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ANTROPOLOGIA SOCIAL QUESTIONARIO 3

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UNIDADE III
Atividade III 
1. (UENP) Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial, principalmente depois da publicação de Casa-grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965), o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racial assentou-se sobre dois fundamentos:
 1) o mito do bom senhor; 
2) o mito do escravo submisso. Analise as afirmações: 
I. A crença no bom senhor exalta a vulgaridade das elites modernas, como diria Contardo Calligaris, e juntamente com uma espécie de pseudocordialidade seriam responsáveis pela manutenção e o aprofundamento das diferenças sociais. 
II. O mito do escravo submisso fez com que a sociedade, de um modo geral, não encarasse de frente a violência da escravidão, fez com que os ouvidos se ensurdecessem aos clamores do movimento negro, por direitos e por justiça. 
III. As proposições legislativas sobre a inclusão de negros vão desde o Projeto de Lei que reserva aos negros um percentual fixo de cargos da administração pública, aos que instituem cotas para negros nas universidades públicas e nos meios de comunicação. Assinale a alternativa correta: 
as afirmações I e III são verdadeiras. 
apenas a afirmação II é verdadeira. 
todas as afirmações são falsas. 
todas as afirmações são verdadeiras. 
as afirmações I e II são falsas. 
2. FCC 2012) A importância da obra de Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala, para a análise do comportamento dos diferentes grupos raciais na sociedade brasileira, consiste na: 
afirmação da existência de uma democracia racial na sociedade brasileira. 
elaboração de uma interpretação biológica das diferenças raciais por oposição a uma ênfase nos elementos culturais. 
ênfase nas diferenças socioestruturais por oposição às diferenças culturais. 
interpretação fisiológica nas diferenças sociais. 
substituição de uma explicação biológica das diferenças raciais por uma interpretação cultural. 
3. Leia o trecho a seguir: VEJA – Vê uma atitude racista no culto à mulata ou reafirma sua tese de que esse culto está uma prova da ausência de problemas raciais no Brasil? O Brasil é, realmente, uma democracia racial perfeita? GF (Gilberto Freyre) – Perfeita, de modo algum. Agora, que o Brasil é, creio que se pode dizer sem dúvida, a mais avançada democracia racial do mundo de hoje, isto é, a mais avançada nestes caminhos de uma democracia racial. Ainda há, não digo que haja racismo no Brasil, mas ainda há preconceito de raça e de cor entre grupos de brasileiros e entre certos brasileiros individualmente. (Trecho de entrevista de Gilberto Freyre, publicada na revista Veja de 14 de abril de 1970). É possível afirmar que a resposta de Gilberto Freyre: 
reforça o preconceito racial dos antigos senhores escravocratas. 
incita o ódio entre as raças. 
ignora a história do passado escravista brasileiro. 
pondera a questão do racismo no Brasil com a evidência de que há democracia racial, ainda que imperfeita. 
desrespeita a figura da mulata. 
4. (ENEM 2009) “Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio – e mais tarde de negro – na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça, do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política. Menos pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. Mas tudo isso subordinado ao espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o primeiro século elemento decisivo de formação nacional; sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas; senhores de engenho com altar e capelão dentro de casa e índios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes às suas ordens”. De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre sobre a formação da sociedade brasileira, é correto afirmar que: 
o caráter da colonização portuguesa no Brasil era exclusivamente mercantil. 
os engenhos constituíam um sistema econômico e político, mas sem implicações sociais. 
a Metrópole ditava as regras e governava as terras brasileiras com punhos de ferro. 
a colonização na América tropical era obra, sobretudo, da iniciativa particular. 
a constituição da população brasileira esteve isenta de mestiçagem racial e cultural. 
5. (Unicentro) “Quando se menciona o trabalho escravo no Brasil, a primeira lembrança é a da escravidão negra. Realmente, foi ela a mais marcante, a mais longa e terrível; mas o trabalho escravo se inicia no Brasil com a escravidão indígena” (TOMAZI, N. D. (coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000. p. 62). Considerando a realidade estabelecida pela implantação do trabalho escravo dos negros africanos trazidos ao Brasil, assinale a alternativa incorreta. 
O Brasil figura entre os primeiros países latino-americanos a declarar, por meio de muitas leis até a promulgação da lei áurea, a libertação de seus escravos. 
Os negros africanos reagiram à escravidão das mais diversas formas: através das fugas, dos quilombos, da luta armada, da preservação dos cultos religiosos, da dança, da música. 
O negro é parte integrante da história brasileira, apesar dos muitos preconceitos que ainda persistem contra eles. 
As condições de vida dos escravos africanos eram terríveis, razão pela qual a média de vida útil deles não ultrapassava os quinze anos. 
O fim do tráfico de escravos, no Brasil, ocorreu em meados do século XIX, quando começaram algumas experiências com a mão de obra assalariada de estrangeiros. 
