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Meio isotônico, hipotônico e hipertônico das hemácias - AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA

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●
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS CURSO
DE FONOAUDIOLOGIA
FRANCIANE LIMA VIEIRA
AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO DE
FISIOLOGIA
VITÓRIA
2020
Sumário
INTRODUÇÃO 3
OBJETIVO .................................................................................................................... 4
MÉTODO ...................................................................................................................... 5
RESULTADOS ..............................................................................................................6
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................8
1 INTRODUÇÃO
As diferenças de tonicidade entre as células são muito importantes para o
equilíbrio do corpo como um todo e para a sobrevivência. Tanto líquido
intracelular e extracelular não se misturam por causa da bicamada lipídica,
formando uma barreira separando os dois espaços. Nesse sentido, tanto a água,
quanto as outras moléculas precisam atravessar este obstáculo para equilibrar os
dois meios (intracelular e extracelular), então todas as moléculas, íons no corpo e
a água estão em constante movimento. Um exemplo de substância que se difunde
através da membrana celular é a água, que é um líquido abundante. Nesse cenário,
ela se difunde em duas direções através da membrana plasmática das hemácias,
correspondendo um volume de 100 vezes o seu tamanho. Quando não há uma
diferença de concentração, o volume da célula permanece constante. No momento
em que, está exposta a circunstâncias como diferença de concentração da água ou
outras substâncias a célula passa a permitir a movimentação dos mesmos. Nesse
seguimento, a hemácia citada, poderá inchar ou encolher.¹
Portanto, em solução isotônica a hemácia poderá ficar com a sua conformação
normal, em solução hipotônica ela irá murchar e em solução hipertônica vai
acontecer a ruptura dos eritrócitos, chamada de hemólise. Com base nisso, a
correlação clínica é muito importante porque, não somente as hemácias, mas
também as outras células do corpo serão destruídas se forem expostas a soluções
hipertônicas ou hipotônicas. Por isso, a maioria das soluções intravenosas são
isotônicas. Um exemplo muito conhecido é o soro fisiológico (NaCl a 0,9%).²
3
2 OBJETIVO
O objetivo da aula prática no laboratório foi observar o comportamento das
hemácias nas diferentes tonicidades (meio isotônico, hipotônico ou hipertônico).
Dessa forma, foi possível entender como acontece o transporte de membrana,
variando a solução, no qual foi colocado o sangue. Também, foi realizada uma
análise classificando a hemólise inicial e total em cada concentração. As
concentrações em cada tubo foram medidos para observar as concentrações
diferentes umas das outras, saindo do meio isotônico.
Cada aluno teve que olhar para cada um dos 18 tubos apresentados e tentar dizer
em qual começou a hemólise inicial e total olhando por cima dos tubos com
sangue centrifugado.
4
3 MÉTODO
● Materiais usados:
- 18 tubos de vidro identificados para sangue humano e 18 para sangue de rato;
- Água destilada (gotas);
- Solução fisiológica (gotas);
- NaCl %
- Sangue humano e sangue de rato (gotas).
Em cada tubo foi pingado 1 gota de sangue de rato e 1 gota de sague humano que
foi centrifugado durante 5 minutos. Para dissolver, foi colocado gotas de água
destilada e/ou soro fisiológico. No tubo 1 a medida ficou com 0 de água destilada
e 17 de soro fisiológico 0.85%. Propositalmente, o tubo 1 tem a mesma
concentração do sobrenadante e de solução (isotônico). Portanto, não haverá
hemólise por estar totalmente dissolvido no qual, é chamado de solução
fisiológica (usado em pacientes para ferimentos, injeções e etc. Para acompanhar
cada uma das medidas dos tubos, foi feita a seguinte tabela:
TUBOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Água
destilada (gts)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Sol.Fisio.
(gts)
17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
NaCl% 0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00
Sangue (gts) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
É importante considerar que: 0,9% de NaCl = 0,9g de NaCl/100ml.
5
4 RESULTADOS
No último tubo há membranas das hemácias rompidas e a hemoglobina está no
sobrenadante. No tubo 8, acontece a hemólise inicial (0.5% de NaCl).
Já que o objetivo da aula foi observar a hemólise da células, o resultado do sangue
humano foi: hemólise inicial no tubo 8 (0,5%) e hemólise total no tubo 12
(0,30%).
Juntamente, o sangue de rato teve o seu desfecho com: hemólise inicial no tubo 5
(0,65%) e hemólise total no tubo 12 (0,30%), assim como o sangue humano.
O tubo 1 ao 6 suportou a concentração de 0,55%, ou seja, a hemólise havia
iniciado. Essa faixa é considerada como fator de segurança. Portanto, a partir da
concentração de 0,30% a hemácia não resiste e rompe (lise).
6
5 CONCLUSÃO
Nos resultados pode-se concluir que, o sangue de rato tem variações, diferente do
sangue humano que não teve um gradiente tão perceptível assim como o sangue
do rato. O sangue humano entrou em hemólise a partir do tubo 8, muito depois do
sangue de rato que estava em hemólise a partir do tubo 5.
7
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. 11º edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
2 TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14º edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
8

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