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A importância da ciência e da tecnologia no desenvolvimento da sociedade

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A importância da ciência e da tecnologia no desenvolvimento da sociedade
21 de outubro de 2020.
Ciência e tecnologia são dois fatores que, inegavelmente, estão presentes nas nossas rotinas. Presenciamos a ciência sempre que compramos um remédio para dor de cabeça, ou que comemos um alimento processado. E a tecnologia está ali quando ligamos o motor do carro ou pegamos um smartphone.
Com a pandemia do coronavírus que estamos vivendo desde 2020, as pessoas viram na prática a importância da ciência e da tecnologia para o bem-estar da sociedade.
A verdade é que ambas estão tão presentes nas nossas vidas que, muitas vezes, deixamos de reparar nelas. Não percebemos mais o quanto elas estão afetando a sociedade à nossa volta.
O mundo está mudando a todo momento, e tanto a ciência quanto a tecnologia – na maior parte das vezes, juntas – são os grandes motivadores dessas mudanças.
Unindo ciência e tecnologia
Ciência é uma palavra que vem do latim, “scientia”, que significa conhecimento. No geral, definimos como ciência todo conhecimento que é sistemático, que se baseia em um método organizado, que pode ser conquistado por meio de pesquisas.
A ciência é um dos principais motores do desenvolvimento porque seu combustível é a curiosidade. 
No começo, eram perguntas como “por que as tempestades acontecem?” ou “como criar fogo com os materiais que temos?”. Mas até hoje, mesmo com diversas perguntas respondidas, a curiosidade não deixa de existir.
Foi assim que surgiu, também a tecnologia. A palavra vem do grego, uma junção de “tecnos” – técnica, ofício, arte – e “logia” – estudo. Enquanto a ciência se refere ao conhecimento, a tecnologia se refere às habilidades, técnicas e processos usados para produzir resultados.
A tecnologia, portanto, se dedica não apenas a entender o que acontece entre o ponto A e o ponto B, mas também a possibilitar o caminho entre os dois pontos da maneira mais simples possível.
Ciência e tecnologia vem agindo lado a lado há muito tempo. Desde o primeiro motor a vapor até a primeira câmara hiperbárica. Desde a criação da imprensa até a criação da primeira rede social.
O impacto social da ciência e da tecnologia
Imaginar um mundo completamente sem ciência e tecnologia já é impossível. Isso significaria diversas mudanças em que nem percebemos que esses dois fatores influenciam. Seria impossível usar uma cafeteira pela manhã, ou descer por um elevador, ou fazer os semáforos funcionarem nas estradas.
Mas como a ciência e a tecnologia continuam criando impacto agora? E como continuarão a criar no futuro?
Não é apenas uma questão de criar celulares menores e com mais capacidade de armazenamento. Ciência e tecnologia podem ir muito mais longe do que isso, beneficiando a sociedade de maneiras mais amplas.
No momento, é claro, a ciência está se dedicando à criação de uma vacina para o COVID-19. Mas também existem cientistas buscando maneiras de aproveitar melhor os ventiladores de UTI, criando modelos mais acessíveis e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Ao mesmo tempo, existem cientistas pesquisando como prevenir queimadas, como ajudar os animais que sofrem por conta delas, como diminuir os impactos ambientais de grandes empresas. Existem cientistas criando protótipos de equipamentos que tornam as colheitas mais eficientes e diminuem o preço dos produtos no mercado.
Hoje em dia, a ciência e a tecnologia ainda são curiosas, mas sua busca se tornou mais refinada. Elas buscam o bem social como um todo. Entender o impacto de uma inovação é tão importante quanto saber criá-la.
Por isso, ciência e tecnologia atuam enquanto pensam em como suas novidades vão mudar o dia a dia das pessoas para melhor. Como isso vai impactar o meio ambiente? Quem vai poder ter acesso a essa inovação? Como isso pode mudar o mundo em que vivemos?
Só curiosidade não é o suficiente. Hoje, ciência e tecnologia também precisam de consciência. E, só assim, podem criar inovação de verdade, que vai mudar nossas vidas para melhor.
https://anpei.org.br/a-importancia-da-ciencia-e-da-tecnologia-no-desenvolvimento-da-sociedade/
A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento
