................................................................... 190 
Situações especiais ............................................................................................................ 191 
Inibidores de β-lactamase ................................................................................................. 192 
Macrolídeos ....................................................................................................................... 193 
Quinolonas ........................................................................................................................ 194 
Lincosamidas ..................................................................................................................... 195 
Metronidazol e outros 5-Nitroimidazóis ........................................................................... 196 
Rifamicina e rifampicina .................................................................................................... 197 
Repositor de flora intestinal .................................................................................................. 198 
Betabloqueadores .............................................................................................................. 198 
Contraindicações aos Betabloq ............................................................................................. 198 
Tipos de betabloqueadores: ................................................................................................. 199 
Antidepressivos ..................................................................................................................... 202 
Tricíclicos ........................................................................................................................... 202 
Inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) .................................................. 203 
Inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina (IRSN) ...................................... 204 
Inibidores da receptação de noradrenalina e dopamina .................................................. 204 
Antipsicóticos ........................................................................................................................ 205 
Típicos ou neurolépticos ................................................................................................... 205 
Atípicos .............................................................................................................................. 207 
Cremes ginecológicos ....................................................................................................... 208 
Soluções intranasais .......................................................................................................... 208 
Colírios ................................................................................................................................. 209 
Nebulização ......................................................................................................................... 209 
Nebulização com adrenalina ............................................................................................. 210 
Repelentes ............................................................................................................................. 210 
Liberados na gestação: ...................................................................................................... 210 
Tópico ................................................................................................................................... 210 
Uso de corticoides tópicos ................................................................................................ 211 
EXAMES: ................................................................................................................................. 213 
Tuberculose: ...................................................................................................................... 214 
ROTINA E PROCEDIMENTOS ...................................................................................................... 215 
Diluições comuns do departamento de emergência: ........................................................... 215 
Analgesia ........................................................................................................................... 215 
Antiarritmicos .................................................................................................................... 215 
Anticonvulsivantes ............................................................................................................ 216 
Antieméticos ..................................................................................................................... 216 
Drogas vasoativas .............................................................................................................. 216 
Íons estabilizadores ........................................................................................................... 217 
Hipotensores ..................................................................................................................... 217 
Sedativos e relaxante muscular ........................................................................................ 217 
Solução polarizante ........................................................................................................... 217 
Adenosina – como usar? ....................................................................................................... 218 
Abdome agudo ...................................................................................................................... 218 
Pancreatite aguda ............................................................................................................. 218 
Agitação psicomotora na emergência – manejo farmacológico ........................................... 224 
Ácido Tranexâmico (Transamin®) - utilidades ....................................................................... 225 
Epistaxe ............................................................................................................................. 225 
Ácido Tranexâmico no Trauma - estudos CRASH 2 e 3 ..................................................... 225 
Angioedema hereditário (AH) ............................................................................................... 227 
Gatilhos para as crises: ...................................................................................................... 227 
Marcadores laboratoriais: ................................................................................................. 227 
Por que é importante diferenciar angioedema secundário à bradicinina do secundário à 
histamina? ......................................................................................................................... 227 
Angioedema Hereditário na Emergência .......................................................................... 228 
Atualizações – ACLS 2020 ...................................................................................................... 229 
VIA AÉREA .......................................................................................................................... 229 
DROGAS NA PCR ................................................................................................................ 229 
CUIDADOSPÓS PARADA ................................................................................................... 230 
CASO ESPECIAL .................................................................................................................. 230 
Bicarbonato na PCR – quando está indicado? ...................................................................... 231 
Carvão ativado – fazendo a melhor utilização ...................................................................... 231 
Cetoacidose diabética (CAD) ................................................................................................. 231 
Introdução ......................................................................................................................... 231 
Critérios diagnósticos de CAD: (preencher todos) ............................................................. 231 
Exames complementares na avaliação ............................................................................. 232 
Conduta: ............................................................................................................................ 232 
Critérios de controle da CAD: ............................................................................................ 233 
Convulsão na emergência – status epiléptico ....................................................................... 236 
Diazepam – como usar em crises convulsivas ....................................................................... 236 
Endocardite infecciosa .......................................................................................................... 236 
Epilepsia – considerações práticas para o clínico geral ........................................................ 237 
Evitando Hipotensão na IOT .................................................................................................. 238 
Fenitoína – Como usar em pacientes que não respondem ao Diazepam............................. 238 
Fentanil .................................................................................................................................. 238 
– Como usar na intubação de sequência rápida ............................................................... 238 
– Como usar na sedoanalgesia para procedimentos ........................................................ 239 
Gluconato de cálcio na emergência ...................................................................................... 239 
Hiperglicemia assintomática na emegência – o que fazer? .................................................. 244 
Hipoglicemia na Emergência: ................................................................................................ 245 
IAM com supradesnivelamento de segmento ST .................................................................. 245 
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que supra é IAM. Critérios: ................................. 245 
Angioplastia x Trombolítico ............................................................................................... 245 
Contraindicações ao trombolítico ..................................................................................... 245 
Decidiu trombolisar (mnemônico “CATE”) ........................................................................ 246 
Critério de reperfussão pós trombólise ............................................................................ 246 
Optou pela angioplastia .................................................................................................... 247 
Infecções do SNC ................................................................................................................... 247 
Infecções intra-abdominais ................................................................................................... 247 
Insulina – como calcular o bolus ........................................................................................... 248 
Insulina – Como preparar em bomba ................................................................................... 248 
Intoxicações exógenas .......................................................................................................... 248 
Intoxicação por anestésicos locais .................................................................................... 249 
Intoxicação por antidepressivos tricíclicos ........................................................................ 249 
Intoxicação por betabloquadores ..................................................................................... 249 
Intoxicação por bloqueadores dos canais de cálcio .......................................................... 250 
Intoxicação por opióides ................................................................................................... 250 
Lockterapia ............................................................................................................................ 252 
Manejo da dor na Emergência .............................................................................................. 252 
Noradrenalina – como usar ................................................................................................... 254 
Prova volêmica na Emergência ............................................................................................. 254 
Pioartrites .............................................................................................................................. 256 
Pás – Como desfibrilar corretamente um paciente .............................................................. 256 
Sedoanalgesia para procedimentos ...................................................................................... 256 
Sedação Contínua – Pós IOT .................................................................................................. 258 
Sepse ..................................................................................................................................... 260 
Critérios Sepsis-3 (terceiro consenso internacional de sepse) ......................................... 260 
Síndromes hemorrágicas e purpúricas .................................................................................. 262 
Meningococcemia: ............................................................................................................ 263 
Febre maculosa: ................................................................................................................ 263 
Leptospirose: ..................................................................................................................... 263 
Solução polarizante (glicose + insulina) ................................................................................ 263 
Sonda nasogástrica – sempre deve ser usada em intoxicações exógenas?.......................... 263 
Sulfato de magnésio .............................................................................................................. 264 
Torsades de Pointes .............................................................................................................. 264 
Tosse na emergência ............................................................................................................. 265 
Traumatismo cranioencefálico .............................................................................................. 266 
Trombose venosa profunda na emergência ......................................................................... 268 
Taquiarritmia em Gestante ................................................................................................... 270 
Ventilação mecânica invasiva................................................................................................ 270 
Modo PCV .......................................................................................................................... 270 
Nebulizando através de um tubo orotraqueal comum ventilador mecânico .................. 270 
Utilizando o Microtak 920 resgate – como ligar aquele ventilador de transporte das 
antigas .............................................................................................................................. 271 
Desmame de VMI (Extubação) .......................................................................................... 273 
Ventilação mecânica não invasiva ........................................................................................ 274 
Via aérea avançada na emergência ...................................................................................... 275 
Os passos da IOT de sequência rápida .............................................................................. 275 
Planos para uma intubação bem sucedida ....................................................................... 278 
Sequência prolongada de intubação ................................................................................. 278 
Via aérea Crash .................................................................................................................. 279 
Modelo de evolução – recebendo paciente em UPA ................................................................ 281 
Evasão de paciente .................................................................................................................... 282 
PCR com evolução para óbito – modelo de evolução ............................................................... 282 
PCR com evolução para RCE – modelo de evolução ................................................................. 283 
Calculadoras e escores: ............................................................................................................. 283 
Bomba infusora: .................................................................................................................... 283 
Calculadoras diversas ............................................................................................................ 284 
Traumatismo crânio-encefálico......................................................................................... 284 
Sepse ................................................................................................................................. 285 
Sedação e analgesia para procedimentos ......................................................................... 286 
DROGAS EM PEDIATRIA .................................................................................................... 289 
Exame físico geral .................................................................................................................. 289 
Exame físico complementar .................................................................................................. 289 
Conduta ................................................................................................................................. 290 
Analgésicos ............................................................................................................................ 290 
Antieméticos ......................................................................................................................... 290 
Antibióticos ........................................................................................................................... 291 
 
