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Fisiologia 
Segundo Semestre 
Professores: Ana 
Feito por: Beatriz Ming Karam Hissa 
Sumario 
1 Conceitos fundamentais em Fisiologia:
Composição dos LIC e LEC; homeostasia
regulação e controle
2
Homeostasia, regulação e controle;
Bioeletrogênese e potencial de ação
6 Impulso Elétrico 
13 Transporte através da Membrana 
18 Divisão eferente do sistema nervoso 
21 Sistema Circulatório Cardiovascular 
32 Sistema Respiratório e Introdução ao Sistema
Endócrino 
41 Sistema Digestório 
50 Fisiologia do Sistema Excretor 
Conceitos fundamentais em Fisiologia:
Composição dos LIC e LEC; homeostasia
regulação e controle
"A fisiologia não se preocupa somente em descrever a função, mas em entender: Por que? E
como?”
Físico 
Químico 
Respondem pela origem, pelo desenvolvimento e pela progressão
da vida
Sistemas
Sistema Tegumentar
Sistema Músculo- Esquelético
Sistema Respiratório
Sistema Digestório
Sistema Urinário
Sistema Reprodutor
Sistema Imunológico
Sistema Circulatório
Sistema Endócrino
Sistema Nervoso 
Níveis de organização 
Célula Tecidos Órgão Sistemas Organismo 
Composição do Corpo Humano 
60% corpo humano é fluido (solução aquosa de íons e outras substâncias).
2/3 dentro das células (fluido intracelular) LIC
1/3 nos espaços fora da célula (fluido extracelular) LEC
Então juntando o LIC + LEC = Nosso corpo é formado por aproximadamente 60% de
fluido *essa informação pode variar de acordo com as idades, de homens para
mulheres, com o biotipo da pessoas*
1
Composição do fluido extracelular LEC 
Movimento constante por todo o corpo
Íons (sódio, cloreto e bicarbonato) e nutrientes (glicose, oxigênio, ácidos graxos, aminoácidos e
outros) necessários para a sobrevivência da célula
Liquido Intersticial
Plasma
Linfa
Liquido sinovial
Liquido pleural; pericárdico e peritoneal
Humor aquoso
Liquido cérebro espinal
Meio interno = LEC
 O espaço que contem entre uma célula e outra é chamado de interstício, ex: estamos em
uma piscina grande (a piscina seria o tecido) com cerca de 80 pessoas (cada
pessoa seria uma célula), essa agua entre você e a outra pessoa (célula) seria o liquido
intersticial
Composição do fluido intracelular LIC
Contém grandes quantidades de potássio, magnésio e íons fosfato
Na+ (sódio) = LIC (pouco comparado ao LEC) 
K+ (potássio) = LIC (muito potássio comparado ao LEC)
Quem garante essa diferença? A membrana plasmática
2
Homeostasia, regulação e controle;
Bioeletrogênese e potencial de ação
K+, potássio.
NA+, sódio.
Pré-aula: Assistir a Vídeo Aula "Potencial de Membrana".
Para lembrar alguns conceitos:
 Nós temos células no nosso organismo que apresentam Membrana plasmática, uma região
que apresenta o LIC e fora da célula o LEC.
 Dentro das células compondo o LIC, temos um íon que é muito importante:
 Fora das células compondo o LEC, temos um íon:
 Para definirmos o potencial de Membrana, precisamos entender que: ele é a diferença de
voltagem, existente na membrana plasmática, entre os meios LEC e LIC. A membrana
plasmática é mais Negativa na face Interna, do que quando a gente compara com a
face Externa.
3
Alguns fatores como o gradiente elétrico, gradiente de
concentração desses íons e a bomba
de sódio e potássio ATP/ase, são responsáveis por manter
essa diferença de carga elétrica
na face interna e externa da membrana.
Bomba de sódio e potássio:
Ela é uma proteína existente na membrana das
células que trabalha com o transporte ativo,
sempre transportando o NA+ que entrou na célula.
Por transporte passivo, ela transporta 3 moléculas
de NA+ para fora e, enquanto isso, coloca
2 moléculas de K+ para dentro da célula. Para isso
acontecer, ela gasta energia, 1 molécula
de ATP.
Visão;
Audição;
Olfato;
Paladar;
 Também é considerada um elemento fundamental para manter essa diferença entre as
cargas elétricas entre a face interna e externa da membrana plasmática, porque como ela
faz esse transporte de NA+ e K+ dá um déficit de carga na célula, ela tira 3 moléculas e só
consegue repor 2 moléculas.
 Todas as células do organismo apresentam esse potencial de membrana , mas hoje
vamos ver mais sobre os neurônios. Esse potencial existe nos
neurônios, mas como são células especializadas conseguem modificar esse potencial de
membrana.
 Neurônios conseguem se excitar, produzir uma atividade elétrica, conduzir e transmitir uma
atividade elétrica, são propriedades especiais do neurônio. Essa questão de ele modificar o
potencial de membrana acaba com que a gente denomine no NEURÔNIO o potencial de
membrana, como: Potencial de Repouso 
Neurônios
São células capazes de captar informações e transformá-las em uma linguagem biológica.
Transportar essas informações ao longo do axônio e transmitir as informações.
E quando falamos em informações, temos que pensar no seguinte:
 Nós temos no nosso organismo o SNC (medula espinhal e encéfalo) que vive recebendo
informações do ambiente, dos 5 sentidos:
1.
2.
3.
4.
Tato;
Pressão;
Vibração;
Temperatura,;
Dor;
Propriocepção (consciência corporal).
Voluntárias, são todas aquelas enviadas para o nosso sistema somático (músculos
estriados esqueléticos);
Involuntárias, são consideradas neurovegetativas e são processadas por duas porções
do nosso SNP que são:
SNS.
SNPS.
