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ITED_IEDIÇÃO Eng.º Andre Pedro ITEL_INST DE TELECOMUNICAÇÕES CONCEITOS BASICOS Comunicação Comunicação: Processo de transferência de informação gerada em um ponto no tempo e espaço (fonte), para um outro ponto no tempo e no espaço (destino). CONCEITOS BASICOS Tele: Do grego Tele – longe, a distancia. Communicare: ``partilhar” O termo telecomunicações se refere a transmissão, emissão ou recepção de sinais eléctricos através do uso de guias de ondas (espaço livre), ou de um meio físico (cabo) de comunicação. CONCEITOS BASICOS Para quê ? Se a origem e o destino da informação estiverem muito distanciados, é mais difícil haver comunicação directa e eficiente entre eles Torna-se necessário haver um sistema de telecomunicações (ou rede de telecomunicações) CRONOLOGIA DA COMUNICAÇÃO MODERNA Sistema de comunicação analógico 1876 – Primeiro telefone 1920 –Transmissão de rádio 1936 –Transmissão de TV Sistema de comunicação digital 1960 – Inicio das comunicações digital 1965 – Primeiro satélite comercial Sistema de comunicações em rede (pacote) 1970 – Primeiro ano da Internet (Darpa-net, Aloha-net) 1980 – Desenvolvimento do TCP/IP 1993 – Invenção da Web Evolução Histórica _ Telecomunicações As telecomunicações são uma ciência exata cujo desenvolvimento dependeu fortemente das descobertas cientificas e dos avanços na matemática que tiverem lugar na Europa E América durante o século XIX. Foi assim que: Em 1844 com Samuel Morse Transmitiu-se a primeira mensagem em uma linha (Código Morse) Telegrafia. (do grego tele = longe, distante) Evolução Histórica _ Telecomunicações Telefonia: início em 1876 com Alexander Graham Bell invenção do telefone commicrofone de magneto-indutivo. Evolução Histórica _ Telecomunicações Radiocomunicação: início em 1886 com Heinrich Hertz com o uso de radiofreqüência e em 1895 Gugliermo Marconi inventou o primeiro transmissor de rádio. Evolução Histórica _ Telecomunicações Satélites: Em 1957 foi lançado o 1ºsatélite artificial (Sputnik). Em 1962 foi lançado o TelStar que permitiu transmissão de conversações telefônicas e sinais de TV. Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: O acesso a grande quantidades de informações vem se constituindo em uma exigência crescente da sociedade contemporânea; Nas 2 últimas décadas a informática e as telecomunicações têm se desenvolvido para atender essa nova demanda. Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: Serviços de telecomunicações – emissão e recepção de sinais de diversas naturezas; No passado a infra-estrutura para esses serviços foi implantada para transmitir, em separado, tipos de sinais diferentes. Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: O rápido desenvolvimento tecnológico provocou a instalação de redes dedicadas; Essa multiplicação das redes trouxe conseqüências negativas para os usuários e para as prestadoras de serviços; Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: Na década de 70 o advento da tecnologia digital tornou possível a convergência da informática e as telecomunicações. Evolução Histórica _ Telecomunicações Transmissão de sinais: O avanço tecnológico foi potencializado pela combinação de uso do laser e da fibra óptica. RESUMO Neste capitulo estudamos alguns conceitos básicos sobre comunicação, e a História e evolução das telecomunicações. QUESTIONARIO O que é comunicação ? A que se refere o termo telecomunicações? Como se Chama o primeiro satellite da historia e quando foi posto em orbita? Em que decada se tornou possivel a convergencia entre telecomunicações e informática? Quem desenvolveu o primeiro transmissor de radio e em que ano foi? PROXIMA AULA CAPITULO II INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES CONCEITOS DE INFRAESTRUTURAS INFRA-ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕE: A infra-estrutura para sistemas de telecomunicações é todo um conjunto de subsistemas essenciais ao funcionamento dos equipamentos de transmissão e comutação. A infra-estrutura básica para o funcionamento de equipamentos e serviços de telecomunicações consiste de prédios, torres de transmissão, sistema de detecção e alarme de incêndio, sistema de aterramento e pára-raios, sistema de ar-condicionado (refrigeração) e sistema de energia. TORRES DE TRANSMISSÃO Torre para colocação de antenas para comunicação com os terminais móveis e enlace de rádio para a CCC. SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO O sistema de detecção e combate de incêndio