 
EXAME FÍSICO MASCULINO: 
Paciente refere 
AP: Nega alergias medicamentosas ou demais comorbidades 
EF: BEG, hidratado, normocorado, anictérico, acianótico, afebril, eupneico, lúcido e 
orientado, normocárdico e normotenso. 
PA: __ mmHg FC: __ bpm Tax: __ °C SatO2: __ % em AA HGT ___ mg/dL 
- ACV: RCR, sem B3 ou B4, BNF, sem SA 
- AR: MV+ em AHT, sem RA 
- ABD: Semigloboso, flácido, RHA+, indolor à palpação superficial ou profunda, DB (-), 
Murphy (-), Giordano (-), sem VMG ou MP 
- NEU: Glasgow 15, PIFR, força muscular grau V, sem sinais de irritação meníngea, 
nistagmo ou ataxia 
- EXT: Aquecidas, sem edemas, com pulsos periféricos cheios e simétricos, tempo de 
reenchimento capilar < 2 seg 
EXAME FÍSICO FEMININO: 
Paciente refere 
AP: Nega alergias medicamentosas ou demais comorbidades 
 Nega gestação ou lactação 
EF: BEG, hidratada, normocorada, anictérica, acianótica, afebril, eupneica, lúcida e 
orientada, normocárdica e normotensa. 
PA: __ mmHg FC: __ bpm Tax: __ °C SatO2: __ % em AA HGT ___ mg/dL 
- ACV: RCR, sem B3 ou B4, BNF, sem SA 
- AR: MV+ em AHT, sem RA 
- ABD: Semigloboso, flácido, RHA+, indolor à palpação superficial ou profunda, DB (-), 
Murphy (-), Giordano (-), sem VMG ou MP 
- NEU: Glasgow 15, PIFR, força muscular grau V, sem sinais de irritação meníngea, 
nistagmo ou ataxia 
- EXT: Aquecidas, sem edemas, com pulsos periféricos cheios e simétricos, tempo de 
reenchimento capilar < 2 seg 
 
CONDUTA 
CD: - Prescrevo sintomáticos 
 - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF 
 - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências 
EXAME FÍSICO COMPLEMENTAR 
- CAVIDADE ORAL E OROFARINGE: Sem evidências de hiperemias, adenomegalias, 
abaulamentos patológicos, placas ou exsudatos 
- PESCOÇO: Traqueia centrada, musculatura tópica, sem alterações cutâneas à 
inspeção, ausência de massas ou tumorações à palpação 
- ANOPERÍNEO: Pele e mucosa íntegras, toque retal com esfíncter normotenso, sem 
tumorações, com fezes em ampola retal, pastosas, sem melena em dedo de luva. 
OTOSCOPIA: 
- OE: Meato acústico externo com pele íntegra, sem lesões ou obstruções; MT íntegra, 
translúcida, sem abaulamentos ou nível hídrico, cone luminoso visível e tópico 
- OD: Meato acústico externo com pele íntegra, sem lesões ou obstruções; MT íntegra, 
translúcida, sem abaulamentos ou nível hídrico, cone luminoso visível e tópico 
REAVALIAÇÃO 
Masculina 
Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de 
novas queixas ou intercorrências. No momento segue em BEG, Glasgow 15 e eupneico 
em ar ambiente. 
CD: - Prescrevo sintomáticos 
 - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF 
 - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências 
 
