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INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS)

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As infecções respiratórias e as doenças pulmonares crônicas estão entre os motivos mais comuns pelos quais os pacientes consultam médicos 
de assistência primária. A maioria dos problemas respiratórios assistidos por médicos de assistência primária é aguda, e a grande parte dos casos 
compreende infecções respiratórias, exacerbações da asma, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e embolia pulmonar.
PROBLEMA COMUM (7 – 10 X/ANO) – MORBIDADE;-
CAUSA MAIS COMUM – INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA;-
PROBLEMA – USO ABUSIVO DE ANTIMICROBIANOS.-
RINOSSINUSITE 
Uma das afecções mais prevalentes das vias aéreas superiores, caracterizada por todo processo inflamatório da mucosa de revestimento da 
cavidade paranasal, trazendo custo financeiro elevado aos serviços de saúde. Sendo doença de alta prevalência, gera impacto direta e 
indiretamente na economia global. 
A rinossinusite ocorre geralmente após uma infecção das vias aéreas superiores viral, sendo a causa predisponente de 80% das rinossinusites 
bacterianas ou após uma inflamação alérgica, causa predisponente de 20% das rinossinusites bacterianas. Estima-se que 0,5 a 2% das IVAS 
apresentam evolução para rinossinusite bacteriana. 
Evolução do seio maxilar: Mais comum em crianças maiores de 2 anos, que já apresentam um seio mais formado.
Sinais e Sintomas:
- Obstrução/congestão nasal; 
- Secreção anterior/posterior; 
- Tosse; 
- Dor à pressão facial; 
- Secreção mucopurulenta do meato médio; 
- Edema de mucosa; 
- Pólipos nasais.
LARISSA RODRIGUES SANTOSINFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022 14:13
 Página 1 de PEDIATRIA 
Em ordem de importância, os sintomas mais frequentes são dor, que pode ser nasal, facial ou ainda manifestar-se como cefaleia, febre que está 
presente em 50% dos adultos com rinossinusite aguda, obstrução nasal e rinorreia, onde a secreção é geralmente verde-amarelada, podendo ser 
uni ou bilateral e halitose, anosmia e rinorreia posterior com tosse.
RSA viral ou resfriado comum: uma condição usualmente autolimitada, em que a duração dos sintomas é menor que dez dias; 
RSA pós-viral: deinida quando há piora dos sintomas após cinco dias de doença ou quando os sintomas persistem por mais de dez dias de doença; 
RSA bacteriana (RSAB): uma pequena porcentagem dos pacientes com RSA pós-viral pode evoluir com RSAB. A RSA viral, ou resfriado comum, 
apresenta geralmente duração dos sintomas menor que 10 dias. Quando há piora dos sintomas por volta do quinto dia, ou persistência por mais de 
dez dias (e menos de 12 semanas), pode-se tratar de uma rinossinusite pós-viral. Estima-se que pequena porcentagem das rinossinusites agudas 
pós-virais evolua para um quadro bacteriano, em torno de 0,5 a 2%. 
Sobre o diagnóstico da RSA bacteriana:
Clínico; -
 
 
-
O tratamento (bacteriana):
50% das crianças – cura espontânea; -
Antibioticoterapia: 
resolução mais rápida dos sintomas; ○
evitar complicações orbitárias e intracranianas; ○
empírico – cobertura dos agentes mais frequentes; ○
considerar – gravidade da doença e uso recente de antibióticos.○
-
 Página 2 de PEDIATRIA 
As complicações (bacterianas):
Celulite Orbitária:
Paciente apresenta, além de queixas nasossinusais, sinais de celuliteperiorbitária(edemabipalpebral,quemose periorbitária, diminuição da 
motricidade ocular, diminuição da acuidade visual).
