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Semiologia: área da saúde relacionada aos estudos dos sinais e sintomas das doenças Sintoma é toda informação que vem do paciente Sinal é toda alteração objetiva, passível de ser percebida pelo examinador Síndrome é o conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específica ç • Raciocínio clínico da semiologia neurológica o Identificar o diagnóstico sindrômico (o que se passa com esse paciente?) o Buscar o diagnóstico topográfico (em que nível se localiza essa lesão?) o Saber o diagnóstico etiológico (o que levou a isso?) o Saber o diagnóstico clínico o Definir diagnóstico cinético-funcional (buscar problemas de funcionalidades, em especial as realizadas às AVDs) Anamnese (condições sociais do paciente) Exame físico Exames complementares (caso necessário, é possível solicitar exames) Testes e escalas funcionais Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF) – saiba identificar o paciente por um conceito biopsicossocial • “ato de trazer à memória” • Como foi todo o processo desde o acometimento até agora? • Qual a queixa principal? Qual seu maior objetivo com a fisioterapia? • Identificar sintomas ç • Muito avaliado utilizando o MINIMENTAL o Funções corticais superiores: ▪ Funções cognitivas: memória, linguagem verbal falada e escrita, atenção, calculo, raciocínio concreto e abstrato, habilidades viso-espaciais, praxia, sensibilidade discriminativa, gnosia ▪ Funções emocionais: raiva, tristeza, alegria... ▪ Funções sexuais ▪ Personalidade/ caráter ▪ praxia (habilidade de contextualizar, planejar e completar ações motoras com sucesso) ▪ Sensibilidade discriminativa: discriminação de dois pontos; grafestesia (identificar o que foi escrito na mão com os olhos fechados); esterognosia (capacidade de reconhecer objetos pelo tato); gnosia visual e auditiva; somatognosia (reconhecimento das partes de um corpo) o Nível de consciência: ▪ estado de alerta ▪ conteúdo de orientação ▪ tempo/espaço ▪ linguagem (produção e compreensão da fala) ▪ atenção ▪ memória ▪ estado emocional • 1.º nervo craniano Nervo olfatório (olfativo) (NC I) - sensorial • o Tato (algodão) o Dor (alfinete) o Temperatura (tubos de ensaio) o Vibração (diapasão) o Posição segmentar (movimento) • o Movimentos involuntários o Trofismo (palpação e mobilização passiva) o Tônus (manobras deficitárias – braços estendidos, raimiste, mingazzini, barré) o Avaliação de força muscular (escala de Oxford) • o Taxia cinética com olhos abertos e fechados (teste índex-dedo ou índex-nariz, calcanhar-joelho) 2.º nervo craniano Nervo óptico (NC II) - sensorial 3.º nervo craniano Nervo oculomotor (NC III) - motor 4.º nervo craniano Nervo troclear (NC IV) - motor 5.º nervo craniano Nervo trigêmeo (NC V) - misto 6.º nervo craniano Nervo abducente (NC VI) - motor 7.º nervo craniano Nervo facial (NC VII) - misto 8.º nervo craniano Nervo vestibulococlear (NC VIII) - sensorial 9.º nervo craniano Nervo glossofaríngeo (NC IX) - misto 10.º nervo craniano Nervo vago (NC X) - misto 11.º nervo craniano Nervo (espinhal) acessório (NC XI) - motor 12.º nervo craniano Nervo hipoglosso (NC XII) - motor • Profundos (a nível medular, são provocados por estiramento súbito de um músculo – músculo-tendinosos, miotáticos, miotáticos-fásicos, reflexos proprioceptivos) o Bicipital – C5 a C6 o Estilorradial – C5 a C6 o Tricipital – C7 e a C8 o Flexor dos dedos – C7, C8 a T1 o Peitoral – C6, C7, C8 a T1 o Costo abdominal – T6 a T9 o Médio-púbico – T6 a T9 o Adutor da coxa o Patelar o Aquileu o Sinal de Hoffman o Clônus Superficiais o Cutâneo abdominal – passar um objeto pontiagudo próximo ao umbigo e o umbigo desvia para o lado estímulo – indicativo de alteração na integridade do SNC o Cutâneo plantar – passar objeto fino na planta do pé – sinal positivo significa lesão no sistema piramidal – hiperextensão dos dedos • o Teste de equilíbrio estático: ▪ Romberg e romberg sensibilizado ▪ Teste de equilíbrio unipodálico ▪ Teste de “stork stand” – fazer o 4 o Teste de equilíbrio dinâmico ▪ Teste de sentar e levantar 5 vezes sem apoio dos braços (>15s é preditor de quedas em idosos) ▪ Teste de controle postural antecipatório (teste de alcance postural (a que distância ele pode chegar sem perder o equilíbrio) ▪ “Star excursion balance test” – em apoio unipodal, fazer “estrela” com o membro oposto ▪ Teste de controle postural reativo • Teste de retropulsão (terapeuta puxa o paciente e a reação deve ser se equilibrar com um passo para trás) • Teste de “push and release” o Testes funcionais: ▪ Escala de Tinetti de avaliação de mobilidade orientada pelo desempenho ▪ TUG test ▪ Escala de equilíbrio de Berg ▪ Indice dinâmico da marcha ▪ Avaliação funcional da marcha • Estão presentes quando as meninges estão inflamadas o Rigidez na nuca (em decúbito dorsal realizar flexão de cervical – se o paciente realizar flexão de joelho junto, considera-se sinal de Brudzinski) o Sinal de Lasegue (dor ao elevar o membro inferior) o Sinal de Kernig (dor ao estender o joelho com a coxa em flexão)
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