Buscar

pim iv 21

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2 CABEAMENTO ESTRUTURADO
2.1 Planta baixa do projeto
Imagem 01: planta baixa do projeto
Fonte: Autoria própria (2020).
	Percebe-se na imagem acima, a planta baixa do nosso projeto. Uma sala de informática em uma biblioteca com 36 m2 e 30 computadores.
2.2 Conceito
O cabeamento estruturado é um sistema que envolve cabos e componentes de conexão (conforme definidos em normas), capaz de atender às necessidades de telecomunicações e TI dos usuários de redes nos mais diferentes tipos de edificações. Um sistema de cabeamento estruturado deve ser projetado de modo que em cada área de trabalho qualquer serviço de telecomunicações ou TI possa ser habilitado e utilizado por qualquer usuário da rede em todo o edifício (ou edifícios). Em um sistema de cabeamento estruturado, cada tomada instalada em uma área de trabalho é uma tomada de telecomunicações e pode ser usada para qualquer aplicação disponível na rede indistintamente. Em cabeamento estruturado não há tomadas específicas para voz, para dados ou para qualquer outro serviço que venha a ser utilizado na rede. Dependendo das posições em que são conectados os patchs cords nos distribuidores de piso, uma tomada usada para voz pode ser facilmente remanejada para um serviço de dados, para uma impressora em rede etc (MARIN, 2014, p.10).
2.3 Norma EIA/TIA-606
A norma EIA/TIA-606 (Administration Standard for the Telecommunications Infraestructure of Commemial Buildings) objetiva providenciar um esquema de administração uniforme independente das aplicações. A administração de uma rede interna estruturada compreende toda a documentação, incluindo todas as etiquetas, placas de identificação, planta dos pavimentos, cortes esquemáticos dos caminhos e espaços das redes primária e secundária, tabela e detalhes construtivos inscritos no projeto e memorial descritivo de rede interna. Outro ponto importante abordado pela norma se refere à questão das identificações realizadas mediante cores nas terminações (conexões cruzadas e interconexões) e executadas nos hardwares de conexão localizados nas salas de equipamentos e nos armários de telecomunicações, para identificar as rotas dos cabos. A conformidade com as recomendações contidas na norma possibilita uma infraestrutura bem documentada e de fácil administração pelo usuário durante o ciclo de vida do edifício. Convém relembrar que um dos conceitos básicos do sistema de cabeamento estruturado é exatamente sua expectativa de vida, que deve girar em tomo de dez a quinze anos. Conforme se pode notar, a identificação do sistema de cabeamento estruturado é um item extremamente importante para que seja possível a administração dele, e deve ser levada em consideração pelos instaladores e integradores desde a fase do projeto até a implantação do sistema (PINHEIRO, 2015, p.196).
	Conforme Pinheiro (2015), os pontos relevantes em relações as características da administração de cabeamento e sua infraestrutura se baseia na norma EIA. /TIA 606. Logo aporta os itens de identificação e documentação do projeto de redes estruturadas.
2.4 A norma brasileira de cabeamento estruturado
A norma brasileira de cabeamento estruturado, a NBR 14565 (cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers) é baseada nas normas internacionais ISO/IEC 11801, segunda edição (Information technology - Generic cabling for customer premises, Cabeamento genérico para as dependências do cliente) e ISO/IEC 24764 (Information technology - Generic cabling systems for data centres, Sistemas de cabeamento estruturado para data centers). A NBR 14565 especifica um cabeamento estruturado para um edifício ou conjunto de edifícios em um campus e também para data centers e contempla cabeamento em cobre (cabos metálicos) e fibras ópticas (cabos ópticos) (MARIN, 2014, p.12). 
	Conforme Marin (2014), dessa forma, as normas são programas em um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações que, por sua vez possa resistir a ambientes multiproduto e multifornecedores, não só, mas também propiciar o projeto e a instalação de sistemas de cabeamento estruturado para prédios comerciais. 
2.5 Subsistema de cabeamento horizontal
Um sistema de cabeamento estruturado é composto, basicamente, pelos subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone, que se divide em backbone de edifício (que conecta os distribuidores de piso de cada andar de um edifício) e backbone de campus (quando conecta o cabeamento de dois ou mais edifícios). O subsistema de cabeamento horizontal é a parte do sistema de cabeamento que conecta um distribuidor de piso, às tomadas de telecomunicações das áreas de trabalho do mesmo pavimento ou pavimentos vizinhos. O cabeamento horizontal é assim denominado devido ao fato de compreender os segmentos de cabos que são lançados horizontalmente entre as áreas de trabalho e os distribuidores de piso (FD) (MARIN, 2014, p.35).
