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Licitações | 
Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
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DISCIPLINA 
LICITAÇÕES 
 
CONTEÚDO 
Princípios reguladores das 
Licitações 
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Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
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Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
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Sumário 
Sumário ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
1. Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 -------------------------------------------- 4 
3.1 Princípio da licitação sustentável ------------------------------------------------------------------------------------ 5 
3.2 Princípio da ampla defesa --------------------------------------------------------------------------------------------- 6 
3.3 Princípio da adjudicação compulsória ------------------------------------------------------------------------------ 7 
3.4 Princípio da legalidade ------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 
3.5 Princípio da vinculação ao instrumento convocatório --------------------------------------------------------- 8 
3.6 Princípio da impessoalidade ------------------------------------------------------------------------------------------ 9 
3.7 Princípio do julgamento objetivo ------------------------------------------------------------------------------------ 9 
3.8 Princípio da igualdade ------------------------------------------------------------------------------------------------ 10 
3.9 Princípio da isonomia ------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 
3.10 Princípios da moralidade e probidade administrativa ------------------------------------------------------- 11 
3.11 Princípio da publicidade---------------------------------------------------------------------------------------------- 11 
3.12 Princípio da eficiência ------------------------------------------------------------------------------------------------ 12 
2. Princípios acrescidos pela nova Lei de Licitações ------------------------------------------------ 12 
3.13 Princípio da competitividade --------------------------------------------------------------------------------------- 12 
3.14 Princípio do interesse público -------------------------------------------------------------------------------------- 13 
3.15 Princípio do planejamento ------------------------------------------------------------------------------------------ 13 
3.16 Princípio da transparência ------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
3.17 Princípio da eficácia --------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 
3.18 Princípio da segregação de funções ------------------------------------------------------------------------------- 14 
3.19 Princípio da motivação ----------------------------------------------------------------------------------------------- 15 
3.20 Princípio da segurança jurídica ------------------------------------------------------------------------------------- 15 
3.21 Princípios da razoabilidade e proporcionalidade ------------------------------------------------------------- 16 
3.22 Princípio da celeridade ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17 
3.23 Princípio da economicidade ----------------------------------------------------------------------------------------- 17 
3. Concluindo -------------------------------------------------------------------------------------------------- 17 
4. Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------ 18 
 
 
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Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
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1. Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
Todas as relações existentes no direito são pautadas em alguns princípios, eles 
representam um papel fundamental no âmbito jurídico, pois, garantem a aplicação da 
lei de forma justa. Desta forma, assim como as normas, os costumes e a doutrina, os 
princípios representam uma das fontes do direito e estabelecem diretrizes básicas a 
serem seguidas. Portanto, a licitação, igualmente como outros processos, é norteada 
por princípios básicos, que ganharam um destaque especial na Lei 14.133/21. 
 
De acordo com José dos Santos Carvalho Filho (2019, p. 378), a licitação pode ser 
definida “como o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes 
da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta 
entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos – a celebração de 
contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico”. 
 
Em outras palavras, trata-se de um procedimento administrativo que tem o intuito de 
avaliar e escolher a proposta mais favorável à Administração. As partes envolvidas 
(licitantes), são vinculadas ao procedimento através de um instrumento convocatório 
(edital), que define todos os elementos do processo. 
 
Desta forma, com o advento da nova Lei de Licitações – nº 14.133/21 – o rol de 
princípios antes abordados pela Lei 8.666/93 foi ampliado e agora o art. 5º afirma 
que, além dos Princípios Constitucionais da Administração Pública, elencados no art. 
37 da CF, serão observados os princípios do interesse público, da probidade 
administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da 
segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento 
objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da 
proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento 
nacional sustentável, bem como as disposições da Lei de Introdução as Normas doDireito Brasileiro – LINDB (DL nº 4.657/42). 
 