Publicado em 11/07/2019 - Última modificação em 23/12/2020 às 13h45
Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.
Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até às imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.
Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.
Uma pessoa nascida no final do século 18, muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatores chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos[1].
Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. O que ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento anti-vacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar a análise de Nichols.
Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos - seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte - são alguns exemplos dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.
Esses fenômenos têm perpassado nacionalidades. No Brasil, no ano passado, o debate sobre a chamada “pílula do câncer” evidenciou como o conhecimento científico estabelecido foi negligenciado pelos representantes eleitos pelo povo brasileiro. A crise de financiamento recente também é um sintoma da baixa estima da ciência na sociedade ou, pelo menos, da baixa capacidade de mobilização e de pressão por uma fatia maior dos recursos orçamentários.
Em editorial recente[2], a Nature faz uma afirmação forte, mas que pode estar na raiz desses fenômenos: “the needs of millionsof people in the United States (and billions of people around the world) are not well enough served by the agendas and interests that drive much of modern science”. Para a revista, portanto, os cientistas e as organizações científicas deveriam sair de suas bolhas, olhar com mais empenho para as oportunidades e problemas sociais e procurar meios pelos quais a ciência possa ajudar a resolvê-los. A revista citou como exemplo o Projeto Genoma, cujos impactos positivos já foram fartamente documentados. Mesmo assim, a revista questiona até que ponto as descobertas do projeto – e os medicamentos e tratamentos médicos dali derivados – beneficiam toda a sociedade ou apenas alguns poucos que possuem renda suficiente para pagar por essas inovações.
Esse questionamento da Nature remete a um outro problema relevante e que afeta a relação entre ciência e sociedade. A despeito da qualidade de vida de todos ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Thomas Piketty evidenciou um crescimento da desigualdade de renda nas últimas décadas em todo o mundo, além de mostrar que, no início desse século, éramos tão desiguais quanto no início do século passado[3]. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nesta sociedade desigual, repleta de problemas e onde boa parte da população não compreende o que é um átomo, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é esta sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.
Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.
[1] Cutler, Deaton, e Lleras-Muney (2006)
[2] http://www.nature.com/news/researchers-should-reach-beyond-the-science-bubble-1.21514
[3] Piketty (2014)
https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-de-desenvolvimento
A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA PARA A SOCIEDADE
Compreensão da importância da ciência, tecnologia e inovação em tempos de pandemia para a sociedade.
A ciência permite a humanidade compreender um pouco mais sobre a natureza, a ciência é importante na nossa vida pois nos ajuda a ter uma qualidade de vida melhor, pois através da ciência muitas doenças foram eliminadas. A ciência possibilita avanços na saúde, alimentação, energia e outros.
Cada vez mais, a busca pelo desenvolvimento econômico e social tem ensinado que este caminho tem como pontos fundamentais a ciência, a tecnologia e a inovação. No paradigma da sociedade da informação e do conhecimento que resulta na sociedade da inovação, ciência e tecnologia ganham cada vez mais importância.
Quando uma pandemia como a do novo coronavírus se alastra pelo mundo, uma das grandes necessidades é obviamente o desenvolvimento de uma vacina ou de outro tratamento específico. Mas, para isso, é preciso tempo para se criar algo eficaz e seguro. Como se pode então estar preparado para reagir a uma emergência como a que estamos a viver? Os países devem fazer um investimento regular na produção de conhecimento científico.