	Conforme Marin (2014, p. 39), “por questões técnicas relacionadas ao desempenho do canal e também por questões de organização do cabeamento, algumas distâncias máximas e mínimas devem ser observadas quando utilizamos um ponto de consolidação”. A figura mostra estas distâncias.
Imagem 04: Utilização do ponto de consolidação e distâncias permitidas.
Fonte: Marin (2014, p.41).
2.6 Conexão Cruzada
	Segundo Marin (2014, p. 41), “há duas formas permitidas para a interconexão do equipamento ativo (os switches Ethernet, por exemplo) ao cabeamento horizontal, que são as conexões cruzadas e a interconexão”. A figura apresenta o método de conexão cruzada.
Imagem 05: Método de conexão cruzada.
Fonte: Marin (2014, p.41).
2.7 Norma ANSI/TIA-568-B
Em 2001, foi emitido o novo documento ANSI/TIA-568-B, que substituiu a norma ANSI TIA-568-A, trazendo a especificação do Sistema de Cabeamento Genérico de Telecomunicações para Edifícios Comerciais. O propósito da atualização da norma foi adequar o planejamento e a instalação do sistema de cabeamento estruturado nos edifícios comerciais para uma nova realidade. O documento visa demonstrar que a instalação do sistema de cabeamento de telecomunicações feita durante a construção do edifício torna-se bem menos onerosa do que após sua ocupação. A versão ANSI/TIA-568-B contém algumas mudanças em relação à versão anterior. A norma estabelece especificações genéricas para sistemas de cabeamento estruturado, fornecendo as diretrizes para o planejamento e a instalação de cabeamento de telecomunicações, envolvendo os produtos específicos a serem instalados. Incorporou todos os TSB's e adendos da norma TIA-568. Com áreas distintas de foco, o novo documento foi dividido em três normas: (PINHEIRO, 2015, p.168).
2.8 Meios de Transmissão.
2.8.1 Cabo coaxial
Um cabo coaxial consiste em um fio de cobre rígido que forma o núcleo, envolto por um material isolante, que, por sua vez, é envolto por um condutor cilíndrico externo na forma de uma malha metálica entrelaçada ou uma lâmina metálica. Esse condutor externo é recoberto por uma capa plástica protetora (Figura 3). Foi um tipo de mídia amplamente utilizado nas primeiras redes locais de computadores e para a transmissão a longa distância nas redes de telefonia. O cabo coaxial apresenta vantagens e desvantagens quando comparado a outras mídias. Por exemplo, apresenta algumas vantagens em comparação aos cabos de par trançado em certas aplicações porque, ao contrário deste, oferece uma melhor imunidade ao ruído devido à sua blindagem, mantém uma capacitância constante e baixa, teoricamente independentemente do tamanho do cabo, e uma fuga eletromagnética mais baixa. Essas características permitem suportar velocidades da ordem de dezenas de megabits por segundo por distâncias significativas, sem a necessidade de regeneração do sinal e sem distorções. Entre as desvantagens está o custo. O cabo coaxial é mais caro do que o trançado, assim como é mais elevado o custo das interfaces para sua conexão. Outra desvantagem são os problemas de falhas na rede, que podem ser ocasionadas por mau contato nos conectores utilizados. Como a topologia mais usada com esse caboé a chamada em barramento, a rede inteira pode sair do ar caso aconteça um rompimento do cabo em algum trecho mais crítico ou mesmo mau contato de algum conecto (da rede. Como ele é r rígido, torna-se de difícil manipulação, fato que dificulta sua instalação em ambientes comerciais, onde normalmente é necessária a passagem através de ran2letas (PINHEIRO, 2015, p.16).
Imagem 06: Estrutura de um cabo coaxial.
Fonte: Pinheiro (2015, p. 16).
2.8.2 Cabos de pares trançados
	Conforme Marin (2014, p.17), “um meio ou canal de transmissão é o caminho utilizado para que um sinal elétrico ou uma informação seja enviada de um transmissor para um receptor”. A Figura mostra um esquema de comunicação e sua relação com o meio de transmissão.
Imagem 07: o meio físico como parte de um sistema de comunicação.
Fonte: Marin (2014, p.17).
Repare que com estes três elementos básicos: patch panei, cabo balanceado e tomada padrão RJ45, podemos implementar um enlace de cabeamento estruturado que poderá ser utilizado para a distribuição de serviços de telecomunicações e redes em uma instalação (MARIN, 2014, p.23).