 
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Princípios gerais e específicos da Lei 14.133 de 2021 
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LEI Nº 8.666/93 LEI Nº 14.133/21 
Previsão Legal Art. 3º Art. 5º 
Princípios 
Constitucionais 
SIM (art. 37, CF) SIM (art. 37, CF) 
Princípios da 
Licitação 
O processo licitatório deve 
observar os princípios da 
isonomia, da proposta mais 
vantajosa para a 
administração, da promoção 
do desenvolvimento nacional 
sustentável, da probidade 
administrativa, da vinculação 
ao instrumento convocatório, 
do julgamento objetivo e dos 
que lhes são correlatos. 
O processo licitatório deve 
observar os princípios do 
interesse público, da 
probidade administrativa, da 
igualdade, do planejamento, 
da transparência, da eficácia, 
da segregação de funções, 
da motivação, da vinculação 
ao edital, do julgamento 
objetivo, da segurança 
jurídica, da razoabilidade, da 
competitividade, da 
proporcionalidade, da 
celeridade, da 
economicidade e do 
desenvolvimento nacional 
sustentável. 
 
Realizadas nossas considerações iniciais, passamos a análise de todos os princípios de 
forma pormenorizada, apontando e destacando as principais características de cada 
um. 
 
3.1 Princípio da licitação sustentável 
Previsto no art. 5º da Lei 14.133/21, o princípio da licitação sustentável ou do 
desenvolvimento sustentável, determina que o certame incentive a preservação da 
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, difusão das tecnologias de manejo do 
meio ambiente, entre outros fatores, em consonância com o art. 4º da Política 
Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 9.938/81). 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
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I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade 
do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio 
ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios 
e dos Municípios; (Vide decreto nº 5.975, de 2006) 
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas 
ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso 
racional de recursos ambientais; 
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e 
informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de 
preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional 
e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico 
propício à vida; 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os 
danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins 
econômicos. 
 
Não é de hoje que o legislador passou a se preocupar mais com o meio ambiente e 
priorizando um desenvolvimento mais sustentável. Essa preocupação já estava 
presente na Lei 8.666/93 e se manteve com a promulgação da nova Lei de Licitações 
(nº 14.133/21). 
 
3.2 Princípio da ampla defesa 
Antes da Lei 14.133/21, o princípio constitucional da ampla defesa já estava garantido 
no art. 5º inciso LV da Magna Carta, o qual confere aos litigantes, em processo judicial 
ou administrativo, e aos acusados em geral o direito ao contraditório e ampla defesa, 
com os meios e recursos a ela inerentes. 
 
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Neste sentido, Licínia Rossi (2020, p. 1.065) afirma que “sempre que existir alguma 
litigiosidade entre Administração Pública e administrado, é necessário que a 
Administração confira oportunidade de contraditório e ampla defesa”. Assim, pautada 
nesta premissa constitucional, a nova Lei de Licitações exige respeito ao princípio da 
ampla defesa, mesmo que de forma implícita, em face à aplicação de eventuais 
sanções administrativas ligadas ao processo licitatório ou aos contratos 
administrativos. 
 
3.3 Princípio da adjudicação compulsória 
O princípio da adjudicação compulsória defende que, a Administração Pública deve 
firmar o contrato com o contrato com o licitante vencedor declarado pela Comissão 
Licitante. 
 
De acordo com Rafael Carvalho Rezende Oliveira (2020, p. 671) “o princípio da 
adjudicação compulsória significa que o objeto da licitação deve compulsoriamente 
ser adjudicado ao primeiro colocado, o que não significa reconhecer o direito ao 
próprio contrato”. Isto é, após finalizado o processo licitatório, a Administração não 
poderá atribuir o objeto do certame a outrem se não ao licitante vencedor. 
 
Embora de forma implícita, o princípio da adjudicação compulsória é representado 
pelo art. 90 da nova Lei de Licitações, o qual determina que, 
Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o termo de 
contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condições 
estabelecidas no edital de licitação, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo 
das sanções previstas nesta Lei. 
 
No entanto, como bem destaca Maria Sylvia Di Pietro (2019, p. 777) a expressão 
adjudicação compulsória muitas vezes é interpretada de forma equivocada, vez que 
pode sugerir a ideia de que, após a conclusão do julgamento, “a Administração está 
obrigada a adjudicar; isto não ocorre, porque a revogação motivada pode ocorrer em 
qualquer fase da licitação”. 
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3.4 Princípio da legalidade 
O princípio da legalidade, além de ser um preceito básico a Administração Pública, 
desempenha um papel fundamental no processo licitatório, pois, é através dele que a 
Administração se mantém ligada as diretrizes estabelecidas por lei, tanto que, 
qualquer cidadão poderá acompanhar o seu desenvolvimento. 
 
Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho (2019, p. 386) “o princípio da 
legalidade é talvez o princípio basilar de toda a atividade administrativa. Significa que 
o administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal; sua atuação tem que 
se cingir ao que a lei impõe. Essa limitação do administrador é que, em última 
instância, garante os indivíduos contra abusos de conduta e desvios de objetivos”. 
 
3.5 Princípio da vinculação ao instrumento convocatório 
Conforme vimos acima, o instrumento convocatório da licitação é representado pelo 
edital do certame. Trata-se de um documento escrito, dotado de formalidade que 
dispõe sobre as diretrizes e demais exigências relativas ao processo licitatório. Além 
disso, o edital deve discorrer sobre o valor que a Administração terá que desembolsar 
para adquirir e contratar os bens e serviços que pretende. 
 
De acordo com Maria Sylvia Di Pietro (2019, p. 775) o princípio da vinculação ao 
instrumento convocatório, “trata-se de princípio essencial cuja inobservância enseja 
nulidade do procedimento”. Assim, podemos afirmar que, esse princípio é um 
desdobramento do princípio da legalidade, dado que o edital assume a posição de lei 
interna ao processo licitatório, devendo ser respeitado tanto pelos licitantes quanto 
pelo próprio Poder Público, sob pena de nulidade do procedimento. 
 
Isto é, será vedado a Administração, no decorrer do certame, inovar ou alterar asregras nele previstas por simples conveniência. Da mesma forma que, não pode o 
licitante vencedor, solicitar a alteração de cláusulas no momento da assinatura do 
contrato. 
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3.6 Princípio da impessoalidade 
O princípio da impessoalidade presume que todos os envolvidos no processo 
licitatório sejam tratados de forma igual, com absoluta neutralidade, sendo vedado 
qualquer forma de favoritismo ou perseguições infundadas. 
 
Assim, segundo entendimento manifestado por Maria Sylvia Di Pietro (2019, p. 772) o 
princípio da impessoalidade está “intimamente ligado aos princípios da isonomia e do 
julgamento objetivo: todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de 
direitos e obrigações, devendo a Administração, em suas decisões, pautar-se por 
critérios objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais do licitante ou 
as vantagens por ele oferecidas, salvo as expressamente previstas na lei ou no 
instrumento convocatório”. 
 
3.7 Princípio do julgamento objetivo 
Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho (2019, p. 389) “o princípio do 
julgamento objetivo é corolário do princípio da vinculação ao instrumento 
convocatório. Consiste em que os critérios e fatores seletivos previstos no edital 
devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, 
qualquer surpresa para os participantes da competição”. 
 
Em outras palavras, o princípio do julgamento objetivo proíbe que o Administrador 
Público julgue ou tome decisões baseadas em critérios subjetivos, motivados por 
gostos pessoais, visto que tem o poder-dever que agir com probidade em nome da 
Administração Pública, prestando contas de seus atos e sobre o gerenciamento dos 
bens e interesses que pertencem à coletividade. 
 
Assim, em atenção ao princípio do julgamento objetivo, dispõe o art. 33 da Lei 
14.133/21 que, o julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes 
critérios, que vincularão o administrador: a) menor preço; b) maior desconto; c) 
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melhor técnica ou conteúdo artístico; d) técnica e preço; e) maior lance, no caso 
de leilão; f) maior retorno econômico. 
 
Desta forma, o referido princípio deduz ainda que os agentes públicos respeitem os 
princípios da legalidade, publicidade e da vinculação ao procedimento formal. 
Perceba que esse princípio exige bastante equilíbrio do administrador público. 
 
3.8 Princípio da igualdade 
Nas palavras de Maria Sylvia Di Pietro (2019, p. 763) “o princípio da igualdade constitui 
um dos alicerces da licitação, na medida em que esta visa, não apenas permitir à 
Administração a escolha da melhor proposta, como também assegurar igualdade de 
direitos a todos os interessados em contratar”. 
 
