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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO “PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY”
Política Macroeconômica 
2
André Francisco de Oliveira - 0903419
Marketing
Andrefrancisco.oliveira1994@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
 Nesse trabalho iremos dissertar sobre a política macroeconômica, daremos ênfase em trazer o que se trata essa política e como ela está inserida em nossas vidas, como nos afeta e como muda padrão comportamental durante os anos. Para nos aprofundar mais e conhecer sobre o assunto, irei caracterizar seus objetivos nos imergindo sobre as principais características e detalhar entre elas as preocupações de cada área, trazendo questionamentos para resolução dos problemas encontrados ao longo do tempo, dentro disso, veremos exemplos reais de como nossos líderes políticos se comportam nos problemas mais recorrentes, tendo em vista a participação do governo em todos os âmbitos de seus objetivos. Trarei também, exemplos de instrumentos de política macroeconômica, como, por exemplo; política fiscal, monetária, cambial e dentre outras, ferramentas essas usadas pelo governo para ter o controle sobre a economia e conseguir parar qualquer indicio de problemas e fazer com o que seu país tenha condição de prosperar.
 Partindo do princípio, o que é a política macroeconômica? São conjuntos de ações que visão amplamente a economia, nos traz indicadores sobre a sociedade e seu desenvolvimento, caracterizado pelo seu bem-estar. Quais conjuntos(indicadores), são esses? 
• Emprego; 
• Inflação; 
• Crescimento econômico. 
 Em relação ao emprego, todos que estiverem em condições de trabalhar, deve estar empregado rapidamente, pois quando esse indivíduo fica muito tempo sem trabalho ele perde poder de compra, consequentemente as organizações que ofertam produtos e serviços deixam de atingir seus objetivos. Com tudo isso o produto interno bruto daquele país começa entrar em declínio. Nesse cenário entra a tão temida inflação, que é o aumento nos preços causados pela instabilidade no mercado e pelo fato do aumento no custo de produção, gerando ainda mais desemprego e nesse âmbito, a moeda começa a se desvalorizar, fazendo com o que o país gaste mais nas importações, no caso do Brasil, a desvalorização da moeda, favorece o setor primário, onde se consegue exportar mais produtos, pois aumenta o interesse de outros países, pelo preço mais baixo causado pela desvalorização da moeda. Puxando o gancho o crescimento econômico está relacionado a esses dois fatores em especial onde a ideia é estimular o crescimento econômico. Na economia se percebe que tudo está relacionado de alguma forma, quando um dos pilares não está se saindo bem, há um efeito cascata, puxando os outros para o mesmo caminho. E como mudamos esses cenários? Não existe uma fórmula mágica, mas a princípio precisamos entender os principais objetivos da política macroeconômica, vejamos:
 Para se suceder a geração de emprego, devemos ter políticas públicas com investimentos nos âmbitos da educação profissionalizante, isso faz com o que os trabalhadores estejam aptos a ocupar cargos diversos nas organizações, segundo o professor de economia da USP José de Souza Martins, uma medida pertinente, seria a ampliação do estudo do ensino médio, existindo a jornada integral, para que ao longo prazo se melhore a qualidade de ensino. Mas será que apenas pessoas capacitadas, geraria mais empregos? A resposta é não! Pois, para que essas pessoas consigam uma oportunidade, deve se existir mais ofertas de trabalhos, com isso o estado precisa intervir com ações para estimular o surgimento de novas empresas e crescimento das já existente, com estímulos fiscais e o crescimento do país.
 Um fator também considerado nos objetivos da política macroeconômica é a estabilidade dos preços, muito relacionado com a inflação, assunto já discutido nesse artigo de forma superficial. A inflação é um dos principais causadores de instabilidade econômica, mesmo que seja normal em países em desenvolvimento, as altas taxas inflacionarias deixam os preços instáveis, fazendo com o que o crescimento econômico se ande de maneira lenta.
 Partindo desse ponto, podemos considerar o crescimento econômico, medido pelo famoso PIB, produto interno bruto. O crescimento econômico se deve a princípio por ações políticas que estimulem as atividades produtivas e segundo Jair de Amaral Doutor pela universidade de Paris XIII, os gastos públicos que não proporciona crescimento sustentável, não gera crescimento econômico, pois não são produtivos para os produtores e não traz bem estar aos consumidores.
 Para finalizar deixarei enfatizado, a distribuição de renda como último assunto. Para as políticas macroeconômica a renda deve ser dividida por igual e socialmente igualitária. Podemos medir a distribuição de renda, usando o índice de Gini, como ferramenta.
