projeto_de_estagio obrigatorio III_UNIASSELVI

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
 
 
 
PEDAGOGIA (PED ) 
TUTOR EXTERNO: 
 
PROJETO DE ESTÁGIO: Gestão educacional e educação inclusiva 
em tempos de pandemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ 
2021/ 7 SEMESTRE 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
PARTE I: PESQUISA .................................................................................................... 3 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E 
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3 
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 3 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA ......................................... 4 
PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ......................................................... 6 
2.1 METODOLOGIA ............................................................................................. 6 
2.2 CRONOGRAMA .............................................................................................. 7 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 8 
APÊNDICES ................................................................................................................... 9 
 
 
 
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1 PARTE I: PESQUISA 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Práticas Pedagógicas Inclusivas 
Programa de Extensão: Acessibilidade e Inclusão Educacional 
Projeto de Extensão: Praticas Pedagógicas na Educação Básica e Educação Especial em Tempos 
de Ensino à Distancia 
Produto Virtual: Trilha Pedagógica 
Tema: Gestão Educacional e Educação Inclusiva em Tempos de Pandemia 
O presente projeto tem de objetivo abordar as práticas pedagógicas na educação básica e 
educação especial em tempos de ensino a distância. Tem por área de concentração as Práticas 
Pedagógicas Inclusivas, voltado para o acesso de todos na educação, mesmo em tempos de 
distanciamento social, ao refere-se à acessibilidade e inclusão educacional. Esse trabalho intitulado 
de “Educação Inclusiva e gestão escolar em tempos de pandemia” foi elaborado com objetivo 
demonstrar a prática e os resultados que serão obtidos através do Estágio Curricular Obrigatório III, 
desenvolvido na área de gestão educacional. De forma sistemática, planejada e formalizada é 
possível realizar um estudo interessante sobre a gestão educacional e suas contribuições no ensino-
aprendizagem do aluno com deficiência. O ensino a distância colocadas em prática no ambiente das 
escolas públicas, devido ao isolamento social por conta da nova corona vírus. Conscientes dos 
grandes desafios que as escolas do Brasil enfrentam para efetivar a inclusão escolar, seja desafio de 
cunho estrutural, pedagógico ou social, convém investigar como os alunos sem ou com deficiência 
estão sendo atendidos nas escolas através das aulas a distância localizadas na minha cidade e quais 
as condições estão sendo oferecidas a esse público para que o seu desenvolvimento não seja 
comprometido. 
O objetivo principal que move este estudo é a compreensão de como as novas demandas 
postas à escola no que tange ao reconhecimento da diversidade e sua inclusão, particularmente de 
alunos com necessidades especiais, tem impactado na cultura escolar, mais especificamente nas 
práticas pedagógicas dos professores da rede de ensino municipal regular. Interessa-nos discutir 
como essas diferenças são percebidas e tratadas pelas práticas docentes, isto é, se as práticas estão 
sendo resinificadas em busca de estratégias que saibam lidar com a diversidade presente, com vistas 
a atender as mudanças ocorridas neste tempo de isolamento social que alteraram significativamente 
o sistema educativo e o perfil do diretor e professor ao propor o atendimento às necessidades 
educacionais especiais dos alunos matriculados. 
1.2 OBJETIVOS 
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 Desenvolvimento, em situação de formação cooperativa, de conhecimentos, competências e 
atitudes adequadas ao exercício da prática docente responsável e da reflexão crítica sobre 
ela; 
 Observar, analisar e relata concepção de gestão educacional, suas diretrizes, organização e o 
funcionamento das escolas e instituições em geral.; 
 Visa proporcionar o contato com a pesquisa, utilizando a instituição escolar, como objeto de 
investigação; 
 Formação continuada, garantindo condições para reflexão sobre os fundamentos da 
educação inclusiva e conhecimento de metodologias de ensino; 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O Brasil tem as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 
através da Resolução CNE/CBE Nº 2/2001, estendem o caráter da educação especial de modo a 
garantir o atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar à 
escolarização, oferecem subsídios para a constituição das diversas modalidades de atendimento 
(especializado, hospitalar e domiciliar) ao estudante com deficiência, orientam os sistemas de 
ensino sobre a educação de alunos com necessidades educacionais especiais nas salas comuns do 
ensino regular e determinam no art. 2º que os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, 
e que cabe às escolas organizarem-se para o atender aos educandos com necessidades educativas 
especiais, proporcionando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. 
A inclusão é um processo e de que não existe uma escola inclusiva pronta e acabada, um 
modelo a ser seguido, antes e sempre, existem escolas em luta pela inclusão, que reconhecem, 
respeitam e valorizam as diferenças com foco na atenção às necessidades educacionais especiais 
dos alunos, que redimensionam suas práticas pedagógicas e procuram superar a visão reducionista 
sobre a educação. A escola é o cenário mais adequado para a instrução e do qual devem participar 
os grupos em desvantagem, dentre eles, o das pessoas com deficiências que, historicamente, têm 
sido escolarizadas em ambientes segregativos, organizados para elas - classes especiais e/ou afins - 
e percebidas como incapazes de aprender. Entretanto, inserir esses estudantes como “figurantes” no 
sistema regular de ensino não vai atender às proposições do paradigma da educação inclusiva. Para 
estar de acordo com o paradigma da educação inclusiva é necessário que haja transformação da 
escola, entre outros, no sentido de adequar sua prática pedagógica para garantir a efetiva 
participação de todos os alunos em todas as atividades do processo de ensino e de aprendizagem, 
com qualidade, destacando-se a sala de aula como ambiente principal para contemplar as questões 
da diversidade. 