 
Feminina 
Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de 
novas queixas ou intercorrências. No momento segue em BEG, Glasgow 15 e eupneica 
em ar ambiente. 
CD: - Prescrevo sintomáticos 
 - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF 
 - Oriento paciente a retornar em caso de novas queixas ou intercorrências 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
- RX DE TÓRAX: Sem evidências de pneumotórax, condensações, DP, fraturas, 
distopias ou demais alterações patológicas agudas 
- RX DE ABDOME AGUDO: Sem evidências de pneumoperitôneo, distensão de alças 
intestinais, alças sentinelas ou demais alterações patológicas agudas 
- ECG: Sinusal, dentro dos limites da normalidade 
- Hemograma sem sinais de anemia, leucócitos e plaquetas no intervalo da normalidade. 
- Função renal preservada. 
- Transaminases sem elevação significativa. 
- EAS sem alterações dignas de nota. 
- Marcadores de necrose miocárdica no intervalo da normalidade. 
- Amilase sem elevação significativa. 
- PCR sem elevação significativa. 
- Bilirrubinas totais e frações sem elevação. 
- Eletrólitos no intervalo da normalidade. 
 
ENCAMINHAMENTOS RÁPIDOS À UBS 
Hipertensão/Diabetes não controlados 
À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS 
CARO COLEGA 
SOLICITO, POR GENTILEZA, SE POSSÍVEL, RETORNO PRECOCE À UNIDADE 
PARA REAVALIAÇÃO DE ESQUEMA ANTI-HIPERTENSIVO / ANTIDIABÉTICO E 
SEGUIMENTO REGULAR NA ATENÇÃO BÁSICA 
GRATO E À DISPOSIÇÃO!! 
Hipertensão/Diabetes recém diagnosticados – sem uso de mediação 
À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS 
CARO COLEGA 
SOLICITO, POR GENTILEZA, SE POSSÍVEL, RETORNO PRECOCE À UNIDADE 
PARA AVALIAR INTRODUÇÃO DE ESQUEMA ANTI-HIPERTENSIVO/ 
ANTIDIABÉTICO E SEGUIMENTO REGULAR NA ATENÇÃO BÁSICA 
GRATO E À DISPOSIÇÃO!! 
Vacinação antitetânica 
À UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - UBS 
ENCAMINHO PARA AVALIAÇÃO DE SITUAÇÃO VACINAL, EM PARTICULAR, 
VACINA ANTITETÂNICA 
GRATO E À DISPOSIÇÃO!! 
 
POLITRAUMA 
 
Paciente trazido por 
 
>> AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: 
A- VAP, com CC e PR. 
B- MV+ bilateralmente, sem RA. SatO2: % em AA 
C- RCR com BNF, abdome indolor, pelve estável, sem fraturas de ossos longos. FC: 
bpm PA: mmHg 
D- Glasgow 15, PIFR, sem déficit. 
E- Escoriações. 
 
A- Nega alergias / M- Nega medicamentos de uso contínuo / P- Nega comorbidades / 
L- Ingesta de líquidos e alimentos há / A- Via pública 
 
>> AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
- CABEÇA E PESCOÇO: Não apresenta deformidades ou crepitações à palpação de 
estruturas em face e crânio, sem presença de ferimentos ou contusões. Ausência de 
otorragia ou epistaxe. Traqueia centrada, carótidas sem presença de sopro. Ausência 
de cervicalgia à palpação e à movimentação passiva e ativa de pescoço. 
- TÓRAX: Caixa torácica simétrica, boa expansibilidade, ausência de perfurações, 
contusões ou escoriações, ausculta com MV+ bilateralmente, sem RA, AC com BRNF 
em 2T, sem sopro audível. 
- ABDOME: Plano, ausência de perfurações, contusões ou escoriações, RHA+, 
normotenso, indolor à palpação superficial e profunda, sem VMG ou MP. Pelve estável 
e indolor à compressão ântero-posterior. 
- EXTREMIDADES: Ausência de contusões, hematomas ou deformidades. Pulsos 
periféricos presentes e cheios. Sensibilidade e motricidade presentes, força muscular 
grau V, tempo de reenchimento capilar < 3 segundos 
 
 
Paciente evoluiu estável, referindo melhora sintomática após medicação, sem relato de 
novas queixas ou intercorrências. No momento, Glasgow 15, eupneico em ar ambiente. 
RX DE TÓRAX: Sem evidências de hemo ou pneumotórax, fraturas ósseas ou demais 
lesões traumáticas agudas. 
RX DE PELVE: Sínfise púbica, articulações sacroilíacas, lombossacras e de quadril 
congruentes, sem evidências de fraturas ósseas ou demais lesões traumáticas agudas 
CD: - Prescrevo 
 - Alta com orientações médicas e seguimento ambulatorial em PSF 
 - Oriento paciente e acompanhante sobre sinais de alarme e retorno em caso de 
novas queixas ou intercorrências 
 
 
RECEITAS PRONTAS 
ANALGESIA PADRÃO - Posto ### 
 
Rx USO ORAL 
 
1- IBUPROFENO 300 MG ___________________ 40 COMPRIMIDOS 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS DE 6/6H POR 05 DIAS 
 
2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
ANALGESIA PADRÃO - Posto ### 
 
Rx USO ORAL 
 
1- DICLOFENACO 50 MG ___________________ 15 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 8/8H POR 05 DIAS 
HORÁRIO SUGERIDO (8/8h): 06:00 / 14:00 / 22:00 
 
2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
 
ANALGESIA PADRÃO - Traumas ### 
 
Rx USO ORAL 
 
Comentado [RF1]: Dipirona 
Efeitos: Analgésico, antipiético e espasmolítico 
 
Analgesia: mecanismo complexo a nível central, envolvendo inibição 
das COX, vias de receptores opioides e vias de receptores 
canabinoides 
Antipirético: Inibição de COX periférica e no centro termorregulador 
Espasmolítico: Redução da concentração de Cálcio intracelular, 
levando à redução da contratilidade do trato digestivo 
 