Assim, como premissa fundamental no direito, o princípio da igualdade é manifestado 
no art. 9º, inciso I, alínea “b” e inciso II da nova Lei de Licitações, observe: 
Art. 9º É vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, 
ressalvados os casos previstos em lei: 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que: b) estabeleçam 
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes; 
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária 
ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, 
modalidade e local de pagamento, mesmo quando envolvido financiamento de agência 
internacional; 
 
3.9 Princípio da isonomia 
Embora a Lei 14.133/21 tenha uma proposta mais garantista com relação a antiga 
8.666/93, devido a um aumento significativo no rol dos princípios fundamentais, 
alguns ainda prevalecem implícitos, é o caso do princípio da isonomia. 
 
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Diferente do princípio da igualdade que garante um tratamento igual a todos, sem 
distinção, a isonomia defende a ideia de que os iguais devem ser tratados de forma 
igual e os desiguais na medida de suas desigualdades, como ocorre, por exemplo, 
com as microempresas e empresas de pequeno porte, que, em determinadas 
situações, possuem um tratamento diferenciado. 
 
Contudo, é importante ressaltar que, a aplicação do princípio da isonomia não é 
absoluta, justamente pela sua premissa de tratar situações desiguais na medida de 
suas desigualdades. 
 
3.10 Princípios da moralidade e probidade administrativa 
De acordo com Maria Sylvia Di Pietro (2019, p. 773) os princípios da moralidade e da 
probidade administrativa, exigem “da Administração comportamento não apenas 
lícito, mas também consoante com a moral, os bons costumes, as regras de boa 
administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade”. 
Em outras palavras, os princípios exigem que o administrador mantenha uma conduta, 
moral, ética e proba com relação ao processo licitatório. 
 
3.11 Princípio da publicidade 
O princípio da publicidade requer que a Administração divulgue o processo licitatório 
de forma ampla, para que as suas diretrizes cheguem ao maior número de pessoas 
possíveis. Esse princípio se mantém sobre uma lógica simples, o número de possíveis 
licitantes aumenta à medida que o edital de licitação chega ao conhecimento de mais 
pessoas, logo, a forma de seleção será mais eficiente e vantajosa para a Administração. 
 
Além disso, José dos Santos Carvalho Filho (2019, p 388) lembra que, “os atos do 
Estado devem estar abertos a todos, ou seja, são atos públicos e, por tal motivo, 
devem ser franqueados a todos. Licitação sem publicidade revela-se simplesmente um 
zero jurídico”. 
 
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3.12 Princípio da eficiência 
O princípio da eficiência está previsto no caput do art. 37 da Constituição Federal e, é 
considerado essencial para o bom funcionamento da Administração Pública, logo, 
também é extremamente importante para o processo licitatório. 
 
Assim, de acordo com esse princípio o processo de licitação deve ser célere, eficaz, 
econômico e, além disso, deve observar os critérios de efetividade e de qualidade, 
exigidos aos serviços públicos. 
 
2. Princípios acrescidos pela nova Lei de Licitações 
Conforme mencionamos anteriormente, a nova Lei de Licitações ampliou o rol de 
princípios inerentes ao processo licitatório de forma significativa. Portanto, na 
sequência, veremos melhor cada um dos novos princípios trazidos pela Lei 14.133/21, 
embora alguns já fossem previstos de forma implícita. 
 
3.13 Princípio da competitividade 
O princípio da competitividade, antes implícito na Lei 8.666/93, tornou-se expresso 
com a redação do art. 5º na nova Lei de Licitações. De acordo com José dos Santos 
Carvalho Filho (2019, p. 390) esse princípio é representado pela ideia de “que a 
Administração não pode adotar medidas ou criar regras que comprometam, 
restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação. Em outras palavras, deve o 
procedimento possibilitar a disputa e o confronto entre os licitantes, para que a 
seleção se faça da melhor forma possível”. 
 
Além disso, o princípio da competitividade é manifestado no art. 9º, inciso I, alínea “a” 
da Lei 14.133/21. Ao passo que é dever do agente público designado para atuar na 
área de licitações e contratos, admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, 
situaçõesque comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do 
processo licitatório, inclusive nos casos de participação de sociedades cooperativas. 
 
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3.14 Princípio do interesse público 
O princípio do interesse público ou também chamado de supremacia do interesse 
público, é um dos pilares fundamentais do Direito Administrativo e, embora não 
estivesse previsto de forma expressa na Lei 8.666/93, deve ser observado sempre, 
dado que todas as relações públicas são pautadas nele, inclusive aquelas oriundas do 
processo licitatório. 
 
