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Aula 9 Teoria da Ligação de Valência

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Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
jzinid@hotmail.com/jzinid@uemasul.edu.br
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
TEORIA DA LIGAÇão 
DE 
VELENCIA(TLV) 
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
INTRODUÇÃO
❑ conceito da TLV aplicada ao complexos
Linus Pauling (Nobel, 1954)
‘Segundo Pauling, a formação de um
complexo pode ser vista como uma reação
entre um ácido de Lewis (espécie central) e
uma base Lewis o ligante, formando uma
ligação coordenativa entre as espécies”
❑ vantagem da TLV: possibilidade de
interpretar a direcionalidade da ligação,
resguardando a ligação nas moléculas
poliatômicas como uma coleção de ligações
localizadas entre pares adjacentes de átomos.
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Co3+ + 6H2O [Co(H2O)6]
3+
Ácido 
de 
Lewis
Base 
de 
Lewis
Complexo
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Lembre-se sempre: Os ligantes são
doadores de pares de elétrons e a
espécie central, um receptor de elétrons
A idéia central é que pares de
elétrons dos ligantes são doados
para orbitais vazios dos íons
metálicos.
Proposição de Pauling: Orbitais atômico (OAs)
da espécies central sofrem hibridação
formados pela combinação de seus orbitais
(n-1)d, seu orbital ns, e alguns de seus orbitais
np.
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Produzindo um conjunto de orbitais
equivalentes, da tal modo que, os novos
orbitais atômicos híbridos (OAH’s) tenham
simetria do complexo.
Os elétrons doados pelos ligantes
ocupam esses OAH’s formados.
❑ Ligação metal – ligante
localizada = o par de elétrons
dos ligantes (átomos doadores) é
aceito por um orbital vazio da
camada de valência do metal.
❑ chave = “overlap”
(superposição) dos orbitais
atômicos dos níveis 3d e 4s e
4p do metal.
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
❑ Familiaridade com as posições
relativas dos níveis de energias
disponíveis para os e-s.
❑ Posições 
relativas dos níveis 
de energias 
disponíveis para 
os e-s.
Distribuição Eletrônica da Primeira Série 
dos metais de Transição “d”
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Hibridização
Lembrando a definição
É o processo de combinar e variar as
Funções de Onda dos ORBITAIS ATÔMICOS à
medida que os átomos se aproximam um dos
outros para formar a LIGAÇÃO QUÍMICA
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
 De acordo com a teoria de ligação de valência
(TLV), a ligação entre dois átomos é conseguida
através da sobreposição de dois orbitais atômicos
semipreenchidos. Sobreposição refere-se a uma
porção destas orbitais atômicas que ocupam o
mesmo espaço.
Não esqueça que: Em ML a configuração de M: 
(n-1)dx nsy, logo os orbitais disponíveis para 
ligação que tem em M são:
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➢ TLV pode ser aplicada para explicar
como estão coordenados os ligantes ao
metal num determinado complexo,
mostrando os orbitais que participam
destas ligações coordenadas, além de
fornecer o tipo de hibridização, a
geometria do composto e permite
verificar se o composto é dia- ou
paramagnético.
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Paramagnética: espécie que possui elétrons
desemparelhados
Diamagnética: espécie que possui todos os 
elétrons emparelhados
➢orbitais s, p e d formam orbitais
híbridos com geometrias específicas.
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Número de 
Coordenação Hibridação Geometria
2 sp ou ds linear
3 sp2 trigonal
4
sp3
dsp2
tetraédrica
quadrado planar
5
dsp2 ou d3sp
d2sp2 ou dsp3 ou d4s 
bipirâmide trigonal
pirâmide quadrangular
6
d2sp3
d4sp2
octaédrica
Prisma trigonal de face centrada
7
d2sp ou d3sp3 ou 
d2sp
2 ou d2sp + pd
bipirâmede pentagonal
8
d4sp3
d5p
3
dodecaédrica
Antiprisma quadrangular
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Esquemas de Hibridização
No de 
Coord.
Arranjo do Átomo 
Doador
Orbitais Hibridizados Tipo de 
Hibrid.
