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Preparo e seleção de sementes para viveiros florestais

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Preparo de sementes e semeadura
GEF 105
VIVEIROS FLORESTAIS
MATÉRIA PRIMA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
Qualidade da semente
Quantidade de semente
Obtenção da semente
- Compra
- Produção e coleta
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
OBTENÇÃO DE SEMENTES
• Confiabilidade do fornecedor
• Procedência e origem
• Grau de melhoramento genético
• Porcentagem de germinação
• Pureza, sanidade e vigor
COLETA DE SEMENTES
 Locais de coleta
 Plantas matrizes
 Época de coleta
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
Seleção de árvores matrizes
Características superiores às demais árvores:
Altura, diâmetro, fator de forma, vigor da planta, tamanho e
forma da copa, frutificação, produção de sementes,
qualidade da madeira, resistência a pragas e doenças,
dentre outras.
Árvore matriz 
livre de 
PRAGAS e 
DOENÇAS
Ilex paraguariensis
Escolha das árvores matrizes quanto à finalidade:
 Plantar árvores para obtenção de madeira: altura,
diâmetro do caule, fator de forma.
 Produção de frutos ou sementes: tamanho e a forma da
copa, volume e qualidade dos frutos produzidos.
 Recuperar ou restaurar áreas degradadas: seleção
aleatória (maior variabilidade genética possível).
 Espécies ameaçadas de extinção: colher frutos e
sementes das árvores encontradas, independente de suas
características.
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
Objetivo do plantio ?
Formação do futuro plantio florestal
 É importante selecionar as melhores árvores conforme as
características de interesse.
 Herdabilidade genética das características superiores.
 As condições do clima, solo e a presença de doenças podem influenciar
a qualidade das sementes.
 A árvore matriz não sadia ou com problemas nutricionais, pode gerar
sementes mal formadas (“chochas”) e com pouca reserva nutricional para
germinação.
 Se critérios técnicos não forem considerados (exemplo: obtenção de
sementes), pode resultar em mudas com qualidade indesejável, tanto do
ponto de vista econômico, quanto ecológico.
 Durante a coleta de sementes, evitar a consanguinidade.
Seleção de árvores matrizes
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
Mapeamento e identificação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 n1.1 n1.2 n1.3 n1.4 n1.5 n1.6 n1.7 n1.8 n1.9 n1.10 n1.11 n1.12 1 E. grandis (semente)
2 n2.1 n2.2 n2.3 n2.4 n2.5 n2.6 n2.7 n2.8 n2.9 n2.10 n2.11 n2.12 2 E. urophylla (semente)
3 n3.1 n3.2 n3.3 n3.4 n3.5 n3.6 n3.7 n3.8 n3.9 n3.10 n3.11 n3.12 3 E. cloeziana (semente)
4 n4.1 n4,2 n4.2 n4,3 n4.3 n4,4 n4.4 n4,5 n4.5 n4,6 n4.6 n4.12 4 E. microcorys (semente)
5 n5.1 n5.2 n5.3 n5.4 n5.5 n5.6 n5.7 n5.8 n5.9 n5.10 n5.11 n5.12 5 E. urophylla × E. microcorys (semente)