5.Somestesia: sistema sensorial que conhecemos como tato. Vamos utilizar a
somestesia, porque dentro dela existe:
 Então, esses 5 sentidos mandam informações para o SNC, o SNC processa essas
informações e cria respostas adequadas. Essas respostas podem ser de dois tipos:
1.
2.
 Nós temos que pensar que esse fluxo de informações é Constante e é todo elaborado
por neurônios. Então, temos neurônios enviando informações para o SNC, temos
neurônios no SNC e nós temos neurônios que tiram/partem a informação para os órgãos
efetores.
 Todas as informações que entram no SNC através de neurônios são chamadas de:
sensoriais ou Aferantes.
 Todas as informações que partem do SNC para um órgão efetor são chamadas de:
Eferentes.
 Desta forma, temos neurônios que são chamados funcionalmente de SENSORIAIS, e
Eferentes. Todos os neurônios que compõem as vias de entrada, SNC e as vias de
saída, são neurônios organizados. 
4
Sensoriais aferentes SNC Sensoriais eferentes 
Visão 
Audição 
Olfato
Paladar 
Somestesia
Tato
Pressão 
Vibração 
Temperatura 
Dor 
Propriocepção 
Voluntárias 
Involuntária 
5
Neurônios bipolares: para conduzir todas as informações de visão, audição, olfato e
paladar. São aqueles que apresentam dois prolongamentos partindo do seu corpo
celular;
Neurônios pseudo-unipolares: carregando informações somestesicas. É aquele que
tem um único prolongamento partindo do seu corpo, mas esse prolongamento se
divide em duas porções. Uma porção que se destina à periferia, onde vai ser recebido
o estímulo. E uma porção que se destina ao SNC, pra onde o estímulo vai ser
enviado.
Neurônios multipolares: dentro do SNC, são mais de 86 bilhões de neurônios. São
neurônios que do seu corpo celular apresentam mais de 3 prolongamentos partindo
dele. E os neurônios eferentes, aqueles que vão sair com a informação do SNC,
também são do tipo multipolar. 
Temos 3 tipos de neurônio diferentes para trabalhar essas informações:
1.
2.
3.
Mecânicos;
Térmicos;
Químicos: são bem específicos, relacionados ao processamento da DOR.
 Dizermos que o neurônio é bipolar, multipolar ou pseudo-unipolar, estamos falando de uma
Classificação morfológica. Porque estamos dando nome de acordo com a carinha
dele.
 E além de termos uma classificação morfológica, nós temos a Classificação funcional, e
nessa os neurônios que levam a informação para o SNC podem ser 
chamados de neurônios sensoriais ou aferentes. Os neurônios que estão no SNC integrando
a informação são chamados de neurônios associativos ou interneurônios. E os neurônios
que partem com a informação do SNC para um órgão efetor é chamado de neurônios
eferentes.
 Potencial de ação – exemplo em um neurônio pseudo-unipolar.
 Na porção receptora desse neurônio nós vamos encontrar proteínas específicas que
vão serchamadas de Canais comporta dependentes de estímulo, quais estímulos?
 Além desses canais comporta dependentes de estímulo que verificamos somente na
porção
receptora do neurônio pseudo-unipolar, nós temos outros canais/proteínas espalhados por
toda a membrana. 
 Esses canais também vão ter o mesmo mecanismo de comporta, são
canais que vão abrir e fechar dependendo do estímulo, porém agora com uma nova
nomenclatura. Sendo Canais dependentes de voltagem NA+ e canais dependentes de
voltagegem para K+, esses dois canais vão se distribuir por toda a
membrana do neurônio.
VALE RESSALTAR
QUE DENTRO DA
CÉLULA TEMOS UMA
GRANDE
CONCENTRAÇÃO DE
K+ (LIC) E FORA DA
CÉLULA DE NA+ (LEC).
6
Aula: Impulso Elétrico 
Neurônios;
Células da glia, desempenham diferentes funções, inclusive funções de suporte ao neurônio.
 Começamos a Fisiologia estudando o SN.
 O SN é formado por dois tipos de células:
1.
2.
 Células da glia fazem tudo pelo neurônio, dando todo suporte funcional, metabólico para que
eles funcionem bem. Várias doenças ocasionadas no SN, podem estar relacionados com
problemas nas células da glia.
 Já o neurônio transmite as informações obtidas. Ele consegue gerar uma informação e
passar de uma célula para outra.
 Impulso elétrico, como o SN e suas células se comunicam.
Introdução 
• Excitabilidade:
 A membrana do neurônio apresenta a propriedade de excitabilidade, que permite
que o neurônio Produza, Conduza e Transmita a outros neurônios os sinais elétricos em código
que constituem a linguagem do SN. 
7
Bomba de Na+ e K+ ATP/ase
 Todas as nossas células tem essa bomba.
Ela pega 3 moléculas de Na+ que entraram
dentro da célula e joga para fora, e pega 2
moléculas de K+ que saíram e coloca dentro
da célula. A Bomba gasta energia, porque
faz um Transporte ativo, porque ela vai por
mais Na+ aonde já tem muito Na+, e vai
colocar K+ aonde também tem muito K+ e
isso é Transporte ativo.
 Membrana que separa o LIC e o LEC, e eles
não tem a mesma constituição. 
 Nos neurônios nós temos vários canais em que o Na+ por conta do gradiente de concentração,
consegue sair do LEC e entrar no LIC. E temos canais que possibilitam a passagem de K+, do
LIC para o LEC.
 Resumindo: Muito K+ dentro, ele vai querer sair e muito Na+ fora, vai querer entrar.
 E a bomba está ali pra isso, para organizar a casa da célula, regular os níveis de K+ e Na+.
 Então, ela Sempre pega 3 Na+ que entrou e joga pra fora e pega 2 K+ que saíram e coloca
de volta para dentro.