é tipicamente um sistema de contenção em caso de acidente causado por incêndio, provendo a proteção da infra-estrutura, Para melhor compreensão do sistema de proteção contra incêndio, ele pode ser representado pelos seguintes módulos funcionais: Detecção - este módulo funcional tem por finalidade monitorar o estado de variáveis ambientais, coletando indicadores da qualidade do ar, temperatura do ambiente e indicação da presença de chamas. Este módulo é capaz também de recebe comandos manuais dos operadores do sistema. Extinção de Incêndio - este módulo tem por finalidade atuar sob o ambiente em contenção, pelo lançamento de substâncias com potencial de combate ao incêndio. Sua atuação é determinada por comandos proveniente dos módulos de Supervisão e Controle, ou então diretamente pelo módulo de Detecção. Sinalização - o módulo recebe informações de status do módulo de Supervisão e Controle (ou de Detecção) e sinaliza status do sistema de proteção através de elementos áudios-visuais (sirenes e sinalizadores luminosos). Supervisão e Controle - módulo capacitado de processamento que tem por finalidade receber informações do módulo de Detecção e de outros sistemas externos, tratá-los por algoritmos e atuar nos módulos de Extinção e Sinalização. SISTEMA DE ATERRAMENTO E PÁRA- RAIOS Aterramento: O que é? E um conjunto de componentes e equipamentos eletro-eletrônicos que tem por finalidade prover: segurança do pessoal de operação, manutenção e usuários contra tensões perigosas; proteção contra sobretensões elevadas que possam provocar danos nos equipamentos; limitação dos níveis de ruído e diafonia ( transferência indesejável de energia de um canal "interferente" para outro "interferido" ); uso do terra como caminho de retorno para um dos condutores do circuito de corrente contínua; prevenção contra entrada na rede eléctrica local de correntes de alta frequência geradas por retificadores SISTEMA DE AR- CONDICIONADO (REFRIGERAÇÃO) O que é uma Infra-estrutura de Sistema de Ar Condicionado? Os sistemas de ar condicionado de precisão são projetados exactamente para atender ao propósito de manter a qualidade do ar no ambiente controlado dentro de rigorosas especificações. A eficiência e confiabilidade de sistemas de infra-estrutura de telecomunicações são elementos fundamentais para a operação das redes de telecomunicações. Os custos de down-time (indisponibilidade de serviços), mesmo que de curta duração, podem representar uma perda potencial de produtividade, receitas e no limite extremo, a perda do cliente. Assim, um pequeno site, num ponto remoto da rede pode representar uma influência enorme na disponibilidade de um serviço. INFRAESTRUTURA DE SISTEMAS DE ENERGIA CA: O QUE É? O Sistema de Energia CA é um conjunto de infra-estrutura de componentes e equipamentos eletro-eletrônicos que tem por finalidade prover o suprimento, distribuição e supervisão de energia em corrente alternada (CA) de baixa tensão para as cargas de sistemas e equipamentos instalados em estações de telecom. As cargas consumidoras da energia CA nas estações de telecom são basicamente: INFRAESTRUTURA DE SISTEMAS DE ENERGIA CA sistema de iluminação geral e tomadas; sistema de energia CC (24 ou -48 Vcc); sistema de ar condicionado; alimentação de motores em geral, tais como bombas e elevadores. INFRAESTRUTURA DE SISTEMAS DE ENERGIA CA As instalações dos sistemas de energia de corrente alternada merecem um tipo comum de classificação segundo o porte de demanda do consumo de energia, dimensionado em KVA (kilo Volts-amperes). Essa classificação determina portanto três tipos sistemas de energia CA: Sistema Demanda Aplicável nos casos mais comuns de... Pequeno Porte até 60 KVA estações do tipo ERBs Médio Porte 60 a 300 KVA estações centrais Grande Porte acima de 300 KVA estações e edifícios de grande consumo de energia. SISTEMAS DE ENERGIA CC: O QUE É UMA INFRA DE SISTEMA DE ENERGIA CC? Dentre os sistemas de facilidades da infra-estrutura de um site de Telecomunicações, o Sistema de Energia CC (corrente contínua) tem por finalidade o fornecimento de alimentação nas tensões de -48 ou 24 volts aos equipamentos electrónicos do site. Ele tem por objectivo alimentar todas as cargas críticas e essenciais à operação e manutenção da estação, garantindo níveis e oscilação de tensão compatíveis com os equipamentos electrónicos, além de suprir a alimentação durante períodos de falta de energia principal do site, proveniente do sistema de energia CA (corrente alternada). Além da alimentação