Exemplo
2 Linear s, px sp [Ag(NH3)2]
+
3 Trigonal Planar s, px, py sp
2 [HgI3]
-
4 Tetraédrica s, px, py, pz sp
3 [FeBr4]
2-
4 Quadrada Planar s, px, py, dx2-y2 sp
2d [Ni(CN)4]
2-
5 Bipiramidal
Trigonal
s, px, py, pz, dz2 sp
3d [CuCl5]
3-
5 Piramidal Quadrada s, px, py, pz, dx2-y2 sp
3d [Ni(CN)5]
3-
6 Octaédrico s, px, py, pz, dz2, dx2-y2 sp
3d2 [Co(NH3)6]
3+
6 Trigonal Prismático s, dxy, dyz, dxz, dz2, dx2-y2
OR
s, px, py, pz, dxz, dyz
sd5
sp3d2
[Mo(S2C2Ph2)3]
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Frequentemente representam-se os
orbitais de valência do átomo central por
quadrados, círculos traços ou pelos
símbolos desses orbitais.
Exemplo 1 [Ag(NH3)2)]
+
Ag47 1s2 2s2 2p63s2 3p64s23d104p65s24d9 5p06s0
Átomos Ag
5s24d9 5p
0
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Entretanto, devido a estabilidade da
configuração d10 a distribuição real e:
Átomos Ag
5s24d9 5p0
Átomos Ag
5s14d10 5p0
Nox = 1+
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Átomos Ag
5p0
Íon Ag+ gasoso
5s04d10 5p0
Íon Ag+gasosos
4d10
5p05s0 5p0
Íon Ag+
4d10 5p
0Hibridação sp
:NH3
:NH3
sp
L M L
180º
nc = 2 
geometria linear
molécula diamagnética 
(incolor)
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Exemplo 2 Zn(NH3)4
2+
C.E: Zn30 1s
2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p0
Átomos Zn
3d10 4p0
No complexo o Nox do Zn = 2+
Átomos Zn
Zn  Z= 30
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4s2
Estado Normal
4s2 4p0
4s0
Átomos Zn
Íon Zn2+gasosos
Íon Zn2+
Hibridação sp3
Estado Ativado
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Estado Normal
Estado Hibrido
4p0
4p04s2
4s2
Zn(II) noZn(NH3)4
2+
Orbitais d 
não ligantes
Pares de elétrons ligantes 
doados pelos 4 ligantes NH3
Não esquecer os 
orbitais híbridos 
são equivalentes
NH3 NH3 NH3 NH3
molécula diamagnética 
(incolor)
nc = 4 geometria tetraédrica
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Influência do ligante na geometria do
complexo
Exemplo 3
NiCl4
2− Tetracloro niquelato (II)]
Dados experimentais mostram que íon
NiCl4
2- tem uma estereoquímica
tetraédrica regular e é paramagnético
com dois elétrons desemparelhados m
cada íon Ni(II)
Configuração eletrônica do átomo de níquel é 
a seguinte: 
Ni28 1s
2 2s2 2p63s23p6 4s2 3d8
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Influência do ligante na geometria do
complexo
Exemplo 3
Dados experimentais mostram que íon
NiCl4
2- tem uma estereoquímica
tetraédrica regular e é paramagnético
com dois elétrons desemparelhados m
cada íon Ni(II)
No complexo o Nox do Ni = 2+, ou seja
perderá dois e- ligação com contra íon
sub-nível 3d do níquel não passará por
um estado ativado, pois a espécie é
paramagnética
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Átomo Ni0
3d8 4p04s2
Íon Ni2+ (gasoso)
3d8 4p
04s2
Íon Ni2+ (gasoso)
3d8 4p04s2
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Íon Ni2+
3d8
Orbitais Híbridos sp3
orbitais utilizados nas ligações coordenadas :
4s e 4p. 