6 n6.1 n6.2 n6.3 n6.4 n6.5 n6.6 n6.7 n6.8 n6.9 n6.10 n6.11 n6.12 Borda = E. urophylla × E. grandis (clone)
7 n7.1 n7.2 n7.3 n7.4 n7.5 n7.6 n7.7 n7.8 n7.9 n7.10 n7.11 n7.12
8 n8.1 n8.2 n8.3 n8.4 n8.5 n8.6 n8.7 n8.8 n8.9 n8.10 n8.11 n8.12 1 60 indivíduos
9 n9.1 n9.2 n9.3 n9.4 n9.5 n9.6 n9.7 n9.8 n9.9 n9.10 n9.11 n9.12 2 60 indivíduos
10 n10.1 n10.2 n10.3 n10.4 n10.5 n10.6 n10.7 n10.8 n10.9 n10.10 n10.11 n10.12 3 60 indivíduos
11 n11.1 n11.2 n11.3 n11.4 n11.5 n11.6 n11.7 n11.8 n11.9 n11.10 n11.11 n11.12 4 60 indivíduos
12 n12.1 n12.2 n12.3 n12.4 n12.5 n12.6 n12.7 n12.8 n12.9 n12.10 n12.11 n12.12 5 60 indivíduos
13 n13.1 n13.2 n13.3 n13.4 n13.5 n13.6 n13.7 n13.8 n13.9 n13.10 n13.11 n13.12 96 indivíduos
14 n14.1 n14.2 n14.3 n14.4 n14.5 n14.6 n14.7 n14.8 n14.9 n14.10 n14.11 n14.12
15 n15.1 n15.2 n15.3 n15.4 n15.5 n15.6 n15.7 n15.8 n15.9 n15.10 n15.11 n15.12 Blocos ao acaso
16 n16.1 n16.2 n16.3 n16.4 n16.5 n16.6 n16.7 n16.8 n16.9 n16.10 n16.11 n16.12 Cada parcela composta por 6 indivíduos
17 n17.1 n17.2 n17.3 n17.4 n17.5 n17.6 n17.7 n17.8 n17.9 n17.10 n17.11 n17.12
18 n18.1 n18.2 n18.3 n18.4 n18.5 n18.6 n18.7 n18.8 n18.9 n18.10 n18.11 n18.12 Sorteio e ajuste da distribuição 
19 n19.1 n19.2 n19.3 n19.4 n19.5 n19.6 n19.7 n19.8 n19.9 n19.10 n19.11 n19.12 2 5 3 2 1 3 4 5 1 4
20 n20.1 n20.2 n20.3 n20.4 n20.5 n20.6 n20.7 n20.8 n20.9 n20.10 n20.11 n20.12 4 3 5 1 4 5 2 1 2 3
21 n21.1 n21.2 n21.3 n21.4 n21.5 n21.6 n21.7 n21.8 n21.9 n21.10 n21.11 n21.12 3 1 4 5 2 1 3 2 4 5
22 n22.1 n22.2 n22.3 n22.4 n22.5 n22.6 n22.7 n22.8 n22.9 n22.10 n22.11 n22.12 5 2 1 4 3 2 5 4 3 1
23 n23.1 n23.2 n23.3 n23.4 n23.5 n23.6 n23.7 n23.8 n23.9 n23.10 n23.11 n23.12 1 4 2 3 5 4 1 3 5 2
24 n24.1 n24.2 n24.3 n24.4 n24.5 n24.6 n24.7 n24.8 n24.9 n24.10 n24.11 n24.12
25 n25.1 n25.2 n25.3 n25.4 n25.5 n25.6 n25.7 n25.8 n25.9 n25.10 n25.11 n25.12
26 n26.1 n26.2 n26.3 n26.4 n26.5 n26.6 n26.7 n26.8 n26.9 n26.10 n26.11 n26.12
27 n27.1 n27.2 n27.3 n27.4 n27.5 n27.6 n27.7 n27.8 n27.9 n27.10 n27.11 n27.12
28 n28.1 n28.2 n28.3 n28.4 n28.5 n28.6 n28.7 n28.8 n28.9 n28.10 n28.11 n28.12
29 n29.1 n29.2 n29.3 n29.4 n29.5 n29.6 n29.7 n29.8 n29.9 n29.10 n29.11 n29.12
30 n30.1 n30.2 n30.3 n30.4 n30.5 n30.6 n30.7 n30.8 n30.9 n30.10 n30.11 n30.12
31 n31.1 n31.2 n31.3 n31.4 n31.5 n31.6 n31.7 n31.8 n31.9 n31.10 n31.11 n31.12
32 n32.1 n32.2 n32.3 n32.4 n32.5 n32.6 n32.7 n32.8 n32.9 n32.10 n32.11 n32.12
33 n33.1 n33.2 n33.3 n33.4 n33.5 n33.6 n33.7 n33.8 n33.9 n33.10 n33.11 n33.12
ni .k
n = indivíduo
i = linha
k = entrelinha
Entrelinha
L
in
ha
Pomar de sementes florestais
Definir a forma 
obtenção de sementes
Marcar matrizes 
(etiquetamento)
Usar 
georreferenciamento
Adotar planilhas para 
avaliação
Áreas nativas, adotar o 
uso de quadrantes
Usar croqui para 
atividades de campo
Definir espaçamento. 