6. (Unioeste 2011) “Na segunda metade do século XX, a tendência à superação das ideias racistas permitiu que diferentes povos e culturas fossem percebidos a partir de suas especificidades. Grupos de negros pressionaram pela adoção de medidas legais que garantissem a eles igualdade de condições e combatessem a segregação racial. Chegamos então ao ponto em que nos encontramos, tendo que tirar o atraso de décadas de descaso por assuntos referentes à África”. (MELLO E SOUZA, M. A descoberta da África. RHBN, ano 4, n. 38, p. 72-75, nov. 2008). A partir deste texto e do conhecimento da sociologia a respeito da questão racial em nosso país, é possível afirmar que: 
autores como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Darcy Ribeiro, entre outros tantos autores, são importantes por chamarem a atenção do país para o papel dos negros na construção do Brasil e da brasilidade, e as formas de exclusão explícitas e implícitas que sofreram. 
estudar a África só nos indicaria a captura e a escravidão de diferentes povos africanos, tendo em vista que raça e o racismo são categorias ideológicas as quais servem para encobrir as fortes tensões sociais existentes entre a imensa classe de pobres e o seu oposto, a dos ricos. 
nenhuma das alternativas está correta. 
a autora quer dizer que devemos hoje operar cada vez mais com categorias tais como a especificidade da raça negra, da raça branca, da raça amarela e outras mais. 
apesar de relevante a luta contra o preconceito racial, o estudo da África só diria respeito ao conhecimento do passado, do período do Descobrimento do Brasil até a abolição da escravidão entre nós. 
7. (Unioeste 2016) Para Gilberto Freyre, a família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem nenhuma companhia de comércio, é, desde o século XVI, o grande fator colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital que desbrava o solo, instala as fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a força social que se desdobra em política, constituindo-se na aristocracia colonial mais poderosa da América. Sobre ela, o rei de Portugal quase reina sem governar. Os senados de Câmara, expressões desse familismo político, cedo limitam o poder dos reis e mais tarde o próprio imperialismo ou, antes, parasitismo econômico, que procura estender do reino às colônias os seus tentáculosabsorventes (FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994. p. 19). Assinale a afirmativa CORRETA. 
Para Freyre, a família manteve-se longe da aristocracia colonial brasileira. 
Para Freyre, a família foi predominante no desenvolvimento da sociedade brasileira, sua existência relacionou-se, desde o início, ao domínio das grandes propriedades, tanto na zona rural como posteriormente no meio urbano. 
Para Freyre, o Estado Brasileiro foi o grande impulsionador do desenvolvimento brasileiro. 
Para Freyre, o rei de Portugal mantinha o total controle sobre o processo de colonização no Brasil. 
Para Freyre, a família não pode ser considerada o agente colonizador do Brasil. 
8. (UEMA) Leia o fragmento abaixo. “[...] Se a supressão do nexo colonial não se refletiu na condição de escravo nem afetou a natureza da escravidão mercantil, ela alterou a situação econômica do senhor que deixou de sofrer o peso da ‘espoliação colonial’ e passou a contar, por conseguinte, com todas as vantagens da ‘espoliação escravista’ que não fossem absorvidas diretamente pelos mecanismos secularizados do comércio internacional”. (FERNANDES, Florestan. Circuito Fechado: quatro ensaios sobre o “poder institucional”. São Paulo: Globo, 2010). Baseando-se no fragmento de Florestan Fernandes, pode-se afirmar que a independência do Brasil: 
rompeu com a estrutura econômica baseada na escravidão. 
dificultou o fortalecimento da economia nacional. 
fortaleceu o setor econômico escravista nacional. 
extinguiu o tráfico de pessoas escravizadas ao país. 
aumentou a dependência brasileira dos interesses portugueses. 
9. (Unicentro 2010) “Quando se menciona o trabalho escravo no Brasil, a primeira lembrança é a da escravidão negra. Realmente, foi ela a mais marcante, a mais longa e terrível; mas o trabalho escravo se inicia no Brasil com a escravidão indígena”. (TOMAZI, N. D. (coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000. p. 62). Considerando a realidade estabelecida pela implantação do trabalho escravo dos negros africanos trazidos ao Brasil, assinale a alternativa correta. 
O fim do tráfico de escravos, no Brasil, ocorre em meados do século XIX, quando começam algumas experiências com a mão de obra assalariada de estrangeiros. 
Os negros africanos não reagiram à escravidão. 
Os negros africanos não reagiram à escravidão. 
As condições de vida dos escravos africanos eram ótimas, razão pela qual a média de vida útil deles passava dos 70 anos. 
O Brasil figura entre os primeiros países do mundo a declarar, por meio de muitas leis até a promulgação da lei áurea, a libertação de seus escravos. 
10. A formação do Brasil e a identidade do brasileiro foram bastante discutidas no início do século XX pelos sociólogos brasileiros Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. A respeito das análises de Freyre, em seu livro Casa-grande e Senzala, é correto afirmar: 
Fez um estudo da colonização portuguesa, descrevendo a formação da família patriarcal brasileira, dando especial importância à miscigenação como traço cultural. 
Observou que a cordialidade do povo brasileiro lhe dificultava o reconhecimento da moderna impessoalidade nas relações sociais. 
Utilizou o materialismo dialético como chave explicativa dos fatos sociais que condicionavam o destino do país. 
Tratou da decadência do patriarcado rural e do crescimento das elites urbanas no Brasil. 
Criou uma tipologia para estudar a formação do Brasil e do brasileiro, dando ênfase explicativa ao tipo aventureiro do português em detrimento do tipo semeador.

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