Imagem 08: Elementos do cabeamento estruturado de forma esquemática, bem como seus componentes e cabo.
Fonte: Marin (2014, p.23).
Imagem 09: patch cord para a conexão de equipamentos ativos de rede ao cabeamento.
Fonte: Marin (2014, p.25).
2.8.3 Princípios de funcionamento das fibras ópticas
As fibras ópticas são filamentos capilares constituídos de vidro e são utilizadas para a transmissão de sinais ópticos. As fibras podem ser de dois tipos: monomodo e multimodo. Uma fibra multimodo é aquela que apresenta vários caminhos (modos) para a propagação da luz por meio de seu núcleo (MARIN, 2014, p.25).
Em termos de construção, as fibras são encapsuladas em cabos para seu devido uso e proteção. A Figura mostra a construção típica de cabos ópticos com fibras com buffer do tipo tight, utilizadas em sua maioria em instalações internas de edifícios (MARIN, 2014, p.26).
2.8.4 Componentes do cabeamento óptico
Da mesma forma que um sistema de cabeamento estruturado em cobre é composto por cabos e componentes de conexão, um sistema de cabeamento estruturado óptico também é composto por cabos e componentes de conexão, porém neste caso tanto os cabos quanto os componentes devem ser ópticos. A Figura mostra um esquema genérico de distribuição de um enlace utilizando cabos e distribuidores ópticos para configurar um backbone em um sistema de cabeamento em um edifício (MARIN, 2014, p.29).
Imagem 10: Elementos do cabeamento estruturado óptico.
Fonte: Marin (2014, p.32).
Bem, o distribuidor óptico é um painel que concentra vários conectores ópticos, estamos utilizando um distribuidor com capacidade para 48 fibras ópticas e portanto, 48 conectores ópticos. Da mesma forma que um patch panei, o distribuidor óptico é um componente passivo óptico, ou seja, não tem qualquer eletrônica nele, como no caso dos switches e outros equipamentos ativos ópticos de rede (MARIN, 2014, p. 32).
2.9 Áreas de trabalho
Áreas de trabalho São os espaços em um edifício comercial nos quais os usuários da rede interagem com seus equipamentos terminais, como computadores pessoais e telefone, por exemplo. Devem ser projetadas e construídas de modo a tornar essa interação o mais amigável possível, além de oferecer um ambiente de trabalho agradável, confortável e eficiente ao seu ocupante (MARIN, 2014, p. 49).
2.10 Espaços de telecomunicações e Sistemas de Data Center
	O presente estudo destina-se a oferecer fundamentação teórica sobre os espaços de telecomunicações, que são utilizados nos sistemas de cabeamento estruturado. São eles: A área de trabalho, sala de telecomunicações, sala de equipamento e infraestrutura de entrada.
	É importante ressaltar que a sala de equipamentos, também pode ser chamada de data center, visto que é um dos mais importantes passos a ser levado em consideração no desenvolvimento de projetos na área de TI, pois a partir daí, abre-se um leque de serviços disponibilizados para um determinado ambiente, através do cabeamento estruturado e equipamentos de informática em geral. 
2.10.1 Áreas de trabalho
	Segundo a NBR 14565, Áreas de trabalho são os espaços em um edifício comercial nos quais os usuários da rede interagem com seus equipamentos terminais, como computadores pessoais e telefone, por exemplo. Devem ser projetadas e construídas de modo a tornar essa interação o mais amigável possível, além de oferecer um ambiente de trabalho agradável, confortável e eficiente ao seu ocupante.
	Algumas especificações são fundamentais para os usuários que irão interagir com os serviços disponibilizados no ambiente de trabalho, é necessário que tenha um tamanho entre 5 m² e 10 m² e que não sejam instaladas em pisos frios; em relação as tomadas, são necessárias a instalação de duas tomadas de telecomunicações por área de trabalho, ficando a critério serem brindadas ou não, e todas precisam ser terminadas em conectores RJ-45; é necessário ainda, que sejam instaladas em locais de fácil acesso ao usuário.
2.10.2 Sala de telecomunicações
	Fica situada dentro do edifício comercial e é responsável pela interligação do subsistema do cabeamento horizontal ao subsistema de cabeamento vertical, através do distribuidor de piso. É importante que haja facilidade no espaço, controles do ambiente e alimentação elétrica em conformidade. 