-
Tomografia-
Complicação Intracraniana:
11%demortalidade -
Seio Frontal-
Meningites, abscesso extradural, subdural, cerebral e trombose do seio sigmoide -
Queixa: cefaleia exagerada, sinais meníngeos, convulsões e rebaixamento do nível da consciência.-
A rinossinusite é classificada principalmente de acordo com sua duração. Desta forma, as classificações devem ser consideradas apenas 
como dado complementar para nortear a conduta. Sendo a classificação das rinossinusites, segundo Bailey:
Fatores predisponentes:
 Página 3 de PEDIATRIA 
Fatores predisponentes:
Alergia - Sinusite bacteriana por complicação, criança com mucosa inflamada com edema, que predispõe a infecção por bactéria, ou seja, 
uma rinite mal tratada aumenta a chance
-
Creche - Má higiene-
Convívio com fumantes - Fumaça do cigarro destrói a camada muco ciliar das vias aéreas, com maior dificuldade de expelir do muco-
Ar Condicionado - Ele tira a umidade do ar, ressecando as vias aéreas, predispõe a contaminação por bactéria-
Imunodeficiências - Falta de IgA-
Independentemente do tempo de duração, a presença de pelo menos três dos sintomas/sinais a seguir podem sugerir RSA bacteriana:
Secreção nasal (com predominância unilateral) e secreção purulenta na rinofaringe;-
Dor intensa local (com predominância unilateral); -
Febre > 38ºC; -
Velocidade de hemossedimentação (VHS) ou proteína C reativa (PCR) elevadas; -
“D ”: z -
Ausculta: Roncos
Ruídos intensos, contínuos-
Inspiratórios e expiratórios-
Podem sumir com a tosse, higiene das vias aéreas superiores ou fisioterapia-
Acontece com o andar da secreção em via aérea de grande calibre - som na inspiração e expiração, porém maior na expiração (alvéolo).-
GRIPE OU RESFRIADO 
O resfriado e gripe são doenças virais agudas do trato respiratório superior altamente transmissíveis, muitas vezes de difícil distinção entre si. O 
resfriado raramente é acompanhado de complicações sistêmicas e tem evolução autolimitada. A gripe, ao contrário, costuma ser acompanhada 
de complicações sistêmicas, podendo evoluir de maneira autolimitada, porém com significativa chance de apresentar agravos clínicos 
importantes em idosos e em portadores de doenças associadas. Dado o seu potencial pandêmico, a gripe pode ainda ser classificada nas 
variantes sazonal, forma clínica que ocorre anualmente, e pandêmica, forma clínica verificada em periodicidade de anos não previsíveis. 
A influenza, normalmente conhecida como gripe, é uma doença grave que causa danos à saúde das pessoas há muitos séculos. Em geral, é 
associada ao aumento das taxas de hospitalização e de mortes por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam doenças crônicas 
e fatores de risco. A taxa de ataque anual é calculada em 5-10% nos adultos e em 20-30% nas crianças. 
A sintomatologia é da febre é mais complexa comparada ao resfriado comum. Há o comprometimento sistêmico com febre, mialgias, cefaleia, 
prostração tornando o paciente incapaz para suas atividades diárias, sendo uma das principais características da gripe, enquanto o resfriado traz 
maior desconforto pelos sintomas nasais de coriza e obstrução.
 Página 4 de PEDIATRIA 
É causado por aproximadamente 200 subtipos de vírus, tendo na maioria das vezes o rinovírus como responsável (30-50%) e em menor escala o 
coronavírus (10-15%), o vírus sincicial respiratório (5%), o adenovírus (5%), os enterovírus (5%) e o vírus parainfluenza. Cerca de 20-30% são de 
etiologia não determinada. 
Diagnóstico:
Clínico-
Tratamento:
- Repouso no período febril; 
- Hidratação e dieta conforme aceitação; 
- Higiene e desobstrução nasal – solução salina (NaCl) 0,9%; 
- Umidificação do ambiente; 
- Antitérmico e analgésico: paracetamol ou iburpofeno; 
- Sem evidência: descongestionante nasal tópico, antitussígenos, antihistamínicos e antimicrobianos
TONSILITES E FARINGITESDor de Garganta–3ª maior queixa no PA. Tonsilites e faringites representam 5% das consultas médicas, são IVAS de ocorrência frequente e limitada 
(3 a 4 dias).
Função das Tonsilas: PRIMEIRALINHADEDEFESAS tecido imunocompetente local, secreta Ig nas criptas. Impedem a replicação bacteriana e viral.
Os agentes etiológicos:
Vírus, Bactérias e Fungos-
Vírus: Adenovírus,Influenza,parainfluenza,Coxsackie,VSR,herpes,Epstein-Barr (EBV) -
Bactéria :EBHGA (20-30% ), Haemophilus (15%), Moraxella (15%), S.Aureus (20%), Pneumococo(1%). Anaerobios, clamídia e micoplasma.-
S.Viridans: agente mais encontrado em cultura (importância da flora normal)-
ANTES DOS 3 ANOS –PREVALÊNCIA BACTERIANA É BAIXA-
 Página 5 de PEDIATRIA 
Etiologia viral: no exame, a mucosa orofaríngea se encontra arroxeada, as amígdalas edemaciadas e aumentadas de volume.
