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1 Inspeção de Fabricação Inspeção de Fabricação de Vasos Tipos: ênfase no processo (equipamtos grandes, impor- tantes) diversas etapas da fabricação menor risco de surpresas (custo, prazo, segurança) ênfase no produto (equipamentos pequenos) no final da fabricação Objetivo: conformidade com contrato fornecimento Inspeção de Fabricação de Vasos 2 confiança no fabricante tradição de fornecimento certificação 2a parte ou cadastramento certificações 3a parte (ISO, UL, etc) contratos de parceria Extensão e intensidade da inspeção: Inspeção de Fabricação de Vasos 3 Tolerâncias Desalinhamento UW - 33 Inspeção de Fabricação de Vasos 4 Tolerâncias - Reforço de solda ASME VIII D1 – UW 35 Inspeção de Fabricação de Vasos 5 D1 D2 Ovalização: pressão interna O < 1%Dnom pressão externa UG 80 (+ rigorosa) Inspeção de Fabricação de Vasos 6 7 Ovalização: Inspeção de Fabricação de Vasos 8 Tolerâncias: pressão interna O < 1%Dnom pressão externa UG 80 (+ rigorosa) Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos 10 Gabarito para avaliação de ovalização Inspeção de Fabricação de Vasos 11 Gabarito para avaliação de embicamento Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos 12 UG-81 - tolerâncias para tampas conformadas. diferença medida perpendicularmente: < 1,25%D na superfície externa; < 0,625D na superfície interna. Tolerâncias dimensionais: Inspeção de Fabricação de Vasos 13 UG-81 - tolerâncias dimensionais para tampas Petrobrás N268: (itens que o ASME é omisso) verticalidade: 1mm/m altura máx=20mm dist. entre tangtes: ≤ 1mm/600mm Lmáx=12mm desnivelamento suportes bandejas: ≤ 1mm perpendicularidade face flange X eixo bocal ≤ 1/2o perpendicularidade face flange X eixo da BV ≤ 1o Tolerâncias dimensionais: Inspeção de Fabricação de Vasos 14 15 Petrobrás N268 Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos 16 17 Avaliação de descontinuidades Inspeção de Fabricação de Vasos Critérios para avaliação de descontinuidades Radiografia Inspeção de Fabricação de Vasos 18 Trinca Inspeção de Fabricação de Vasos 19 Falta de penetração Inspeção de Fabricação de Vasos Inclusões – Escória Inspeção de Fabricação de Vasos Poros alongados Inspeção de Fabricação de Vasos Concavidade Inspeção de Fabricação de Vasos Mordedura Inspeção de Fabricação de Vasos Carta de porosidade 3/8 < e ≤ 3/4” Inspeção de Fabricação de Vasos até 2” ASTM E 446 (coleção radiografia) 2 a 4 ½” ASTM E 186 (coleção radiografia) coleções só classificam descontinuidades apendice 7 limites de aceitação Critérios para avaliação de descontinuidades Descontinuidades de fundição – Apêndice 7: Inspeção de Fabricação de Vasos 26 Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos Porosidade - fundidos Inspeção de Fabricação de Vasos Critérios para avaliação de descontinuidades PM - apêndice 6 - complementa RX - risco de trincas exemplo: soldas de aços temperáveis LP - apêndice 8 - complementa RX - risco de trincas exemplo: soldas de aços inox austeníticos US - apêndice 12 - complementa e substitui RX grandes espessuras Dureza: ASME B31.3 PNo 3,4 e 10a=225HB PNo 5 e 6=240HB Inspeção de Fabricação de Vasos 30 6-4 e 8.4 ACCEPTANCE STANDARDS All surfaces to be examined shall be free of: (a) relevant linear indications; (b) relevant rounded indications greater than 3⁄16in; (c) four or more relevant rounded indications in a line separated by 1⁄16 in. (1.5 mm) or less, edge to edge. Inspeção de Fabricação de Vasos Soldagem soldador e procedimento: ASME IX END inspetor e procedimento: ASNT TC1A ou ABENDE NA 01 Qualificações e certificações: Inspeção de Fabricação de Vasos 32 33 Requisitos ASME (UCS 66) Materiais para baixa T Inspeção de Fabricação de Vasos Requisitos ASME (UCS 56) Materiais para baixa T Requisitos ASME (UCS 66) Materiais para baixa T Exigido ensaio Charpy A B C D Material Inspeção de Fabricação de Vasos 34 A = materiais não incluídos nas classes B, C e D; B = A285, A515gr55/60, A516gr60/70 não normalizados; C = A182gr21/22, A387gr21/22, A516gr55/60 não normalizados; D = A516 normalizado Inspeção de Fabricação