Neste momento de pandemia, em que a educação presencial está sendo adaptada a 
utilização dos meios digitais para evitar contágio e propagação do COVID19, existe um público que 
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exige cuidados redobrados, como os alunos com deficiência em geral. Diante das limitações e 
necessidades educativas, esses alunos precisam de ações específicas para que seu processo 
educacional na educação remota. Sem esquecer de mencionar que o direito à educação inclusiva é 
garantido tanto pela Constituição Federal, quanto pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com 
Deficiência da ONU, e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de nº. 13.146/2015. Em relação ao 
contexto específico da pandemia, consta no parecer nº. 5 do CNE a necessidade de dar continuidade 
a esse direito, garantindo qualidade e equidade. 
O sistema educacional inclusivo, em todos os níveis, etapas e modalidades do ensino, é 
assegurado pela Lei 13.005/2014, apoiada pelas deliberações da Conferência Nacional de Educação, 
que determina aos Estados, Distrito Federal e Municípios o atendimento às necessidades específicas 
na educação especial, universalizando o acesso à educação básica e ao atendimento educacional 
especializado (AEE) para as pessoas comdeficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades/superdotação, na faixa etária de 04 a 17 anos. De acordo com a Lei Brasileira de 
Inclusão - LBI: A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado sistema 
educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a 
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, 
intelectuais e sociais, conforme suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. 
(BRASIL, 2015, p.02). O Ministério da Educação e Cultura – MEC¸ afirma que o governo federal 
não adotou “nenhuma medida” para promover a Educação Inclusiva março do início da pandemia 
até julho de 2020 nenhuma providência havia sido tomada em favor da inserção desses alunos no 
contexto atual de ensino remoto. 
Complementando os desafios de pensar e articular a modalidade da Educação Especial no 
contexto do isolamento social e fechamento das unidades escolares, que acompanham uma 
pandemia, a condição da pessoa com deficiência pode ser reforçada e/ou ofuscada, admitindo a 
percepção de que sua existência e vida estão em segundo plano. (PALÚ, SCHÜTZ e MAYER, 
2020, p. 180). A falta de organização só confirma a desigualdade existente em relação as pessoas 
com deficiência, mesmo depois de tantos avanços e conquistas legais no Brasil. De acordo com o 
Art. 4º da LBI “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as 
demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”. (BRASIL, 2015, p. 12). 
A luta pela inclusão que havia sido travada a bastante tempo pelo direito de acesso e 
permanência em um ensino igualitário na escola regular, dá uma pausa, no mesmo momento em que 
se inicia uma nova luta pelos direitos de os alunos com deficiência vivenciar a educação inclusiva 
nesse novo formato de ensino. A inclusão de pessoas com deficiência na resposta e recuperação da 
COVID19 é uma parte vital da consecução do compromisso de não deixar ninguém para trás, no 
que diz a respeito ao acesso à educação. 
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A escola em suas ações as diferentes situações que envolvem esse processo de inclusão, 
além de ser necessário considerar as necessidades educativas dos alunos com deficiência e oferecer 
metodologias diversificadas para promoção da aprendizagem principalmente para que não haja 
perdas futuras no aprendizado. 
2.1 METODOLOGIA 
A experiência com o Estágio Curricular Obrigatório III em Gestão Educacional será 
realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Félix, Marabá/Pará, em uma abordagem 
qualitativa e quantitativa, tendo como técnicas de coleta de dados, será proposto a realização de 
uma intervenção por meio de um roteiro de entrevista, contendo 19 (Dezenove) perguntas (As 
perguntas elaboradas constam no apêndice) com o corpo administrativo da escola (Gestor (a) e 
professor (a), a fim de apresentar os dados coletados com ênfase no trabalho da gestão educacional. 
Para tanto, será realizado uma entrevista referente ao dia a dia do trabalho escolar, experiência de 
vida e experiência profissional e os desafios e soluções encontrados atualmente devido a pandemia. 
Para que a escola cumpra com seu papel é necessário que se reconheçam os sujeitos que a 
coordenam. A escola lida com um horizonte que é a prioridade do aprendizado do aluno 
estabelecida como direito social, direito de cidadania e direito do indivíduo. 
 Por sua vez, torna-se necessário levar em conta a importância do Projeto Político 
Pedagógico em meio a esse processo, pelo fato de que tal documento é a identidade de cada escola, 
e é nele que estão presentes os aspectos sobre a região, a comunidade que a instituição atenderá, 
dentre outras questões. A construção de um “PPP” que dê suporte para o atendimento das 
necessidades de acordo com as realidades escolares dos sujeitos. A construção de um projeto 
preparado e consolidado ao ambiente escolar, com suas especificidades e necessidades 
educacionais, torna-se um eixo facilitador do trabalho educacional da equipe escolar e gestora da 
Instituição. 
2.2 CRONOGRAMA 
ETAPA AÇÃO A SER REALIZADA DATA 
Etapa 1 
Delimitação do tema e levantamento 
bibliográfico 
 04/03/2021 
Etapa 2 
Observação virtual e preenchimento do 
Roteiro de Observação realizadas 
presencial e via WhatsApp. 
 06/04/2021 
Etapa 4 
Elaboração do projeto de extensão de 
acordo com o Programa de Extensão 
escolhido. 
 10/04/2021 
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Etapa 5 
Escrita do Paper de Estágio 
Postagem do produto virtual. 
 28/04/2021 
Etapa 6 Realização da Socialização de Estágio. 17/05/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
CROCE, Marta Lucia. O ensino com pesquisa no Curso de Pedagogia e a formação de gestores para 
a educação. Curitiba: PUCPR, 2003. 
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São 
Paulo: EPU, 1986. 
DOMINGUES, I. O coordenador pedagógico e a formação contínua do docente na escola. 1ª ed. 
São Paulo: Cortez, 2014 
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, I.P.A. 
(Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 29 ed. Campinas - SP: 
Papirus, 2012, v. p. 11-52. 
AGUIAR, M.A.S. Espaço da gestão na formação do profissional da educação. In: FERREIRA, 
N.S.C.; MACHADO, L.M. Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 
2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICES 
ROTEIRO DE ENTREVISTA 
 
Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional 
Acadêmico: Naiane Alves Gonçalves 
Tutor (a) externo (a): Dalila Freitas da Costa Farias 
Turma: PED2492 
 
ENTREVISTADO A 
PERGUNTA 1: Qual o seu nome e sua idade? 
 
 
PERGUNTA 2: Você exerce a função ou cargo de diretor em mais de uma escola? 
 
 
PERGUNTA 3: Qual o nível mais elevado de educação formal que você concluiu? 
 
 
PERGUNTA 4: Quantos anos de experiência você possui trabalhando como diretora? Nesta 
escola quantos anos? 
 
 
PERGUNTA 5: Quantos anos você trabalhou como docente de uma disciplina ou turma antes de 
exercer a função de Diretor? 
 
 
PERGUNTA 6: Como está sendo as atividades da educação básica e educação inclusiva que 
estão ocorrendo nesta escola durante o atual ano letivo? 
 
 
PERGUNTA 7: Como diretora desta escola, ao longo do ano letivo, que percentual de tempo 
você estima gastar com as atividades desta escola? 
 
 
PERGUNTA 8: Em sua opinião, qual foi a importância dos seguintes aspectos: notas dos alunos, 
taxas de reprovação e aprovação dos alunos, feedback dos alunos e pais, sobre a gestão escolar, 
incluindo professores, coordenadores e gestores? 
 
 
PERGUNTA 9: Você acha, até que ponto o desenvolvimento intelectual dos alunos como um 
todo, tem influência de um gestor? 
 
 
PERGUNTA 10: Como você classificaria a importância da orientação aos professores recém-
chegados para melhorar a efetividade de suas práticas de ensino, você como gestor, quais 
orientações você repassa a eles? 
 
 
 
ENTREVISTADO B 
PERGUNTA 1: Qual o seu nome e sua idade? 
 
 
PERGUNTA 2: Você exerce a função em mais de uma escola? 
10 
 
 
 
PERGUNTA 3: Qual o nível mais elevado de educação formal que você concluiu? 
 
 
PERGUNTA 4: Quantos anos de experiência você possui trabalhando como professor? Nesta 
escola, quantos anos? 
 
 
PERGUNTA 5: Quando você começou a lecionar nesta escola, passou por algum processo 
formal de indução? 
 
 
PERGUNTA 6: A capacidade de atender pessoas com necessidades especiais nesta escola, você 
observa algum problema? Isso prejudica no ensino aprendizagem do aluno? Poderia citar, quais 
os fatores? 
 
 
PERGUNTA 7: Devido a pandemia, no meio do planejamento e medidas tomadas pela gestão 
educacional em que você trabalha, você como professor,qual sua visão perante o cenário atual? 
 
 
PERGUNTA 8: Com a sua experiência como professor, como você percebe que você é: 
participativo, cordial, agressivo, manipulador? Lhe defina. 
 
 
PERGUNTA 9: Na sua atividade de trabalho diário, qual a sua preocupação? 
A organização, as relações interpessoais ou desenvolvimento das tarefas? Por que?