Barreira de contenção 
de pólen.
Mapeamento e identificação
Áreas de Coleta de Sementes
ACS é uma área de um povoamento
comercial ou natural, considerado de boa
qualidade, onde algumas árvores (melhor
fenótipo) são selecionadas para a coleta de
sementes.
Não existe controle da polinização.
Especificações básicas das fontes de sementes:
 ACS-NS - população vegetal natural, sem necessidade de marcação individual de
matrizes.
 ACS-NM - população vegetal natural, mas com marcação e registro individual de
matrizes.
 ACS-AS - população vegetal, nativa ou exótica, natural, antropizada ou plantada,
sem necessidade de marcação e registro individual de matrizes.
 ACS-AM - população vegetal, nativa ou exótica, natural, antropizada ou plantada,
com marcação e registro individual de matrizes.
 ACS-MS - população vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, selecionada,
devendo-se informar o critério de seleção.
Áreas de Coleta de Sementes
 APS é uma população vegetal, nativa ou exótica,
natural ou plantada.
 Área selecionada.
 Isolada contra pólen externo.
Desbaste dos indivíduos indesejáveis.
 Manejo intensivo para a produção de sementes.
 Com informações do critério de seleção individual.
Área de Produção de 
Sementes
O PS é uma plantação planejada, estabelecida com
matrizes superiores, isolada, com delineamento de
plantio e manejo adequado para a produção de
sementes.
PSM - plantação planejada, isolada contra pólen
externo, indivíduos selecionados em teste de
progênie de matrizes selecionadas e desbaste dos
indivíduos não selecionados, onde se aplicam tratos
culturais específicos para produção de sementes.
Pomar de Sementes
 PCS - plantação planejada, isolada contra pólen externo, estabelecido por
meio de propagação vegetativa de indivíduos superiores, onde se aplicam
tratos culturais específicos para a produção de sementes.
 PCSH - plantação planejada, constituída de uma ou duas espécies paternais
ou de clones selecionados de uma mesma espécie, isolada contra pólen
externo, estabelecido por meio de propagação vegetativa, especialmente
delineada e manejada para obtenção de sementes híbridas.
PSMt ou PCSt - plantação planejada, isolada, oriunda de sementes (PSMt -
Pomar de Sementes por Mudas Testada) ou de clones (PCSt - Pomar Clonal de
Sementes Testada), cujas matrizes remanescentes foram selecionadas com
testes de progênie para a região bioclimática especificada, e que apresente
ganhos genéticos comprovados em relação ao pomar não testado.
Pomar de Sementes
AspectosTecnológicos da 
Maturação da Semente
ÓVULO FECUNDADO
TRANFORMAÇÕES
morfológicas, 
fisiológicas, bioquímicas
SEMENTE MADURA
Quando 
coletar a 
semente?
ARMAZENAMENTOSEMEADURA
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
Representação em diagrama das fases do desenvolvimento do
embrião de leguminosas até a maturidade (Marcos Filho, 2005).
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Zigoto
Fecundação
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Maturidade 
do embrião
Esquema geral das principais etapas do desenvolvimento e causas da perda
da qualidade pós-maturidade de sementes (Marcos Filho, 2005).
Coletar na época 
correta para 
maximizar a 
germinação ou o 
armazenamento.
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Baseado nos parâmetros mais utilizados:
Índices visuais
Índices bioquímicos
Índices de tamanho
Densidade aparente – peso específico
Teor de umidade
Peso seco – matéria seca (MS)
Mais 
adequado
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Marcos Filho (2005)
Máxima qualidade fisiológica da semente
 Época ideal para a colheita.
 Varia em função da espécie e do ambiente.
 Definir parâmetros ou índices que indiquem 
a época mais adequada para a colheita.
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Marcos Filho (2005)
Ponto de 
Maturação 
Fisiológica da 
Semente
Máximo acúmulo de matéria seca (MS)
Máximo vigor
Máxima germinação
Menor índice de deterioração (Oliveira, 2007)
Máximo acúmulo 
de MS
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Peso da matéria seca (MS)
A matéria seca aumenta durante o processo de maturação,
devido ao acúmulo de proteínas, lipídeos e carboidratos
nas sementes.
