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LICITAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS

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Licitações, Contratos e Convênios 
 
 
 
AUTORIA: MARIANA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
CONHECENDO MELHOR O PROCEDIMENTO LICITATÓRIO ATRAVÉS DOS 
SEUS PRINCÍPIOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERTÂNIA 
2021.1 
 
 
 
 
 
CONHECENDO MELHOR O PROCEDIMENTO LICITATÓRIO ATRAVÉS DOS 
SEUS PRINCÍPIOS. 
 
Com base nas pesquisas realizadas e estudos feitos relacionados ao tema 
proposto, irei abordar a seguir minha compreensão sobre o tema. Para que 
possamos abordar sobre os princípios da licitação, é fundamental realizar uma 
pequena introdução sobre licitação, assim será mais fácil compreender seus 
princípios. 
Na administração pública há cinco princípios basilares, são eles: Princípio da 
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Eficiência. Alguns desses princípios são 
aplicáveis às licitações em conjunto com outros princípios. Licitação é o 
procedimento administrativo pelo qual a administração pública seleciona a proposta 
mais vantajosa para aquisição de serviços, bens ou produtos que sejam de interesse 
coletivo, isso não significa que seja necessariamente a proposta com menor preço, 
mas aquela que dentro das necessidades da administração pública preencha todos 
os requisitos exigidos no edital. 
A licitação é sempre a regra, deve viabilizar ampla e justa concorrência e 
tratamento igualitário entre todos concorrentes, dessa forma estará atendendo as 
observações da administração pública e da legalidade. Pessoalmente considero 
indispensável à licitação, pois é uma forma é justa e igualitária de concorrência. 
Os princípios licitatórios da administração pública, são: 
• Legalidade 
• Impessoalidade 
• Moralidade 
• Igualdade 
• Publicidade 
• Economicidade e Eficiência 
• Probidade Administrativa 
• Vinculação ao Instrumento Comprobatório; e 
• Julgamento Objetivo 
• Princípio da Adjudicação Compulsória ao Vencedor 
 
 
 
Princípio da Legalidade 
 
O Princípio da Legalidade é o mais relevante de todos, pois é ele que norteia 
os demais princípios. O princípio da Legalidade direciona e determina um limite para 
o exercício das atividades do administrador público. Isso quer dizer que o gestor 
deve atuar de acordo com o que rege a lei. Por tanto, podemos afirmar que o 
princípio da Legalidade é essencial em todos os âmbitos, mas com destaque para 
as licitações, assim como já citado por Di Pietro: 
“O Princípio da Legalidade, […] é de suma relevância, em matéria de 
licitação, pois esta constitui um procedimento inteiramente vinculado à lei; 
todas as suas fases estão rigorosamente disciplinadas na Lei n.º 8.666/93, 
cujo artigo 4º estabelece que todos quantos participem de licitação 
promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o artigo 1º têm direito 
público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido 
na lei.” (DI PIETRO, 2002, p.422). 
 
Princípio da Impessoalidade 
 
O Princípio da Impessoalidade está relacionado ao Princípio da Igualdade, 
assim como o Princípio da Moralidade está associado ao Princípio da Probidade 
Administrativa. Essa relação ocorre pelo fato de que não se deve proporcionar um 
tratamento diferenciado a qualquer concorrente da licitação, não podendo assim, o 
gestor beneficiar nenhum concorrente, os favorecimentos seja particular ou pessoal, 
é estritamente proibido, caso ocorra favorecimento estará ocorrendo pratica de ato 
ilícito. O Princípio da Impessoalidade também está estreitamente ligado aos 
princípios da Isonomia e do Julgamento Subjetivo, isso significa que todos os 
concorrentes devem ser tratados igualmente, em direitos e deveres. 
 
Princípio da Moralidade 
 
O Princípio da Moralidade, é o princípio pelo qual o administrador público 
deve guiar seu comportamento, é esperado que ao seguir esse princípio o gestor 
atue de forma ética e de acordo com a legislação. 
 
 
Princípio da Igualdade 
 
O Princípio da Igualdade assegura tratamento igual para todos aqueles que 
estiverem interessados na licitação. È por meio desse princípio que garante a 
concorrência em igual condição para todos os licitantes. 
 