No cenário de dor crônica, há evidência para uso no controle de 
dores oncológicas leves, e em dores moderadas a intensas, em 
associação com opioides, o que ajuda a poupar a dose dos mesmos. 
Na literatura há respaldo para usar até 6g/d, mas na prática se 
observa muitos pacientes usarem até 8g/dia, sem efeitos adversos 
 
Efeitos colaterais: muito incomuns, sendo bem tolerada 
- Agranulocitose é um efeito que a fez ser contraindicada nos EUA, 
porém é usada em larga escala no Brasil e aqui não se observa 
nenhum caso disso (lobby da indústria de opioides?) 
- Hipotensão arterial? Até existe, mas estatisticamente não é 
significante e não tende a ser grave, logo tá mais pra uma lenda 
urbana e não precisa contraindicar a dipirona em pacientes 
hipotensos. 
- Efeitos imunomediados: alergias, farmacodermias ... 
Comentado [RF2]: INTERAGE COM CICLOSPORINA – 
IDEALMENTE DEVE-SE MONITORIZAR AS CONCENTRAÇÕES DE 
CICLOSPORINA QUANDO DA ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE 
DIPIRONA 
1- NIMESULIDA 100 MG ___________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 
 
2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
 
ANALGESIA POTENTE - Traumas ### 
 
Rx USO ORAL 
 
1- CETOPROFENO 150 MG ___________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 
 
2- DIPIRONA 500 MG ______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
3- PARACETAMOL 500 MG + CODEÍNA 30 MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
Ou 
 
Rx USO ORAL 
 
1- NAPROXENO 500 MG __________________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 
 
2- DIPIRONA 500 MG _____________________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS SE DOR OU FEBRE, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
3- TRAMADOL 37,5mg + PARACETAMOL 325mg ______ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR INTENSA, PODENDO REPETIR DE 6/6H SE 
NECESSÁRIO. TOMAR O MÍNIMO POSSÍVEL, PARA EVITAR DEPENDÊNCIA E 
CONSTIPAÇÃO 
 
4- BENEFIBER ® _________________________________________ 01 CAIXA 
DISSOLVER 01 SACHÊ EM 01 COPO DE ÁGUA OU SUCO E TOMAR AO ALMOÇO 
POR 28 DIAS 
 
ANALGESIA PADRÃO – DOR ABDOMINAL 
 
Rx USO ORAL 
 
1- DIPIRONA 500 MG __________________________ 01 CAIXA 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS VO SE FEBRE OU DOR, PODENDO REPETIR DE 6/6H 
 
2- BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA 10 MG ___ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR ABDOMINAL, PODENDO REPETIR DE 8/8H 
 
3- METOCLOPRAMIDA 10 MG __________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE NÁUSEAS OU VÔMITOS, PODENDO REPETIR DE 
8/8H 
 
 
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA 
Intra-hospitalar 
Suspeitou de abstinência, estratificar gravidade pelo CIWA AR 
Comentado [RF3]: Pode ser 1 a 2cp de 4/4h ou de 6/6h 
 
Resultado: 
 < 15: tratamento domiciliar 
 > 15: internação hospitalar 
Pesquisar por que o paciente parou de beber: 
 Anamnese 
 Laboratório: Ionograma, CPK, função hepática, função renal, ECG 
Tratamento: 
 Tiamina + Complexo B + Ácido fólico 
 Glicose 
 Diazepam (muito diazepam, pode fazer 500mg ou mais por dia): objetivando 
um CIWA AR de 8 pra baixo (reavaliar o paciente periodicamente para ajustar 
a dose) 
 Se refratário à Diazepam, fazer Fenobarbital 
Não fazer: 
 Fenitoína 
 Haloperidol 
Extra-hospitalar (conduta adaptada) 
Rx USO ORAL 
 
1- TIAMINA 300 MG __________________________ 60 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO 
DIA 
HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 
 
2- CARBAMAZEPINA 200 MG _________________ 30 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H 
 
ENCAMINHAMENTO 
À unidade de Programa de Saúdeda Família: 
Caro colega 
Paciente deu entrada neste serviço de emergência com sinais de abstinência 
alcoólica, sendo iniciado tratamento profilático de Síndrome de Wernicke. Favor, 
prescrever carbamazepina 200mg 12/12h até consulta com psiquiatra, se assim 
concordar após sua avaliação. 
Grato pela atenção 
 
Comentado [RF4]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo 
repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como 
na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, 
fica 300mg 12/12h inicalmente 
Comentado [RF5]: Requer Receita de Controle Especial em 2 
vias 
 
Mais útil para paciente com abstinência de substâncias psicoatovas, 
como Crack ou Cocaína, embora o ideal seja Topiramato, que não 
tem na rede pública 
Conduta ideal (requer acompanhamento): 
 
Rx USO ORAL 
 
1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO 
DIA 
HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 
 
2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 
 
3- AMITRIPTILINA 25 mg _____________________ 30 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR 
 
# RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO 
 
 
Ou (Preferir ISRS para pacientes com sintomas ansiosos ou depressivos) 
Obs: Antes de iniciar ISRS, excluir que o paciente seja bipolar, pois ISRS sem 
estabilizador do humor pode provocar virada maníaca. Lembrar ainda que todos os 
ISRS prolongam o intervalo QT, então manejar com cautela em cardiopatas. 
 