O ponto de máximo acúmulo de MS coincide com o
máximo vigor e germinação.
Posteriormente a capacidade germinativa e vigor começam
a decrescer devido ao processo de deterioração.
Embora seja o melhor índice de estádio de maturação,
recomenda-se o uso combinado com outras características
indicadoras.
Máxima qualidade 
fisiológica
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
Marcos Filho (2005)
Estimativa mais correta da época de colheita Recomendável 
é combinar 
vários índices
Aspectos Tecnológicos da 
Maturação da Semente
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA DISPERSÃO
Aroeira brava Lithraea molleoides Anacardeaceae Out. Fev
Aroeirinha Schinus terebinthifolius Anacardeaceae Jan. Abr.
Araticum Annona classiflora Annonaceae Fev. Abr.
Jerivá Syagrus romanzoffianum Arecaceae Jan. Dez.
Candeia Eremanthus erythroppapus Asteraceae Set. Nov.
Ipê roxo Tabebuia impetiginosa Bignoneaceae Ago. Nov.
Capixingui Croton urucurana Euphorbiaceae Fev. Jul.
Jacarandá Dalbergia brasiliensis Fabaceae Abr. Out.
Canela Amarela Nectandra cissiflora Lauraceae Dez. Fev.
Canela Amarela Nectandra lanceolata Lauraceae Jan. Mar.
Pitanga Eugenia cerasiflora Myrtaceae Jan. Mar.
Goiaba Psidium guajava Myrtaceae Fev. Abr.
Coleta de Sementes
Beneficiamento
Extração das 
impurezas
RECEPÇÃO PRÉ-LIMPEZA LIMPEZA
CLASSIFICAÇÃOSECAGEM
COLETA NO 
CAMPO
LOTES 
HOMOGÊNEOS
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015)
BENEFICIAMENTO DE SEMENTES 
Beneficiamento
Frutos secos deiscentes - secagem.
Frutos secos indeiscentes - abertura forçada.
Frutos carnosos - maceração e lavagem.
Secagem
Sementes ortodoxas
Sementes intermediárias
Sementes recalcitrantes
ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES
SEMENTES ORTODOXAS: 
Toleram a dessecação (5 a 12% de 
umidade) e o armazenamento a 
baixas temperaturas (<-20oC).
SEMENTES RECALCITRANTES:
Perdem a viabilidade quando secas a
um determinado grau de umidade e não
toleram armazenamento à baixas
temperaturas.
SEMENTES INTERMEDIÁRIAS: 
Toleram a dessecação até certo grau 
de umidade (10-12%) e não toleram 
temperaturas baixas durante o 
armazenamento (até 10ºC).
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
• Viabilidade.
• Longevidade.
• Água – necessária para que as reações metabólicas ocorram.
• Temperatura – mínima, máxima, ótima.
• Luz – fotoblásticas positivas, negativas, não reativas.
• Oxigênio – necessário para respiração e reações metabólicas.
Fatores que afetam a germinação
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Dormência
Fenômeno pelo qual, sementes de uma 
determinada espécie, mesmo estando viáveis e 
tendo as condições ambientais favoráveis para 
germinarem, não germinam (Davide, 2008).
Todos os fatores são favoráveis, mas 
a semente não germina ?
Classificação e causas dos mecanismos da dormência em sementes 
(Oliveira, 2007)
- Físico: impermeabilidade do tegumento à água e gases.
- Mecânico: resistência do tegumento ao crescimento do embrião.
- Químico: presença de inibidores (exemplo, hormônios).
- Morfológico: embrião rudimentar ou imaturo (exemplo, não completa o seu 
desenvolvimento).
- Fisiológico: mecanismo fisiológico que inibe da germinação.
DORMÊNCIA
A dormência pode ser 
combinada/múltipla
DORMÊNCIA
- Estratificação
- Exposição à luz
- Escarificação mecânica
- Escarificação química
- Água quente
- Lavagem em água corrente
- Secagem prévia
- Pré-resfriamento
- Temperaturas alternadas
MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DA 
DORMÊNCIA
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
• Planejamento
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
S S S
S S S
S S S
Sementes dormentes (repicagem) Pioneiras
Clímax tolerantes à sombra Plantio das mudas
Clímax exigentes de luz Fonte: Adaptado de Davide e Silva (2008)
Planejamento da Semeadura
PRODUÇÃO DE MUDAS POR SEMENTES
1. Semeadura indireta em canteiro para 
posterior repicagem.
