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HISTÓRICO DAS REVISÕES Revisão Referência Natureza da Revisão 00 04 Inclusão do item “Remoção ou Realocação de Cercas”. Documento Mudança de formato folder para IT documento; Inclusão dos itens 2, 8 e 9. Cabeçalho Alteração no nome da IT de Supressão para Supressão Vegetal. 2 | 4.4 | Inclusão de referência a Plano de Supressão. 4.5 Inclusão do 3º parágrafo. 4.6 Inclusão de realização da cubagem em até 48 horas após a supressão. 3 Referência a documentação de Segurança do Trabalho. 7 Inclusão do formulário de inspeção para supressão dos serviços de RMT Revisões REV 00 Data 04.11.2021 Elaboração / Revisão Carolina Silva Avaliação Carolina Silva Aprovação Sergio Luiz Zamprogno ( SGI IT 8.5.1-06 S UPRESSÃO V EGETAL Página 1 de 5 Revisão 0 0 Data 04 . 11 .2021 ) ( ESTE DOCUMENTO QUANDO IMPRESSO CONSIDERA-SE CÓPIA NÃO CONTROLADA ) 1 OBJETIVO Definir e estabelecer as diretrizes básicas para supressão vegetal executadas em obras da Allonda Energia. 2 CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DOS SERVIÇOS · Plano de Supressão da Vegetação do empreendimento; · Autorização de supressão vegetal – ASV; · Licença de instalação de obras (LI) da Obra; · Autorização para o uso de motosserra; · Os equipamentos e o projeto executivo disponíveis; · Autorização para realização da atividade, emitida pela equipe de arqueologia e/ou Fauna e Flora, quando houver. 3 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA · Colaborar na organização dos locais de trabalho; · Observar e respeitar sinalização de segurança; · Todas as estradas de acesso a área de serviços e operações deverão estar devidamente sinalizadas em acordo com o Projeto de Sinalização; · Jamais ultrapassar uma área devidamente demarcada, pois representa riscos de acidentes; · Comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade que possa colocar você ou seus companheiros em risco de acidentes; · O responsável pela atividade deve providenciar as documentações iniciais de Segurança antes do início das atividades (APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO, PT – PERMISSÃO DE TRABALHO, CHECK LIST DOS VEÍCULOS envolvidos na atividade.) · A documentação de segurança deve ficar disponível para consulta na frente de serviço em execução. · Todos os funcionários devem receber treinamentos de acordo com APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO específica das atividades. · O Operador de Motosserra deve ter o curso de NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquina e Equipamentos. · O operador de Motosserra deve utilizar fardamento completo específico para a atividade. · Disponibilizar nas frentes de serviço equipamentos para combate a incêndio; · Todos os funcionários devem receber treinamentos de acordo com a APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO específica da atividade e na IT 8.5.1-07 USO DE MOTOSSERRA, quando aplicável. · A supressão somente poderá ser executada por operadores de motosserras ou maquinários equipados adequadamente; · EPI’s obrigatórios à atividade: · Capacete de segurança com jugular; · Óculos de segurança com lentes de proteção contra radiação ultravioleta; · Botas de segurança de couro; · Protetor auditivo tipo plug; · Perneira; · Respirador contra poeiras; · Luvas; · Roupa específica para o operador. · Protetor solar. · EPC’s obrigatórios à atividade: · Deverão ser utilizados conforme a indicação do SESMT, mediante a área de exposição. 3.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA SUPRESSÃO COM TRATORES · Só deverão operar tratores funcionários devidamente treinados e qualificados; · Os operadores devem usar cinto de segurança durante toda a atividade; · Ligar o motor apenas quando estiver sentado no assento do operador e quando o caminho estiver livre de outras pessoas. · Buzinar é importante para alertar as pessoas; · Quando o trator precisar de reparos, comunicar imediatamente ao superior imediato e ao setor de manutenção do estabelecimento. · Manter os tratores e suas lâminas longe de linhas elétricas. · Utilizar alarme de ré para avisar e ser ouvido por todos; · Durante o reabastecimento desligar o motor. · A Máquina/Equipamento deve ser inspecionada mensalmente pelo setor de Segurança do Trabalho. 4 ETAPAS DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 4.1 LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA Acessos a serem implantados em zonas ocupadas por árvores ou arbustos, a locação dos eixos dos acessos e dos off sets será realizada iniciando pela supressão vegetal, a ser realizada após a marcação topográfica na área conforme estabelecido no projeto executivo e aprovação do órgão ambiental. 4.2 RESGATE ARQUEOLÓGICO E AMBIENTAL Quando na obra houver equipe de arqueologia e de resgate de fauna e flora designada pelo cliente, a supressão vegetal somente poderá iniciar após a liberação deste. Quando aplicável, preencher o RG 8.5.1-26 REGISTRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E SÍTIOS ARQUEÓLOGOS, bem como orientar todos os envolvidos na atividade, da necessidade de registro da existência e localização de sítios arqueológicos nas áreas da obra. 4.3 CURSO D’ÁGUA Os cursos d’água devem ser levantados previamente e sinalizados para que não haja interferência em seu curso e que seja realizada, caso necessário, a implantação do sistema de drenagem adequado. 