Rx USO ORAL 
 
1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO 
DIA 
HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 
 
2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS 
Comentado [RF6]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo 
repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como 
na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, 
fica 300mg 12/12h inicalmente 
Comentado [RF7]: Reavaliar para ver se houve resposta 
(redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a 
dose dos antidepressivos progressivamente 
Comentado [RF8]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo 
repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como 
na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, 
fica 300mg 12/12h inicalmente 
TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 
 
3- FLUOXETINA 20 mg ______________________ 30 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO PELA MANHÃ 
 
# RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO 
 
 
 
Rx USO ORAL 
 
1- TIAMINA 300 mg __________________________ 60 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 7 DIAS, DEPOIS 01 COMPRIMIDO AO 
DIA 
HORÁRIO SUGERIDO (12/12h): 08:00 / 20:00 
 
2- DIAZEPAM 10 mg _________________________ 20 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR, POR 20 DIAS SEGUIDOS 
 
3- CITALOPRAM 20 mg ______________________ 30 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO À NOITE, ANTES DE DORMIR 
 
# RETORNAR AO PSF APÓS 21 DIAS DE TRATAMENTO PARA REAVALIAÇÃO 
 
 
 
ABUSO SEXUAL 
Rx IM 
 
Comentado [RF9]: Pode ser usado de 12/12h também, mas 
lembre-se que o acompanhamento precisa ser mais de perto. Fora 
que, se consumido junto com álcool, os efeitos depressores tendem 
a se exacerbar 
Comentado [RF10]: Algumas pessoas queixam de náuseas e 
dispepsia, mas isso dura uns 3 dias, depois “acostuma”... só que às 
vezes é tão forte que o paciente para. 
 
É possível começar de 20mg msm, mas também pode-se fazer 
10mg/dia ou 20mg em dias alternados (a meia vida da fluoxetina é 
longa, 4-5 dias). Em uma semana se atinge a dose de 20mg/dia. 
 
Lembrando que os ISRS (sobretudo a Fluoxetina) no começo podem 
aumentar a ansiedade, então pra um pct mt ansioso, poderia deixar 
um ansiolítico junto. 
Comentado [RF11]: Reavaliar para ver se houve resposta 
(redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a 
dose dos antidepressivos progressivamente 
Comentado [RF12]: A dose preconizada é 300MG/dia, sendo 
repartida em 100mg 8/8h, seguido de 100mg 1x/dia porém, como 
na prática é muito mais comum encontrar comprimidos de 300mg, 
fica 300mg 12/12h inicalmente 
Comentado [RF13]: Pode ser usado de 12/12h também, mas 
lembre-se que o acompanhamento precisa ser mais de perto. Fora 
que, se consumido junto com álcool, os efeitos depressores tendem 
a se exacerbar 
Comentado [RF14]: Lembrando que os ISRS (sobretudo a 
Fluoxetina) no começo podem aumentar a ansiedade, então pra um 
pct mt ansioso, poderia deixar um ansiolítico junto. 
Comentado [RF15]: Reavaliar para ver se houve resposta 
(redução de 50% dos sintomas). Se não houver resposta, aumentar a 
dose dos antidepressivos progressivamente 
1- PENICILINA BENZATINA 1.200.000 UI _____ 02 AMPOLAS 
APLICAR UMA AMPOLA EM CADA GLÚTEO MÉDIO 
 
2- CEFTRIAXONA 500 MG _________________ 01 AMPOLA 
APLICAR EM GLÚTEO MÉDIO 
 USO ORAL 
3- AZITROMICINA 500 MG _________________ 02 COMPRIMIDOS 
TOMAR OS 02 COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 
 
4- METRONIDAZOL 250 MG _______________ 08 COMPRIMIDOS 
TOMAR 08 COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 
 
5- - LEVONORGESTREL 0,75 MG __________ 02 COMPRIMIDOS 
TOMAR OS DOIS COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 
 
Vacinação antitetânica + Imunoglobulina antitetânica 
Profilaxia pós-exposição ao HIV 
 
AFTAS ORAIS (ESTOMATITE AFTOSA) 
 
Rx USO TÓPICO 
 
1- TRIANCINOLONA ACETONIDA TÓPICA ________ 01 BISNAGA 
APLICAR UMA FINA CAMADA SOBRE A LESÃO, SEM ESFREGAR, TRÊS VEZES 
AO DIA POR 07 DIAS 
 
Ou 
 
Rx USO TÓPICO 
Comentado [RF16]: Sífilis 
Comentado [RF17]: Gonorreia 
Comentado [RF18]: A Ampola da Ceftriaxona EV pode ser 
utilizada IM na dose apropriada 
Comentado [RF19]: Clamidíase e Cancro mole 
Comentado [RF20]: Tricomoníase 
 
CONTRAINDICADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO 
Comentado [RF21]: 
CONTRAINDICAÇÃO FORMAL: GESTAÇÃO CONFIRMADA (mas teste 
de gravidez não é recomendado durante atendimento de abuso 
sexual) 
 
INICIAR PREFERENCIALMENTE NAS PRIMEIRAS 72H E, 
EXCEPCIONALMENTE, EM ATÉ 120 HORAS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL 
 
SE VÔMITO NAS PRIMEIRAS DUAS HORAS APÓS O USO, REPETIR A 
DOSE. SE VOMITAR DE NOVO, OU A MULHER ESTIVER 
INCONSCIENTE, RECOMENDA-SE APLICAÇÃO VIA VAGINAL 
 
1- GINGILONE ® TÓPICA _________________________ 01 BISNAGA 
APLICAR UMA FINA CAMADA SOBRE A LESÃO, SEM ESFREGAR, TRÊS VEZES 
AO DIA POR 07 DIAS 
 
 
ALERGIA E PRURIDO 
Anti-histamínicos são muito mais eficientes e seguros no controle de urticária isolada, 
mesmo em monoterapia. Evitar uso rotineiro de corticoides. 
Alergia – mais barato 
Rx USO ORAL 
 
1- HIDROXIZINA 25mg _______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12H POR 05 DIAS 
 
2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS 
 
Ou 
 
Rx USO ORAL 
 
1- LORATADINA 25 MG ___________________01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS 
APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, 
PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 
 
2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR05 DIAS 
 
Comentado [RF22]: Neomicina 
Vitamina C 
Troxerrutina 
Benzocaína 
Acetato de hidroortisona 
Comentado [RF23]: 
Anti-histamínico de 1ra geração dá muito efeito sedativo, que chega 
a superar o efeito anti-pruriginoso, fora que o sono induzido por ele 
não atinge a fase REM, ou seja, não é reparador 
Comentado [RF24]: Segunda geração 
Alergia – médio 
Rx USO ORAL 
 
1- CETIRIZINA 10mg _______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS 
APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, 
PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 
 
