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CROMITA Componentes: Adriano dos Anjos Costa Cilene Orione de Souza Gabriel Perez Herveson Campo Jaqueline Duarte Forma cristalina da cromita A cromita é o principal mineral de cromo. FeCr2O4 contendo 32,1% de FeO e 67,9% de Cr2O3. Dureza: 5,5 a 6,5 Densidade: 4,7 Pertencente ao grupo dos espinélios. INTRODUÇÃO O 5º elemento metálico mais abundante, depois do ferro, manganês, alumínio e o cobre. A cromita é um constituinte comum dos peridotitos e dos serpentinitos deles derivados. É um dos primeiros minerais a se separar do magma que se resfria. Apresenta composição variável: FeO substituído parcialmente pelo MgO e o Cr2O3 por Al2O3 Mineral metálico e mineral não metálico Empregado como fonte de cromo para indústria metalúrgica, química, de refratário e, como areia nos processo de fundição. A indústria metalúrgica é o maior consumidor. Final do século XVIII Utilizou-se como pigmento e , mais tarde, como mordente na indústria têxtil. Início do Século XIX Propriedade inoxidáveis às ligas de aço Importante commodities Vários processos metalúrgico As maiores reservas mundiais: Cazaquistão (26,1%), África do Sul (15%), Índia (3,2%) e outros países (59%). Reservas brasileiras é de 15 milhões de toneladas (4992 mil toneladas de Cr2O3), encontradas nos estados: Bahia (79,7%), nos municípios de Campo Formoso, Andorinha, Uauá e Santa Cruz; Amapá (7,2%), no município de Mazagão; Minas Gerais (3,1%), no município de Alvorada de Minas. MINERALOGIA E GEOLOGIA Mineralogia Único mineral economicamente aproveitável. Encontrado nas formas de óxidos e silicatos. Não há ocorrência de cromo metálico na natureza. Óxidos (%) Cr2O3 FeO MgO Al2O3 Fe2O3 18 – 62 0 – 18 6 – 16 0 – 33 2 – 30 Variações dos teores dos principais óxidos na estrutura cristalina da cromita. Possui aspecto cristalográfico: óxido com estrutura dos espinélios. Geologia Tipo de depósito Cristalização do mineral é definida no processo de resfriamento do magma. Depósitos de cromita compactas: estratiformes e os podiformes. Depósitos estratiformes ou do tipo Bushveld Associa-se a grandes maciços diferenciados marcados por bandamento ígneo rítmico bem nítido e característico. Constituem-se maciços com dezenas ou centenas de quilômetros de extensão e formas variadas. Tabulares, ocorrem em leitos de intrusões ígneas. Esse tipo de ocorrência 90% das reserva mundiais. Intrusões são formadas em escudos, possui idades superiores a 1,9 bilhão de anos. Alto teor de ferro (grau químico). Depósito de Great Dyke, no Zimbábue, onde o minério é tipicamente de alto teor de cromo (grau metalúrgico). Tipo metalúrgico com baixo teor de Al2O3, com cristais milimétricos, geralmente euédricos e os depósitos têm grande tonelagem (~500Mt). Lentiformes e com regularidade nas suas formas, esses depósitos oferecem facilidades à prospecção e à mineração. Além da cromita Bushveld apresenta também grandes depósitos de magnetita, titanífera e vanadinífera. Pt e Pd são os platinóides associados a essa cromita. Depósitos podiformes Também são conhecidos como do tipo Alpino ou cromita hospedada em ofiolito. Nas sequências ofiolíticas a cromita do tipo massiva ou disseminada é encontrada como pods e lentes de cromo-espinélio envolvidos por dunitos encaixados em unidades harzburgíticas depletadas. Tipicamente lentiformes a pouco tabulares, e alguns são muito irregulares. Reservas, variam desde poucas dezenas de quilogramas a vários milhões de toneladas. Contendo cerca de 100 mil toneladas de minério e com milhões de toneladas são raros. Elevado teor de cromo, grau metalúrgico, além de constituir