DESENVOLVIMENTO
A ciência, a tecnologia e a inovação (CT&I) “são, no cenário mundial contemporâneo, instrumentos fundamentais para o desenvolvimento, o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e a democratização de oportunidades” (PACTI, 2007, p. 29).
De acordo com a UNESCO, "a ciência é o conjunto de conhecimentos organizados sobre os mecanismos de causalidade dos fatos observáveis, obtidos através do estudo objetivo dos fenômenos empíricos"; enquanto "a tecnologia é o conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente aplicáveis à produção ou melhoria de bens ou serviços".
Por que investir em ciência é tão importante? Porque o desenvolvimento de qualquer país está diretamente relacionado à aplicação de capital no setor. Inovação, pesquisa, capacitação científica, no fim, é um bem público.
Até o fim de outubro, as universidades e instituições de pesquisa brasileiras tinham perdido quase 18 mil bolsas de estudo apenas em 2019. Em maio passado, o governo federal contingenciou 42% das despesas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Quando a pandemia do novo coronavírus começava a reverberar no Brasil, a comunidade científica foi surpreendida por uma portaria da Capes que alterava a metodologia para o financiamento da pós-graduação no país. Os parâmetros escolhidos para orientar a nova política foram qualidade, produtividade e desenvolvimento social.
Os critérios, elogiados por entidades científicas, não parecem ter sido seguidos na implementação da política. Programas de qualidade mediana tiveram aumentos vertiginosos na quantidade de bolsas (até 500%), enquanto outros, de alta qualificação, tiveram reduções abruptas.
Os dois maiores programas de pós-graduação em Física do Brasil, sediados no Instituto de Física e no Instituto de Física de São Carlos, ambos da Universidade de São Paulo (USP), tiveram cortes de 40% a 50% nas bolsas de doutorado. Ambos obtiveram a nota máxima de qualidade aferida pela Capes.
De todo o montante de R$ 4,9 bilhões destinados ao FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), 87,7% estão congelados e não poderão ser usados. No caso específico do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o valor destinado exclusivamente ao fomento científico encolheu 84,4%.
Quando se examina com mais detalhe as rubricas exclusivas ao fomento de programas e de pesquisas stricto sensu se observa a gravidade do problema. A culpa, neste caso, é da reserva de contingenciamento imposta pelo ministério da Economia ao FNDCT. Em 2020, segundo análise feita pela SBPC do Orçamento da União, 87,7% do total arrecadado pelo fundo está congelado pelo governo. O que significa dizer que do total disponível, aproximadamente R$ 4,9 bilhões, apenas R$ 600 milhões estão de fato liberados para custear a ciência no Brasil.
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Ciência se faz a longo prazo, não para atender apenas ao imediatismo. Mais do que isso, a universalidade e gratuidade do atendimento do SUS, com sua excelência e eficácia no monitoramento e contenção do coronavírus, e a valorização da ciência e da universidade – junto aos institutos de pesquisa –, com sua incorporação aos processos de tomada de decisão governamental, se mostram cada vez mais fundamentais à vida.
O Brasil é atualmente o 11º país no ranking global em produção científica. O país possui 200 mil pesquisadores, número que na proporção por 1 milhão de habitantes fica abaixo de diversas nações, como Argentina, Estados Unidos, os países da União Europeia, Coreia do Sul e Israel.
O orçamento das principais instituições e fundos da área diminuiu a menos da metade nos últimos sete anos. O do Ministério de Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações(MCTIC) chegou a R$ 8 bilhões em 2013 e agora está em R$ 3,5 bilhões. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por bolsas de pós-graduação, teve o orçamento reduzido de R$ 7,4 bilhões para R$ 3,2 bilhões no mesmo período.