	De acordo com a ISO/IEC 14763-2 e ISO/IEC 18010, a área total para a sala de telecomunicações vai depender do número de tomadas instaladas em um pavimento. Para espaços com até 500 tomadas, é necessária uma sala com área de 9,6 m² (com dimensões de 3 x 3,2 metros); para os espaços com necessidade de até 1000 tomadas, uma Área de 14,72 m (com dimensões 3,2 x 4,6 metros); e a partir de 1000 tomadas, é adicionado 1,6 m em sua dimensão, por cada 500 tomadas adicionadas.
	A figura a seguir, mostra a recomendação das dimensões para a sala de comunicação, segundo a normas ANSI/TIA-569-C, e é possível perceber que para o projeto da biblioteca comunitária será utilizada entre 201 e 800 tomadas, para atender as dimensões de 36 m².
Imagem 12: recomendação das dimensões para a sala de comunicação
Fonte: Marin (2013, p.55).
	Ainda sobre especificações e recomendações sobre a sala de comunicações, é essencial para o funcionamento dos equipamentos que possua uma climatização e iluminação sempre nos padrões, as temperaturas devem variar entre 18º e 24º C e uma umidade entre 30% e 55%; e a iluminação deve possuir pelo menos 540 luxes. Sobre o ambiente, deve ser sempre controlado e o acesso disponível apenas para pessoas autorizadas; A porta de acesso da sala ter no mínimo 910 mm x 2.000 mm e é importante que a distribuição do cabeamento seja aérea.
2.10.3 Sala de equipamentos
	Segundo a norma NBR 14565 (ABNT, 2013), a sala de equipamentos é o espaço de telecomunicações onde é armazenado os equipamentos de uso comum em toda a rede, bem como a terminação de cabos e os distribuidores do sistema de cabeamento estruturado.
	A sala de equipamentos é o local mais importante do cabeamento estruturado, pois nela podem ser instalados os roteadores, switches, hubs, servidores, equipamentos de telefonia e de telecomunicações, como modens e rádios. Por esse motivo e também por economia de espaço, em um mesmo pavimento, pode ser reservado apenas o local para a sala de equipamentos, não sendo necessário o uso de uma sala de telecomunicações, pois a partir dela, pode ser armazenados os equipamentos de informática em geral e distribuído todo o cabeamento necessário para o prédio e/ou pavimento.
	Assim como a sala de telecomunicações necessita e possui especificações para o seu funcionamento como um todo, com a sala de equipamentos não é diferente, inclusive, é importante ressaltar que todos os requisitos de infraestrutura citados pela sala de comunicações se aplicam também a sala de equipamentos, bem como a iluminação do ambiente, temperatura, dimensões e ainda outros requisitos a serem indicados a seguir.
	A sala de equipamentos requer algumas recomendaçõesadicionais em relação a sala de telecomunicações. Sobre a iluminação, é necessário que a iluminação seja uniforme na faixa de 500 luxes a cada metro de distância (altura) do chão; acerca das dimensões, de acordo com a norma ANSI/TIA-569-C, caso abrigue um distribuidor de edifício, é necessário um tamanho mínimo de 10m², e na condição de abrigar um distribuidor de campos é preciso um tamanho mínimo de 12m²; se porventura a área provida pelo distribuidor de campus seja 50.000 m², para cada 10.000 m² aumenta-se o tamanho da sala de equipamentos em 1 m².
Imagem 13: ilustração de um modelo de data center:
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabeamento_estruturado
2.10.4 Infraestruturas de entrada
	Segundo a norma NBR 14565 (ABNT, 2013), “a infraestrutura de entrada é o local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e inclui a interface de rede externa”, é responsável por toda a interligação do cabeamento estruturado com o local externo, em outras palavras, é o local destinado ao recebimento de cabos.
	A infraestrutura de entrada, também é o local onde encontra-se o Demarc, responsável por separar o cabeamento externo do interno; o Distribuidor Geral, que permite a interligação dos cabos da central de telefonia com os cabos externos (da rua); é o local onde possui também o Distribuidor Intermediário Digital, que utilizam cabos coaxiais e o Distribuidor Geral Óptico, que destina ao uso de fibras ópticas entregues pela operadora no Demarc.
	Referente aos requisitos de infraestrutura, e assim como os outros espaços de telecomunicações citados anteriormente, a infraestrutura de entrada também conta com alguns requisitos e recomendações importantes para seu bom funcionamento, e entre eles devemos citar como um dos principais requisitos a sua localização, pois deve-se ser instalado próximo a entrada de energia elétrica, de modo a assegurar o aterramento adequado da instalação de forma mais prática e segura. Deve-se também ser instalados em locais secos e sem riscos de inundações.
