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Estudos sobre a América - Incas, Astecas e Maias

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Estudos sobre a América
Exercício - Incas, Astecas e Maias
Autor(a): Carla Pontes
1. Em aula e com apoio do texto de Leon Portilla discutimos a situação na Mesoamérica e na
região andina pré-colombiana. Sobre esse período, discuta como a relação entre diferentes etnias
foi estruturada dentro dos impérios asteca e inca, e quais as consequências dessa dominação
para os demais grupos nativos.
R= No trabalho de León Portilla “A Mesoamérica antes de 1519” o autor trabalha com
perspectivas relacionadas aos povos pré-colombianos antes do desembarque de Hernán
Cortez e a armada espanhola em terras americanas. Neste início, devido a um crescimento
na população da Mesoamérica houve a percepção de uma grande diversidade cultural e
étnica. Dentre este contexto de variedade popular, haviam os olmecas, povos que se
destacaram por grandiosas construções de cunho religioso e um possível pioneirismo com
relação a uma espécie de escrita e calendário. Uma outra linhagem de destaque são os
maias com a abrangência da agricultura e como consequência o êxito das plantações de
algodão; havia uma espécie de divisão social onde os indivíduos poderiam ser de plebeus a
dominantes, mas este povo inevitavelmente deve sua notoriedade aos calendários
apurados por eles elaborados e que fizeram com que significasse o auge civilizacional de
uma "Mesoamérica Clássica”. Incas e astecas foram dois outros grupos marcantes dentro
deste contexto das civilizações: os primeiros foram um império grandioso por um bom
tempo, possuindo habilidades na construção de “tecnologias” voltadas a agricultura como
um elaborado mecanismo para a irrigação das lavouras e uma excelente administração em
todos os âmbitos da vida social e religiosa além de possuir um poderoso sistema militar.
Os segundos, também chamados de mexicas, "reelaboram" sua gênese sendo a mesma
moldada ao bel-prazer da classe dominante, que iria do nascimento à constituição do
caráter identitário. Tendo todas essas qualidades os mexicas conseguiram conquistar
novos territórios e por consequência também novos grupos sociais sob os quais
exerceriam influência de modo a fortalecerem e aumentarem o seu poder, tudo isso sendo
também muito importante o aspecto religioso. Estes grupos humanos foram de suma
importância para as sociedades ao passo que suas invenções, costumes e mecanismos para
a manutenção da ordem social influenciaram os demais indivíduos não se limitando ao
continente americano.
Dentre todas essas sociedades temos os incas e astecas, já citados, que foram grupos
humanos organizados socialmente, religiosamente e militarmente. E eram a partir desses
âmbitos que exerceriam dominância sobre povos de outras regiões como por exemplo na
“relação” religião e guerras onde os derrotados serviam de oferenda aos deuses (além de
todo temor no que diz respeito a essas divindades) a fim de que os incas continuassem a
prosperar. Estes sacrifícios aparentemente eram de cunho comum dentre as culturas. Um
outro fator de influência estaria relacionado à percepção de possíveis processos de
mudança ou fusão de costumes ou culturas por assim dizer de modo a manterem o
controle sobre os povos e a aumentarem seu domínio. As produções artísticas e o
desenvolvimento comercial são pontos que também devem ser levados em consideração
quando se fala de uma expansão, este último ponto essencial para a conquista de
potenciais governados. Tal supremacia, como tantas outras no decorrer da história, em
algum momento passariam a incomodar grupos sociais não tão poderosos e, portanto,
subordinados de forma que os mesmos viram os europeus como a melhor chance de se
"livrar das amarras” destes impérios, porém mal sabiam que estavam contribuindo para o
roubo de suas riquezas e o ingresso em um novo regime de submissão.
2. Analisando a relação da Espanha com os territórios conquistados na América, John Elliott
discute como se estruturou essa dinâmica colonial. A partir desse debate, indique que
mecanismos de controle foram estabelecidos para que a Coroa espanhola buscasse explorar e
dominar os territórios coloniais.