2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS 
 
Alergia – mais caro 
Rx USO ORAL 
 
1- LEVOCETIRIZINA 5mg _______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO AO DIA, NO MESMO HORÁRIO, POR 05 DIAS 
APÓS ESTE PERÍODO, TOMAR 01 COMPRIMIDO SE COCEIRA OU ESPIRROS, 
PODENDO REPETIR A DOSE 24/24H SE NECESSÁRIO 
 
2- PREDNISONA 20mg ______________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO ÀS 08:00 DA MANHÃ POR 05 DIAS 
 
Alergia – espirros 
 
Rx USO ORAL 
 
1- FEXOFENADINA 60mg + PSEUDOEFEDRINA 120mg ____________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE ESPIRROS OU CORIZA, PODENDO REPETIR DE 
12/12H 
 
 
Comentado [RF25]: Segunda geração da Hidroxizina 
Comentado [RF26]: Terceira geração da Hidroxizina 
ANAFILAXIA 
 
Rx USO ORAL 
 
1- PREDNISONA 20 MG _______________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 12/12 HORAS POR 05 DIAS 
 
2- HIDROXIZINA 25 MG _______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO DE 08/08H POR 05 DIAS 
 
3- RANITIDINA 150 MG _______________________ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO PELA MANHÃ, EM JEJUM, POR 05 DIAS 
 
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
Rx USO ORAL 
1- LEVONORGESTREL 0,75 MG _____________ 02 COMPRIMIDOS 
TOMAR OS DOIS COMPRIMIDOS EM DOSE ÚNICA 
 
2- DIMENIDRINATO 50 MG + PIRIDOXINA 10MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE VERTIGEM, NÁUSEAS, OU VÔMITO, PODENDO 
REPETIR DE 6/6H 
 
3- BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA 10 MG __ 01 CAIXA 
TOMAR 01 COMPRIMIDO SE DOR ABDOMINAL, PODENDO REPETIR DE 8/8H 
 
Ou 
1- LEVONORGESTREL 1,5 G _______________ 01 COMPRIMIDO 
TOMAR UM COMPRIMIDO EM DOSE ÚNICA 
Comentado [RF27]: 
CONTRAINDICAÇÃO FORMAL: GESTAÇÃO CONFIRMADA 
 
INICIAR PREFERENCIALMENTE NAS PRIMEIRAS 72H E, 
EXCEPCIONALMENTE, EM ATÉ 120 HORAS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL 
 
SE VÔMITO NAS PRIMEIRAS DUAS HORAS APÓS O USO, REPETIR A 
DOSE. SE VOMITAR DE NOVO, OU A MULHER ESTIVER 
INCONSCIENTE, RECOMENDA-SE APLICAÇÃO VIA VAGINAL 
 
ASMA - Exacerbação 
1) Tem que intubar? 
 Não consegue falar 
 Exaustão (movimentação paradoxal do abdome...) 
 Alteração da consciência (RNC ou agitação) 
 Acidose respiratória 
 Não melhorou 
Obs: a principal alteração gasométrica numa pessoa em crise asmática é, inicialmente, uma 
alcalose respiratória pois o paciente hiperventila para compensar a hipercapnia da obstrução 
(ALCALOSE RESPIRATÓRIA), que evolui com exaustão com perda desta hiperventilação (ACIDOSE 
RESPIRATÓRIA). 
B2 agonista de curta duração 
 Berotec / Fenoterol 
 Dose = 10 gotas + 3 a 4 ml SF com O2 6 - 8L/min 
o Diluir sempre em só um pouquinho SF (algumas pessoas fazem broncoespasmo 
com água destilada) 
o Obs: Em UTI, utiliza-se 20 gotas de Berotec e se aceita uma nova dose em menos 
tempo, pois estepaciente está sendo monitorado o tempo todo 
ou 
 5 jatos de bombinha 
o O espaçador, de preferência longo, tem que estar sem eletricidade estática 
antes de ser usado (por isso que muitas vezes é necessário fazer mais jatos, para 
cobrir essa eletricidade estática, antes dos 5 jatos necessários) - deve ser lavado 
e seco em ar ambiente antes da crise 
 
 Repetir ou um ou outro a cada 10 a 30 min (continuar com o O2 entre as crises até o 
paciente atingir a saturação alvo) 
 ALVO: SatO2 93 a 95% 
o 94 a 98% se gestante, criança ou DCV. 
 
2) FENOTEROL 10 gotas ou 5 jatos cada 10 a 30 min 
 Sem ou pouca melhora após 30 min 
 ou Asma grave: 
 Agitação 
 FR > 30 
 FC > 120 
 SatO2 < 90 
 PFE ≤ 50% (peak flow ≠ espirometria) 
Comentado [RF28]: Obs: Nem tudo que sibila é asma, e nem 
toda asma sibila (se for só asma mesmo, ainda bem!) 
Insuficiência cardíaca (adulto) 
Tromboembolismo pulmonar (adulto) 
Obstrução de vias aéreas superiores (criança) 
Doença do refuxo gastroesofágico (criança) 
Churg Strauss 
Aspergilose broncopulmonar alérgica 
 
+ IPRATRÓPIO 20 gotas 
+ Corticoide VO/IV 
Prednisona 1 mg/Kg 
 
3) ALTA: 5 a 7 dias de corticoide VO 
 
Asma – Prescrição para a alta, após a crise 
Rx USO ORAL 
 
1- PREDNISONA 20 MG _________________________________ 10 COMPRIMIDOS 
TOMAR 02 COMPRIMIDOS ÀS 8:00 POR 05 DIAS SEGUIDOS 
NÃO USAR ESTE FÁRMACO SEM RECOMENDAÇÃO MÉDICA 
 
 USO INALATÓRIO 
 
2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO 
INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO PROFUNDA E SEGURAR A 
RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR UMA VEZ APÓS UM MINUTO. 
SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA 
DOSE. 
NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE 
 
Ou 
 
2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO 
INALAR 02 JATOS DE 06/06 HORAS POR 05 DIAS. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA ASMA 
CLASSIFICAÇÃO 
QUANTO À GRAVIDADE 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTROLE 
Comentado [RF29]: Dose de 0,5 a 1mg/kg/dia – Pode ser toda 
de manhã, pois fracionar em 12/12 ou em 8/8H pode alterar 
bastante o ciclo circardiano e gerar insônia e outros efeitos adversos 
Comentado [RF30]: Toque de dr. Marcos 
 