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4s0 4p0
Estado Hibrido
Ni(II) no NiCl4
2−
3d8
ClCl Cl Cl
Orbitais d não ligantes
Pares de elétrons ligantes
doados pelos 4 ligantes Cl-
nc = 4 geometria tetraédricaM
L
Outro exemplo: [CuCl4]
- (amarelo) (Cu2+ = d9)
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Por favor guarde bem esses comentários
▪ O Ni gasoso e o íon Ni gasoso tem
elétrons desemparelhados;
▪ Os últimos 2 elétrons 4s foram
removidos por ionização;
▪ Ni → Ni2+ + 2 e-;
▪Possui quatro orbitais de baixa energia vazios
disponíveis: 4s e três 4p, que podem aceitar
quatro pares de elétrons do quatro ligantes Cl-;
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Por favor guarde bem esses comentários
▪No NiCl4
2- tetraédrico, os
quatros ligantes Cl são
equivalentes e todas as
quatros distancia de ligação Ni
− Cl são iguais;
▪O Ni forma ligação com quatro íon Cl-
através de quatro orbitais híbridos 4s 
e 4p(três) equivalentes e tetraédricos; 
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▪ Cada um dos quatros orbitais
hibridos 4s e 4p3 do Ni(II) se sobrepõe
com um orbital 3p de um ligante Cl-
para formar uma ligação  Ni −Cl;
▪No complexo NiCl4
2-, o Ni(II) o mesmo
número elétronsdesemparelhado(dois) que o
íon Ni2+ gasoso; podemos exprimir esta
condição dizendo que o Ni(II) e o NiCl4
2- têm
uma configuração de spin-elevado ou que o
NiCl4
2- é um complexo de spin-elevado;
Por favor guarde bem esses comentários
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▪No complexo NiCl4
2-, o Ni(II) o mesmo
número elétrons desemparelhado(dois) que
o íon Ni2+ gasoso; podemos exprimir esta
condição dizendo que o Ni(II) e o NiCl4
2-
têm uma configuração de spin-elevado ou
que o NiCl4
2- é um complexo de spin-
elevado;
Por favor guarde bem esses comentários
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▪ Em geral, todo os complexo em que o
íon metálico central tem o mesmo
número de elétrons desemparelhado
que o íon gasoso isolado são
chamados de spin-elevado
Influência do ligante na geometria do
complexo
Exemplo 4
Ni(CN)4
2− Tetracianoniquelato(II)
No íon complexo Ni(CN)4
2-
dados experimentais mostram
que o íon N2+ (II) está no centro e
os quatros ligantes CN− estão nos
vértice de uma quadrado.
Sabe-se também que não há elétrons
desemparelhados no Ni(CN)4
2− , por
isso o complexo é diamagnético
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Influência do ligante na geometria do
complexo
Exemplo 4
Ni(CN)4
2− Tetracianoniquelato(II)
Configuração eletrônica do átomo de níquel
são as seguintes :
Ni28 1s
2 2s2 2p63s23p6 4s2 3d8
Átomo Ni
3d8 4p04s2
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4p04s2
Íon Ni (gasoso)
3d8
Íon Ni2+ (gasoso)
Íon Ni2+ (gasoso)
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Estado Ativado
Estado Ativado
Estado Hibrido
4p04s23d8
Íon Ni2+ (gasoso)
Orbitais híbridos 
dsp2
Orbitais d 
não ligantes
4p0
Ni(II) no Ni(CN)4
2-
Orbitais d 
não ligantes 4p0
:CN:CN :CN:CN
Os pares de elétrons 
ligantes doados pelo 4 
ligantes CN-
molécula diamagnética
nc = 4
Outro exemplo: [Cu(NH3)4]
2+ (azul profundo) (Cu2+ = d9)
Por favor guarde bem esses comentários
▪ Os quatros orbitais híbridos dsp2
equivalentes estão no mesmo plano e
formam ângulo de 90º uns com outros,
isto é, eles são dirigidos do centro para
o vértices de um quadrado;
▪Esse tipo de hibridação e explica a
estrutura plana quadrada do Ni(CN)4
2−,
bem como o fato de não ter, esse íon
complexo, elétrons desemparelhados(é
diamagnético);
▪Do Ni(II) central do complexo Ni(CN)4
2−, diz-
se que tem configuração de baixo spin e
complexo Ni(CN)4
2−chamado um complexo
de spin-baixo;
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Por favor guarde bem esses comentários
▪Em geral, os complexos em que o íon
metálico central tem menos elétrons
desemparelhados do que o íon (gasoso)
livre são chamados complexo de baixo-
spin;
Para o complexo , [PtCl4]
2- responda o que se pede:
a) O tipo de hibridação
b) O composto é para ou diamagnético
c) A geometria do complexo
d) O composto é de spin baixo ou alto 
e) A nomenclatura
Esse é para resolver depois da aula
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Influência do ligante