R= Com a “descoberta” de um Novo Mundo os espanhóis projetam uma ascensão que os
colocaria enquanto possíveis ‘soberanos mundiais’, e a fim de conseguirem e manter esta
posição se faziam necessários mecanismos destinados aos níveis básicos de organização
social como nos âmbitos comercial, político, militar e etc. O conselho das índias foi um
mecanismo importante de controle dos americanos ao passo que era um sistema formado
por conselhos diversos que seriam tutelares de distintas regiões de modo a possibilitarem
uma unidade que privilegia os interesses da coroa e consequentemente isto estaria
relacionado ao controle do comércio das Índias. A Casa de la Contratación foi uma outra
importante ferramenta administrativa no que concerne ao intercâmbio de mercadorias e
indivíduos no translado Espanha e América o que auxiliou na centralização destes “bens e
serviços” para Sevilha o que traria grandes benefícios a Coroa Espanhola que sofria
pressões de Castela por conta da tutela das terras americanas. Vale salientar, sobre este
último modelo, a necessidade vista pelos espanhóis do domínio sobre a navegação a fim
de evitar possíveis inimigos e etc. A existência de um meio burocrático efetivo através de
um reinado conciliar, ademais seria indispensável a fim da obtenção de Estados sob
controle.
As governadorias seriam munidas de certo pioneirismo com relação a sua constituição e,
portanto, seus governadores voltados a um expansionismo do poderio sob as regiões
americanas mais isoladas e carentes. Com o tempo, acabam resistindo e se tornando um
recurso baseado em papeladas referentes ao eixo “administrativo-militar”. O mais
significativo dos mecanismos de administração foi o vice-reinado, em que o encarregado
(ou vice-rei) desempenhava várias atividades que na Coroa Espanhola eram realizadas por
mais de um indivíduo, tais ações tinham vieses burocráticos e jurídicos. As audiências
seriam espécies de tribunais espalhados e que com o tempo acabaram assumindo
responsabilidades cada vez mais “governamentais” de modo a obter um alto grau de
importância para a condução das Índias. Um outro fator de relevância, no tocante ao
domínio das Índias, seria o meio religioso sendo contidos todos os seus ganhos sejam eles
materiais ou de outra natureza, sob a responsabilidade da Coroa Espanhola com que
mantinham uma relação “estável” por assim dizer. De forma geral o sistema adotado pela
Coroa Espanhola era relativamente complexo, cuidadosamente disposto onde um
empregado poderia desempenhar diferentes tarefas de forma que a estrutura poderia
apresentar “pontos fracos” e que poderiam ser explorados por seus desafetos com o
objetivo de findar esse sistema.
Referências Bibliográficas:
CIVILIZAÇÕES, Grandes. O Império Asteca (Parte 01). Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=GlASQmAquYU&feature=emb_logo. Acesso em: 15 de
outubro de 2020.
CIVILIZAÇÕES, Grandes. O Império Asteca (Parte 02). Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=R5b9YRjOQUg. Acesso em: 15 de outubro de 2020.
CIVILIZAÇÕES, Grandes. O Império Inca (Parte 01). Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HmQCtGW-JCk&feature=emb_logo. Acesso em: 15 de
outubro de 2020.
CIVILIZAÇÕES, Grandes. O Império Inca (Parte 02). Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=H-0qJVQlFoY. Acesso em: 15 de outubro de 2020.
ELLIOTT, J.H. A Espanha e a América nos séculos XVI e XVII. In: BETHELL, Leslie
(Org.) História da América Latina V. 1. São Paulo: EDUSP, 1998, pp. 283-337.
PORTILLA, Leon. A Mesoamérica antes de 1519. In: BETHELL, Leslie (Org.) História da
América Latina V. 1. São Paulo: EDUSP, 1998, pp. 25-61.

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