Sobre os achados clínicos:
Etiologia EBHGA:
Bacteriana: 20-40% dos casos; -
Agente mais comum : Estreptococo beta- hemolítico grupo A; -
Complicações não supurativas (1 – 3 semanas): febre reumática, glomerulonefrite aguda, escarlatina; -
Complicações supurativas: abscesso peritonsilar, abscesso retrofaríngeo e adenite/abscesso cervical;-
Mais frequente acima 3 anos de idade;-
Pico incidência 5-10 anos;-
Diagnóstico laboratorial:
cultura da orofaringe: padrão-ouro, sensibilidade de 90 a 97%, resultado 20 – 48 horas.○
teste rápido de antígeno: sensibilidade 75%, especificidade 95%, fator limitante – custo.○
ASLO, PCR e leucograma – contraindicados.
-
 Página 6 de PEDIATRIA 
ASLO, PCR e leucograma – contraindicados.○
Sobre o tratamento bacteriano:
Complicação da bacteriana: Abscesso peritonsilar
Odinofagia unilateral intensa, sialorreia, trismo, febre e comprometimento do estado geral. -
Maioria das vezes - Staphylococcus aureus-
Abscesso parafaríngeo:
 Página 7 de PEDIATRIA 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Mononucleose infecciosa – vírus Epstein-Barr (VEB) 
Linfadenopatia cervical, axilar e inguinal -
Odinofagia intensa, comprometimento do estado geral, astenia, hipertrofia de tonsilas palatinas com exsudato, hepatomegalia e
esplenomegalia, rash cutâneo. 
-
LARINGITE 
Processo inflamatório da laringe. Os sintomas são:
Disfonia-
Odinofagia-
Tosse-
Estridor-
Afonia-
Dispneia-
Som inspiratório musical alto - Não precisa colocar o esteto para ouvir-
Longa duração-
Pode-se acompanhar de tiragem na fúrcula (retração de fúrcula)-
Laringite aguda ou estenose de traqueia-
Fisiopatologia: Obstrução parcial VA por edema, constrição ou corpo estranho.-
É grave com a criança podendo evoluir para uma parada respiratória-
Crupe: infecção Viral subaguda das vias aéreas altas -
Outono e inverso-
Causa mais comum do estridor agudo na infância-
Vírus parainfluenza 1 e 2 e influenza A-
Autolimitada-
Estridor é o som respiratório produzido pela passagem de ar em uma via aérea de grosso calibre estreitada. Ocorre nas vias aéreas superiores, que 
se estendem da faringe aos brônquios principais. Anatomicamente, as vias aéreas superiores estão divididas em três áreas principais: via aérea 
supraglótica (acima das cordas vocais), via aérea glótica e subglótica e via aérea intratorácica. Diferentes partes das vias aéreas podem sofrer 
colapso com maior facilidade que outras, o que explica as diferentes apresentações clínicas das doenças das vias aéreas superiores. Por exemplo, o 
tecido supra glótico não contém cartilagem e sofre colapso mais facilmente na inspiração. Por outro lado, a glote e a traqueia, são compostas por 
 Página 8 de PEDIATRIA 
tecido supra glótico não contém cartilagem e sofre colapso mais facilmente na inspiração. Por outro lado, a glote e a traqueia, são compostas por 
cartilagem e sofrem menos colapso, mas quando apresentam obstrução geram estridor durante a inspiração e a expiração.
Também denominada de crupe viral, esta laringite é uma inflamação da porção subglótica da laringe, que ocorre durante uma infecção por vírus 
respiratórios. A congestão e edema dessa região acarretam um grau variável de obstrução da via aérea.
Acomete com maior frequência lactentes e pré-escolares, com um pico de incidência aos dois anos de idade. A evolução pode ser um pouco lenta, 
com início do quadro com coriza, febrícula e tosse. Em 24-48 horas acentua-se o comprometimento da região infraglótica, com obstrução de grau 
leve a grave e proporcional dificuldade respiratória. A evolução natural, na maioria dos casos, é a persistência do quadro obstrutivo da via aérea 
por 2-3 dias e regressão no final de cinco dias.