 A bomba fica girando para pegar 3 e jogar e pegar 2 e colocar, então isso gera o gasto de 1
ATP, o ATP hidrolisa e se quebra, no momento da quebra gera energia e a bomba consegue
girar para repetir o processo. 
Principal problema, perder a Homeostase:
 Segredinho 1: O Na+ também chamamos de molécula osmoticamente ativa, isso quer dizer
que aonde ela vai, vai arrastar água junto. O Na+ é assim, glicose também, proteínas.
 É normal, Fisiológico , termos entrada de Na+ na célula pelo canal sem gastar energia,
vai fluindo para dentro da célula, assim como o K+ que vai saindo da célula. E a bomba fica
ali enlouquecida trabalhando e pegando as quantidades certas para regular.
 Porém, imaginando que a pessoa esteja com um problema metabólico e não consegue
produzir ATP em quantidade suficiente para as bombas funcionarem, o que vai acontecer?
8
 A entrada do canal de Na+ não depende de energia e a mesma coisa com o K+, sendo
chamado de Difusão simples.
 Então começamos a pensar que se o Na+ está fluindo e entrando na célula, vai começar a
arrastar água junto, e ai não teremos bomba para jogar para fora da célula o Na+ que entrou
em excesso. Com isso, Na+ vai entrando, água vai entrando e a célula vai começar a
crescer, engordando até sofrer lise, explodir.
 Isso não pode ser levado como normal, porque em alguns casos até conseguimos fazer
outra célula para repor essa, porém em outros casos, como os neurônios, não conseguimos.
 Neurônio não sofre mitose, morreu morreu, não tem regeneração. 
Neurônio faz a homeostase Muito
bem, fica trocando Na+ por K+
pra funcionar, e a bomba fica
colocando ordem na bagunça.
LOUSA DA PROFESSORA – exemplo neurônio pseudo-unipolar.
 Tem tudo em axônio, não tem dendrito. Pseudo (falso) um polo, porque só temos um
prolongamento saindo do corpo e esse prolongamento se divide em dois, então por isso é
chamado de Falso polo.
Porção receptora
 Membrana é mais negativa na face interna
quando comparada a face externa, essa
diferença se dá por conta do déficit de carga,
porque a bomba tira 3 moléculas e repõe só 2.
Fora, bastante Na+. Dentro, bastante K+.
Já o nosso neurônio consegue mudar isso e vai
chegar uma hora que vai Inverter essa
polaridade. Para que essa inversão aconteça,
vamos ter que mudar os fluxos iônicos e
colocar o neurônio pra trabalhar. 
9
Porção Transmissora
Mecânico;
Térmico;
Químico (dor).
 Porção receptora: aonde recebemos o estímulo e onde estão localizados os Canais Comporta
Dependentes de Estímulo.
 Vamos receber o estímulo, conduzir a informação para todo o axônio e chegar na porção
transmissora e daqui vai passar para outra célula.
 Canais comporta dependentes de estímulo
 São proteínas que quando específicas, um desses 3 estímulos chegar nessas proteínas, a
comporta se abre.
(lembrar de comporta de represa, água passar, levanta comporta. Não quer mais, fecha
comporta).
 Esses canais comporta só trabalham com transporte Passivo. Sempre vai possibilitar o
transporte por Difusão simples, molécula vai do lugar de maior concentração para o lugar de
menor concentração sem gasto de energia.
Canais comporta dependentes de voltagem
Vão ficar distribuídos ao longo do axônio. 
 Alguns canais de voltagem vão ser específicos
para o íon Na+ e outro para K+, por isso a
professora usou duas cores, para diferenciar.
 Vai depender da eletricidade, a célula tem
carga elétrica, esses canais detectam a
diferença de voltagem que vai ter na
membrana, e como são canais comporta
conseguem abrir e fechar. E a variação de
voltagem vai ser o start para o canal
dependente de voltagem, ou abrir ou fechar. 
Gráfico de variação de voltagem da célula
 Segredinho 2: Conseguimos aferir carga elétrica da membrana, existe um equipamento que
faz isso, inserindo um eletrodo na célula.
 Com o eletrodo dentro da célula, acaba aferindo como está dentro da célula e aí a voltagem
está mais negativa, em torno de -70mV em repouso, pode variar, não pode ser -90mV.
 Limiar de excitabilidade: valor mínimo de variação de voltagem que a célula tem que fazer
para desencadear o potencial de ação, -30mV.
 O canal comporta dependente de estímulo, estímulo mecânico: exemplo, puxando a pele,
mesmo de olhos fechados iria sentir, neurônios na pele. E por que eu sinto? Porque vamos
disparar toda a atividade que tem nesse neurônio e a informação vai chegar no cérebro e ai
vai ser processado.
 Os canais estavam fechados, agora foram estimulados e vão abrir. São canais que vão
possibilitar a entrada de Na+ na célula. Ai a voltagem da célula começa a mudar, pois ganha
carga positiva e fica cada vez menos negativa, atingindo a marca do limiar.
Precisamos chegar no limiar para abrir os canais dependentes de voltagem. 
10
 Como que vai abrir e fechar? De acordo
com a capacidade de detectar o estímulo,
variação do potencial de membrana
(cargas elétricas) e ai decide se vai abrir
ou fechar.
 Com tudo isso citado até agora, a célula
está em repouso, quietinha e a bomba
trabalhando.
Mas agora ela vai despertar. 
Canal de Na+: rápidos;
Canal de K+: lentos.
 Chegando no limiar, os canais dependentes de
voltagem vão ser ativados, vão abrir para os dois íons.
Canal de Na+ e K+ trabalham de formas diferentes,
pra abrir e fechar a comporta.
 Agora muito Na+ vai entrar, porque está abrindo o
canal e agora cada vez mais a célula vai ganhar carga
positivo, o valor máximo que uma célula pode atingir
é +60mV. E nesse ponto a célula inverte, a célula fica
mais positiva dentro, virando eletropositiva, ao
contrário do que seria normal.11
 E o fato da célula ter muito Na+, já avisa o canal
dependente de voltagem que ele precisa fechar, ficou
muito positivo, fecha rápido.
