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Nome: Josyelle Matrícula: Período/Semestre: 04 semestre Docente responsável: Rosângela Souza Lessa Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) NÚMERO DA SEMANA:05 TÍTULO DA TAREFA -PLANOS DE HIDRATAÇÃO 01.Encaminhe aqui uma resenha sobre as estratégias de hidratação de acordo com o quadro clínico e Vpo de paciente. A principal causa de morbimortalidade nas diarreias agudas é a desidratação. Então, frente a um paciente com perda de líquidos, temos que voltar nossos esforços para manter seu estado de hidratação.De importância primordial na abordagem de todo e qualquer paciente com diarreia aguda, a reposição hidroeletrolíLca pode ser feita simplesmente com aumento do consumo de líquidos em ambiente domiciliar ou culminar com a necessidade de internação hospitalar e reposição intravenosa. O que determinará a abordagem a ser seguida é o estado do doente. Para guiar os profissionais de saúde do país, o Ministério da Saúde elaborou uma carLlha com orientações quanto ao manejo do paciente com diarreia aguda. Por meio dela, preconiza-se o tratamento do doente com diarreia aguda por meio de três planos denominados de PLANOS A, B e C. Página de 1 3 PLANO A Usado em pacientes que não apresentem sinais de desidratação, como forma de prevenção e manutenção da hidratação . Tratamento em domicílio. 1. Ingerir mais líquido que o habitual + TRO Água de arroz, soro caseiro, sucos, chás, sopas, sucos, OU, ao invés desses líquidos, soro de reidratação oral (SRO) após cada evacuação. diarreica. NÃO uLlizar refrigerantes e não adoçar o chá. • Menores de 1 ano devem receber de 50-100ml de líquidos após cada evacuação; • Crianças de 1 a 10 anos devem receber 100-200ml; e • Maiores de 10 anos, a quanLdade que aceitar. 2. Manter a alimentação habitual para evitar desnutrição. A criança deve manter sua alimentação habitual, não há restrição de alimentos, nem da lactose. Novos alimentos não devem ser introduzidos pelo risco de levarem à alergia alimentar. 3. Levar o paciente a um serviço de saúde se não melhorar em dois dias ou se evoluir com um dos sinais de perigo (Piora da diarreia | Vômitos repeLdos | Sede intensa Recusa alimentar | Sangue nas fezes | Diminuição da diurese) 4. Não se esqueça de administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias. Até 6 meses: 10 mg/dia 6 meses a 5 anos: 20mg/dia 5. Orientar o paciente e seu acompanhante quanto aos SINAIS DE DESIDRATAÇÃO, a MEDIDAS DE HIGIENE (lavagem de mãos, alimentos e tratamento da água) e quanto à PREPARAÇÃO DO SRO. PLANO B O alvo d este plano são pacientes com pelo menos dois sinais de desidratação sem gravidade. Onde? Na unidade de atendimento. 1. Administrar solução de reidratação oral (SRO). Orienta-se que o paciente tome, no mínimo, de 50 a 100mL/kg de SRO em um período de 4 a 6 horas. Alguns pacientes aumentam o volume e a frequência das evacuações ao começarem a hidratação, não tem problema! ConLnue com a terapia de reidratação oral normalmente! Durante a TRO, a criança deve ter sua alimentação suspensa, EXCETO o aleitamento materno! Afinal, ele é um excelente líquido hidratante. A criança deve ser monitorada constantemente, a presença de vômitos ocasionais não contraindica o plano B; vômitos persistentes indicam a gastróclise (É a hidratação com o soro de reidratação por sonda nasogástrica. O volume indicado é de 20 a 30ml/kg/hora.) • Ao final de 4 a 6 horas, há dois caminhos a seguir: se esLver hidratada, a criança poderá ser liberada para casa com o Plano A de hidratação. Se a desidratação persisLr, está indicado iniciar a gastróclise. A qualquer momento, se o paciente evoluir para desidratação grave, vamos para o plano C. PLANO C ULlizado em pacientes com quadro de desidratação grave .Tratamento na emergência. Internar e fazer manutenção. Página de 2 3 Nesses pacientes,uLliza-se a administração por via parenteral de solução cristaloide feita na unidade hospitalar, podendo ser o soro fisiológico 0,9% ou o Ringer Lactato.Estes são administrados em duas fases: a fase rápida , também chamada de expansão, e a fase de manutenção. Para as crianças que apresentam desidratação grave, é mandatório internamento hospitalar associado à terapia de manutenção de fluidos por mais 24 horas, no mínimo.A necessidade hídrica diária da criança pode ser calculada de duas maneiras: 1. Pelo déficit volêmico 2. Pela regra de Holliday-Segar O tratamento é baseado em expansão volêmica endovenosa. Desde 2023, a orientação é expandir com os seguintes volumes: Referências Bibliográficas Manejo do paciente com diarreia (cartaz) 2023,Ministério da Saúde . Disponível em hvps:// www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dda/publicacoes/manejo-do-paciente-com- diarreia-cartaz/view Brandt, KáLa Galeão, Antunes, Margarida Maria de Castro, & Silva, Gisélia Alves Pontes da. (2015). Diarreia aguda: manejo baseado em evidências.Jornal de Pediatria, 91(6, Suppl. 1), S36-S43. hvps:// doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilânciaem Saúde : volume 1 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia e Serviços. –1a ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Página de 3 3 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dda/publicacoes/manejo-do-paciente-com-diarreia-cartaz/view https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dda/publicacoes/manejo-do-paciente-com-diarreia-cartaz/view https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dda/publicacoes/manejo-do-paciente-com-diarreia-cartaz/view https://doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002 https://doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002
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