2. Semeadura direta nos recipientes.
3. Semeadura em canteiros para plantio 
de mudas com raiz nua.
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
• Pequena disponibilidade de sementes.
• Elevado custo da semente.
• Desconhecimento da capacidade de germinação da semente.
• Desuniformidade de germinação da semente.
• O lote de sementes com baixo poder germinativo e vigor.
• Pequena produção de mudas.
• Dificuldade de superação da dormência.
• Sementes muito pequenas ou muito grandes.
Semeadura indireta em canteiro para posterior 
repicagem
RECOMENDÁVEL QUANDO:
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Semeadura indireta em canteiro para posterior 
repicagem
Vantagens das sementeiras:
 Possibilita alta densidade de mudas por m2.
 Garante o suprimento de mudas no caso de 
perdas.
 Propicia maior uniformidade nos recipientes 
após a repicagem.
Desvantagens das sementeiras:
 A repicagem requer cuidados 
especiais no manuseio das mudas, 
evitando-se danos, principalmente ao 
sistema radicular.
 Exigência de condições climáticas 
adequadas (dias úmidos e nublados) 
para o processo de repicagem.
 Utilização de um aparato de cobertura 
(sombrite ou ripado) para os canteiros 
de mudas recém repicadas.
 O custo de produção final da muda se 
torna superior.
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Brancalion et al. (2015)
Como realizar a semeadura indireta
Semeadura a lanço: sementes espalhadas 
uniformemente sobre a sementeira.
Sementes 
pequenas
Como realizar a semeadura indireta
Semeadura em sulco: sementes dispostas lado 
a lado, em sulcos na sementeira, com 
profundidade igual a duas vezes a espessura da 
semente.
Sementes 
maiores
Semeadura, germinação e repicagem de algumas espécies ornamentais e florestais.
Cunha 
(1986)
REPICAGEM
Processo de transferência das plântulas da
sementeira para as embalagens definitivas
(transplantio).
 É uma operação precedida de irrigação.
 Espécies com sementes pequenas: dois pares de folhas
(sensíveis).
 Espécies com sementes grandes: assim que ocorra a
emergência.
Após a germinação proveniente da semeadura indireta?
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Acta Scientiarum. Agronomy
CUIDADOS DURANTE A REPICAGEM
 Irrigar o canteiro e os recipientes antes de iniciar o processo.
 A repicagem deveser feita pela manhã ou à tarde,
preferencialmente em dias nublados ou mesmo chuvosos.
 Evitar o mínimo de danos causados na plântula, principalmente
às raízes.
 Evitar o dobramento e/ou enovelamento da raiz no novo
recipiente.
 Cobrir o canteiro com sombrite 50% até que ocorra o
“pegamento” (aclimatação) das mudas.
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
• Dispensa canteiros para semeadura.
• Não necessita de repicagem.
• Produção de mudas de melhor qualidade.
• Reduz enovelamento de raízes (Ex.: tubetes).
• Dispensa o sombreamento pós-repicagem.
• Redução do prazo de produção das mudas.
• Maior controle e facilidade das atividades de produção.
• Menor custo das mudas em relação ao método de 
repicagem.
VANTAGENS
Semeadura direta nos recipientes
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Semeadora - mecanizado
Seringa - manual
Seringa - manual Bandeja - manualComo realizar a 
semeadura?
Carneiro (1995); Wendling (2005)
Semeadura direta 
em saco plástico
Semeadura direta 
em tubete
• Limitado a algumas espécies (Ex.: Pinus).
• Restrito a algumas regiões favoráveis quanto às 
condições edáficas e climáticas (Ex.: Sul do Brasil).
• Método pouco difundido.
• Custo de produção das mudas relativamente barato.
CONSIDERAÇÕES
Semeadura em canteiros para plantio 
de mudas em raiz nua
Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Marcos Filho (2005)
Semeadura em canteiros para plantio de 
mudas em raiz nua
Tarefa 1 – assistir a vídeo aula
Tarefa 2 – realizar a leitura de material 
bibliográfico
Fórum para perguntas 
Participar da enquete

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