O Brasil ficou na 66ª posição no Índice Global de Inovação em 2019 e não está investindo no setor como outras nações. O que está ocorrendo nos EUA, Europa, China é que existe um reconhecimento pelo governo e sociedade que investir em CT&I é prioridade e é vetor para o desenvolvimento. A este reconhecimento corresponde à disponibilização de instrumentos, a formulação de políticas e recursos financeiros sustentados ao longo dos anos. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem investido em P&D acima de 2% do PIB. No Brasil, até o último dado disponível temos menos de 1,3% do PIB.
A ciência não foi apanhada desprevenida com a presente crise do novo coronavírus. Trabalha há muito tempo em vírus e epidemias. Em setembro de 2019 saiu um relatório da Organização Mundial de Saúde, que chama precisamente a atenção para o perigo viral. Dois meses depois surgia o primeiro caso da nova doença em Wuhan, na China. Era fácil prever uma nova epidemia, pois tem havido vários surtos epidêmicos ao longo da história, alguns deles neste século como o SARS (2002-2003) e o MERS (2015-2018), ambos devidos a coronavírus como o atual, que passaram sem causar grandes estragos à escala global. A epidemia provocada pelo vírus Ebola (2014-2017) revelou-se bem mais perigosa, mas não saiu de África. O HIV, também oriundo do continente africano, teve, pelo contrário, grande espalhamento global desde 1981: já provocou mais de 32 milhões de mortos. Mas, após desenvolvimentos científicos impressionantes, a AIDS já não é uma sentença de morte mas uma doença sustentável.
A Constituição Federal de 1988 atentou-se com o desenvolvimento científico, impondo ao Estado de acordo com os artigos 218 e 219, o dever de promover e incentivar a pesquisa e a capacitação tecnológica, tendo vista o bem público, e a importância social que tal investimento inflige para o progresso tecnológico e para o crescimento econômico de um país. O desenvolvimento de um país está diretamente relacionado com aplicação de capital neste setor. O artigo 218 da Carta Magna reza “O Estado promoverá e INCENTIVARÁ o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a INOVAÇÃO.”
CONCLUSÃO
A pesquisa contribui para a geração de conhecimento e para o desenvolvimento da humanidade. Os investimentos em pesquisa e inovação nos países de terceiro mundo e/ou em desenvolvimento são importantes ferramentas para sua independência dos países de primeiro mundo. A ciência permite a humanidade compreender um pouco mais sobre a natureza, a ciência é importante na nossa vida pois nos ajuda a ter uma qualidade de vida melhor, pois através da ciência muitas doenças foram eliminadas.
Depois desta reprise dar-se para concluir que a ciência é mais importante que a tecnologia, pois dar-se para perceber claramente que só com os avanços científicos é que foi possível surgir a tecnologia, então dar-se para afirmar que ciência é tecnologia e tecnologia é uma ciência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAZZO, Walter Antonio (1998): Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação tecnológica. Florianópolis: UFSC.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: 1988. disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 07 de maio de 2020.
PACTI – Plano de Ação 2007-2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, elaborado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
REIS, Dálcio Roberto. “Ciência e Tecnologia”. In: www.xadrezeduca.com.br/site/h4/
SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do Desenvolvimento Econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
https://www.capes.gov.br/
http://www.mctic.gov.br/portal
[1]Doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción. E-mail: benignonovo@hotmail.com
Publicado por: Benigno Núñez Novo
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.
O que é ciência para vocês?
 O que é tecnologia para vocês?
VÍCIO EM TECNOLOGIA: SEREMOS DEPENDENTES DAS MÁQUINAS?
TEXTO I
(...)A dependência de tecnologia é um fenômeno global, e estima-se que aproximadamente 5% dos jovens que usam as redes sociais ou jogam on-line possam ter algum problema decorrente do seu uso e meninos têm mais problemas devido aos jogos online, enquanto as meninas fazem uso mais intenso das redes sociais. A maioria dos jovens que se encontram nessa condição apresenta também outros problemas que necessitam atenção. Os mais comuns são depressão, ansiedade social, déficit de atenção/hiperatividade e agressividade.
http://www.imaginie.com/temas/vicio-em-tecnologia-seremos-dependentes-das-maquinas/>Acesso em 24 de agosto de 2017
 