Salbutamol na crise, pode usar 2 a 6 jatos na criança por vez. E no 
adulto pode chegar a 10 jatos. 
Intervalos bons de usar um casa: 6/6h e 4/4h. Intervalos menores 
que isso, melhor procurar urgência. 
Lembrar sempre de orientar usar espaçador pra usar o spray. 
Receita pra casa sempre por 5 a 7 dias de salbutamol. 
Comentado [RF31]: Toque de dr. Marcos 
 
Salbutamol na crise, pode usar 2 a 6 jatos na criança por vez. E no 
adulto pode chegar a 10 jatos. 
Intervalos bons de usar um casa: 6/6h e 4/4h. Intervalos menores 
que isso, melhor procurar urgência. 
Lembrar sempre de orientar usar espaçador pra usar o spray. 
Em crise asmática, receitar pra casa sempre por 5 a 7 dias de 
salbutamol de horário. 
Comentado [RF32]: ADULTO PODE CHEGAR A 10 JATOS 
Comentado [RF33]: OU 4/4H 
Comentado [RF34]: OU 07 DIAS 
Comentado [RF35]: Para decidir a necessidade de tratamento 
de manutenção, ambulatorialmente, classifica-se a asma para 
decidir em que Step o paciente se enquadra. A cada 3 meses o 
paciente deve ser reavaliado para ver se ele irá permanecer ou 
mudar de Step 
Comentado [RF36]: Reavalia-se o paciente a cada 3 meses para 
ver se sua asma está controlada ou não controlada, e, a partir de 
então, decide-se se o step mudará ou não. 
Asma leve: controle 
atingido com uso apenas 
de medicação de alívio, ou 
com doses baixas de 
corticoide inalatório (CI), 
ou antagonista do receptor 
de leucotrieno (ARLT) – 
(STEP 1 ou STEP 2) 
Nas últimas 4 semanas, o 
paciente teve: 
 
1) Sintomas diurnos mais 
do que duas vezes na 
semana? 
 
2) Acordou alguma noite 
devido à asma? 
 
3) Precisou de medicação 
de resgate mais que duas 
vezes na semana 
 
4) Teve limitações de 
suas atividades devido à 
asma? 
Asma bem controlada: 
todas as respostas foram 
negativas 
 
Reduz-se um Step 
Asma moderada: controlecom o uso de associação 
de agonista beta-2 
adrenérgico de longa 
duração (B2LA) mais CI 
em baixa dose (STEP 3) 
Asma parcialmente 
controlada: Se 1 a 2 
respostas forem positivas 
 
Mantém-se o Step 
Asma grave: Requer uso 
de altas doses de CI mais 
B2LA ou que se mantém 
não controlada mesmo 
com o tratamento (STEP 4 
ou 5) 
Asma não controlada: 3 
a 4 respostas forem 
positivas 
 
Aumenta-se um Step 
 
 
CLASSIFICAÇÃO – GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO – TRATAMENTO 
Intermitente: 
 Sintomas < 2x/semana 
 Sintomas noturnos < 2x/mês 
 Broncodilatador de alívio < 
2x/semana 
 Limitação: sem limitação 
 PFE e VEF1 > 80% do previsto 
 Exacerbações: leves, ocasionais, 
controláveis com broncodilatador 
Não é necessário tratamento de 
manutenção 
Persistente leve: 
 Sintomas > 2x/semana 
 Sintomas noturnos > 2 a 4x/mês 
 Broncodilatador de alívio > 
2x/semana 
 Limitação mínima 
 PFE e VEF1 > 80% do previsto 
Corticoide inalatório em dose baixa,. 
 
Alternativa: antileucotrieno 
Comentado [RF37]: Classificação do controle (ABCD) 
1) Atividades limitadas? 
2) Broncodilatador de alívio > 2x/semana? 
3) "Cordou" à noite? (tem sintomas noturnos?) 
4) Diurnos: sintomas > 2x/semana 
Obs: Cecil e Harrison ainda tem uma 5ª pergunta, o peak flow, que 
foi retirado pelos consensos. 
 
Controlada: nenhum "sim" 
Parcialmente controlada: até 2 "sim" 
Descontrolada: 3 ou mais "sim" 
 
Comentado [RF38]: Não existe mais essa classificação, mas a 
gente usa mais ou menos esse guia pra saber em que step o 
paciente cai na primeira consulta. Dessa maneira, o paciente pode 
começar já com o Step 3, por exemplo 
 Exacerbações: infrequentes, 
controle com corticoide 
Persistente moderada: 
 Sintomas diários não contínuos 
 Sintomas noturnos: > 1x/semana 
 Broncodilatador de alívio: diário 
 Limitação: alguma limitação 
 PFE e VEF1 entre 60 e 80% do 
previsto 
 Exacerbações: frequentes, com 
idas e vindas a emergência, 
internações, uso de corticoides 
sistêmicos 
Corticoide inalatório em dose moderada-
alta, associado ou não a beta agonista 
de longa duração. 
 
Alternativa: Antileucotrieno ou Teofilina 
Persistente grave: 
 Sintomas: diários e contínuos 
 Sintomas noturnos: quase diários 
 Broncodilatador: várias vezes ao 
dia 
 Limitação: limitação importante 
 PFE e VEF1: < 60% do previsto 
 Exacerbações: frequentes e 
graves, internações, uso de 
corticoides sistêmicos, risco de 
morte 
Corticoide inalatório em dose alta, 
associado ou não a beta agonista de 
longa duração. 
 