de Vasos 35 Inspeção de Fabricação de Vasos CHARPY Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos Inspeção de Fabricação de Vasos Energia Charpy mínima Energia Charpy mínima esc mínimo Inspeção de Fabricação de Vasos 41 Deve estar no contrato de fornecimento Abrangendo: verificações a serem feitas critérios de aceitação pontos de retenção Plano de inspeção de fabricação: A fabricação não pode prosseguir sem liberação da inspeção Inspeção de Fabricação de Vasos 42 1a: projeto concluído. Preparativos fabricação iniciados: se desenhos foram aprovados se matéria prima atende projeto (certificados) planos fabricação atendem plano de inspeção se certificados fabricação atendem projeto 2a: final pré montagem. Verificar: dimensões partes pré fabricadas preparação das juntas de montagem exame das radiografias das soldas prontas verificação dos demais ensaios exigidos (amostragem) 3a: equipamento pronto Verificar: se dimensões atendem tolerâncias de projeto testemunhar testes de pressão documentação está completa? Plano de inspeção de fabricação - Etapas Inspeção de Fabricação de Vasos 43 2 - INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO 2.1 - Objetivo A inspeção de fabricação tem sempre por objetivo assegurar ao comprador que o equipamento está de acordo com o especificado no contrato de fornecimento. Equipamentos de maior porte, complexidade ou importância são inspecionados em diversas etapas da fabricação. Este tipo é chamado de inspeção com ênfase no processo, tendo por objetivo evitar que grandes problemas sejam detectados somente na sua fase final ou após conclusão, comprometendo custos, prazos de fornecimento e até mesmo a segurança operacional do vaso. Para equipamentos menores, de menor importância toda a inspeção poderá ser feita no final da fabricação (ênfase no produto). 2 - INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO 2.1 - Objetivo A inspeção de fabricação tem sempre por objetivo assegurar ao comprador que o equipa - mento está de acordo com o especificado no contrato de fornecimento. Equipamentos de maior porte, complexidade ou importância são inspecionados em diversas etapas da fabricação. Este tipo é chamado de inspeção com ênfase no processo , tendo por objetivo evitar que grandes problemas sejam detectados somente na sua fase final ou após conclusão, com prometendo custos, prazos de fornecim ento e até mesmo a segurança operacional do vaso. Para equipamentos menores, de menor importância toda a inspeção poderá ser feita no final da fabricação ( ênfase no produto ). A extensão e intensidade da inspeção dependem também da confiança que o comprador deposita no fabricante bem como na tradição de fornecimento. Os grandes compradores geralmente cadastram e qualificam seus fornecedores. Outros levam em conta as certificações de terceira parte que o fornecedor possui, tais como ISO 9000, U. L., INMETRO, etc. Em qualquer caso estes “parceiros” são inspecionados menos intensivamente. A extensão e intensidade da inspeção dependem também da confiança que o comprador deposita no fabricante bem como na tradição de fornecimento. Os grandes compradores geralmente cadastram e qualificam seus fornecedores. Outros levam em conta as certifica çõ es de terceira parte que o fornecedor possui, tais como ISO 9000, U. L., INMETRO, etc.Em qualquer caso estes “parceiros” são inspecionados menos intensiva mente. Categoria da junta soldada Espessura A B, C, D t ≤ 1/2” 1/4t 1/4t 1 /2” < t ≤ 3/4” 1/8” 1/4t 3/4” < t ≤1.1/2” 1/8” 3/16” 1 1/2” < t ≤2” 1/8” 1/8t t > 2” 1/16t ou 3/8” (escolher o menor) 1/8t ou 3/ 4” (escolher o menor) 2.2 - Tolerâncias dimensionais Desalinhamento – ASME VIII Div 1 – UW 33 2.2 - Tolerâncias dimensionais Desalinhamento – ASME VIII Div 1 – UW 33 Categoria da junta soldada Espessura A B, C, D t ≤ 1/2” 1/4t 1/4t 1 /2” < t ≤ 3/4” 1/8” 1/4t 3/4” < t ≤1.1/2” 1/8” 3/16” 1 1/2” < t ≤2” 1/8” 1/8t t > 2” 1/16t ou 3/8” (escolher o menor) 1/8t ou 3/ 4” (escolher o menor) Espessura Reforço máximo de cada lado da solda (polegada) nominal (polegada) solda circunferencial outras soldas t ≤ 3/32 3/32 1/32 