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1 • Os leucócitos se encontram nos órgãos linfoides: o Primários → Timo e medula óssea o Secundários → Baço, linfonodos, MALT • Hematopoese → Formação das células do sangue a partir de uma célula-tronco. o Linhagem linfóide: Origina os linfócitos T, B, células NK e ILCs. o Linhagem mieloide: Dá origem a todo restante → Plaquetas, eritrócitos, macrófagos, dendríticas, mastócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos. • Componentes da medula óssea → Na medula saldável as células são produzidas em proporções dentro da normalidade. o Mieloblasto o Pró-mielócito o Mielócito o Metamielócito o Neutrófilo não seg o Neutrófilo seg o Eosinófilo o Monócito o Pró-eritroblasto o Eritroblasto basofílico o Eritroblasto policromático o Eritroblasto ortocromático o Linfócito Obs.: Quando a medula recebe um estimulo para produzir em maior quantidade um determinado tipo celular isso interfere na produção das outras células, uma vez que essas células a mais se proliferam e ocupam fisicamente a medula. Obs.: Adipócitos estão presentes normalmente na medula e quando estão em menor quantidade é sinal de que outras células estão se proliferando de forma anormal e ocupando espaço → Não significa neoplasia. • → São reduções. o Linfopenias – Linhagem linfóide o Neutropenia – Redução da linhagem mieloide (neutrófilos são as de maior quantidade). • → Distúrbios proliferativos o Pode ser tanto da linhagem mieloide como da linfóide. o Reativos – Proliferação patológica, reagindo a algum estímulo/agente como infecções, inflamações e doenças autoimune. o Neoplásicos – Proliferação por mutações neoplásicas Obs.: As leucemias apresentam caráter proliferativo, apesar da redução na produção de outras células → Há proliferação na medula e só depois ocorre diminuição, causando leucopenia. • São menos comuns → Devido a menor diversidade de células. • Valores de referência o 20 a 50% o Adultos: 1.500 a 5.000/mm³ o Crianças: 3.000/mm³ • Causas comuns o HIV, o Glicocorticoides e outras drogas: são tóxicos para os linfócitos, o Doenças autoimunes o Infecções virais agudas: Devido ao sequestro tecidual, uma vez que linfócitos também são ativados e encaminhados para o local da infecção. o Câncer, artrite reumatoide e estresse: Devido a produção de ERRO e cortisol, que são tóxicos para linfócitos. o Desnutrição. • Linfopenias associadas aos linfócitos T são mais graves do que os de linfócitos B. • Predisposição a infecções → Principalmente as virais, devido a redução do sistema imune. 2 • Também chamada de agranulocitose ou granulocitopenia • São as mais comuns → Pela grande diversidade e maior quantidade de células dessa linhagem. Causas principais de redução • Granulopoiese ineficaz: Deficiência na produção de neutrófilos. o Supressão das células-tronco (aplasia medular – mais comum) → Doenças que diminuem ou eliminam células- troncos da linhagem mieloide. o Supressão de células progenitoras (por quimioterápicos) → Agem atacando células com alta taxa proliferativa, tanto as cancerígenas quanto as saudáveis. o Hematopoiese ineficaz (por síndrome mielodisplásica) → Uma das células dessa linhagem torna-se displásica sofrendo proliferação e ocupando o espaço de outras células. o Defeitos genéticos hereditários na diferenciação celular dessa linhagem. • Remoção acelerada dos neutrófilos → Há produção normal, mas as células são sequestradas o tempo todo para os tecidos ou ocorre morte direta. o Destruição idiopática ou desordem imunológica → Não se sabe a causa e mesmo a medula estando normal os neutrófilos continuam diminuindo. o Esplenomegalia (aumento do baço) → Gera maior sequestro de células da corrente sanguínea devido seu aumento; o Sequestro tecidual dos neutrófilos → vão para os tecidos e a corrente sanguínea fica deficiente dessas células, na infecção generalizada há uma quantidade maior de sequestro. Morfologia da medula nas neutropenias • Hipercelularidade medular → neutropenia periférica. Devido a necessidade as células em proliferação ocupam o espaço físico dos