4.4 SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO · Depois de concluída a marcação topográfica será iniciada a supressão vegetal. · O corte será realizado conforme previsto no PLANO DE SUPRESSÃO, podendo ser realizado de forma manual (facão, foice, etc.), semimecanizada (motosserra) e mecanizada (trator). A primeira fase do desmatamento é realizada de forma manual ou semimecanizada, a depender do diâmetro da vegetação, sendo somente então seguida do corte mecanizado, por meio de trator de esteira ou de pneus. · Árvores localizadas fora dos limites do empreendimento não deverão ser em hipótese alguma cortada, bem como evitadas a poda dos galhos projetados. Caso necessário, utilizar placas de sinalização indicando o limite da área a ser desmatada e de preservação da vegetação nativa deverá ser instalada. 4.5 ARMAZENAMENTO DO MATERIAL · Armazenar material da supressão vegetal de modo que não impeça o escoamento das águas. · Toda madeira cortada, imediatamente após a supressão, deverá ser empilhada nas laterais das vias de acesso. O local do empilhamento deve ser dentro da propriedade, facilitando o baldeio e possível aproveitamento da madeira nas atividades realizadas no próprio canteiro. · Material proveniente do corte mecanizado deverá ser disposto em leiras, com largura variando de acordo com os terrenos disponíveis, mas nunca ultrapassando a altura de 2,5 metros. · Todo o material proveniente da supressão vegetal deverá ser mensurado por cubagem, registrando conforme RG 8.5.1-27 CONTROLE DE SUPRESSÃO VEGETAL e nos laudos florestais, conforme solicitado pelo cliente, para posterior transporte e destinação de acordo com orientação especificada na licença de cada obra e/ou definido pelo cliente. · Quando realizada doação do material suprimido para a comunidade, dentro da propriedade, preencher o RG 8.5.1-28 TERMO DE RECEBIMENTO DO MATERIAL LENHOSO. · Demais materiais tipo folhagem, raízes de grande porte, galhos, entre outros, devem ser enterrados em valas abertas nas laterais da via de acesso para enriquecimento do solo e construção posterior do talude. Na existência de caixa de empréstimo usa-se o material da supressão vegetal para compensação. 4.6 CUBAGEM DE MATERIAL · Realizar cubagem de forma adequada para que seja possível contabilizar o volume gerado e assim prestar contas com o órgão ambiental. · Realizar cubagem em até 48 horas após a supressão, para evitar perda de material. · Para realizar a cubagem das leiras, realizar o seguinte cálculo: Volume em metro estéreo (mst) = altura x comprimento x largura. · Cada leira deve ser montada adotando uma mesma largura, ou seja, a leira deve ser montada com material de mesmo comprimento (moirão, lenha, etc.). · A cubagem das leiras deve ser efetuada em metros ésteres e/ou em metros cúbicos (aplicação do Fator de Cubicação). · Outras alternativas poderãoser adotadas em atendimento ao Plano de Supressão ou Programa de Supressão Vegetal ou Desmatamento, apresentado pelo cliente. · Para os materiais lenhosos com o diâmetro especificado nos programas citados para cada empreendimento, a cubagem será registrada no RG 8.5.1-27 CONTROLE DE SUPRESSÃO VEGETAL. 4.7 REMOÇÃO OU REALOCAÇÃO DE CERCAS Quando existir cercas de qualquer material ou tipo dentro da área da supressão, deverá ser retirada ou realocada de acordo com a situação. Dessa forma, será viabilizada a entrada da equipe de supressão manual e mecanizada. Para execução dessa etapa serão necessárias ferramentas manuais como (martelo, turquesa, grampo, alicate, cavadeira manual, facão e etc.). 5 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS · Motosserra; Pá Carregadeira; Retroescavadeira; Trator de Esteiras; Trator de Pneus tipo roçadeira. 6 MÃO DE OBRA ENVOLVIDA · Operador de Máquina; Operador de Motosserra; Servente; Técnico/ Analista de Meio Ambiente; Topógrafo. 7 INSPEÇÃO DO SERVIÇO Técnico de Qualidade avalia os critérios abaixo estabelecidos e registra a situação do serviço conforme RG 8.5.1-05 INSPEÇÃO DE SERVIÇO E RG 8.5.1-68 INSPEÇÃO DE SERVIÇOS RMT – 1ª PARTE VERIFICAÇÃO MEIO DE INSPEÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO TOLERÂNCIA Via de acesso Visual e Estação Total Conforme projeto ± 1,00m Cubagem de material lenhoso Trena Conforme licença de supressão Não se aplica Retirada de mudas Visual Não se aplica Não se aplica Limpeza * Visual Área Limpa Não se aplica *Verificar durante a execução do serviço. 8 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL · CONAMA 278/2001; · Decreto 8972/2017; · Instrução normativa IBAMA 14/2018; · Instrução Normativa IBAMA 06/2009; · Instrução Normativa IBAMA 21/2014; · Lei 12.651/2012; · Lei complementar 140/2011; · Portaria MMA Nº 443/ 2014.