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Slides Logistica de produção e Serviços

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TUTORA: MARIA JOSÉ VAZ | TURMA: FLEX CURSO/ LOGISTICA PRODUÇÃO e
SERVIÇO.
Logística de Produção
e Serviços Unidade I Tópico I
Quando nos referimos à produção e, por consequência, administração de produção, nos
referimos à forma como as organizações produzem bens e serviços.
Todas as organizações produzem produtos ou serviços que são colocados à disposição de um
mercado consumidor. Essa produção é facilmente visualizada nas indústrias de transformação
e empresas com fins lucrativos. Todavia, a área de produção existe também nas empresas
comerciais, prestadoras e serviços, com ou sem fins lucrativos. Por exemplo, a produção de um
hospital está nas áreas que prestam serviços de assistência à saúde, seja ele no pronto-socorro,
internação, centro cirúrgico ou UTI (Unidade de Terapia Intensiva), da mesma forma que a
área de produção de um cinema está na projeção dos filmes nas salas, e em todas as áreas que
fazem o atendimento ao cliente, como o balcão de guloseimas.
Assim, independente do ramo de atividade da organização, todas entregam produtos para
clientes. Desta forma, todos os processos envolvidos na alocação de recursos físicos e materiais
para disponibilização do produto estão vinculados à administração de produção.
Seu principal objetivo é entregar produtos aos clientes com eficiência e eficácia, utilizando os
insumos, mão de obra e tecnologia adequada.
FUNÇÃO E OBJETIVOS DA PRODUÇÃO
A área de produção ou operação das organizações é responsável por produzir produtos (bens ou
serviços) aos clientes da organização. Assim, administração da produção, também conhecida
como gestão de operações, é a atividade que gerencia os recursos destinados à produção e
disponibilização dos produtos e/ou serviços aos clientes (SLACK et al., 2009).
Quando olhamos para a função produção e a compreendemos como responsável por todas as
atividades relacionadas com a produção de bens e serviços, visualizamos facilmente seus
objetivos intrínsecos:
• Volume de produção
• Custo de produção
• Nível de qualidade
• Cumprimento dos prazos
• Flexibilidade de mudança
• Retorno de investimento
Todavia, para que estes objetivos sejam alcançados, “a função de produção não compreende
apenas as operações de fabricação e montagem de bens, mas também as atividades de
armazenagem, movimentação” (TUBINO, 2000, p. 18) e todas as outras voltadas para a área de
serviço que agregam valor ao processo de fabricação e, por consequência, ao produto
disponibilizado ao consumidor.
ENTRADAS E SAÍDAS DE PROCESSO (INPUTS E OUTPUTS)
O processo de produção envolve obrigatoriamente um processo de transformação das entradas
em saídas. Ou seja, a transformação dos recursos de entradas (recursos de input) no produto
(saída/output) que será disponibilizado ao mercado/clientes, conforme mostra a figura a seguir
(SLACK et al., 2009)
Assim, independente do ramo de atividade da organização, todas apresentam um processo de
transformação dos inputs (entradas) nos outputs (saídas). Como exemplo, podemos citar o
processo de transformação de uma indústria automobilística. Ela transforma componentes
como aço, tecido, couro, plástico, entre outros (inputs), em veículos (outputs), da mesma forma
que um restaurante transforma alimentos in natura (inputs) em refeições (outputs). Já
organizações de serviços, como escolas e hospitais, transformam os próprios consumidores.
ENTRADAS (INPUTS) PARA O PROCESSO DE
TRANSFORMAÇÃO
Todo processo de transformação envolve a existência de entradas/inputs que são classificados
em (SLACK et al., 2009):
• Recursos transformados – que são tratados, transformados ou convertidos de alguma
maneira.
• Recursos de transformação – os que são aplicados e usados nos recursos transformados,
modificando suas propriedades.
Assim, quando nos referimos aos recursos transformados, nos referimos a materiais (insumos),
informações e/ou os próprios consumidos, que são modificados durante o processo de
transformação. Frequentemente, um destes itens é predominante na operação da organização
(SLACK et al., 2009). Numa indústria, certamente os materiais são os mais relevantes, enquanto
numa organização de serviço, como escolas e hospitais, os consumidores são os inputs
predominantemente modificados.
Por outro lado, o processo de transformação pressupõe, além da existência dos recursos
transformados, os recursos transformadores, que são os utilizados nos recursos transformados
para modificá-los durante a operação. São eles (SLACK et al., 2009):
• Instalações – composto de prédios, equipamentos, terrenos e tecnologias envolvidas no
processo de produção.
• Mão de obra – trata de todo o recurso humano, próprio ou terceirizado, envolvido no
processo de produção.
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
O processo de transformação pressupõe a modificação dos recursos de entrada/inputs e sua
forma de atuação está ligada diretamente à característica destes (SLACK et a
• Processamento de materiais: implica a transformação das propriedades físicas, como
forma, composição, características, e é típico do processo de manufatura, porém também é
aplicável para as situações de varejo que estocam materiais.l., 2009):
• Processamento de informações: as operações que processam informações modificam as
propriedades das informações. Por exemplo, os contadores analisam dados da organização e
os transformam em informações relevantes para o processo decisório.