Texto II
Você já ouviu o termo “ NOMOFOBIA”?
Há pessoas que não conseguem ficar sem o celular nem por um instante. Essas pessoas entram num estado de profunda ansiedade e angústia quando se veem sem o aparelho, quando ficam sem créditos ou com a bateria no fim. A necessidade de estar conectado ultrapassa todos os limites. (...)O nome vem do inglês no + mobile + fobia, ou seja, “fobia de permanecer sem conexão móvel”, que inclui internet e celular.(...)
Para a psicóloga Sylvia Van Enck, do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso, da USP, a nomofobia é um transtorno do controle dos impulsos com um forte componente de ansiedade generalizada. (...)
Não é fácil se “desplugar” do celular, uma vez que, na sociedade tecnológica, o aparelho é sinônimo de status e inclusão social. “Podemos entender que o uso do aparelho celular, mesmo que não excessivo, especialmente em relação à população jovem, esteja relacionado aos aspectos de inclusão social e conectividade entre os amigos. Por outro lado, com o avanço dos recursos tecnológicos, adquirir um aparelho cada vez mais sofisticado confere status econômico e social, o que pode estar relacionado à busca de reafirmação da identidade psicológica dos adolescentes nesta fase da vida”, analisa Sylvia. (...)“Há um risco no desenvolvimento da insegurança pessoal que pode ser também o reflexo da insegurança dos pais, que precisam estar sempre tendo notícias do paradeiro dos filhos.(...)“Muitas pessoas nomofóbicas, porém, não aceitam que são portadoras desse tipo de fobia e atribuem a sua angústia a várias causas. Colocam a culpa no trabalho ou na necessidade de se comunicar com a família ou com amigos, no caso de alguma emergência. (...)comenta a psicóloga Juliana Bizeto, do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Unifesp.”(...)
Os alvos mais frequentes desse tipo de distúrbio são os adolescentes e os adultos com mais de 40 anos. (...)O abuso funciona como a única válvula de escape da pessoa, que passa a ter uma vida empobrecida(...)A psicóloga lembra que os critérios de diagnóstico se apoiam na presença de três traços: exclusividade, tolerância e abstinência. Exclusividade, porque a tecnologia é a única fonte de prazer; tolerância, porque a pessoa passa a gastar um tempo cada vez maior com essa tecnologia; e abstinência, porque a pessoa apresenta sintomas desagradáveis quando está sem o aparelho, como irritabilidade, agitação e taquicardia.Segundo  o psicólogo Junior D’Amato da Universidade Federal Fluminense e professor da Unilasalle, “o uso abusivo da conexão móvel pode ser só a ponta do iceberg. Muitas vezes camuflam outros distúrbios. Os mais frequentes: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), fobia social, transtorno deansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). “As sensações desagradáveis experimentadas pelo nomofóbico quando está sem o seu celular, comuns num ataque de pânico, muitas vezes não estão sozinhas, mas acompanhadas de um processo depressivo encoberto. Esses processos não são puros, há uma articulação entre os transtornos”, explica.
https://institutoparacleto.org/2013/01/16/voce-esta-com-nomofobia-faca-este-teste//>Adaptado Acesso em 24 de agosto de 2017
Roteiro de estudos 
Unidade Temática: Matéria e Energia
Habilidade: (EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando impactos socioambientais.
Objeto de Conhecimento: Materiais sintéticos.
Materiais sintéticos
RODA DE CONVERSA
1. OBSERVE A IMAGEM
Você sabe o que é um material sintético?
“De onde vem o sapato? ”
Ao observarmos nossos calçados e de nossos colegas, que materiais são utilizados no seu processo de fabricação?
         Registre no seu caderno as respostas.
2. OBSERVE A IMAGEM
O que você conseguiu identificar na imagem apresentada?
Você consegue identificar o que é material sintético e o que é material natural na imagem?
         Registre no seu caderno as respostas.
 3.    OBSERVE A IMAGEM
 
