Buscar

Variáveis em Epidemiologia_Respostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA GERAL
EXERCÍCIOS AULA: PESSOA, TEMPO, LUGAR
ALUNA: Karen Gabrieli Martins Pontes MATRÍCULA: 1922010050 TURMA: T3
1) Quem nunca fez uma consulta médica com o Google? Ainda que não seja a melhor opção, o buscador
acaba "salvando" muita gente. Os resultados das pesquisas, porém, nem sempre apresentam sites
totalmente confiáveis. Para atender a demanda de buscas por remédios, doenças e sintomas, e com a
proposta de melhorar a qualidade do resultado entregue aos usuários, o Google Brasil firmou uma
parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A nova ferramenta, desenvolvida no
escritório do Google em Belo Horizonte, foi lançada nos Estados Unidos e no Brasil. Agora, quando um
usuário pesquisar por alguma doença, aparecerá, nas páginas de resultados do buscador, um quadro
com diversas informações confiáveis sobre sintomas, transmissão, tratamento, exames e prevenção. Fonte:
http://www.techtudo.com.br, 15/03/2016.
Foram selecionadas algumas descrições de doenças por essa ferramenta. Comente as características de
pessoa, tempo e espaço dessas doenças.
(IMAGENS NO PDF DE ATV)
SÍFILIS:
PESSOA - Transmissão por contato sexual, produtos contaminados por sangue e da mãe para filho (gravidez,
parto ou amamentação); idades mais acometidas: de 0-2 anos e uma grande parcela de 14 a 60 anos; Sintomas
comuns: lesões em 3 estágios.
TEMPO - Doença comum; 150 mil casos por ano; Resolve-se dentro de dias ou semanas; Dividida em 3
estágios.
LUGAR - Precisa de um médico para o diagnóstico e tratamento; Os estágios das lesões pelo corpo; Comum
em países pobres; Atendimento da Atenção Primária.
GRIPE:
PESSOA - grupos de alto risco: crianças pequenas, idosos, grávidas e pessoas com doenças crônicas ou
sistema imunológico fraco; Transmissão por tosse ou espirro, contato com a pele, saliva e superfícies
contaminada (normalmente pela baixa educação sobre higiene das mão); O diagnóstico e tratamento muitas
vezes é feito pela própria pessoa; Sintomas comuns: febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão nasal,
coriza, dor de cabeça e fadiga.
TEMPO - infecção viral comum; cerca de 2 milhões de casos por ano; Resolve-se dentro de dias ou semanas
(tem curto prazo).
LUGAR - os sintomas atacam principalmente o pulmão, nariz e garganta; A venda livre de analgésicos e anti
inflamatórios ajudam no tratamento da doença; Vacina ajuda na prevenção; Atenção Primária.
DIABETES TIPO 1:
PESSOA - Costuma aparecer na adolescência, as idades mais acometidas são de 14 a 60 anos; Terapia com
insulina, dieta e exercícios; Principais sintomas são sede e urina constante, fome, fadiga e visão embaçada.
TEMPO - Doença crônica sem cura; 150 mil casos por ano no Brasil; Pode durar anos ou a vida inteira.
LUGAR - Requer diagnóstico médico e exames laboratoriais ou de imagem.
ENXAQUECA:
PESSOA - Algumas causas: alterações hormonais, alguns alimentos e bebidas, estresse e exercícios físicos; A
grande parcela da idade acometida é de 6 a 60+ anos; Medicamentos analgésicos podem ajudar a amenizar os
sintomas. Sintomas comuns: dor de cabeça intensa podendo ser acompanhada de náuseas e sensibilidades a luz
e sons,
TEMPO - Muito comum, acomete cerca de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil; Crônico, pode durar anos
ou a vida inteira.
LUGAR - Diagnóstico e tratamento por um médico; Atenção Primária.
2) Os estudos de populações migrantes permitem gerar hipóteses para explicar diferentes padrões de
ocorrência de doenças observadas em lugares e momentos distintos. Uma série de importantes estudos
envolvendo populações de migrantes japoneses residentes nos EUA foi realizada, buscando explicar as
diferenças nos padrões de mortalidade observados com relação às populações de japoneses
não-migrantes e de norte-americanos. Observe a tabela abaixo e responda as questões a seguir:
(TABELA NO PDF DE ATV)
a) Descreva as variações da mortalidade por câncer de intestino e de estômago, segundo as diferentes
populações estudadas e a variável sexo.
Observa-se que as taxas de mortalidade por câncer de intestino foi maior nos norte-americanos brancos (em
ambos o sexo) em comparação com as outras variáveis. Já os japoseses que migraram para os EUA
(independentemente de nascidos dentro ou fora do país) mantiveram-se em uma posiçaão intermediária, sendo
possível observar mais casos no sexo masculino. Já o câncer de estômago entre japoneses que migraram para
os EUA, também situam-se numa posição intermediária, com relação aos japoneses não migrantes e aos
norte-americanos brancos.
b) Segundo MacMahon & Pugh (1970), a ocorrência de câncer de intestino e de estômago estaria
associada, principalmente, a fatores presentes no ambiente, ao passo que o câncer de mama estaria
associado a fatores de natureza preponderantemente genética. Os dados apresentados na tabela acima
estão em concordância com tais hipóteses? Justifique sua resposta.
Sim, com a observação dos dados foi possível verificar que esses casos possam ter uma forte associação com o
ambiente já que as taxas de mortalidade por câncer de intestino foram maiores nos norte-americanos e o câncer
de estômago demonstrou um cenário intermediário com relação aos imigrantes japoneses que não nasceram
nos EUA. Isso pode ser explicado por uma longa duração da doença e aos hábitos alimentares pouco saudáveis
dos norte-americanos. A importância de fatores genéticos também não podem ser descartadas, uma vez que as
taxas dos migrantes não se igualaram, em nenhum caso, às dos norte-americanos brancos. Quanto aos casos do
câncer de mama, as taxas observadas foram maiores nos norte-americanos brancos e as japonesas migrantes
foram as mais próximas, podendo sugerir uma fatores genéticos como causa.

Continue navegando