 Enquanto o canal K+ ainda está entendendo que ele
precisa funcionar, abre devagar e K+ começa a
escapar da célula. K+ também tem carga positiva e
começa a escapar, com isso a célula que antes estava
muito positiva começa a diminuir de carga e fica
negativo novamente. 
Repouso;
Potencial Receptor;
Despolarização;
Repolarização;
Hiperpolarização.
 E até passa do repouso, o canal de K+ é tão lento que
demora pra fechar e deixa a célula mais negativa do que
realmente precisa. E assim, tudo volta ao normal e as
células ficam em repouso esperando um novo estímulo.
 Tudo isso acontece em um milissegundo e serve para o
neurônio funcionar.
Fases:
12
 Quando só o canal de K+ está
funcionando é chamado de região ou
Período refratário. Enquanto o Na+
está trancado, pode chegar quantos
estímulos quiser que não vai ser
respondido chamamos de Período
refratário absoluto, quando sobe
no gráfico e começa a descer.
 E quando destranca chamamos de 
 Período refratário relativo, quando já
pode começar a crescer um novo
gráfico.
Ou atinge o limiar para ter a repolarização
ou não atinge e já volta pro repouso. tudo
ou nada 
 Zona de disparo: aonde tudo começa
para o potencial de ação.
 Alguns neurônios tem bainha de mielina 
neurônios mielínicos e outros não, os
que não tem chamamos de neurônios
amielinicos . Função da bainha:
aumentar a velocidade de condução do
potencial de ação, serve como isolante.
 Neurônios que não tem bainha,
demoram muito mais o potencial de ação.
 Bainha de mielina não é contínua, tem
uns gominhos.
 Nodo de Ranvier: Entre as bainhas de
mielina tem um espaço, onde o potencial
vaiacontecer
Transporte através da membrana
13
O que é osmolaridade?
300 mOsm = isotônico
Acima de 300 = hipertônico
Abaixo de 300 = hipotônico
Soluções:
0,1 m = 100 
0,3 m = 300 
0,5 m = 500
Sacarose (i=1)
0,1 m = 50 
0,3 m = 150 
0,5 m = 250
Ureia (i=0,5)
0,05 m = 100 
0,15 m = 300 
0,25 m = 50
NaCl (i=2)
H20 destilada = 0
Hipertônico: haverá um fluxo resultante
de água para fora da célula, e a célula
perderá volume
Isotônico: não haverá fluxo resultante de
água para dentro nem para fora da célula,
e o volume da célula permanecerá estável.
Hipotônico: haverá um fluxo resultante de
água para dentro da célula, e a célula
ganhará volume.
Hipertônico, Isotônico e Hipotônico:
O que é precipitado e sobrenadante?
(-)Para as soluções que o sobrenadante não
apresenta colocaração e/ou não apresenta
precipitado;
(+)Para soluções que a presença de
coloração e/ou precipitado for discreta;
(++)Para soluções que a presença de
coloração e/ou precipitado for mediana;
(+++) Para soluções que a presença de
coloração e/ou precipitado for intensa;
Comunicação Neural 
Definição
Sinapse: é a unidade processadora de
sinais do sistema nervoso, é o contato
entre um neurônio e outra célula.
Transmissão sináptica: passagem de 
 informação através da sinapse.
14
Tipos de sinapses
1ª hipótese sobre transmissão sináptica
– elétrica;
Demonstração transmissão química
majoritária – maioria dos animais
especialmente vertebrados;
Importantes para o desenvolvimento;
Seu grau de importância vem sendo
reavaliado.
Sinapse Elétrica
Entre 2 neurônios (separados por
3nm);
Junções comunicantes ou “gap”:
região de aproximação
Canais iônicos especiais (conexons):
passagem de corrente elétrica do
citoplasma de uma célula para
B. Sinapse Química Estrutura
Membrana pré- sináptica
Fenda sináptica (20 a 50nm)
Membrana pós- sináptica
Neurotransmissores 
Adrenalina 
Noradrenalina 
Dopamina 
Gaba 
15
Acetilcolina
Categorias químicas das moléculas 
neurotransmissoras
Gaba 
Glicina 
Glutamato
Aminoácidos 
Dopamina 
Adrenalina 
Histamina 
Noradrenalina 
Serotonina 
Aminas 
Encefalinas 
Substância P
VIP 
CCK 
Neuropeptide- Peptídeos 
Elementos de uma sinapse química
Transmissão sináptica
As primeiras etapas da transmissão sináptica 
 consistem na chegada do potencial de ação ao 
 terminal axônico (A e B). Segue-se a abertura
dos
canais de Ca++ dependentes de voltagem (C), e
a grande entrada de Ca++ que ocorre provoca a
ancoragem das vesículas contendo 
 neurotransmissor nas zonas ativas da membrana
pré-sináptica (D). O resultado é a
liberação do neurotransmissor na fenda sináptica
TRANSMISSÃO SINÁPTICA – exocitose NT
16
Receptores para NT
O receptor “funciona” como canal iônico 
 (receptor ionotrópico) transmissão rápida
17
RECEPTORES METABOTRÓPICOS Receptor acoplado a Proteína G
Potencial pós-sináptico
PEPS; A despolarização
transitória do potencial da
membrana pós-sináptica
causada pela liberação de
neurotransmissor é
denominada potencial
excitatório pós-sináptico(PEPS)
PPSI; A hiperpolarização
transitória do potencial de
membrana pós-sináptico
causada pela pré́-sinapse é
denominada potencial inibitório
pós-sináptico(PIPS)
PEPS
PIPS
RECICLAGEM DO NEUROTRANSMISSOR: 
 ACETILCOLINA x AchE
18
Divisão eferente do sistema nervoso 
O piquenique estava ótimo! Você agora está sonolento, deitado na grama, sob raios quentes do
sol da primavera, digerindo sua refeição. De repente, sente algo se movendo sobre sua perna.