	Ainda sobre os requisitos da infraestrutura de entrada e de acordo com a norma ANSI/TIA-569-C, é necessário um espaço mínimo de 12m² para uma área de edifício de 50.000 m² e para cada 10.000 m², acrescenta-se 1 m² ao tamanho do espaço total da infraestrutura de entrada.
2.10.5 Requisitos de infraestrutura
	Os requisitos de infraestrutura podem ser descritos por cinco seguimentos importantes: são eles: segurança, localização, altura, piso/parede/teto e por fim, a climatização. Todos os requisitos são indispensáveis para os espações de telecomunicações, exceto para a área de trabalho, onde o usuário tem acesso aos serviços disponibilizados e as utiliza conforme sua necessidade. 
	É possível perceber ao longo do estudo, de uma forma mais detalhada, os principais requisitos para cada espaço de trabalho descrita, entretanto, de uma forma geral, é importante salientar que é fundamental a segurança física e lógica destes espaços, assim como a localização, é preciso que haja facilidade de acesso, bem como pensar numa possível expansão; sobre a altura e piso, as normas especificam que a altura entre o piso e o teto seja no mínimo de 2,4 metros e o vão entre as lajes do pavimento sejam de pelo menos 3 metros e o piso/parede/teto, além de vedar infiltrações e preservar a limpeza como um todo. A climatização é outro fator crucial como requisito de infra estrutura, deve sempre, durante todos os dias do ano, manter um controle e temperatura e umidade, de forma a garantir o funcionamento pleno dos equipamentos de rede.
2.10.6 Rede elétrica, aterramento e dispositivos de proteção.
	A energia elétrica é de grande importância para o funcionamento dos equipamentos de redes de computadores, sistemas de telecomunicações, data centers e todos os equipamentos utilizados na tecnologia da informação e comunicação, necessita da rede elétrica. Nos meios físicos utilizados em cabeamento estruturado não são diferentes, a eletricidade é fundamental para conduzir informações em cabos de par metálico por exemplo, onde é bastante utilizado em redes de computadores. 
	O risco de choque elétrico é um dos principais fatores a serem levados em consideração numa instalação elétrica e em cabeamento estruturado. Segundo Samed (2017), “Choque elétrico consiste em uma perturbação, de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal quando este é percorrido por uma corrente elétrica”.
	Contudo, é imprescindível que os equipamentos de rede possuam segurança e sistemas de proteção elétrica, para segurança efetiva dos usuários ao manusear os equipamentos em uma área de trabalho e/ou lugares diversos. devido a isso, as normas estabelecem diversas ações para a prevenção e consequentemente, o aumento da segurança.
2.10.7 Aterramento
	O Aterramento é a interligação de forma intencional do sistema elétrico ao solo, isso deve ocorrer pois a corrente elétrica é atraída pela terra e isso vai servir de forma a proteger as pessoas e equipamentos. Para esse fim, é necessário que haja um aterramento adequado em instalações elétricas residenciais, prediais, data centers e nos demais espaços de telecomunicações existentes. Existem 3 tipos de aterramentos, o aterramento funcional, que se trata de uma interligação de um condutor ao solo; outro tipo de aterramento é o de proteção, obtido através da ligação entre as estruturas metálicas e metais condutores ao solo e por fim, o aterramento de trabalho, obtido por meio da interligação temporária do sistema elétrico ao solo.
	Todos os dispositivos utilizados nos processos de transmissão através do cabo blindado têm necessidade de aterramento, e os equipamentos de telecomunicações precisam ser aterrados por um barramento conectado a um cano de metal e um bastão de aterramento fincado na terra, com uma profundidade de pelo menos 2,5 metros.
2.10.8 	Equipamentos de proteção e dispositivos UPS
	Para o funcionamento interrupto de energia nos espaços de telecomunicações e Data Center, é necessário um sistema de alimentação secundário, pois estes locais precisam funcionar 24 horas e 365 dias por ano. Quando o fornecimento de energia for interrompida ou houver intermitências, o sistema no data center não pode parar, e para isso, são necessários dispositivos de UPS (Uninterruptible Power Supply), que significa: “Fonte de alimentação ininterrupta”, que vai garantir o pleno funcionamento da energia elétrica no local, bem como os dispositivos de redes e informática em geral.
	Os Equipamentos de UPS também são conhecidos como nobreaks, e tem finalidade alimentar os dispositivos nos casos de problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica. Também é essencial os geradores de energia em funcionamento, na qual são responsáveis por garantir a eficácia ao sistema.

Continue navegando