• Processamento de consumidores: as operações de processamento de consumidores
podem transformá-los, modificando suas propriedades, como cirurgiões plásticos e
cabelereiros, enquanto outras operações apenas estocam os consumidores, como o caso dos
hotéis e empresas de transporte.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS
Quando falamos em produção, podemos entender que cada operação é um mecanismo que transforma
inputs em outputs e que isso é denominado processo. Assim, o processo produtivo é composto de vários
subprocessos até que se chegue ao output final. Assim, cada subprocesso tem fornecedores e clientes
(SLACK et al., 2009).
Além disso, embora as operações sejam similares e todas transformem recursos de inputs em outputs,
elas diferem em quatro aspectos (SLACK et al., 2009):
• Volume de output – o volume de output tende a gerar um determinado grau de repetição e, portanto,
é factível de sistematização do processo produtivo. Vejamos o exemplo do McDonald’s™, que possui
uma linha de produtos padronizados que são servidos diariamente em seus restaurantes. Isso gera o
grau de repetição das atividades que pode conduzir à adequação do processo produtivo, por
exemplo, com fornos e frigideiras especiais, para assim conduz
• Variedade de output – a variedade de produtos de outputs oferecidos pela organização implica na
flexibilidade de seu processo produtivo. Ou seja, terá um menor grau de padronização. Isso implica
em custos maiores e mais necessidade de mão de o
• Variação de demanda de output – a variação da demanda pode ser rotineira e previsível ou
altamente variável. Nas situações em que a demanda é previsível, é possível adequar o
processo produtivo de forma que não haja capacidade excessiva ou deficiente. Por exemplo,
um hotel pode organizar seus recursos para atender a uma demanda diferenciada em épocas
de alta temporada, já que isso é previsível. Ele certamente terá tarifas menores que os hotéis
que têm demanda variável e não conseguem prevê-la adequadamente, forçando-os a ter uma
estrutura que muitas vezes não é plenamente utilizada.bra especializada.ir a operação a um
custo unitário mais baixo.
TIPOLOGIA DE OPERAÇÕES
GRAU DE PADRONIZAÇÃO
O grau de padronização é caracterizado pelo nível de uniformidade dos produtos produzidos.
Quanto maior for o nível de padronização do processo produtivo e dos produtos fabricados,
maior a facilidade de produção em larga escala e para estoque. Sistemas produtivos com baixo
nível de padronização induzem à personalização e inviabilizam a produção para estoque e,
habitualmente, implicam em maiores custos de fabricação.
TIPOS DE OPERAÇÕES: O processo produtivo,por sua vez, é classificado em vários sistemas, em
função do grau de padronização dos produtos e do volume de produção
Processos contínuos: Processos contínuos “envolvem a produção de bens ou serviços que não
podem ser identificados individualmente” (TUBINO, 1997, p. 27). Possuem elevado nível de
uniformidade e viabilizam o processo de automação e da produção em larga escala. Além disso,
caracterizam-se pela baixa flexibilidade no processo produtivo e demandam grandes
investimentos em instalações. Como exemplo de processos contínuos podemos citar as
refinarias de petróleo e mineração.
EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
Toda organização procura ser eficiente e eficaz ao mesmo tempo. Enquanto a eficiência está
relacionada ao uso dos recursos da organização e seu desempenho operacional, a eficácia está
relacionada aos resultados obtidos por meio da satisfação de seus clientes (CHIAVENATO, 2004)
Assim, podemos entender eficiência como fazer bem e corretamente as coisas, evitando o
desperdício e maximizando a utilização dos recursos da organização. Ou seja, está relacionada
com a utilização dos meios produtivos.
Por outro lado, a eficácia significa obter resultados e atingir os objetivos estabelecidos. Ou seja,
está relacionada com os fins e os propósitos organizacionais.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Tópico IV
Assim, para que a função de produção possa operar de forma adequada, é necessário que haja
planos e níveis de controle estabelecidos. Esta função de planejamento e controle da produção
é exercida por uma área específica dentro das organizações, especialmente as de manufatura,
conhecida como Planejamento e Controle da Produção (PCP).
O PCP é responsável pelo planejamento das operações de produção, incluindo sua
programação e controle, gerenciando materiais, instalações e fornecedores. Recebe influências
de várias áreas internas da organização, como marketing, engenharia, produção, compras,
recursos humanos e finanças, quanto externas, especialmente por demandas lega is e pelas
políticas de produção dos fornecedores.
Corrêa e Gianesi (1996) listam as principais atividades do PCP como sendo:
● planejamento das necessidades de compras de materiais;
● planejamento dos níveis adequados de estoque;
● programação das atividades de produção;
● controle de desempenho da produção;
● identificação dos prazos de produção (lead-time).

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