dos equipamentos específicos para telecomunicações, as seguintes cargas são normalmente alimentadas pelo sistema de energia CC: Sistema de iluminação de emergência; Sistema de combate a incêndio; Sistema de ventilação de emergência dos equipamentos electrónicos de telecomunicação; Sistema de Controle de Alarmes. SISTEMAS DE ENERGIA CC: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Olhando a figura abaixo, da esquerda para a direita, o sistema inicia com a Unidade Rectificadora (URCC - Unidade Rectificadora de Corrente Contínua) que converte a alimentação CA de entrada em energia CC. A alimentação é proveniente do sistema de energia AC, resultado da decisão entre a que provem da concessionária de energia, ou na falta momentânea desta, de um Grupo Moto Gerador - GMG. Existem Unidades Rectificadoras para alimentações de entrada do tipo monofásica ou trifásica, em tensões de 127 ou 220 Vca. A Unidade Rectificadora fornece em sua saída a alimentação DC, em dois valores mais usuais de +24 Vcc ou -48 Vcc, que alimentarão os consumidores e as baterias em seu ciclo de carga. Existem configurações de arranjos que permitem a conexão em paralelo de duas ou mais unidades, de maneira a aumentar o índice de disponibilidade do sistema. DIAGRAMA TIPICO DO SISTEMA DE ENERGIA CC SISTEMAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Metálico Par-trançado: UTP Óptico: Fibra óptica Monomodo. Multimodo. OBJETIVO GERAL Organizar e unificar as instalações dos cabos existentes e os novos sistemas de cabeamento em edificações comerciais, residenciais e industriais, tornando-se assim um sistema padrão, servindo como referência no desenvolvimento de novos produtos e soluções para segmentos de redes. Cabeamento Estruturado_F.O Fibra óptica – acessórios: Distribuidor Interno Óptico (DIO): proteção, acomodação e distribuição das fibras e das emendas de um cabo óptico. Fica fixado em racks Caixa de emenda óptica: Em conjunto com a bandeja de acomodação, tem a função de acomodar e proteger os protetores das emendas ópticas e outros componentes de fixação das fibras nas caixas subterrâneas das redes ópticas. Cordões e extensões ópticas: São cabos do tipo monofibra tight dotados de conectores ópticos com comprimentos definidos. Os cordões possuem conectores nas duas pontas, enquanto as extensões possuem conectores em apenas uma delas. Cabeamento Estruturado_F.O Cabeamento Estruturado_F.O Instalação do cabeamento óptico Verificar visualmente e por equipamentos as bobinas. As bobinas devem ser descarregadas e desenroladas conforme indicação do fabricante. As extremidades dos cabos ópticos devem estar protegidas. As sobras devem ficar acomodadas levando em consideração a fixação e o raio de curvatura, em forma de “8”. Evitar reutilização de cabos de outras instalações. Nunca utilizar produtos químicos para facilitar o lançamento dos cabos ópticos. Não instalar cabos ópticos na mesma infra-estrutura com cabos de energia e/ou aterramento. Deixar nas caixas de passagem pelo menos uma volta de cabo. Atenuação não deve ultrapassar 0,3 dB por emenda. Cabeamento Estruturado_UTP Cabeamento Estruturado_UTP Cabeamento Estruturado_UTP CABEAMENTO ESTRUTURADO?!?! CABEAMENTO ESTRUTURADO?!?! BENEFÍCIOS DO CABEAMENTO ESTRUTURADO Garante o desempenho do sistema pela maior confiabilidade no cabeamento. Diminuição dos custos de mão-de-obra e de infra-estrutura. Possibilita a ampliação ou alterações do sistema para implementações futuras sem a perda da flexibilidade. Permite o atendimento das demandas de novos serviços para cada usuário; Atende a diversas aplicações com o uso da mesma infra-estrutura, independente do fabricante (dados, voz, alarme, video). Disponibiliza uma maior facilidade no acesso e processamento de informações Implementa um padrão capaz de suportar qualquer tipo de serviço, independente do fornecedor; Define topologias, conectores e cabos para diversas aplicações de redes; Possibilita uma vida útil maior para o sistema de cabeamento; QUE É UM NORMA? • Grau ou nível de exigência, é uma excelência, um objetivo para promover interoperabilidade e confiabilidade em sistemas estruturados. • As normas para cabeamento estruturado definem um sistema geral para redes de telecomunicações. Quando as normas não são obedecidas? CAPITULO II TOPOLOGIAS DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES DEFINIÇÕES TOPOLOGIA DE REDES: Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito física ou logicamente
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