Você abre os olhos e, assim que eles se justam ao brilho da luz, você vê uma cobra de
aproximadamente 1 metro de comprimento deslizando sobre seu pé. Mais por um instinto do
que por razão, você chuta a cobra para longe e pula rapidamente para cima da mesa de
piquenique mais próxima, o lugar mais seguro naquele momento. Você está respirando
profundamente e seu coração está acelerado
Em menos de um segundo seu corpo passou de um estado
Tranquilo de repouso e digestão 
Para 
para um estado de pânico e agitação
Na reação reflexa de "luta ou fuga"
realizada pela porção
eferente do sistema
nervoso periférico,
integrada e
coordenada pelo
sistema nervoso
central.
19
Sistema Nervoso Parassimpático 
O sistema nervoso simpático está envolvido com o controle das funções de “repouso e digestão”
Então, na cena do piquenique, do início da apresentação,
o sistema nervoso parassimpático estaria envolvido no
controle da digestão dos alimentos consumidos e no
relaxamento.
Sistema Nervoso Simpático 
O sistema nervoso simpático está no comando durante situações estressantes ou também
chamada de resposta de “luta e fuga”.
O aparecimento de uma cobra, que é uma
ameaça em potencial, gera respostas de “luta e
fuga”, na qual o encéfalo dispara uma descarga
simpática maciça e simultânea em todo corpo
Sistema Somático 
As vias motoras somáticas, controlam a musculatura estriada esquelética.
Todo controle motor realizado pelo sistema
nervoso, para que você possa sair correndo, ao
ver uma cobra, é feito pelo sistema somático
A Porção eferente do sistema nervoso periférico é dividida em:
Eferente 
Sistema motor
somático 
Controla os músculos
estriados esqueléticos 
Periférico 
Sistema neurovegetativo 
Simpático: ativo em
situações de estresse 
Parassimpático: ativo em
situações de calmaria e
durante a digestão
20
Sistema Circulatório
Cardiovascular 
Sistema Circulatório: componentes
Sistema cardiovascular: coração e vasos sanguíneos 
 (tubos distribuidores e coletores e capilares)
Sistema linfático: vasos linfáticos e tecidos linfáticos (ex: 
 baço)
Transporta líquido intersticial, gordura absorvida e
linfócitos
1.
2.
Funções:
Respiratórias: eritrócitos (hemácias)
Nutritivas: via sistema digestório
Excretória: produtos de decomposição
(uréia), excesso de água, íons e outros
Hormonal: até os tecidos-alvo
Temperatura: desvio do sangue vasos
profundos
Coagulação: perda sanguínea em lesões
vasculares
Imunológica: leucócitos
1.Transporte:
2. Regulação:
3.Proteção:
21
Coração
Órgão muscular oco, divido em 4
câmeras 
Bomba pulsátil 
Responsável pelo fluxo sanguíneo
em uma só direção
Grande circulação ou circulação sistêmica
Sangue rico em O2 sai do ventrículo esquerdo
Tecidos
Sangue rico em CO2 Retorna para ocoração – átrio direito
Átrio Direito 
Músculo atrial
Músculo ventricular
Fibras especializadas(excitatórias e condutoras)
22
Pequena circulação ou circulação pulmonar
Sangue ricoemCO2 sai do ventrículo direito
Pulmões - hematose 
Sangue rico em O2 Retorna para o
coração– átrio esquerdo
Estrutura do coração
um átrio (bomba fraca) e
um ventrículo (bomba forte)
Direito – bombeia sangue para os pulmões (Rico em CO2)
Esquerdo – bombeia sangue para os órgãos internos (Rico
em O2) 
 Cada um é uma bomba pulsátil de duas câmaras composta
por:
( Bomba contrátil propulsora)
Átrio Esquerdo 
Músculos do coração
Contração fraca
poucas fibras, descargas elétricas
rítmicas automáticas, na forma de
potencial de ação, controla os
batimentos cardíacos 
Fascículo atrioventricular
Ramos subendocárdios
Sístoles e 
Diástoles 
Células do 
marca passo 
Feixe de His 
Células de purkinje 
Constituído por fibras especiais
Excitação 
 natural 
do coração
23
Tecido Muscular Estriado
Cardíaco + Fibras Especializadas
Automatismo
Excitabilidade
Condutibilidade
Ritimicidade
Contratibilidade
Relaxamento Propriedades mecânicas
Sincício:
As células são separadas umas das outras por discos interconectados, formando junções
comunicantes que permitem a difusão de íons quase que totalmente.
Sístole 
Diástole 
Elétricas 
Desta forma o miocárdio forma:
Sincício atrial 
Sincício ventricular
Um sincício de muitas células musculares cardíacas
Separados por tecido fibroso que circula
as válvulas átrio ventriculares (A-V)
entre os átrios e os ventrículos 
24
Contração muscular
Filamentos protéicos 
 (miosina e actina)
 
Os filamentos de
miosina deslizam sobre
o filamento de actina, 
 diminuindo o tamanho
da fibra muscular – 
 CONTRAÇÃO!!!
 
Para isso é necessária 
 presença do íon Cálcio
Fase 1 = Breve 
 repolarização
Fase 2 = Platô (influxo
de Ca2+) canal de
cálcio rep. de
voltagem- lento 
Fase 3 =
Repolarização (e fluxo
de K+)
Fase 4 = Potencial de 
 marca passo
(diminuição da
permeabilidade da 
 membrana ao K+)
Potencial de ação cardíaco
Fase O = Despolarização 
 (influxo de Na+)
25
Atividade elética do coração
26
Atividade elética do coração
Nódulo sinoatrial
ÁTRIOS D e E (sístole atrial) 
NÓDULO ÁTRIO VENTRICULAR
Feixe de hiss (fascículo atrioventricular) fibras de purkinje (ramo subendocárdio)
Ventrículos d e e (sístole ventricular)
27
Eletrocardiograma (ecg)
O Eletrocardiograma (ECG) é a representação gráfica dos impulsos elétricos gerados por
nosso marcapasso fisiológico.