Você sabe qual é a relação entre o plástico e o petróleo?
         Registre no seu caderno as respostas.
 
ATIVIDADE 1: É possível substituir materiais naturais, como o couro, para a produção de calçados e bolsas? Pesquise sobre outros materiais, como os sintéticos que atualmente estão substituindo os materiais naturais. Descreva sua pesquisa em seu caderno.
 
MATERIAIS SINTÉTICOS
Realize a leitura do texto a seguir, e em seguida reflita sobre o conteúdo apresentado e socialize o que você entendeu.
A partir das reflexões, após a leitura do texto sobre materiais sintéticos e diante das imagens apresentadas a seguir, responda aos questionamentos propostos:
O que essas imagens nos retratam? Que leitura podemos fazer a partir dos contextos apresentados? Descreva com suas palavras as observações no caderno da disciplina.
1 –
2 –
3 –
 
RESPONDA EM SEU CADERNO:
Diante das imagens apresentadas, que ações podemos propor para que possamos colaborar para a diminuição dos problemas ambientais gerados pela produção dos materiais? Pense junto com seus colegas e depois socialize para todos.
 
APROFUNDANDO OS ESTUDOS:
 Retome a videoaula do Centro de Mídias de São Paulo, exibida no dia 12/06/2020 sobre os materiais sintéticos                                                                      
 Elabore no caderno uma síntese das informações apresentadas no vídeo
TAREFA DE CASA
1. Por que é importante fazer o descarte de materiais de forma correta e seletiva?
2. Você acha que a produção dos medicamentos sintéticos com ajuda da tecnologia é boa ou ruim? Comente.
3. Cite três materiais sintéticos e três materiais naturais que você conhece; registre no seu caderno a resposta.
INTERNET SEGURA E TIPOS DE INTERNAUTAS
PRIVACIDADE - O QUE É?
Crianças e adolescentes buscam ao longo do seu desenvolvimento formas e estratégias de se expressar em suas atividades e relações sociais. Com o advento da Internet, esta geração se encontra conectada diariamente, registrando, publicando e compartilhando fotos, informações e opiniões entre seus pares. Pelas novas tecnologias terem se tornado cada vez mais presentes na vida dos alunos, é possível perceber que pais e educadores se encontram com uma grande preocupação em relação aos prejuízos que a exposição desorientada na rede pode provocar no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
Inicialmente, é importante compreender que atualmente estes espaços virtuais possibilitam ao público infanto-juvenil uma forma criativa de se expressar, se socializar e argumentar sobre temas que os interessam. Porém, este novo espaço público também deve ser acompanhado e mediado por pais e educadores, no sentido de criar subsídios para que crianças e adolescentes saibam se proteger de algumas situações de risco on-line.
COMO PREVENIR?
Com a Internet, usuários de diferentes faixas etárias, em qualquer horário, podem acessar diferentes conteúdos e se expor a diferentes situações com apenas um clique. Não é uma tarefa fácil, mas com o diálogo e a orientação é possível educar para o exercício responsável da liberdade de expressão na rede. Ações educativas de prevenção e sensibilização nas escolas podem auxiliar pais, alunos e toda a comunidade escolar a refletir e criar estratégias para promover a cidadania no ciberespaço.
O QUE FAZER?
- Evitar expor informações como endereço, telefone, nome da escola onde estuda. Quanto mais cautela tiver antes de publicar, mais segura a criança ou adolescente estará on-line;
- Evitar registrar ou publicar fotos íntimas que possam causar algum tipo de constrangimento. Uma vez na rede, é difícil controlar e deletar essas imagens;
- Pensar bem antes de adicionar pessoas desconhecidas em suas rede sociais;
- Não compartilhar senhas pessoais mesmo que seja com pessoas de confiança, pois é somente a partir dela que é possível acessar as contas e páginas pessoais de forma segura;
- Cuidado com ofertas mirabolantes e promessas muito exageradas. Podem ser tentativas de golpe, muitas vezes enviadas pela conta de amigos que foram infectados por vírus;
- Evite deixar público o check-in (registro no mapa geo-referenciado) de lugares que frequenta.
Fique Atento - Internet Segura
 
Ampliando seu conhecimento, agora assista esse vídeo sobre a internet segura. Vale a pena conferir!
 