Exemplo 4 [Co(NH3)6]Cl3 Co  Z= 27
Co27 1s
2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 4p0 
Átomo Co
3d7 4p04s
2
(diamagnético)
No complexo estado de oxidação do cobalto 
= + 3, perdeu três elétrons
geometria octaédrica
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dxy dxz dyz dx2-y2 dz
2
Estado Normal
Íon Co3+ gasoso
4s23d7
dxy dxz dyz dx2-y2 dz
2 px py pz
4p0
Íon Co3+gasoso
Como cobalto tem Nox = + 3
4s23d6
dxy dxz dyz dx2-y2 dz2
px py pz
4p0
Estado Ativado
Estado Ativado
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Íon Co3+gasoso
Íon Co3+gasoso
4s23d6
dxy dxz dyz dx
2-y2 dz2 px py pz
4p0
Como cobalto tem Nox = + 3
4s23d6
dxy dxz dyz dx2-y2 dz2
px py pz
4p0
Estado Ativado
Estado ativado
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Hibridação d2sp3
Íon Co3+
4s23d6
dxy dxz dyz dx2-y2 dz2 px py pz
4p0
Íon Co3+
3d6
dxy dxz dyz
Estado Hibrido
Estado Hibrido
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Co(III) no Co(NH3)6Cl3
Pares de elétrons ligantes
doados pelos 6ligantes NH3
Orbitais d não ligantes
3d6
dxy dxz dyz
NH3 NH3 NH3 NH3NH3NH3
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[Co(NH3)6
]3+ = vermelho - rosa
nc =6 octaédrica Co3+ =3 d6
molécula diamagnética
complexo de orbital 
interno ou spin baixo
Os orbitais híbridos s, p e
d não tem o mesmo número
quânticos principal os
orbitais d tên n=3 ao passo
que s e p têm n=4
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Influência do ligante
Exemplo 5 [CoF6]
3- Co  Z= 27
hexafluorocobaltato(III), 
geometria octaédrica (paramagnético)
Co27 1s
2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 4p0 4d0
Átomo Co
3d7 4p04s2
No complexo estado de oxidação do cobalto = 
+ 3, perdeu três elétrons
4d0
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
❑ Como nos compostos de geometria
octaédrica as ligações são feitas
sobre os eixos x, y e z, pode-se dizer
que os orbitais 4d envolvidos na
coordenação devem ser dx2-y2 e dz2.
❑ sub-nível 3d do cobalto não passa
por um estado ativado, pois a
espécie é paramagnética.
❑ orbitais utilizados nas ligações
coordenadas: 4s, 4p e 4d.
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Íon Co3+gasoso
4s23d7
dxy dxz dyz dx2-y2dz2 px py pz
4p0
Íon Co3+gasoso
4s03d6
dxy dxz dyz dx2-y2 px py pz
4p0
dxy dxz dyzdx2-y2 dz2
4d0
dxy dxz
4d0
dyz dx
2-y2 dz2
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Estado Ativado
dz2
dz2
Íon Co3+ gasoso
3d6
dxy dxz dyz dx2-y2
4s0 4p
0 4d0
Hibridação sp3d2
dxy dxz dyzpx py pz dx2-y2dz2s
sp3d2
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4d0
Estado Hibrido
Íon Co3+
dxy dxz dyz dx2-y2
Hibridação sp3d2
Pares de elétrons ligantes
doados pelos 6 ligantes F-Orbitais d não ligantes
px py pz dx2-y2 dz2dz2 s dxy dxz dyz
[CoF6]
3- = azul
nc =6 octaédrica Co3+ =3 d6
M
L
complexo de 
orbital externo
ou spin alto
Os obitais s, p, d são
híbridos têm o mesmo
número quântico principal
(n=4)
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Esse é para resolver após a aula
Para o complexo , [Cr(NH3)6]
3+ responda o que se 
pede:
a) O tipo de hibridação
b) O composto é para ou diamagnético
c) A geometria do complexo
d) O composto é de spin baixo ou alto 
e) A nomenclatura
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Complexos dia- e paramagnéticos?
Magnetismo
Momento magnético de complexo = meff
Cada elétron apresenta um momento 
magnético
momento angular de spin momento angular orbital
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m = n (n + 2)
onde n = número de elétrons desemparelhados
❑ Relacionado com a ausência ou presença de
elétrons desemparelhados.
❑ Determinado experimentalmente ou 
através da fórmula empírica:
Momento magnético de spin, m
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Paramagnético
Momento magnético alinha um campo externo Meff > 0
um ou mais elétrons desemparelhados
atraído por um campo magnético
Diamagnético
não há elétrons desemparelhados
não momento magnético Meff ≅ 0
repelido por um campo magnético
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Momento magnético de spin, m
m = n (n + 2)
n = número de elétrons não 
emparelhados
Momento magnético de spin de…..?