Ciclo cardíaco
Padrão repetitivo de:
Contração 
Sístole 
Relaxamento 
Diástole 
Ciclo cardíaco (mecânico)
Ação de bombeamento em 2 etapas: contração atrial (esquerda e direita) seguida 0,1 a 0,2
seg mais tarde pela contração ventricular.
Eficiência do bombeamento cardíaco.
28
Regulação do bombeamento cardíaco
Regulação intrínseca:
Mecanismo cardíaco de frank-starling
É a capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes crescentes de afluxo
sanguíneo “se adapta” ao volume que recebe
Regulação extrínseca: SNA
– Simpática (na) – aumenta a permeabilidade da membrana ao sódio e cálcio
Aumento da força de
contração e da frequência
cardíaca
Parassimpática (Ach) – aumenta a permeabilidade da membrana ao potássio
Diminuição da frequência cardíaca
29
Partes funcionais da circulação
♥ Artéria → arteríolas → capilares → vênulas → veias ♥
1 - artérias
Tubos cilindroides elásticos, nos quis o
sangue circula centrifugamente em
relação ao coração 
Sg para os tecidos sobre alta pressão
paredes resistentes, sg com alta
velociade 
30
2 - arteríolas
Sangue para os capilares 
3 - capilares
Vasos microscópicos, 
 interpostos entre artérias e 
 veias;
Parede Delgada
Fluxo sanguíneo lento
Troca entre o sangue o tecido 
4 - vênulas
Coletam sague dos capilares e
forma veias maiores 
Fluxo de sangue 
Vênula 
Veia 
Capilares 
Artéria 
Fluxo de sangue 
Arteríola 
Microcirculação
Nutrição e a oxigenação tecidual 
5 - veias
São tubos nos quais o
sangue circula
centripetamente em relação
ao coração 
Presença de válvulas 
31
Fluxo sanguíneo 
É a quantidade de sangue que
passa por determinado ponto da
circulação durante curto intervalo
de tempo, expresso em mL/min.
Fluxo laminar:
“linhas de corrente”, com camadas de
sangue eqüidistantes da parede do vaso.
Fluxo turbilhonar:
fluxo de sangue em todas as direções.
Sistema Respiratório e Introdução
ao Sistema Endócrino
Mecânica Respiratória 
Ciclo respiratório 
Inspiração Expiração
Os pulmões eles não tem
musculatura, eles não
tem capacidade de
contração e relaxamento
Eles só fazem expansão
e retração 
32
Inspiração 
Respiração tranquila 
Processo Ativo
aumento do diâmetro da caixa torácica
- crânio-caudal
aumento do diâmetro da caixa torácica
- ântero-posterior
Contração do Músculo Diafragma:
Contração dos Músculos Intercostais
Externos e Escalenos:
33
Inspiração 
Costelas para
 cima e para fora 
Posterior Ântero 
Crânio 
Caudal 
Expiração Processo Passivo 
A retração elástica dos pulmões e da
caixa torácica leva o diafragma e as
costelas para as suas posições 
 originais relaxadas
Para que ocorram os ciclos 
 respiratórios - Pressões
Os pulmões "flutuam" na cavidade torácia
Estruturas elásticas que colapsam
34
Pressões que causam o movimento do ar para dentro e fora dos pulmões 
Pressão Pleural
Pressão Alveolar
Pressão Transpulmonar
A) Pressão Pleural
Pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal.
Leve sucção entre os folhetos pressão negativa 
Repouso: ligeiramente negativa = - 5mmHg
Inspiração Normal:
gera uma pressão mais negativa = -7,5mmHg
B) Pressão Alveolar
35
Garante o fluxo de ar para dentro e fora dos alvéolos
C) Pressão Transpulmonar
É a diferença entre a pressão alveolar e a 
 pressão pleural.
A distensão dos alvéolos depende
da pressão transpulmonar.
Pressão pleural - Pressão alveolar
Inspiração
-7,5 - (-1) = -6,5
Expiração
-5 - (+1) = -6
36
Introdução do sistema Endócrino 
“O sistema nervosos e o sistema endócrino frequentemente respondem juntos a um estímulo,
de modo a integrar as respostas do organismo a alterações nos seus ambientes externo e
interno”
METABOLISMO
CRESCIMENTO E 
 DESENVOLVIMENTO
BALANÇO HIDROELETROLÍTICO
REPRODUÇÃO
COMPORTAMENTO
REGULAÇÃO DE QUASE TODAS AS
FUNÇÕES CORPORAIS
Tipos de hormônios- estrutura química 
AMINAS
Derivados do aminoácido
tirosina (hormônios da
tireóide e catecolaminas).
ESTERÓIDES
O colesterol é o precursor
nessa classe de hormônios
(hormônios do córtex
adrenal, glândulas
reprodutivas e metabólitos
ativos da vitamina D).
37
PROTEÍNAS E
PEPTÍDEOS
Compreende a maioria
dos hormônios
(hormônios hipofisários, a
insulina, o glucagon e o
paratormônio)
Localização 
1- Membrana plasmática (Receptores específicos, principalmente para hormônios proteicos,
peptídicos e catecolamínicos)
*Ligados a canais iônicos
*Ligados à proteína G
*Ligados a enzimas
2-Citoplasma (receptores primários para hormônios esteróides)
3-Núcleo (hormônios da tireóide)
Transporte de hormônios no sangue 
HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS (peptídeos e catecolaminas)
São dissolvidos no plasma e transportados de seus locais de síntese para tecidos-alvo,
onde se difundem dos capilares, entram no líquido intersticial e, finalmente, chegam às
células.