3 /32 < t ≤ 3/16 1/8 1/16 3/16 < t ≤1/2 5/32 3/32 1/2 < t ≤ 1 3/16 3/32 1 < t ≤ 2 1/4 1/8 2 < t ≤ 3 1/ 4 5/32 3 < t ≤ 4 1/ 4 7/32 4 < t ≤ 5 1/ 4 1/ 4 t > 5 5/16 5/16 O reforço de solda, em cada um dos lados, não deve ultrapassar os valores apresentados na tabela acima (ASME VIII Div 1 – UW 35) O reforço de solda, em cada um dos lados, não deve ultrapassar os valor es apresentados na tabela acima (ASME VIII Div 1 – UW 35) _941948125.unknown Espessura Reforço máximo de cada lado da solda (polegada) nominal (polegada) solda circunferencial outras soldas t ≤ 3/32 3/32 1/32 3 /32 < t ≤ 3/16 1/8 1/16 3/16 < t ≤1/2 5/32 3/32 1/2 < t ≤ 1 3/16 3/32 1 < t ≤ 2 1/4 1/8 2 < t ≤ 3 1/ 4 5/32 3 < t ≤ 4 1/ 4 7/32 4 < t ≤ 5 1/ 4 1/ 4 t > 5 5/16 5/16 1 2 1 % 100 ). ( D D D O - = A maior diferença entre dois diâmetros medidos em qualquer seção transversal (ovalização) de um vaso de pressão não pode ser maior que 1% do diâmetro nominal do vaso. As tolerâncias para ovalização de vasos que trabalham com pressão externa são mais rigorosas. As fórmulas e gráficos que permitem sua determinação estão apresentadas no parágrafo UG80 do ASME VIII. A maior diferença entre dois diâmetros medidos em qual quer seção transversal (ovaliza ção) de um vaso de pressão não pode ser maior que 1% do diâmetro nominal do vaso. As tolerâncias para ovalização de vasos que trabalham com pressão externa são mais rig oro - sas. As fórmulas e gráficos que permitem sua determinação estão apresentadas no parágrafo UG80 do ASME VIII. Dmáx Dmín Dmáx O % 100 ). ( - = O parágrafo UG81 descreve as tolerâncias dimensionais para tampas de vasos. A norma Petrobrás N 269 define algumas tolerâncias sobre as quais o ASME é omisso: · verticalidade: desvio máximo 1mm em cada metro de altura, mas não superior a 20 mm; · distância entre tangentes: (1mm a cada 600 mm de comprimento porém não superior a 12mm; · desnivelamento máximo para anéis suporte de bandejas: (1mm · perpendicularidade da face dos flanges em relação ao eixo do bocal: (1/2o; · perpendicularidade da face dos flanges em relação ao eixo da boca de visita: (1º O parágrafo UG81 descreve as tolerâncias dimensionais para tampas de vasos. A norma Petrobrás N 269 define algumas tolerâncias sobre as quais o ASME é omisso: G verticalidade: desvio máximo 1mm em cada metro de altura, mas não superior a 20 mm; G distância en tre tangentes: ± 1mm a cada 600 mm de comprimento porém não supe - rior a 12mm; G desnivelamento máximo para anéis suporte de bandejas: ± 1mm G perpendicularidade da face dos flanges em relação ao eixo do bocal: ± 1/2 o ; G perpendicularidade da face dos flanges em rel ação ao eixo da boca de visita: ± 1 º O parágrafo UG81 descreve as tolerâncias dimensionais para tampas de vasos. A norma Petrobrás N 269 define algumas tolerâncias sobre as quais o ASME é omisso: · verticalidade: desvio máximo 1mm em cada metro de altura, mas não superior a 20 mm; · distância entre tangentes: (1mm a cada 600 mm de comprimento porém não superior a 12mm; · desnivelamento máximo para anéis suporte de bandejas: (1mm · perpendicularidade da face dos flanges em relação ao eixo do bocal: (1/2o; · perpendicularidade da face dos flanges em relação ao eixo da boca de visita: (1º DESCONTINUIDADE RADIOGRAFIA TOTAL POR AMOSTRAGEM Trinca inaceitável inaceitável Falta de penetração inaceitável inaceitável Inclusão de escória ¼” para t ≤¾” 1/3t para ¾” < t ≤ 2 ¼” ¾” para t > 2 ¼” 2/3t e não superior a ¾” indicações < ¼” são aceitas para qualquer espessura Grupo de indicações alinhadas até t num comprimento de 12t até t num comprimento de 6t Indicações arredondadas cartas porosidade no apêndice 4 não são um fator de avaliação 2.3 - Critérios de aceitação de descontinuidades detectadas por ensaios não destrutivo A tabela a seguir apresenta um resumo do critério de aceitação para exame radiográfico: 2.3 - Critérios de aceitação de descontinuidades detect adas por ensaios não destrutivo A tabela a seguir apresenta um resumo do critério de aceitação para exame radiográfico: DESCONTINUIDADE RADIOGRAFIA TOTAL POR AMOSTRAGEM Trinca inaceitável inaceitável