[Co(OH2)6]
2+ d7
sp3d2: octaédrica
molécula 
paramagnética
4s 4d3d
M
L
n = 3 m = 3 (3 + 2) = 3.87 BM 
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Momento magnético de spin de…..?
3d 4s 4p
dsp2 = quadrado planar
[Ni(CN)4]
2- d8
ML
Momento magnético de spin, m
m = n (n + 2) n = número de elétrons não emparelhados
n = 0 m = 0 (0 + 2) = 0 BM 
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Momento magnético de spin, m
m = n (n + 2) n = número de elétrons não emparelhados
Momento magnético de spin de…..?
[NiCl4]
2- d8
sp3 = tetraédrica
4s3d 4p
M
L
n = 2 m = 2 (2 + 2) = 2.83 BM 
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Momento magnético efetivo, meff
A partir de medidas experimentais de suceptibilidade
magnética molar, m
meff em Magnetons Bohr 
2.83 = razão giromagnética
T = temperatura em Kelvins
meff = 2.83 m T BM
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Medida da susceptibilidade magnética
Balança de Gouyamostra paramagnética
Atraída pelo campo
amostra diamagnética
Repelida pelo campo
N S Campo magnético
amostra
balança
escala
eletroimã
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Valores de meff complexos octaédrico Oh
alto spin
íon M dn S m(BM) mobs (BM)
Sc3+, Ti4+ d0 0 0 0
Ti3+ d1 1/2 1.73 1.7 - 1.8
V3+ d2 1 2.83 2.8 - 3.1
V2+, Cr3+ d3 3/2 3.87 3.7 - 3.9
Cr2+, Mn3+ d4 2 4.90 4.8 - 4.9
Mn2+, Fe3+ d5 5/2 5.92 5.7 - 6.0
Fe2+, Co3+ d6 2 4.90 5.0 - 5.6
Co2+ d7 3/2 3.87 4.3 - 5.2
Ni2+ d8 1 2.83 2.9 - 3.9
Cu2+ d9 1/2 1.73 1.9 - 2.1
Zn2+ d10 0 0 0
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De acordo com a Teoria da Ligação de Valência,
a forma geométrica de um composto dependerá
do tipo de orbital hibrido do átomo central
envolvido nas ligações químicas.
A teoria também consegue explicar as propriedades
magnéticas dos compostos (paramagnética ou
diamagnética) se aplicando muito bem aos compostos
de coordenação da série de transição
Ligantes = bases de Lewis
Metal = ácidos de Lewis
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Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
Assume que todos os orbitais d têm a mesma 
energia
-Uso arbitrário de orbitais 3d e 4d para a 
hibridização,
quando se sabe que eles possuem energias bem 
diferentes
- Não explica os espectros eletrônicos;
- Não explica adequadamente os dados magnéticos 
TLV;
- Orbitais para hibridização: s, 3 orbitais p e orbitais 
dz2, dx2 –y2
Exemplos: [Ti(OH2)6]
3+, [Co(NH3)6]3+
(diamagnético), [CoF6]3− (paramagnético)
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-Não explica a existência dos complexos: alto-
spin e baixo-spin;
-Não explica porque o ligante determinado, 
para um dado metal de transição se será um 
complexo de baixo ou auto spin;
-Como são ocupados os orbitais nas duas 
diferentes classes principalmente nos 
complexos de alto spin 
-Não explica as cores dos complexos 
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
•ATKINS, P.W.; JONES, L.L. Principios de Química. Tradução por Ignez 
Caracelli. Porto Alegre: Bookman. 2001, p. 135-172 
•BROWN, THEODORE L.; LEMAY, H. EUGENE JR.; BURSTEN, BRUCE E.; 
BURDGE, JULIA R.Química: A Ciência Central. 9ª edição. 
•BARROS, H. L. C. Química Inorgânica: Uma Introdução. Belo Horizonte: 
SEGRAC, 2001. p. 304 - 373 
•COSTA, W. Alguns Aspectos Básicos sobre Compostos de Coordenação e 
Funções Angulares. São Luís: Fundação Sousandre, 1990. 165p.
•FARIAS, R. F. Química de coordenação fundamentos e atualidades. 
Campina; Editora Átomo, 2005. p. 22—25
RUSSEL, J.B. Química Geral v. 1 e 2. 2.ed. São Paulo: Mac-Graw-hill do 
Brasil Makros, 1199.
SANTOS FILHI, P. F Estrutura Atômica & Ligação Química. 2.ed. Campinas-
SP: UNICAMP,2007. p. 89 -189.
Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira
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