Em geral são degradados por enzimas no sangue e nos tecidos e rapidamente excretados
pelos rins e fígado.
Permanecem no sangue por curtos períodos.
HORMÔNIOS ESTERÓIDES E DA TIREÓIDE
Circulam no sangue, em grande parte, ligados a proteínas plasmáticas.
Menos de 10% estão livres no plasma
Removidos do sangue com intensidade muito menor, podem continuar na circulação por
várias horas ou até mesmo dias.
Receptores Hormonais 
Da éula- alvo 
39
Hormônios hipofisários
Hipófise anterior
tipo celular para cada hormônio principal
SOMATOTRÓPOS – hormônio do crescimento humano (hGH) – 30%
CORTICOTROPOS– Adrenocorticotropina (ACTH) – 20%
TIREOTROPOS – Hormônio estimulante da tireóide (TSH)
GONADOTROPOS – hormônios gonadotrópicos, que compreendem o hormônio luteinizante (LH) e o
LACTOTROPOS – prolactina (PRL)
O hipotálamo controla a secreção
hipofisária – hormônios
LIBERADORES ou INIBIDORES
vasos sanguíneos chamados de vasos
porta hipotalâmicos-hipofisários
39
Hormônios liberadores e inibidores hipotalâmicos que controlam a secreção da hipófise
TRH – HORMÔNIO LIBERADOR DA TIREOTROPINA
GnRH – HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA
CRH – HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROPINA
GHRH – HORMÔNIO LIBERADOR DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO
SOMATOSTATINA – HORMÔNIO INIBIDOR DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO
PIH – HORMÔNIO INIBIDOR DA PROLACTINA
PRF – MÚLTIPLOS FATORES LIBERADORES DA PROLACTINA
40
Sistema Digestório 
A parede do trato gastrointestinal (tgi)
é formada por camadas e
Funciona como um sincício complexos 
juncionais
Atividade elétrica: Motilidade
Intrínseca, contínua (lenta -80 à – 40 mV) e Intensa (Gap)
Propagam 2 tipos de ondas
Ondas lentas:
Não são PA, são mudanças lentas e ondulatórias no potencial de repouso da membrana.
Interações entre cels. Do músculo liso e células de Cajal (Marca-passo), abundantes no
plexo mioentérico.
Não alcançam o limiar de excitabilidade, não causam a contração porém, definem a
Ritmicidade.
1.
2.
Ondas em espículas (pontas)
Abertura de canais lentos de
cálcio-sódio (lentos - PA
mais longo);
Ultrapassam o limiar e
provocam contração;
Despolarização: canais de
sódio-cálcio;
Repolarização e
hiperpolarização: canais de
k+.
41
Tipos básicos de movimentos do tubo digestivo
Movimentos de mistura
Movimentos peristálticos (ou propulsivos)
Reflexo peristaltico e a “lei do intestino”
42
Controle da função gastrointestinal
Controle intrínseco
Controle extrínseco
(Miogênico, neural e hormonal)
(Neural – snp e sns e hormonal)
Sistema nervoso entérico (sne)
Composto por 2 plexos
 1-Plexo mioentérico ou de auerbach:
Controla os movimentos GI
Entre as camadas longitudinal externa e 
 circular média 
 2-Plexo submucoso ou de meissner:
•Controla a secreção de substâncias e o 
 fluxo de sangue
•Entreascamadas circular média e a 
 mucosa
Controle Neural da Função Gastrintestinal: SNA
43
Inervação Parassimpática
– atividade colinérgica 
 (Ach)
Inervação Simpática (NA)
Fibras nervosas eferentes:
estímulo por irritação da mucosa 
estímulo por distensão excessiva
estímulo por substâncias
químicas específicas 
reflexos gastrointestinais
Fibras nervosas aferentes:
Controle Hormonal da Função Gastrintestinal
Desempenham a regulação da secreção e motilidade gastrintestinais
Secretados pelas células êntero-endócrinas (mucosa do estômago, intestino delgado e cólon)
1.
2.
1) Gastrina
Proteína, distensão gástrica, descargas do nervo vago
Produzidas pelas células G (porção antral da mucosa gástrica),duodeno e jejuno
Estimula asecreção do ácido clorídrico e pepsina
Crescimento da mucosa do estômago e intestinos
Estimula a secreção de insulina
Presença de ácido no estômago
Estímulo para secreção:
Locais de secreção:
Ação
Inibição 
2) Colecistocinina
Proteína, ácido, ácidos graxos no duodeno
(gordura)
Secretadas pelas cels “I” mucosa do duodeno e
jejuno
Secreção de enzima pancreática 
Secreção de bicarbonato pancreático 
Contração da vesícula biliar
Esvaziamento gástrico
Estímulo para secreção:
Locais de secreção:
Ação:
Estimula:
Inibe:
3) Secretina
Ácido
Secretada pelas cels. “S” da mucosa do duodeno jejuno e Íleo
Estimula a secreção de bicarbonato pelas células pancreáticas
 Estimula da em resposta ao conteúdo gástrico ácido que é transferido do
estômago para o duodeno
Estímulo para secreção:
Locais de secreção:
Ação:
 
, 44
4) Motilina
Gordura, ácido
Células “M” do duodeno e jejuno
Motilidade intestinal e gástrica
Estímulo para secreção:
Locais de secreção:
Ação:
Digestão: decomposição de moléculas para absorção
Absorção: produtos finais passam para sg e linfa
Armazenamento (temporário) e eliminação (não digeríveis ex: celulose)
Funções e processos
45
O TGI funciona como numa linha de montagem...