Alternativa: Associar antileucotrieno ou 
Teofilina 
 
Na persistência de sintomas, considerar 
corticoide oral ou Anti-IgE 
 
 
PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 /4 PASSO 5 
 Medidas ambientais + SABA (GINA 2019: LABA + CI) duração para alívio 
 Vacina PNEUMOCOCO/INFLUENZA 
  Corticoide inalatório (doses de acordo com o passo*) 
  b2-agonista de longa duração (cuidado 
c/ idade) 
o Evitar em criança < 12 anos, pois 
há relação com déficit de 
aprendizado (uma opção é 
aumentar a dose de corticoide 
inalatório para média, ao invés 
de introduzir um de longa) 
 Passo 4: CTC inalatório em dose média + 
b2 de longa 
  Corticoide VO 
ou 
 Omalizumabe 
ou 
 Tiotrópio (não 
usar em < 12 a) 
*Dose baixa: nos 2 e 3 
*Dose média ou alta nos 4 e 5 
Obs: generalista só pode tratar até passo 4, depois é pra encaminhar para pneumo 
 
Asma controlada por 3 meses: voltar um passo atrás. Parcialmente controlada, mantém o passo 
por mais três meses. Não controlada, aumenta-se o passo. 
 É muito difícil retirar o corticoide inalatório do adulto (passo 2 para 1) 
 É mais fácil retirar o corticoide inalatório em dose baixa em criança, mas só depois de 6 
meses a 1 ano de controle (final da história natural da asma, revertendo-se sozinha). 
 Antes de subir um STEP: Checar aderência, se técnica está correta (estratégia do teach 
me back), e tratamento de comorbidades: DRGE, rinossinusite, transtornos do humor 
(ansiedade muda muito a percepção do paciente sobre a dispneia) e síndrome da apneia 
obstrutiva do sono / obesidade, além de averiguar uso de certas medicações, 
principalmente AAS e betabloqueador, bem como afastar alérgenos ambientais 
 Lembrar que existe uma asma não alérgica (não modulada pelo TH2), que, em fazes 
avançadas, responde melhor ao tiotrópio do que com imunomoduladores. Desconfiar 
de asma não-TH2 naqueles pacientes com dificuldade de controle de crises, mesmo com 
corticoides 
 
 
Asma – Step 1 
Rx USO INALATÓRIO 
 
1- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 MCG __________________ 01 FRASCO 
EM CASO DE FALTA DE AR, INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO 
PROFUNDA E SEGURAR A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR UMA VEZ 
APÓS UM MINUTO. 
Comentado [RF39]: Asma persistente leve 
SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA 
DOSE. 
NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE 
 
Atualização – GINA 2019 
Os estudos que embasaram estas mudanças foram o Sigma 1, Sigma 2 e Smart, 
que concluíram que o uso de LABA (Formoterol, pela meia vida longa associada a rápido 
início de ação) associado a corticoide inalatório (associação usada nos estudos = 
Symbicort®) foi superior ao uso de SABA + CI (corticoide inalatório), que por sua vez foi 
superior ao uso de SABA isolado para o controle da crise no tocante a reexacerbações. 
Lembrando que mesmo os pacientes de asma controlada, em Step 1, podem ter 
exacerbações graves e até fatais, por isso é tão importante prevenir suas exacerbações 
também. Já para controle sintomático, o uso diário de CI foi superior ao LABA+CI 
 
Rx USO INALATÓRIO 
 
1- SYMBICORT® TURBUHALER 6/200mcg ______________________ 01 FRASCO 
EM CASO DE FALTA DE AR, GIRAR A BASE E INALAR 01 PUFF, SEGURANDO 
DEPOIS A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR ISSO ATÉ 12 VEZES AO 
DIA, SE NECESSÁRIO, MAS, SE CHEGAR NA OITAVA DOSE NO MESMO DIA, 
PROCURAR UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PARA AVALIAÇÃO MÉDICA. 
OBS: Lembrar de fazer bochecho e escovar os dentes após o uso 
Como usar o modelo TURBUHALER: https://www.youtube.com/watch?v=y5G0r4LcsKE 
 
Ou 
 
Rx USO INALATÓRIO 
 
1- ALENIA® 6/400 mcg ______________________________________ 01 FRASCO 
SE FALTA DE AR, INALAR O CONTEÚDO DE UMA CÁPSULA, SEGURANDO 
DEPOIS A RESPIRAÇÃO POR 10 SEG. PODE REPETIR ISSO ATÉ 06 VEZES AO 
DIA, SE NECESSÁRIO, MAS, SE CHEGAR NA QUARTA DOSE NO MESMO DIA, 
PROCURAR UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PARA AVALIAÇÃO MÉDICA. 
OBS: Lembrar de fazer bochecho e escovar os dentes após o uso 
Como usar o AEROCAPS: https://www.youtube.com/watch?v=QMgyDGJbeHM 
Comentado [RF40]: Para evitar restos de corticoide na cavidade 
oral, que podem predispor a candidíase oral ou esofágica 
Comentado [RF41]: Para evitar restos de corticoide na cavidade 
oral, que podem predispor a candidíase oral ou esofágica 
https://www.youtube.com/watch?v=y5G0r4LcsKE
https://www.youtube.com/watch?v=QMgyDGJbeHM
 
Ou (Opção de acordo com as drogas disponíveis no SUS) 
 
Rx USO INALATÓRIO 
 
1- BECLOMETASONA AEROSSOL 50 mcg ____________________ 01 FRASCO 
2- SALBUTAMOL SPRAY AEROSSOL 100 mcg __________________ 01 FRASCO 
INALAR 01 PUFF NO MEIO DA RESPIRAÇÃO PROFUNDA E SEGURAR A 
RESPIRAÇÃO POR 10 SEG, COM UMA BOMBINHA DE CADA VEZ. PODE 
REPETIR UMA VEZ PARA AS DUAS APÓS UM MINUTO. 
SE NECESSÁRIO, PODE REPETIR AS DUAS INALAÇÕES APÓS 6H DA ÚLTIMA 
DOSE. 
NA AUSÊNCIA DE MELHORA, RETORNAR À EMERGÊNCIA IMEDIATAMENTE 
 
Asma – Step 2 
 
Rx USO INALATÓRIO 
 
1- BECLOMETASONA AEROSSOL 50 mcg ____________________ 01 FRASCO 
INALAR 02 JATOS DE 12/12H, DIARIAMENTE 
HORÁRIO SUGERIDO: