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Projeto de VIVEIRO oficial 2 0 ultimo

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Universidade Rural Federal da Amazônia – UFRA
Campus de Capitão Poço – CCP
Curso de Engenharia Florestal – 2017
Disciplina de Viveiros Florestais
Docente: Marília Shibata 
 PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM VIVEIRO FLORESTAL PARA PRODUÇÃO DE MUDAS NATIVAS NA REGIÃO AMAZÔNICA
Discentes:
Jordan Luís Campos Modesto
Lídia da Silva Amaral
Lucila Ferreira da Silva
Maria Joseane Marques de Lima
Paula Vivian da Silva Ferreira 
Capitão-Poço-PA
2021
Jordan Luís Campos Modesto
Lídia da Silva Amaral
Lucila Ferreira da Silva
Maria Joseane Marques de Lima
Paula Vivian da Silva Ferreira
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM VIVEIRO FLORESTAL PARA PRODUÇÃO DE MUDAS NATIVAS NA REGIÃO AMAZÔNICA
Trabalho referente à Disciplina de Viveiros Florestais do 7º semestre do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia, ministrada pela Prof.º Marilia Shibata. 
Capitão-Poço-PA
2021
1- Identificação 
	Produtor
	Nome
	Marcos David Soares Bittencourt
	CPF
	025-856-304-72
	Endereço
	Av. 29 de dezembro; Rua Aurélio Carmo Capitão-Poço-Pa/ N° 10
	E-mail
	david2021@gmail.com 
	Telefone
	(091) 993245876
	Áreas vinculadas ao projeto
	Matricula
	165107
	Nome:
	Viveiro Florescer
	Localização:
	Capitão- Poço- PA
	Situação: 
	Próprio 
	Area total:
	3 há (30.000 m2)
	Area do projeto:
	(24 m x 24 m)
2- Introdução
Os viveiros florestais compreendem-se a uma área do terreno apropriada à produção e manejo das mudas, referente a um empreendimento com finalidades de um potencial econômico que seja relevante em decorrência do crescente ao mercado de produção de mudas, na qual tem por motivação a crescente problemática em preservar as áreas verdes e a necessidade de se arborizar espaços públicos ou privado (VASCONCELOS, et al., 2012). Os mesmos relatam que o viveiro florestal proporciona uma completa infraestrutura, tanto física como funcional, que são fornecidas para a obtenção das mudas.
A produção de mudas florestais com condições ideais como a qualidade, quantidade e diversidade eficaz é uma das etapas primordiais para o desenvolvimento favorável de bons povoamentos com espécies florestais nativas, no entanto vale ressaltar que existe um déficit quanto a produção de espécies nativas. Portanto, essas eficácias se dão por meio de viveiros florestais, que são áreas delimitadas, na qual apresentam características apropriadas, onde ocorrerá a união de insumos, equipamentos e técnicas que visam a produção de mudas de espécies florestais de alta qualidade, principalmente espécies florestais nativas (VIANI & RODRIGUES, 2007).
Existe uma diversidade de espécies florestais, tanto exóticas como nativas, na qual ambas apresentam importâncias fundamentais na produção de mudas. Além do mais as espécies nativas acabam facilitando a sua produção, por ter recorrência natural em várias regiões, podemos sitar por exemplo na região amazônica como andirobeira (Carapa guianensis), copaíba (Copaifera langsdorffi Desf.), mogno brasileiro (Swiwtwnia macrophylla), paricá (Schizolobium amazonicum), existe uma ampla variedade de espécies nativas presente na região Amazônia (RODRIGUES, BITTENCOURT & FERNANDES, 2018).
O paricá é uma espécie que pertence ao bioma amazônico, faz parte da família das Fabaceaes e subfamília Caesalpiniaceae. Tem como nome cientifico Schizolobium amazonicum, é uma árvore de médio a grande porte, chegando atingir 30m de altura, espécie pioneira, conhecida popularmente como faveira-branca, pinho- cuiabano, guapuruvu-da- Amazônia, o mais comum é paricá, ele também tem por características um rápido crescimento que é fundamental na produção de mudas no viveiro, ocorrem naturalmente em regiões de terra de matas primárias e secundárias de terra firma e várzea, apresenta uma boa adaptabilidade e potencial de produção (VIEIRA, et al., 2020).
O projeto tem por finalidade a produção de mudas de paricá, para comercialização na cidade de capitão Poço -PA, para pequeno e médios produtores e para fazendeiros da região, com o objetivo de ressaltar a importância e as funções que as espécies nativas apresentam no equilibro ecológico do ambiente, além do mais ela apresenta inúmeras finalidades de uso e importância no mercado madeireiro, na qual é viável e eficiente a sua produção.
O paricá é bastante utilizado em cultivos homogêneos ou em consorcio, em recomposição de áreas degradas, sistemas agroflorestais e também em reflorestamento, e restauração florestal, além do mais é utilizado na produção de chapas e aglomerados, papel e celulose, construção civil e produção de energia (ALMEIDA et al., 2013).
A produção de mudas de Paricá, é muito importante em plantios florestais, no ano de 2014, Miranda et al., (2016) em estudos com paricá em Mato grosso, ressalta que áreas que são ocupadas por esses plantios florestais no Brasil chega ao um valor de 7,74 milhões de hectares, na qual 89.081 há (1,15%) é preenchido por paricá, onde essa maior concentração ocorre na região amazônica, principalmente nos Estados do Pará e Maranhão, ressaltando o valor que essa espécie apresenta nos dias atuais, mostrando também ela apresenta um alto potencial no mercado consumidor. 
A importância do Schizolobium amazonicum se dá principalmente por apresentar um rápido crescimento, é uma característica fundamental para produção de mudas em um viveiro florestal, fins madeireiros, ou seja, uma diversidade de usos e também por ser uma espécie nativa, tem uma certa facilidade de se adaptar em solos com baixa fertilidade, apresenta uma maior resistência a perturbações e pode ser usado em recuperação de áreas degradas, consequentemente um menor gasto com adubação especifica para espécie, no entanto a falta de literatura em relação a espécies nativas acaba limitando um maior conhecimento das culturas, principalmente em se tratando de exigências nutricionais e silvicultura da espécies (ROSSA, et al., 2013).
3- Objetivo geral do projeto.
O presente trabalho tem por objetivo, a realização do planejamento para a implantação de um viveiro permanente para a produção de mudas de espécies florestais nativas, no município de Capitão Poço na região nordeste paraense.
4-Localização
4.1-Localização do viveiro
O projeto será implementado no município de Capitão Poço PA, situado a 12 km da cidade via Ourém com coordenadas geográficas de 01°73’60” S de latitude e 47°06’77” E de longitude, no sentido Norte-Sul, na entrada da cidade, quem vem de sentido Belém via Ourém para Capitão Poço.
 O município está inserido na mesorregião do Nordeste Paraense e microrregião do Guamá. Com uma área de 2.899,5 km2 e, uma população total de 51.893 habitantes (IBGE, 2010).
 Fig.1. Mapa de localização de Capitão poço- Pa.
 Fonte: Autores, 2021.
O clima da região, segundo a classificação de Köeppen, apresenta as seguintes características: clima tipo Ami, com maiores índices de pluviosidade de janeiro a maio, e os menores, de agosto a novembro e temperatura em uma amplitude de 25,7ºC a 26,9°C com média anual de 26,2°C, apenas 1,2°C de variação (SILVA et al., 2011). 
De acordo com Rodrigues e seus colaboradores (2018), no município de Capitão Poço - PA, a temperatura do ar é um dos dados meteorológicos na qual tem por características apresentar pequenas variações térmicas ao ano, contudo uma temperatura média anual com valores em torno de 26 °C. Conforme os mesmos autores, as temperaturas máximas médias anuais variam entorno de 32 °C e 33,7 °C, à medida que, as mínimas médias anuais, oscilam entre 21,1 °C a 22,4 °C. 
Santos et al. (2015), afirmam que a precipitação pluviométrica média anual de Capitão Poço - PA tem um valor 2.400 mm, com os meses mais chuvosos entre fevereiro e abril, com o pico em março, por estar localizado em uma região sujeita a índices pluviométricos elevados e, contrapartida, a valores elevados de umidade relativa, tendo por médias anuais de umidade relativa em dados de 70% a 85%. 
4.2-Escolha do local
A escolha do local foi designada a partir de fatores como a topografia da área, facilidade de acesso,tipo de solo e disponibilidade de água, levando em consideração que a escolha do local é um elemento-chave na definição dos custos de produção e gastos logísticos.
A área de instalação do viveiro possui uma extensão de forma retangular com 576 m² (24x24 m), situado nas margens da PA 124, onde há uma grande facilidade no acesso do local do viveiro, na qual é um ponto significativo para a comercialização e escoamento da produção, tendo uma maior facilidade de acesso de seus consumidores finais.
4.3-Topografia
O terreno apropriado a implantação do viveiro tem por característica, um relevo plano facilitando o fluxo entre os canteiros tornando assim um manejo mais viável, não apresenta qualquer elevação ou depressão que deva ser corregida para a instalação do viveiro.
4.4-Facilidade de acesso
A área de implantação encontra-se à 42,36m da estrada, facilitando o acesso e transporte de insumos bem como o transporte das mudas produzidas.
4.5-Solo
Segundo SILVA et al. (2011) o solo do município de Capitão Poço PA é do tipo
Latossolo amarelo e de textura média.
4.6-Disponibilidade de água
Por não apresentar rios em sua proximidade, será necessário a implementação de reservatórios e caixas de água para suprir a necessidade de irrigação diária das mudas.
4.7- Mão de obra
A mão-de-obra do viveiro contará com cinco funcionários para realizar as atividades de plantio, replantio, transporte das mudas, preparo do substrato, cuidados fitossanitários, venda, entre outros serviços típico do empreendimento. Para uma maior produção e efetividade do viveiro, os funcionários receberão treinamentos, além de ser essencial que os mesmos obtenham informações técnicas e habilidade a respeito de atividades florestais (EMBRAPA, 2003).
4.8- Sistema de produção
A produção de mudas de paricá será feita por meio de reprodução sexuada, após a quebra da dormência as sementes serão colocadas nas bancadas onde ficarão as sementeiras, essas serão feitas de concreto, tendo em visto que o viveiro é do tipo permanente, nesse caso serão construídas duas bancadas (CROQUI) de 1,5m x 1,5m. No período da semeadura as sementes serão feitas manualmente onde serão espalhadas uniformemente e enterradas a uma profundidade de 2 cm, serão cobertas com uma camada de substrato de 2 cm de espessura de forma que todas as sementes estejam cobertas, com o intuito de não deixá-las expostas ao ar, em seguida irrigadas. As bancadas serão sombreadas com auxílio de sombrite com 50% de sobra, e irrigadas diariamente uma vez por dia, podendo ser no início da manhã ou no final do dia (EMBRAPA, 2003).
	Quando as sementes germinarem, será feito a repicagem, a qual consiste na retirada das mudas das sementeiras e replantá-las em sacos plásticos, essas serão distribuídas nos 10 canteiros presentes no viveiro, deverão ser mantidas em sombriamente e irrigadas diariamente, caso haja mudas defeituosas, deverá ser feito a repicagem novamente, como forma de selecionar as melhores mudas (EMBRAPA, 2003).
5-Descrição do viveiro
5.1-Tipo de viveiro
Será utilizado viveiro do tipo permanente, onde serão produzidas mudas constantemente por tempo indeterminado para comercialização visando uma produção por um longo período.
A proposta para a implantação do viveiro será com uma capacidade média de 3.000 mudas, sendo que o mesmo tem capacidade para produzir até 30 mil mudas, apresentando a dimensão de 24 m x 24 m concluindo uma área total de 576 m2. A orientação do viveiro será voltada para a face norte por ser mais ensolarada e propiciar proteção contra o vento sul. 
Será utilizado arvores de eucalipto como quebra-ventos, a escolha da espécie se deu por apresentar uma maior adaptação na localidade, rápido crescimento, com uma maior resistência a ventos fortes, uma menor agressividade, e as suas copas não são densas características fundamentais na escolha de um quebra-vento.
A cobertura será feita utilizando-se sombrite com 50% de interceptação da luz solar, que atende à maioria das espécies cultivadas na região, onde o sombrite será sustentado por arame liso galvanizado apoiado por uma estrutura metálica.
Será feita uma área de aclimatização ou rustificação, para receber as mudas antes delas irem a campo, para que as mesmas recebam condições mínimas de água, fertilização, luz, para que elas possam se adaptarem e conseguir se desenvolverem no campo e terem rendimento no povoamento florestal.
5-2. Desenvolvimento e aspectos: 
 Figura 1. Croqui de localização do viveiro.
 Fonte: Autores, 2021.
5-3. Informações técnicas para o desenvolvimento da atividade: 
O recipiente mais utilizado para produção de mudas são os sacos plásticos pretos, sendo os estreitos e compridos os mais adequados. Os sacos devem ser cheios com substrato de boa qualidade contendo areia, esterco ou material orgânico, a adubação será feita utilizando 2 a 3 kg por metro cúbico de substrato de NPK fórmula 15-30-15 e calagem com 6 kg de calcário por metro cúbico de substrato.
Os tratamentos fitossanitários estão relacionados a tratamentos preventivos como localização do viveiro, limpeza da área eliminando possíveis colônias de pragas, além de fixar alguns dos funcionários como responsáveis para detecção de praga. No entanto se mesmo com as medidas preventivas obedecidas, houver o ataque de pragas é necessário utilizar agrotóxicos de acordo com a praga presente e com a proporção do dano causado ao viveiro.
5-4. Informações da propriedade: 
A área que será implantado o viveiro, é um imóvel próprio com 30 mil m2, com uma casa de com dimensões de (20m x 25m) do lado esquerdo do viveiro sentido Ourém- PA a Capitão Poço- PA, também a presença de um galpão com dimensões de (4m x 8m) para os armazenamentos de seus bens, como maquinários, utensílios utilizados sua própria produção como: caixa de agua, bomba centrifuga, pulverizador costal de 20 litros, carro de mão, pá de concha, enxadas, enxadão, martelos, alicates, facões, ancinhos, serrote, regadores e baldes ferramentas básicas em geral e o trator e seus utensílios como carroça, roçadeira, arado, taque de agua.
5-5. Origem do material propagativo: 
O material de propagação usado no viveiro será coletado no município Capitão Poço, na qual foi selecionado de acordo com as características das arvores matrizes como a suas características fitossanitárias e genética, onde obedecerá a distância mínima entre as matrizes selecionadas, para não influenciar na qualidade das sementes coletadas.
A coleta das sementes de paricá será realizada no interior de Capitão Poço, em uma comunidade rural, de um cultivo privado, que fica a 15 km do viveiro. As sementes serão coletadas logo após a abertura natural dos frutos, onde foi colocado uma lona embaixo das matrizes selecionadas e também em algumas arvores foi possível usar como auxilio escadas e podões, foram feitas visitas diariamente ao local para obtenção das sementes, logo após a colheita, as sementes foram acondicionadas em sacos de polietileno em transportadas até o viveiro florestal Florescer, vale ressaltar que as sementes não tiveram contato diretamente ao chão, para não ocorrer contaminação por microrganismo, portanto esse método foi o mais viável para coleta. Após a coleta as mesmas passaram pelo processo de beneficiamentos, que consistiu em retirar os materiais inertes presente no lote das sementes.
As sementes de paricá são caracterizadas como ortodoxas, e podem manter seu poder germinativo por longos períodos, frutos descentes, elas apresentam dormência física, que compreende o impedimento que os tecidos que envolve a semente sofrem, ocasionando a impermeabilização do tegumento a água, possibilitando assim uma alteração e menor germinação (CARVALHO, et al., 2019). 
Portanto as sementes de paricá após a coleta e beneficiamento passaram por escarificação mecânica por meio de lixamento, para quebra da dormência do tegumento, para facilitar a germinação da mesma, uma forma simples e pratica que garantirá baixo custo e uma maior possibilidade na produção das mudas de paricá.
5-6.Orçamentos 
Tabela 1. Orçamento dos itens na implantação do viveiro e casa de rustificação.
	Descriminação
	Valor uni.
	Valor (R$)
	Colunas de ferro galvanizada
	180,0
	3.240
	Arco de aço galvanizado
	200,0
	1.200
	Seixo
	1.200
	3.600
	Areia
	780,0
	2.340
	Arame liso de aço galvanizado
	253,0
	506,0
	Grampos
	10,0
	10,00
	Sombrite (50%)
	321,89 (50 m)
	10.944,26
	Parafuso
	56,0
	56,00
	Arame recozido
	24,21
	24,21
	Bancadas Madeira
	200,0
	400,0
	Caixa de água
	(1000 litro)
	694,81
	Diversos
	-
	5.000
	Total
	-
	28.014,47
Fonte: Autoras, 2021.
5-7. Orçamentos dos materiais do viveiro e escritório.
Tabela 2. Orçamento dos itens de materiais para o viveiro e escritório.
	Materiais
	Preço unitário 
	Valor (R$)
	Bandejas
	52,0
	780,0
	Sacos polietileno 
	19,02 (100)
	722,76
	Peneiras 55mm
	29,90
	119,60
	Sementes
	45 ,0
	180,0
	Carro de mão
	270,81
	812,43
	Pá
	40,41
	121,23
	Enxadas
	50,0
	200,0
	T
	4,50
	9,0
	Joelho
	45,0
	135,0
	Mangueira
	78,70
	157,4
	Dragas
	125,27
	375,81
	Tesouras de poda
	24,21
	121,05
	Arames recosido
	24,21
	96,84
	Ancinho
	14,31
	71,55
	Conjunto escritório
	598,41
	598,41
	Mobiliário escritório
Impressora
Telefone
	-
1.280,50
149,90
	3.200,00
1.280,50
149,90
	Diversos
	-
	12.854,05
	Total 
	-
	21.985,53
Fonte: Autores, 2021.
5-8. Orçamento total
	Orçamento total do projeto
	Valor (R$)
	Projeto
	50.000
6-0. Regularidade legal
Quanto aos parâmetros legais da construção de um viveiro florestal ou produção de mudas seguira todos os trametes sugeridos pela instrução normativa nº 17, de 26 de abril de 2017, que regulamenta a produção e comercialização de sementes e mudas de espécies tanto florestal, assim como as exóticas, seja no âmbito de produção de interesse medicinal ou ambiental, na qual visa a comprovação da sua identidade e qualidade das mudas ou sementes, isso está inserido no o Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
7-0. Produtividades Realizadas em 1 ° Ano.
Tabela 3. Produtividade realizada anualmente.
	Espécie
	Produção anual
	
	
	
	Paricá
	36.000 mil/ano
	
	
	
8-0. Considerações Finais
A produção e comercialização de mudas de Schizolobium amazonicum atendeu aos objetivos propostos, tanto para os produtores tendo em vista as suas inúmeras finalidades, como o uso da madeira, quanto para um ambiente ecologicamente sustentável, ressaltando a importância da produção de mudas de espécies florestais nativas na região Amazônica.
9-0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, D. H.; SCALIANTE, R. M.; MACEDO, L. B.; MACÊDO, A. N.; DIAS, A. A.; CRISTOFORO, A. L.; CALIL JUNIOR, C. Caracterização completa da madeira da espécie amazônica paricá (Schizolobium amazonicum Herb.) em peças de dimensões estruturais. Revista Árvore, Viçosa; v. 37, n. 6, p. 1175–1181, 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622013000600019.
CARVALHO, M. B. F.; ARAUJO, M. E. R.; MENDONÇA, A. P.; CHAVEZ, M. S.; GUTIERREZ, K. L.; RUIZ, F. J. P.; MOCHO, A. P. Métodos de superação de dormência da Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 490-500, jan./mar. 2019.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo Demográfico 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/capitao-poco/panorama. Acesso em: 24/03/2021.
BRASIL. Instrução Normativa Mapa nº 17, de 26 de abril de 2017. 
MIRANDA, D, L, C.; AMORIM, P. C. B.; SILVA, F.; LISBOA, G. S. dos.; CONDÉ, T. M.; SILVA, C. S. da. Growth and production of paricá wood in two plantations
in the north of Mato Grosso, Brazil. Revista nativas, Sinop, v.4, n.4, p.199-205, jul./ago. 2016, DOI: 10.14583/2318-7670.v04n04a03.
RODRIGUES, R. S. S.; BITTENCOURT, G. M.; FERNANDES, L. L.; Escoamento superficial em uma pequena bacia hidrográfica rural da Amazonia. Revista brasileira de cartografia, vol. 70, n. 2, abril/junho, p. 605-628, 2018 DOI: 10.14393/rbcv70n2-45400 
ROSSA, U. B.; ANGELO, A. C.; NOGUEIRA, A. C.; BOGNOLA, I. A.; POMIANOSKI, D. J. W.; SOARES, P. R. C.; BARROS, L. T. S. Fertilização de liberação lenta no crescimento de mudas de paricá em viveiro. Revista Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 33, n. 75, p. 227-234, jul./set. 2013.
SANTOS, D. B. O.; BLANCO, C. J. C.; PESSOA, F. C. L. RUSLE para Determinação da Tolerância de Perda de Solo. Biota Amazônia, v. 5, n. 4, 2015. pp. 78-83.
SILVA, A. G. DA.; et al. Infestação da mosca-negra-dos-citros em pomares de citros, em sistemas de plantio convencional e agroflorestal. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal - SP, v. 33, n. 1, p. 053-060, Mar. 2011.
SOUZA, C. R de; et al. Paricá: Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber x Ducke) Barneby. Embrapa, 2003.
VASCONCELOS, Y. L.; YOSHITAKE, M.; FRANÇA, S. M.; SILVA, G. F. da.; Métodos de custeio aplicáveis em viveiros florestais. Custos e @gronegócio on line - v. 8, n. 2 – Abr/Jun – 2012.
VIANI, R. A. G.; RODRIGUES, R. R. Sobrevivência em viveiro de mudas de espécies nativas retiradas da regeneração natural de remanescente florestal. Pesquisa agropecuária, Brasília, v. 42, n. 8, p. 1067-1075, ago., 2007. 
VIEIRA, C. R.; WEBER, O. L. S. dos.; SCARAMUZZA, J. F. Crescimento e nutrição do paricá após adubação com N, P e K. Revista Nativa, Sinop, v. 8, n. 1, p. 17-25, jan./fev. 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.31413/nativa.v8i1.7490.

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