Ingestão
Mastigação
Deglutição
Peristaltismo
Motilidade: movimento
Exócrinas: água, HCl, bicarbonato e
enzimas secretadas para o interior do
lúmen
Endócrinas: estômago e intestino delgado
secretam hormônios (regulação)
Secreção
Ponto de vista anatômico- funcional
Tratogastrointestinal (TGI) ou canal alimentar
Órgãos digestórios acessórios
Dividido em:
1.
2.
Aproximadamente 9 m
Estende-se da boca até o ânus
Cavidade oral
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Dentes
Língua
Glândulas salivares
Fígado
Vesícula biliar
Pâncreas
Órgãos do TGI:
Órgãos acessórios:
46
47
Fisiologia da salivação
Principais glândulas salivares
Secreção salivar
Valor médio de salivação diária de 1000mL
pH entre 6,0 e 7,0
48
Dois tipos principais de secreção de proteínas:
Uma secreção Serosa que contém Ptialina (α amilase)
Digestão de amido Glândulas parótidas
Uma secreção Mucosa que contém Mucina
Lubrificar e proteger
as superfícies
Glândulas 
 submandibulares e 
 sublinguais
BA: bolo alimentar
EES: esfincter esofágico
superior
EEI: esfincter esofágico
inferior
Legenda 
A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do (BA) e o comprime contra o palato
duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis
iniciam o reflexo da deglutição.
B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e
abertura do EES (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a
epiglote relaxa e o EES se fecha.
C e D) Fase esofágica: a motilidade esofágica é a continuação da deglutição: uma onda
peristáltica começa e desloca-se até o ESI, relaxando-o e permitindo a entrada do BA no
estômago (relaxamento receptivo).
59
Fisiologia Do Sistema Excretor
Introdução
Exógena (líquidos e alimentos)
Endógena (oxidação dos carboidratos)
Perda não percebida de água (evaporação Trato Resp. e difusão pela pele)
Suor
Fezes
Urina (excreção)
Líquidos corporais
Fontes de água para o organismo
Perda corporal
1.
2.
3.
4.
50
Compartimentos Corporais
intersticial, Plasma sanguíneo
Líquidos transcelulares juntos constituem 1 a 2L
Compartimento extracelular Líquido 
Compartimento intracelular
Constituição dos Compartimentos Corporais
51
Estrutra - ComponentesRim (2);
Ureter (2);
Bexiga urinária;
Uretra.
Anatomia Do Rim
52
Néfron = Unidade Funcional Do Rim
Cada rim – 1 milhão de néfrons, cada um deles capaz de formar urina
Glomérulo (Cápsula de Bowman + Capilares glomerulares)
Túbulo proximal
Alça de Henle descendente
Alça de Henle ascendente
Túbulo distal
Túbulo coletor cortical
Cada néfrom contém:
Um longo Túbulo dividido em:
Capilares peritubulares
53
Anatomia do néfron
Funções renais
1º Excreção de Produtos Indesejáveis do Metabolismo, de Substâncias Químicas Estranhas,
Fármacos e Metabólitos Hormonais
2º Regulação do Equilíbrio água e eletrólitos
3° Regulação homeostática do pH (ácido-básico) 4º Regulação da pressão arterial a longo
prazo
5º Secreção, metabolismo e excreção de hormônios 6º Gliconeogênese
Formação da urina
Filtração glomerular
+
Reabsorção de substâncias nos túbulos renais
+
Secreção de substâncias do sangue para os túbulos
renais.
Taxa de excreção urinária = taxa de filtração –
taxa de reabsorção + taxa de secreção
54
Formação da urina
1 Passo filtração glomerular 
A formação da urina começa com a filtração de grandes quantidades de líquidos, por meio dos
capilares glomerulares para a cápsula de Bowman.
Capilares glomerulares: relativamente impermeáveis à proteínas
Filtrado glomerular essencialmente livre de proteínas e de elementos celulares como
hemácias.
Membrana capilar glomerular = semelhante a encontrada em outros capilares
Constituída por três camadas: 
 1 - Endotélio Capilar (fenestras) 
2 - Membrana Basal
3 - CélulasEpiteliais
Barreira de filtração
Impede a filtração de proteínas plasmáticas
Fatores determinantes da Filtração Glomerular:
55
Taxa de Filtração Glomerular (TFG):Taxa de Filtração Glomerular (TFG):
125 ml/min
180 litros por dia
56
Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
Vantagens: 
Permite que os rins rapidamente removam os produtos indesejáveis do corpo (depende
primeiramente da FG)
Permite que todos os líquidos corporais sejam filtrados e processados pelos rins muitas
vezes a cada dia
Controle rápido e preciso do volume e composição dos líquidos corporais
2 Passo: Reabsorção tubular: volta para o sangue 
Processo seletivo
Água (osmose)
Solutos: Difusão ou 
 transportadores (proteínas)
70 % sódio
100 % glicose
70 % água
30 a 40 % uréia
Bicarbonato, fosfato, cloreto e cálcio
dependente das necessidades 
 corpóreas
3 Passo: Secreção tubular: do sague para o fluido 
Transporte de solutos p/ dentro do
Fluido tubular
Diminui a concentração plasmática de materiais indesejáveis
Seletiva quando comparada ao processo de filtração
57
Filtração (glomérulo) X Secreção (capilares tubulares)
As duas encaminham substâncias para
o fluido
A secreção é mais seletiva pois utiliza 
 transportadores de membrana
(epitélio tubular)
Formação da urina 1º passo: 
 filtração 
 glomerular
2º passo: 
 reabsorção
3º passo: 
 secreção
4º passo: excreção
FG
R
S
A osmolaridade muda quando o filtrado flui ao longo do néfron
TCD: Atuação do paratormônio e
calcitriol, ↑ reabsorção de cálcio
DC: Ação da aldosterona: ↑
reabsorção de sódio
Ação do ADH: reabsorção de água
58
4. Excreção renal: fora
Término da formação da urina
Mecanismo de ação da 
 vasopressina (ADH)
59
60

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