fonte mundial de minério com grau refratário. Granulometria grossa intensamente deformada e recristalizada. Principais empresa produtora no brasil 2008 FERBASA e Magnesita (S/A) Localizada na Bahia. Produção doméstica 74,2%. Ferro-ligas em beneficiamento FERBASA (94,9%) e Magnesita (5,1%). A mineração Vila Nova Ltda em Amapá 25,8% da produção. MERCADO CONSUMIDOR IMPLOTAÇÃO 2006 importou 21701ton, 23,4% a mais em relação a 2005. Fornecedor 94,0% (África do Sul). Utilizado para blindagem (concentrado e fundição). PRODUTOS PAÍSES Semimanufaturados África do Sul (64%) Rússia (13%) Estado Unidos (4%) Manufaturados Alemanha (39%) Estado Unidos (33%) Holanda (17%) Composto químico Argentina (67%) Uruguai (20%) EXPLOTAÇÃO Produtos PAÍSES REDUÇÃO EM RELAÇÃO À 2005 Cromita primária China (70%) Estado Unidos (15%) Suécia (15%) 45,6% Semifaturados Argentina (26%) Holanda (23%) Japão (13%) 60% Manufaturados Reino Unidos (70%) Uruguai (9%) Taiwan (7%) Composto químico Coréia do Sul (26%) China (24%) Itália (11%) 11% LAVRA E BENEFICIAMENTO Lavra São variados em decorrência das formas irregulares dos corpos mineralizados das jazidas. Lavradas a céu aberto e via subterrânea. Métodos de extração Lavra a céu aberto Mina Coitezeiro (município Campo Formoso) Desmonte em bancadas. Minério tipo lump (metalúrgico) – britagem. Minério dos tipos friável e fino – beneficiamento. Lavra subterrânea Mina Ipueira (Vale do Jacurici) Método caving – produção no footwall Recuperação em torno de 80% - diluição 10 – 35% de estéril no minério. Minério tipo lump – teor igual ou superior a 38% de Cr2O3. Teor abaixo de 34% de Cr2O3 e finos gerados na britagem do lump – alimenta a usina de beneficiamento. Concentração de cromita > 42% de Cr2O3. Areia de cromita – concentrado de cromita com teor > 43% de Cr2O3. Beneficiamento Enriquecimento do minério de cromo, para elevar o teor de CrO3, com características físicas e químicas adequada ao tratamento posterior. Cromo são sempre monometálicos Os minérios de cromita ocorrem nas formas compacta e disseminada - grau de liberação do mineral e na composição mineralógica. Métodos utilizados no processamento Depende da natureza do minério, a qualidade do produto final, as dimensões do empreendimento mineiro. Assim, são obtidos: “produtos de cromita” por meio de lavra seletiva, catação manual (hand sorting), meio denso, separação gravítica, separação magnética e, em alguns casos, flotação. Fluxograma representativo da obtenção de produtos de cromo incluindo,o beneficiamento e os processos metalúrgicos (Papp, 1994). Processamento mineral e refino CONSIDERAÇÃO GERAL Na indústria química do cromo Varia aplicação. Liga de Ferro – cromo, utilizado como: Ferro – cromo = Alto carbono (FeCrAC) Ferro – cromo = Baixo carbono (FeCrBC) Produtos capazes de substituir o cromo na fabricação de ligas, produtos químicos e refratários, são de custo elevado e de aplicação restritas. Outras aplicações: Crômio Processo de cromagem Cromato e óxidos Dicromato de potássio (K2Cr2O7) Cromo e alguns de seus óxidos Mineral cromita Curtimento de couro “curtido ao crômio” Óxido de crômio (CrO3) Dióxido de crômio (CrO2) Cloreto de cromo Crômio Sulfato de crômio 38 Trióxido de crômio IV Óxido de crômio III Crómio BIBLIOGRAFIA http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf4UAAG/apostila-geologia-economica http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/handle/cetem/1107/18.CROMITA.pdf?sequence=1 http://www.mineracaovilanova.com.br/?page_id=140 https://www.passeidireto.com/arquivo/1959295/depositos-de-cromita-no-brasil
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