Neste sentido, Jose dos Santos Carvalho Filho (2019, p. 112) afirma que “não é o 
indivíduo em si o destinatário da atividade administrativa, mas sim o grupo social num 
todo”. Assim, por mais que as relações sociais excitem, em determinados momentos, 
um conflito entre o interesse público e o interesse privado, o interesse público deve 
prevalecer. 
 
3.15 Princípio do planejamento 
O princípio do planejamento, como o próprio nome já diz, determina que a 
Administração Pública planeje todo o processo licitatório e as contratações públicas 
de forma eficiente, que atenda aos demais princípios elencados na Lei 14.133/21 e 
aqueles estabelecidos na Constituição Federal. 
 
Isto é, de acordo com esse princípio, a Administração tem o dever se realizar um 
planejamento apropriado, razoável, tecnicamente correto e materialmente 
satisfatório. 
 
3.16 Princípio da transparência 
O princípio da transparência, trazido de forma expressa pela Lei 14.133/21 ao processo 
licitatório e aos contratos administrativos, já era uma garantia constitucional previsto 
no inciso XXXIII do art. 5º, 
Art. 5º [...] 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
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responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade 
e do Estado. 
 
Desta forma, como em qualquer meio administrativo, os cidadãos terão direito a 
receber informações, desde que não sigilosas, relativas aos atos praticados pela 
Administração no processo licitatório e nas contratações públicas, principalmente no 
que toca aos procedimentos de habilitação ou de proposta. 
 
Ainda, neste sentido, o Min. Herman Benjamin da Segunda Turma do Superior Tribunal 
de Justiça no julgamento do RESP 200301612085 afirmou que, o “direito à informação, 
abrigado expressamente pelo art. 5°, XIV, da Constituição Federal, é uma das formas 
de expressão concreta do Princípio da Transparência, sendo também corolário do 
Princípio da Boa-fé Objetiva e do Princípio da Confiança […].” 
 
3.17 Princípio da eficácia 
O princípio da eficácia muitas vezes se confunde com o da eficiência, dado que esses 
dois princípios presumem que o processo licitatório seja célere, eficaz, econômico, 
devendo sempre observar os critérios de efetividade e de qualidade, exigidos aos 
serviços públicos. Além disso, esse princípio determina que os agentes públicos 
exerçam suas competências de forma imparcial, transparente e de forma simples, 
priorizando o melhor interesse público. 
 
3.18 Princípio da segregação de funções 
O princípio da segregação de funções é uma espécie de regra interna, criada com o 
intuito de evitar falhas ou fraudes no processo licitatório e nas contratações públicas. 
Esse princípio descentraliza o poder da mão de um único agente, estabelecendo 
independência para as funções do processo como um todo. A segregação de funções 
defende que nenhum agente deve ser sob seu domínio, todas as fases de um 
procedimento. 
 
Assim, a nova Lei de Licitações consagra o princípio da segregação de funções ao 
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processo licitatório e as contratações públicas, dado que em seu art. 7º, caput e § 1º 
prega que, a autoridade ao indicar, promover ou designar os agentes públicos as 
funções do processo de licitação, ou de contratação, “deverá observar o princípio da 
segregação de funções, vedada a designação do mesmo agente público para atuação 
simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de 
ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação”. 
 
3.19 Princípio da motivação 
No âmbito do direito administrativo, o princípio da motivação já era consagrado no 
art. 2º da Lei 9.784/99, que regula os processos administrativos, dizendo que “a 
Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. 
 
Assim, com o advento da Lei 14.133/21, o princípio também se tornou expresso para 
os processos licitatórios e as contratações públicas. Contudo, neste aspecto, podemos 
dizer que o princípio da motivação está associado as decisões dos agentes públicos, 
que poderão ser eventualmente responsabilizados por elas, se motivadas de forma 
equivocada. 
 
Um exemplo desse princípio é o inciso IX do art. 18 da nova Lei de Licitações, o qual 
determina que a fase preparatória do processo licitatório deve abordar, entre outros, 
o elemento da “motivação circunstanciada das condições do edital, tais como 
justificativa de exigências de qualificação técnica, mediante indicação das parcelas de 
maior relevância técnica ou valor significativo do objeto, e de qualificação econômico-
financeira, justificativa dos critérios de pontuação e julgamento das propostas 
técnicas, nas licitações com julgamento por melhor técnica ou técnica e preço, e 
justificativa das regras pertinentes à participação de empresas em consórcio”. 
 