O vírus parainfuenza I e II e o vírus sincicial respiratório são os agentes causais mais comuns. Adenovírus, influenza A e B e vírus do sarampo 
também podem estar envolvidos. O micoplasma, com menor freqüência, pode estar envolvido em casos agudos de obstrução de vias aéreas 
superiores. As causas de estridor em crianças são:
 Página 9 de PEDIATRIA 
Sinais e sintomas 
Pródromos: coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre baixa. -
Evolução: tosse rouca, disfonia, afonia ou choro rouco e estridor inspiratório. Em casos de obstrução mais grave, surge estridor mais intenso, 
tiragem supra-esternal, batimentos de asa do nariz, estridor expiratório e agitação. Nos casos extremos, além de intensa dispnéia e agitação, 
surgem palidez, cianose, torpor, convulsões, apnéia e morte.
-
Sintomas de infecção viral-
Tosse de cachorro-
Estridor laríngeo-
OTITE MÉDIA AGUDA 
Presença de líquido (efusão) preenchendo a cavidade da orelha média sob pressão, com início abrupto dos sinais e sintomas causados pela 
inflamação dessa região; <15 anos de idade, a otite média foi o diagnóstico mais frequente, em especial nos 2 primeiros anos de vida. Até os 3 anos 
de idade, 3 em cada 4 crianças terão apresentado pelo menos um episódio de OMA. 
- Não se pinga gota otológica, pois pode-se danificar seriamente os ossículos do ouvido!
 Página 10 de PEDIATRIA 
Membrana timpânica hiperemiada, sem brilho, opaca, abaulada. Perfuração (pus no conduto externo). 
MT levemente opaca + hiperemia difusa leve ou moderada + ausência de abaulamento: sugere OMA viral.-
MT opaca + hiperemia intensa + presença de abaulamento + diminuição da mobilidade: sugere OMA bacteriana.-
Existe a presença de secreção no conduto auditivo:
ETIOLOGIA
- 
- 
 
- : 
 
- A maioria dos patógenos da orelha média deriva da nasofaringe, porém nem todos os patógenos da nasofaringe são otopatógenos - Streptococcus 
pneumoniae, o Haemophilus influenzae não tipável e a Moraxella catarrhalis.
 Página 11 de PEDIATRIA 
Sobre medicamentos:
 Página 12 de PEDIATRIA 
COVID 
Doença causa por Sars-CoV-2 (agente etiológico) e suas variantes e causa a doença COVID-19. As cepas e mutações são constantes, e por ser uma 
partícula pequena, faz praticamente um novo vírus e o ser humano não o reconhece mais no sistema imunológico. Ele começa a ser transmitido 3 
dias antes da pessoasaber que está doente. É um vírus respiratório, que apresenta espículas, SPIKES, apresentando RNA (cadeia simples), e por 
isso, qualquer mutação o faz diferente e se diferencia do influenza pela combinação de proteínas de superfície, sendo que o coronavírus apresenta 
a maior carga de proteínas de superfície fixas e mesmo sofrendo mutações, ele muda as proteínas de superfície mas mantém o seu modelo fixo.
Ele entra pelo receptor de angiotensina, que todas as células do corpo humano possuem, sendo que os outros vírus, se ligam por outros 
receptores, sendo que os receptores de angiotensina estão mais presentes nos órgãos mais nobres (neurológico, pulmonar, cardíaco e renal), por 
isso sua grande gravidade. O pulmão possui grande quantidade de ACE 2, por isso ele chega mais rápido no pulmão e deposita uma grande carga 
viral, chegando a uma síndrome viral, ou seja, são doenças sistêmicas com porta de entrada respiratória, sendo os sintomas sistêmicos cefaleia, 
artralgia e mialgia. Os grupos que fazem mais inflamações são obesos, idosos e pessoas com doença metabólica, e nas crianças, principalmente 
obesidade para ficar grave e asma para internação em UTI. 
O covid pode ser leve, moderado, grave e severo. O covid leve apresenta-se por febre, sintomas locais, sintomas sistêmicos, mas não apresenta 
pneumonia. O covid moderado é composto por paciente que apresenta síndrome gripal + pneumonia não complicada. O covid grave apresenta 
síndrome gripal + pneumonia complicada, sendo sua maior complicação a hipoxemia sintomática. E o covid severo apresenta síndrome gripal 
aguda grave + insuficiência respiratória aguda + sepse + choque.
 Página 13 de PEDIATRIA

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