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APG 6 - Endocardite Infecciosa

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Objetivos 
 
OBJETIVO 1: Entender a fisiopatologia da endocardite e suas complicações
OBJETIVO 2: Compreender a etiologia dos microorganismos causadores da 
doença 
 
FISIOPATOLOGIA
Endocardite Infecciosa: 
• Infecção séria e potencialmente fatal da superfície 
interna do coração. 
• Caracteriza-se pela colonização ou invasão das valvas 
cardíacas e do endotelial mural por um agente 
microbiano, levando a destruição dos tecidos 
cardíacos adjacentes 
 
Causa: 
Infecção Estafilococos, estreptococos e Enterococos, 
outros agentes causais são um grupo denominado 
HACEK (Haemophilus, Actinobacillus 
actinomycetemcomitans, Cardiobacterium hominis, 
Eikenella corrodens e Kingella kingae) 
 
 
• Por exemplo, o Staphylococcus aureus é o principal 
agente agressor em usuários de drogas 
intravenosas, enquanto a EI em próteses valvares 
tende a ser causada por estafilococos coagulase-
negativos (p. ex., Staphylococcus epidermidis). Além 
disso, o S. epidermidis foi associado à contaminação 
em dispositivos implantáveis e a infecções 
relacionadas ao atendimento de saúde. 
 
Contaminação: 
• O principal fator causador é a contaminação do 
sangue por micro-organismos. A porta de entrada 
pode ser um procedimento odontológico ou 
cirúrgico que cause bacteremia transitória, injeção de 
uma substância contaminada diretamente no sangue 
(drogas injetáveis) ou a presença de uma fonte 
oculta na cavidade oral ou intestino. 
• Tanto no estágio agudo quanto crônico ocorre 
formações de lesões volumosas e potencialmente 
destrutivas nas valvas cardíacas 
• A valva aórtica e mitral são os pontos mais comuns 
• Essas lesões vegetativas são compostas por uma 
coleção de microrganismos infecciosos e resíduos 
celulares, entremeados aos filamentos da fibrina do 
sangue coagulado. 
• Os pontos infecciosos liberam continuadamente 
bactérias na corrente sanguínea e são uma fonte 
bacteriana persistente. 
• À medida que aumentam, as lesões causam 
destruição da valva, regurgitação valvar, bloqueio 
cardíaco, pericardite, aneurisma e perfuração da 
valva. 
Endocardite Aguda: 
• Início rápido 
• Ocorre em pacientes com valvas cardíacas normais 
e que podem ser saudáveis 
• Pacientes que apresentam histórico de uso de 
drogas psicoativas intravenosas, indivíduos debilitados, 
infecção destrutiva turbulenta 
• É capaz de causar morbidade e mortalidade mesmo 
com antibioticoterapia e cirurgia apropriada 
 
Endocardite Sub-aguda: 
• Evolui depois de alguns meses 
• Geralmente as valvas já se encontram anormais 
• Maioria se recupera após medicação 
 
Endocardite Bacteriana: 
• Valva mitral apresenta vegetações destrutivas que 
envolvem as margens livres da cúspide valvar 
• O desenvolvimento de cepas de micro-organismos 
resistentes em razão do uso indiscriminado de 
antibióticos e o aumento da população de pacientes 
Endocardite 
 
imunossuprimidos tem dificultado a classificação da EI 
em casos agudos e subagudos 
 
Complicações: 
Embolia: vegetações de 15mm, causadas por 
Staphylococcus aureus e acometendo a valva mitral são 
associadas ao risco de embolização 
Abcesso: cisto de tamanho variável, ocorre de 10 a 
40% dos casos, acometendo valvas ou próteses aórticas 
e estando comumente associados ao Staphylococcus 
aureus . pela proximidade com o nó atrioventricular, pode 
haver bloqueio atrioventricular 
Insuficiência cardíaca: está associada à destruição 
valvar ou protética, sendo considerada ua emergência 
cirúrgica 
 
Fatores de Risco: 
• Uso de drogas intravenosas 
• Próteses valvares 
• Doença reumática cardíaca, prolapso de valva mitral, 
doença valvar aórtica 
• Passado de endocardite infecciosa 
• Hemodiálise 
• Infecção por HIV 
 
Sinais e Sintomas 
• Febre 
• Sinais de infecção sistêmica 
• Alteração característica de sopro 
• Na fase aguda pode apresentar calafrios 
• Na fase sub-aguda pode apresentar aumento de 
volume do baço, anorexia, mal estar e letargia. 
• É comum haver hemorragias lineares sob as unhas 
das mãos e dos pés 
• Os sintomas podem variar muito de acordo com o 
órgão acometido 
 
Manifestações Clínicas 
 
• Lesões de Janeway (embolização) 
 
• Nódulos de Osler (imunológico) 
 
• Manchas de Roth 
 
 
Diagnósticos: 
 
 
 
 
 
 
Classificação da Endocardite: 
 
Tratamento 
• Antibióticos IV: bactericidas e por tempo 
prolongado (microrganismo fica protegido na 
vegetação 
 
Referências: 
• PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8ª ed. 
Guanabara Koogan, 2010.

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