3.20 Princípio da segurança jurídica 
O princípio da segurança jurídica agora expresso na Lei 14.133/21 já é muito debatido 
no direito administrativo, principalmente no que diz respeito as licitações e 
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contratações públicas. 
 
Ao longo do tempo, muitas empresas foram “perdendo a fé” nos órgãos públicos e 
não manifestam interesse em se relacionar comercialmente com a Administração por 
inúmeros motivos, seja pela burocracia, direcionamento do processo a uma empresa 
específica, revogação imotivada do procedimento, entre outros, mas o principal fator, 
que traduz todos esses motivos, é a insegurança jurídica demonstrada pelo Poder 
Público. 
 
Pensando nisso, a nova Lei de Licitações traz a segurança jurídica como um princípio 
expresso no rol do art. 5º, que deve nortear todas as relações estabelecidas no 
processo licitatório e nas contratações públicas. Desta forma, o legislador não poderá 
mais interpretar as normas legais como bem entender, modificando fatos já 
reconhecidos e consolidados. 
 
Além disso, de acordo com o novo diploma legal, o administrador possui o dever de 
garantir no edital de licitação e no contrato administrativo cláusulas consoantes ao 
referido princípio. Por exemplo, no caso do art. 22, § 2º da Lei, o qual determina que 
o contrato deverá refletir sobre a matriz de alocação de riscos entre o contratante e o 
contratado. 
 
3.21 Princípios da razoabilidade e proporcionalidade 
Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade já consolidados no âmbito do 
direito administrativo, agora se tornam expressos na Lei 14.133/21, vinculando a suasdiretrizes os processos licitatórios e as contratações públicas. 
 
De acordo com esses princípios, o administrador responsável pelas licitações e 
contratações deve, no uso de sua discricionariedade, se atentar aos parâmetros 
básicos de prudência e sensatez, além de respeitar os critérios de proporcionalidade 
entre os meios que ele pretende utilizar para atingir a finalidade desejada. 
 
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Concluindo 
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3.22 Princípio da celeridade 
A celeridade é consagrada como um dos princípios fundamentais em todas as áreas 
do direito, previsto no art. 5º, inciso LXXVII da Constituição Federal, será assegurado 
a todos no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios 
que garantam a celeridade de sua tramitação. 
 
Assim, também estarão vinculados a essa diretriz, o processo licitatório e as 
contratações públicas, ao passo que os procedimentos devem ser livres de um rigor 
exacerbado e formalidades desnecessárias, em prol da celeridade do ato. 
 
3.23 Princípio da economicidade 
Por fim, o princípio da economicidade, agora classificado de forma expressa na Lei 
14.133/21, está aliado ao princípio da eficiência, pois, considerando que a essência do 
processo licitatório é encontrar a proposta mais vantajosa para a Administração, isso 
deve ser feito da forma mais eficiente e econômica possível. 
 
3. Concluindo 
Os princípios, assim como para outras áreas do direito, são fundamentais no Direito 
Administrativo, sobretudo nos aspectos relativos a Administração Pública, responsável 
por garantir e promover o bem-estar da sociedade. Assim, não seria diferente no 
processo licitatório, que para se manter coerente e justo, deve observar os ditames 
legais e principiológicos. 
 
Com um viés garantista, a nova Lei de Licitações (nº 14.133/21), comparada a antiga 
8.666/93, aumentou de forma significativa o rol de princípios aplicáveis ao processo 
licitatório e na elaboração dos contratos administrativos, além dos princípios 
constitucionais elencados no art. 37 da Constituição Federal e aqueles previstos na Lei 
de Introdução as Normas do Direito Brasileiro – LINDB (DL nº 4.657/42), são ao todo 
17 princípios explícitos. 
 
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Referências Bibliográficas 
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4. Referências Bibliográficas 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33 ed. São 
Paulo: Atlas, 2019. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32 ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2019. 
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo. 8 ed. Rio de 
Janeiro: Método, 2020. 
ROSSI, Licínia. Manual de Direito Administrativo. 6 ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2020. 
 
 
 
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