Princípio da Publicidade 
 
O Princípio da Publicidade está presente em todas as etapas do processo de 
licitação, é fundamental que esteja presente para que haja transparência no 
procedimento e ampla divulgação do certame, a única circunstancia que há sigilo em 
um processo licitatório é em relação às propostas, mas somente até o momento da 
abertura. 
 
Princípio da Economicidade e Eficiência 
 
O Princípio da Economicidade e Eficiência representa o intuito da seleção da 
proposta mais vantajosa, o que não significa especificamente o menor preço, a 
proposta mais vantajosa pode sim ser o menor/melhor preço, mas não por ser o 
valor mais baixo, pode ser quando se há outras vantagens, assim como também 
pode ser a proposta vencedora a de melhor técnica, e de técnica mais preço. 
Exemplo de uma situação de proposta mais vantajosa: A Prefeitura da cidade X 
lançou edital para contratação de empresa de construção civil, a empresa Y fez a 
proposta com o menor preço, porém não dispõe de maquinários para realização das 
obras, caso a empresa seja vencedora da licitação a prefeitura terá que realizar uma 
nova licitação para contratação de empresa que faça o aluguel de maquinários, já a 
empresa B dispõe de recursos humanos suficiente e também maquinários, porém o 
preço é um pouco mais alto do que da empresa Y, diante da situação exposta, não 
fica difícil constatar que a proposta mais vantajosa certamente é a da empresa B. 
A administração pública tem o dever de zelar pelo patrimônio público, pois é 
de sua responsabilidade executar os gastos da melhor forma, sem desperdício 
desnecessário, tendo em vista que se trata de dinheiro público, ou seja, do povo. 
 
 
Principio da Probidade Administrativa 
 
Já o Principio da Probidade Administrativa decorre do Princípio da Moralidade 
conforme previsto na Constituição Federal de 1988, a constituição expressa que os 
atos administrativos do gestor público devem ser providos de moral, bom senso e 
justiça. Compreende-se que ao exigir moral do gestor público também abrange ética 
no serviço público. 
Na constituição a nomenclatura Moralidade não é específica, ainda deixa 
algumas brechas em seu conceito, o Princípio da Moralidade é direcionado para o 
comportamento do gestor público, como o comportamento não é um tema que esteja 
incorporado diretamente ao Direito, é plausível que justamente por essa razão a lei 
8.666/93 faça menção à Moralidade e à Probidade, pois a probidade ou improbidade 
administrativa está expressa de forma mais específica, tem sua linha mais definida. 
A Probidade administrativa está prevista na lei 8..429/92, é mais fácil identificar uma 
o ato de improbidade administrativa em uma licitação do que identificar que o 
comportamento do agente público não está de acordo com o Princípio da 
Legalidade, porém ambos os princípios estão ligados um é consequência do outro. 
 
Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório 
 
O Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório assim como todos os 
princípios decorre do princípio da legalidade, é o principio pelo qual assegura a 
administração pública e os licitantes devem cumprir aos critérios estabelecidos no 
edital. 
 
Princípio do Julgamento Objetivo 
 
O Princípio do Julgamento Objetivo é o princípio pelo qual o gestor deve 
observar os critérios estabelecidos no ato convocatório, para então realizar o 
julgamento das propostas, esse princípio elimina a chance de por eventualidade o 
julgador usar fatores subjetivos ou de algum critério que não esteja previsto no 
edital, para benefício próprio ou até para benefício da gestão pública. 
 
 
Princípio da Adjudicação Compulsória 
 
O Princípio da Adjudicação Compulsória é aquele que impõe a obrigação à 
administração pública de que seja cumprida a última etapa do processolicitatório, 
que é a entrega/atribuição do objeto licitado ao vencedor da licitação. Logo fica 
impossibilitada a contratação de outro fornecedor que não seja o vencedor do 
certame. De forma mais direta e resumida, é aquele que obriga a administração 
pública cumprir com o seu dever de entregar o objeto licitado ao vencedor, a 
adjudicação deverá obrigatoriamente e exclusivamente ser concretizada com o 
vencedor. 
 
Considerações sobre o artigo 37 da Constituição Federal e sua 
correlação com os princípios da licitação. 
 