Falta de penetração inaceitável inaceitável Inclusão de escória ¼” para t ≤¾” 1/3t para ¾” < t ≤ 2 ¼” ¾” para t > 2 ¼” 2/3t e não superior a ¾” indicações < ¼” são aceitas para qualquer espessura Grupo de indicações alinhadas até t num comprimento de 12t até t num comprimento de 6t Indicações arredondadas cartas porosidade no apêndice 4 não são um fator de avaliação O critério de aceitação para defeitos de fundição para exame radiográfico está apresentado no apêndice 7 da Seção VIII, divisão 1 do código ASME. Este critério toma como referência as coleções de radiografias padrões para defeitos em fundidos até 2” de espessura (ASTM E 446) e para fundidos entre 2”e 4 ½” (ASTM E186). Estas radiografias-padrão mostram cada um dos tipos de defeitos de fundição (rechupe, inclusões de areia, trincas, porosidade, junta fria, “chapelets” não fundidos, etc.) em cinco graus de intensidade. O apêndice 7 define as intensidades limite para cada tipo de defeito em função da espessura. O critério de aceitação para defeitos de fundição para exame radiográfico está apresentado no apêndice 7 da Seção VIII, divisão 1 do código ASME. Este critério toma como referência as coleções de radiografias padrões para defeitos em fundidos até 2” de esp essura (ASTM E 446) e para fundidos entre 2”e 4 ½” (ASTM E186). Estas radiografias - padrão mostram cada um dos tipos de defeitos de fundição (rechupe, inclusões de areia, trincas, porosi dade, junta fria, “chapelets” não fundidos, etc.) em cinco graus de in tensidade. O apêndice 7 define as intensidades limite para cada tipo de defeito em função da espessura. O código também descreve os procedimentos e critérios de aceitação de descontinuidades para ensaio por líquidos penetrantes no apêndice 8 e por partículas magnéticas no apêndice 6. Estes ensaios são realizados em complementação ao exame radiográfico nos casos em que os materiais soldados são muito susceptíveis a trincas, como é o caso dos aços inox austeníticos e ligas de níquel, que estão muito sujeitos a fissuração à quente (trincas que ocorrem no início da solidificação). Neste caso o ensaio recomendado é líquido penetrante pois estes materiais são pára magnéticos. As soldas dos aços temperáveis devem ser examinadas com partículas magnéticas pois devido sua baixa tenacidade são muito susceptíveis à trincas durante ou após o resfriamento. Em alguns casos o exame ultra-sônico é recomendado pelo código ASME em substituição ou em complementação ao exame radiográfico. O procedimento e os critérios de aceitação estão apresentados no apêndice 12. A medição de dureza é feita geralmente para avaliar a efetividade dos tratamentos térmicos de regeneração da microestrutura de soldas ou de peças fundidas temperadas. O procedimento de execução está descrito na especificação ASTM E10 e geralmente é feito com aparelhos portáteis (Telebrineller ou Poldi). Os limites de aceitação sãoencontrados nas especificações de aços fundidos ou nos procedimentos de soldagem. Uma boa referência é o código de projeto e montagem de tubulações de refinarias, ANSI/ASME 31.3, que estabelece os seguintes valores máximos para dureza de soldas após o tratamento térmico: · materiais dos grupos Pnumber 3,4 e 10A: dureza máxima = 225HB · materiais dos grupos Pnumber 5 e 6: dureza máxima = 241HB O código também descreve os procedimentos e critérios de aceitação de descontinuidades para ensaio por líquidos penetrantes no apêndice 8 e por partículas magnéticas no apên - dice 6. Estes ensaios são realizados em complementação ao exame radiográfico nos c asos em que os materiais soldados são muito susceptíveis a trincas, como é o caso dos aços inox austeníticos e ligas de níquel, que estão muito sujeitos a fissuração à quente (trincas que ocorrem no início da solidificação). Neste caso o ensaio recomendado é líquido pene - trante pois estes materiais são pára magnéticos. As soldas dos aços temperáveis devem ser examinadas com partículas magnéticas pois devido sua baixa tenacidade são muito susceptíveis à trincas durante ou após o resfriamento. Em alguns casos o exame ultra - sônico é