adipócitos → Ocorre devido ao sequestro elevado para os tecidos. • Hipocelularidade medular → Destruição dos precursores. Ocorre por problema de granulopoiese inadequada. Ocorre em situações de uso de quimioterápicos por exemplo. O espaço fica vazio. Sintomas e sinais da neutropenia • Provoca infecções recorrentes → Principalmente aquelas de caráter bacteriano. • Lesões ulcerativas nas mucosas → Mais comum em pacientes com neutropenia crônica. São lesões associadas a neutropenia e não ao agente invasor. • Linfonodos regionais inflamados → Quando é por processo inflamatório tornam-se doloridos a palpação. • Indisposição, calafrio, febre, fraqueza e fatigabilidade. Obs.: Fazer uso de antibióticos de amplo espectro → Para prevenir infecções visto que o paciente fica mais suscetível a microrganismos, principalmente bactérias. o administração de G-CSF → Estimula a medula óssea. • Aumento do número de leucócitos no sangue • Mais comuns → linfocitose ou neutrofilia • Normal: 4.500 – 11.000/mm³ • Leucocitose > 11.000/mm³ • É consequência de uma patologia – Ele por se só não é uma doença. • Endotoxinas (LPS); Infecção aguda; Hipóxia (processos necróticos) → Provoca liberação aumentada na medula. Os neutrófilos reconhecem as endotoxinas e atacam. • Exercícios → Aumento da circulação que dificulta o rolamento e diapedese e a 3 liberação de Epinefrina diminui a expressão dos fatores de adesão endoteliais → Marginação reduzida. Não consegue fazer a diapedese. • Glicocorticoides → Diminui a expressão de L-selectina (fator de adesão) e da taxa de apoptose. • Infecções crônica; inflamação, tumores e doenças mieloproliferativas → Provocam elevação do número de precursores da medula, ativam a inflamação e aumentam a sinalização parácrina na medula óssea. • Neutrofilia → Infecções bacterianas; Inflamação estéril (necrose-infarto) • Eosinofilia → Desordens alérgicas (asma); parasitoses e reações a drogas. • Basofilia → Extremamente raro e é indicativo de doenças mieloproliferativas (LLC) – Processo neoplásico na linhagem mieloide (leucemia linfóide crônica). • Linfocitose → Acompanha a monocitose em muitas patologias crônicas. Comum nas infecções virais (tempo depois de estabelecer a infecção – Nas primeiras horas é observado linfopenia). • Monocitose → Infecções crônicas; endocardite bacteriana; Malária; Lúpus e doenças inflamatórias intestinais. Obs.: Quanto mais intenso for a inflamação e a leucocitose maior é a chance de a medula liberar células mal feitas, com granulócitos tóxicos e defeitos na função. o Distúrbios inflamatórios graves → Sepse, doença de Kawasaki. • Processo proliferativo com inflamação dos linfonodos. • Não ocorre no sangue, e sim nos linfonodos. • Ocorre aumento celular nos linfonodos podendo apresentar caráter agudo ou crônico. Linfadenites agudas • Reações imunes em resposta à estímulos inflamatórios • Linfonodos cervicais, axilares e inguinais • Linfonodos aumentados e sensíveis → Tornam-se dolorosos, avermelhados e quente. • Linfonodos não sensíveis ao toque – Não se tornam doloridos. • Apenas aumentam de tamanho • Hiperplasia folicular: O linfonodo aumenta de tamanho devido a ativação e aumento dos centros germinativos. o Respostas humorais o Artrite reumatoide, toxoplasmose e HIV o Fase avançada da AIDS → Depleção linfocitária e atrofia das zonas foliculares e paracortical. • Hiperplasia paracortical: Ocorre devido ao aumento de células T devido a alguma resposta imune celular. o Resposta imunes celulares: TCD4 > TCD8 o Linfócitos T ativados invadem os folículos o Hipersensibilidade à fármacos → Difenil-hidantoína (fenitoína), presença deeosinófilos. o Pós-vacina (rato); vacina contra varíola • Infecções virais o Mononucleose; CMV; herpes simplex. o Se for intensa altera a arquitetura normal do linfonodo. • Hiperplasia sinusal o Sinusóides linfáticos dilatados preenchidos por macrófagos o Linfonodos que drenam câncer o Drenagem de lipídios exógenos → Próteses de silicone – Permanecem nos seios marginais e levam a reação granulomatosa.
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