Internet Segura 2018
 
Acesse a Cartilha SaferDi@as, disponível no link abaixo (clique na figura abaixo). Faça a leitura dos itens disponíveis e responda os questionamentos.
LEITURA COMENTADA DA CARTILHA SAFERDIC@AS
Etapa I da leitura:
Para vocês o que é mais legal em utilizar este recurso/serviço?
Quais qualidades ou dicas vocês colocariam nesta cartilha?
A partir da leitura da cartilha, o que muda na vida de vocês quanto ao uso da Internet?
O que poderia tornar este recurso/serviço ainda mais legal?
 
Etapa II da leitura:
Quais perigos vocês conhecem ou já encontraram na web ?
Apontem algumas consequências desse tipo de uso sem cuidado?
O que tem em comum a relação da Internet com uma praça pública?
Na sua opinião, os perigos na Internet são maiores, menores ou iguais em relação à outros espaços com a rua, uma praça ou uma praia? Por que? O que eles têm de diferentes?
Na sua família ou escola existem limites ou regras para vocês usarem a Internet? Quais ? Como vocês lidam com isso?
 
Etapa III da leitura:
Que atitudes e cuidados devemos ter para manter a segurança online?
Como vocês respeitam o direito das outras pessoas online?
Por que é perigoso fornecer seu telefone, endereço, fotos pessoais ou nome do colégio para alguém que conheceu pela Internet?
O que vocês fariam para ensinar um irmão ou irmã menor a se proteger na Internet?
 
CONCLUSÃO: Depois de realizar todas as atividades anteriores, elabore uma conclusão sobre o que aprenderam ao desenvolver essas atividades
 
ROTEIRO DE ESTUDOS DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 
 
Habilidades: (EF89TEC12) Analisar e interagir com outros modos de ler e escrever, por meio de experiências que favoreçam múltiplas linguagens e expressões, em projetos que possibilitem compartilhamento de ideias.
(EF89TEC13) Analisar o fenômeno dos influenciadores digitais, comparando diferentes perfis, levantando hipóteses sobre as possíveis razões de sucesso junto a seguidores e identificando o funcionamento de algoritmos que medem a influência social.
(EF89TEC14) Analisar a veracidade das informações e diferentes perspectivas no relato de fatos por meio da comparação em diferentes fontes de informações da busca de imagem reversa para checagem de imagens, da consulta a sítios e ferramentas de checagem e denunciar conteúdo falso ou enviesado.
Objeto de conhecimento: comportamento digital e Fake News
 
 
Baseado na aula de Tecnologia e Inovação transmitida pelo Centro de Mídias de SãoPaulo, no Canal 9º Ano EF e TV Educação, na data do dia 26/06; assista a aula postada no canal.
 
 
VAMOS INTERAGIR?
         Quanto tempo por dia você acha que gasta online?
  
RESPONDA OS QUESTIONAMENTOS ACIMA, FAÇA SEUS COMENTÁRIOS NESTA POSTAGEM AQUI DO BLOG.
  
ATIVIDADE 1 - Assista a videoaula disponível acima e, elabore uma síntese no caderno sobre a temática:
         INTERNET
         USO DE DADOS
         OS PERIGOS DA INTERNET
         REDES SOCIAIS
         REGRAS PARA USO DA INTERNET
 
ATIVIDADE 2 - Fake News
https://www.youtube.com/watch?v=ZvGLQuw4GM0
Assista e analise o link do vídeo citado acima, para responder às questões a seguir:
 
1.     O que significa Fake News?
2.     Cite palavras que representam o tema Fake News.
3.     Por que os governos de antigamente lançavam informações falsas?
4.     Qual foi a informação falsa compartilhada em 2016, que teve quase um milhão de visualizações no Facebook?
5.     Estudos confirmam que notícias falsas tendem a mexer com nossas emoções. Que emoções são essas?

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