 Aqui foi exemplificado as metas políticas econômicas, a partir desse ponto irei abordar, ferramentas usadas pelo governo para ter sucesso nas abordagens econômicas, em vista que o principal objetivo da política macroeconômica é uma economia forte e com constante crescimento.
 Começando pela política fiscal, que se determina pela administração das contas públicas, o que foi arrecadado pelos impostos e os gastos públicos. Também com essa ferramenta o governo estimula ou não o setor privado. Isso se sucede em política expansiva ou restritiva, na expansiva o governo reduz os impostos e na restritiva ele aumenta os impostos.
 Agora falando de política monetária, que visa o equilíbrio econômico definindo taxas de juros e dispõe de conjunto de ferramentas usadas pelo governo para controle monetário, como a quantidade de moeda circulando no território, essa tem grande valia na questão de inflação. Também na política monetárias há duas variantes, como a fiscal, sendo a expansionista e a contracionista, de modo que, a expansionista é voltada no aumento de moeda circulante e redução das taxas de juros e do outro lado a contracionista, diminui a moeda circulante e aumenta a taxas de juros.
 Seguindo vamos abordar a política cambial, determinada por ferramentas utilizadas pelo governo para taxação na troca de moedas entre países, nas suas interações comerciais e financeiras, desse modo o objetivo e ter taxas compatíveis para o mercado, para que haja um equilíbrio no que entra e sai de moedas estrangeiras. Hoje a cotação se baseia na moeda Americana, quando dizemos que o dólar estar valorizado, queremos dizer que precisamos de mais reais para comprar 1 dólar, mas como já mencionado, essa valorização do dólar é benéfica para os exportadores, por exemplo de soja, que esse ano de 2021 bateu recordes de exportação para a China, e do contrário, quando o real está valorizado, se torna benéfico aos importadores, onde se compra insumos de países estrangeiros mais baratos, passando ao consumidor final um valor mais baixos, a exemplo de eletrônicos, seguimento esse que Brasil e dependente de países como a Coreia do Sul, Japão, EUA e China.
 Temos agora a política comercial, onde também está ligada a relações de importação e exportações, pois se trata de medidas que inibem ou estimula o comércio com outros países.
 Por último nessa abordagem temos a política de renda, que se dá diretamente a intervenção do governo na renda dos indivíduos, é aqui onde decidem os reajustes de salário e também com controle de preços mesmo que esse último esteja mais ligado a inflação.
 Na reportagem a seguir mostrarei uma das ferramentas de políticas comerciais para trazer um objetivo macroeconômico;
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As intervenções do Banco Central no câmbio nos últimos dias levaram o dólar à sua maior queda frente ao real em duas semanas, fechando nesta sexta-feira (15) com recuo de 1,08%, a R$ 5,4540. 
Disponível em: Intervenção do Banco Central derruba dólar, mas efeito é temporário (msn.com)
 Nessa reportagem observamos que o governo usou a política cambial de modo a ter uma queda do dólar em relação ao real e com objetivo de não aumentar a inflação em vista que países da Europa e os EUA, estão sofrendo uma alta taxa.A ideia é fazer com que os investidores não se afastem por risco fiscal, mas que esse efeito se tornará passageiro, em vista dado ao momento, os investidores estão tirando investimentos do Brasil e aplicando em outros países.
 Com tudo isso, sabemos que o grande vilão para o bolso da população, é a inflação e seus efeitos, e vimos que o controle dela se deve as medidas do governo em impulsionar a geração de emprego, com isso aumentando o poder de compra da população, fazendo com o que a moeda circule no país, com isso iremos ter a confiança dos investidores, trazendo e investindo em mais empresas. Para geração de empregos vimos que o governo precisa além de investir em educação a longo prazo também precisa investir em estímulos a essas empresas usando a política fiscal expansionista, reduzindo as taxas de juros.
 Tivemos conhecimento nesse artigo que a macroeconomia é, na verdade um emaranhado de conjuntos que procura o bem-estar e o contínuo crescimento de um país, e que ações mal sucedidas do governo tem efeito cascata para a economia, mas a busca desses objetivos traz algumas dificuldades que se estende até agora.
 Vimos também que o governo dispõe de ferramentas para haver o controle das políticas comerciais, conhecidas como instrumento de política macroeconômica, esses instrumentos ajudam os governos a traçar ação afim de um objetivo final.
Referências bibliográficas:
SOUZA, José Martins. Que fazer para gerar empregos no Brasil. SciELO - Scientific Electronic Library Online, 2003. Disponível em: (SciELO - Brazil - Que fazer para gerar empregos no Brasil? Que fazer para gerar empregos no Brasil?)
JONES, Charles. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. Rio de Janeiro. Editora Campus, 2000.

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