recomendado pelo código ASME em substituição ou em complementação ao exame radiográfico. O procedimento e os critérios de aceitação estão apresentados no apêndice 12. A medição de dureza é feita geralmente para avaliar a efetividade dos tratamentos térmicos de regeneração da microestrutura de soldas ou de peças fundidas temperadas. O procedi - mento de execução está descrito na especificação ASTM E10 e geralmente é feito com aparelhos portáteis (Telebrineller ou Poldi). Os limites de a ceitação são encontrados nas especificações de aços fundidos ou nos procedimentos de soldagem. Uma boa referência é o código de projeto e montagem de tubulações de refinarias, ANSI/ASME 31.3, que esta - belece os seguintes valores máximos para dureza de sold as após o tratamento térmico: G materiais dos grupos Pnumber 3,4 e 10A: dureza máxima = 225HB G materiais dos grupos Pnumber 5 e 6: dureza máxima = 241HB 2.4 - Qualificações e certificações exigidas: Os códigos de projeto sempre exigem que os procedimentos de soldagem e de ensaios não destrutivos, assim como os profissionais que os executam, sejam qualificados respectivamente conforme a seção IX do código ASME (Qualificações de Soldagem) e a prática recomendada SNT TC 1A (Qualificação e Certificação de Inspetores de Ensaios Não Destrutivos - END) da American Society for Non Dentructive Testing (ASNT). No Brasil a certificação de pessoal para END é feita pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em END através do seu Bureau de Certificação, segundo a norma ABENDE NA-01. A certificação brasileira recebeu reconhecimento internacional pois segue os padrões adotados pela ISO. 2.4 - Qualificações e certificações exigidas: Os códigos de projeto sempre exigem que os procedimentos de soldagem e de ensaios não destrutivos, assim como os profissionais que os executam, sejam qualificados respecti - vamente conforme a seção IX do código ASME (Qualificações de Soldagem) e a prática recomendada SNT TC 1A (Qualificação e Certificação de Inspetores de Ensaios Não Destrutivos - END ) da American Society for Non Dentructive Testing (ASNT). No Brasil a certificaçã o de pessoal para END é feita pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em END através do seu Bureau de Certificação, segundo a norma ABENDE NA - 01. A certificação brasileira recebeu reconhecimento internacional pois segue os padrões adota dos pel a ISO. 2.5 – Ensaio Charpy (tenacidade) de materiais para baixa temperatura O parágrafo UCS 66 do ASME VIII divisão1 define quando deve ser exigido ensaio Charpy para cada grupo de materiais, em função da espessura e da temperatura mínima de projeto (ver 1.6). Um resumo destas exigências está apresentado no gráfico acima. 2.5 – Ensaio Charpy (tenacidade) de materiais para baixa temperatura O parágrafo UCS 66 do ASME VIII divisão1 define quando deve ser exigido ensaio Charpy para cada grupo de materiais, em função da espessura e da temperatura mínima de projeto (ver 1.6). Um resumo destas exigências está a presentado no gráfico acima. A seguir apresentamos alguns exemplos de materiais pertencentes às classes indicadas no gráfico da figura23: A = materiais não incluídos nas classes B,C e D; B = ASTM A 285, A 515 gr 55 e 60, a 516 GR 65 e 70 não normalizados; C = ASTM A 182 gr 21 e 22, A 387 gr 21 e 22, A 516 gr 55 e 60 não normalizado; D = ASTM A 516 normalizado A seguir apresentamos alguns exemplos de materiais pertencentes às classes indicadas no gráfico da figura23: A = materiais não incluídos nas classes B,C e D; B = ASTM A 285, A 515 gr 55 e 60, a 516 GR 65 e 70 não normalizados; C = ASTM A 182 gr 21 e 22, A 387 gr 21 e 22, A 516 gr 55 e 60 não normalizado; D = ASTM A 516 normalizado O parágrafo UG 84 desta mesma norma estabelece a tenacidade mínima que deve ser obtida no ensaio Charpy de soldas de aços ao carbono e baixa liga conforme mostra a figura acima: O parágrafo UG 84 desta mesma norma estabelece a tenacidade mínima que deve ser ob - tida no ensaio Charpy de soldas de aços ao carbono e baixa liga conforme mostra a figura acima : 2.6 - Plano de inspeção de fabricação: É altamente recomendável que seja elaborado um plano de inspeção antes do início da fabricação e montagem do vaso. Este plano deve abranger todas as verificações a serem feitas, os critérios de aceitação correspondentes com destaque para os pontos de retenção (verificações, exames e testes que devem ser feitos e aprovados para que a fabricação possa prosseguir). Estes pontos devem estar explícitos no contrato de fornecimento para evitar conflitos entre o inspetor e o fabricante. 