De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal de 1988 a administração 
pública deve seguir cinco princípios basilares, são eles: Legalidade, moralidade, 
impessoalidade, publicidade e eficiência, dentre esses princípios da administração 
pública estão alguns que também são aplicados às licitações, são eles: Legalidade, 
moralidade, impessoalidade e publicidade, além desses princípios a licitação tem 
obedece outros princípios já citados nesse estudo. A constituição prevê que todos 
esses artigos devem ser cumpridos rigorosamente, sem desvios de conduta, pois ao 
se desviar desses princípios o agente público está infringindo a lei, podendo vir a ser 
punido civil ou criminalmente. No artigo 37 está expresso que o Princípio da 
Legalidade submete a gestão pública à lei, não podendo a gestão pública desviar-se 
dos princípios constitucionais. 
Também no artigo 37 está previsto que Princípio da Impessoalidade deve ser 
cumprido pela gestão pública, assim como também está previsto que deve ser 
cumprido nas licitações, esse princípio esclarece que nas licitações e na gestão 
pública não pode haver marcas pessoais e particulares que estejam relacionadas a 
algum agente público ou algo semelhante, deve ser mantida a impessoalidade, ou 
seja, o profissionalismo acima de tudo, sem interferências pessoais. Sobre o 
Princípio da Moralidade já foi abordado anteriormente de como ele é aplicado na 
licitação, já no artigo 37 está destacando mais sobre sua aplicação na administração 
pública, esse princípio afirma que o administrador público deve atuar de forma ética 
e na forma da lei. A finalidade desse princípio é barrar ou impedir desvios de poder. 
No artigo 37 o Princípio da Publicidade afirma que os cidadãos podem e 
devem tomar conhecimentos dos atos da gestão pública, como orçamentos, 
contratos, certames, entre outros. De acordo com esse princípio as ações do Estado 
deve sempre ser de conhecimento público. A finalidade desse princípio é apresentar 
as informações da administração pública como o motivo de torna-las legítimas. 
O Princípio da Eficiência expressa que as atividades executadas pela gestão 
pública devem ser realizados com transparência, segurança, respeito, rapidez, 
imparcial, e sem burocracia, atendimento eficaz, com o intuito de proporcionar 
qualidade. O foco disso é proporcionar serviços e atendimento rápido e eficaz para a 
população. A finalidade desse princípio é que as medidas tomadas pela gestão 
pública sejam eficazes para resolver os dilemas da população e dessa forma 
proporcionar plena satisfação da sociedade civil do país. 
Compreendo que cada principio desses tem sua relevância na administração 
pública e nas licitações da administração, cada princípio direciona os gestores para 
pontos que devem seguir e assim evitar possíveis erros em sua gestão, como por 
exemplo, se não for realizada uma ampla divulgação de um edital de licitação é 
possível que alguém que pudesse vir a se interessar de concorrer ao certame não 
fique sabendo, nesse caso a administração pública estaria infringindo a lei e também 
prejudicando, cometendo uma injustiça ao não proporcionar o edital se tornar de 
conhecimento amplamente conhecido/divulgado, nesse caso o princípio da 
publicidade não estaria sendo aplicado da forma correta, como deveria conforme 
está expresso na constituição, com isso podemos concluir que todos os princípios 
são fundamentais para a administração pública e licitações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
Livro-base PNAP “Licitação, contratos e convênios” DI PIETRO, Maria Sylvia 
Zanella, Direito Administrativo, 29° edição, pág.: 422. Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5083658/mod_resource/content/2/DI%20PI
ETRO%2C%20Maria%20Sylvia%20Zanella.%20Direito%20Administrativo%20-
%20pag%20411-459.pdf>Acesso em 13 de março de 2021. 
 
Brasil. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. 
Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con19 88/con1988_08. 
09.2016/CON1988.asp> Acesso em: 13 de março de 2021. 
 
ADMINISTRADORES. A Regra da Licitação na Administração Pública. Disponível 
em: <https://administradores.com.br/artigos/a-regra-do-processo-de-licitacao-na-
administracao-publica> Acesso em: 13 de março de 2021. 
 
POLITIZE. Licitações Públicas, como funcionam?. Disponível em: 
< https://www.politi ze.com.br/licitacoes-publicas-como-funcionam/> Acesso em: 14 
de março de 2021. 
 
Canal Estratégia Concursos, link da aula do professor Thallius de Moraes sobre o 
tema de licitação; >https://www.youtube.com/watch?v=kgASvGWcDjo> Acesso em: 
15 de março de 2021.

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