2.6 - Plano de inspeção de fabricação: É altamente recomendável que seja elaborado um plano de inspeção antes do início da fa - bricação e montagem do vaso. Este plano deve abranger todas as verificações a serem feitas, os critérios de aceitação corresponden tes com destaque para os pontos de retenção (verificações, exames e testes que devem ser feitos e aprovados para que a fabricação possa prosseguir). Estes pontos devem estar explícitos no contrato de fornecimento para evitar conflitos entre o inspetor e o fabricante. A inspeção de fabricação em geral se divide em três fases: 1a fase: projeto concluído e os preparativos para fabricação em andamento. Nesta etapa o inspetor deve verificar: · se os desenhos foram aprovados pelo cliente; · se a matéria prima a ser utilizada está de acordo com as especificações de projeto. Estas verificações são feitas através dos certificados de fabricação (análises químicas, ensaios mecânicos, exames não destrutivos, etc.) · se os planos de fabricação são adequados e se os pontos de retenção foram adequadamente definidos; · se os certificados de qualificação de procedimentos de soldagem, de ensaios não destrutivos, de soldadores e de inspetores de END atendem aos requisitos de projeto; 2a fase: a ser feita quando as partes do equipamento já estão prontas para serem montadas (final da pré-montagem). O inspetor deve verificar: · dimensões das partes fabricadas; · preparação das juntas a serem soldadas durante a montagem; · exame das radiografias das juntas já soldadas (soldas de oficina); · verificação dos demais ensaios (através dos respectivos certificados e de pequenas amostragens) 3a fase: O inspetor deve verificar na fase final de montagem e depois que o equipamento estiver pronto: · se todas as dimensões estão de acordo com as tolerâncias estabelecidas no projeto; · assistir os testes de pressão (hidrostático, pneumático, de resistência ou de estanqueidade) · se a documentação que deve acompanhar o equipamento está completa, inclusive o prontuário exigido pela NR 13. A inspeção de fabricação em geral se divide em três fases: 1 a fase:projeto concluído e os preparativos para fabricação em andamento. Nesta etapa o inspetor deve verificar: G se os desenhos foram aprovados pelo cliente; G se a matéria prima a ser utilizada est á de acordo com as especificações de projeto. Estas verificações são feitas através dos certificados de fabricação (análises quími - cas, ensaios mecânicos, exames não destrutivos, etc.) G se os planos de fabricação são adequados e se os pontos de retenção for am adequadamente definidos; G se os certificados de qualificação de procedimentos de soldagem, de ensaios não des trutivos, de soldadores e de inspetores de END atendem aos requisitos de projeto; 2 a fase: a ser feita quando as partes do equipamento já estão prontas para serem monta das (final da pré - montagem). O inspetor deve verificar: G dimensões das partes fabricadas; G preparação das juntas a serem soldadas durante a montagem; G exame das radiografias das juntas já soldadas (soldas de oficina); G verificação dos demais ensaios (através dos respectivos certificados e de pequenas amostragens) 3 a fase: O inspetor deve verificar na fase final de montagem e depois que o equipamento estiver pronto: G se todas as dimensões estão de acordo com as tolerâncias estabelecidas no pro jeto; G assistir os testes de pressão (hidrostático, pneumático, de resistência ou de estanqueidade) G se a documentação que deve acompanhar o equipamento está completa, inclusive o prontuário exigido pela NR 13.
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