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RESUMO EXAME FÍSICO

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O exame físico, etapa relevante para o planejamento do 
cuidado do enfermeiro, busca avaliar o paciente por meio 
de sinais e sintomas, procurando por anormalidades que 
podem sugerir problemas no processo de saúde e doença. 
O primeiro passo para executar o exame físico do 
paciente é posicionar o paciente adequadamente, sendo 
as posições mais comuns: 
 
 
 
 
 
 
O exame físico deve ser realizado de maneira 
sistematizada, no sentido cefalocaudal, por meio de uma 
avaliação minuciosa de todos os segmentos do corpo 
utilizando as técnicas propedêutica: 
É a avaliação de várias partes do corpo através da 
observação. Faça uma inspeção completa e sistemática 
de todo o corpo, observando sempre antes de tocar. 
Utilize sempre uma boa iluminação e cuidado para que 
nada interfira em sua observação, como o caso de 
determinadas lâmpadas, pois elas podem interferir na 
avaliação de alguma ferida. Evite realizar a avaliação em 
ambientes frios. Observe as anormalidades, anotando 
dados como coloração, tamanho, forma, localização, 
simetria, textura, sons e odores. 
 
 
 
 
Esse é o nome dado ao ato de tocar e sentir partes do 
corpo através das mãos para se detectar elasticidade, 
resistência, mobilidade, textura, temperatura e umidade 
da pele. 
IMPORTANTE: Antes de qualquer coisa, deve-se lavar as 
mãos e aquecê-las, sempre se atentando ao tamanho 
das unhas, que devem ser curtas. 
Coloque o paciente em posição confortável e inicie pela 
palpação superficial, em que se palpa deprimindo a pele 
de 1 a 2 cm com a polpa dos dedos, a fim de detectar 
variações superficiais. Em seguida, realize a palpação 
profunda, deprimindo a pele de 3 a 5 cm, fazendo uma 
pressão mais profunda, podendo até utilizar as duas 
mãos, com o intuito de sentir massas ou órgãos em seu 
tamanho, simetria, mobilidade e forma. 
Existem alguns tipos de palpação mais comuns, que são: 
• Palpação com a mão espalmada, em que se usa 
toda a palma de uma das mãos ou as duas. 
• Palpação com uma das mãos sobrepondo à outra. 
• Palpação com a mão espalmada, em que se usam 
somente as polpas digitais e a parte ventral dos 
dedos. 
• Palpação com a borda da mão. 
• Palpação usando-se o polegar e o indicador, em 
que se forma uma “pinça”. - Palpação com o 
dorso dos dedos da mão. 
• Palpação bimanual. 
 
 
São sons produzidos devido uma leve “batida” em uma 
determinada região do corpo, com o intuito de identificar 
algum som ou sensibilidade diferente. Determina também 
o tamanho, a consistência e o limite de determinados 
órgãos. Isso pode ser feito de duas maneiras: direta, que 
identifica algum tipo de dor ou sensibilidade, batendo-se 
diretamente sobre a região utilizando-se a ponta de um 
ou dois dedos. Pode ser também indireta, que gera sons 
sobre o abdome e o tórax, pressionando-se o dedo médio 
da mão que não está dominante de maneira firme, 
mantendo-se os outros dedos afastados do corpo. Bata 
no dedo fixado e escute o som. 
 
 
 
 
 
 
A técnica da percussão pode ser realizada ainda de 
outras maneiras, como: 
• Percussão dígito-digital: é executada realizando-
se um golpeamento com a borda do dedo médio 
da mão direita na superfície dorsal da segunda 
falange do dedo médio ou o indicador da outra 
mão. 
• Percussão punho-percussão: mantendo a mão 
fechada, golpeia-se a região em estudo e 
verifica-se a existência da dor diante da 
manobra. 
• Percussão com a borda da mão: os dedos ficam 
unidos e estendidos, golpeando-se a região 
desejada, verificando-se também se existe dor 
ao estímulo. 
• Percussão por piparote: com uma das mãos se 
golpeia o abdome com piparotes, enquanto a 
outra mão fica espalmada na região 
contralateral, tentando captar ondas líquidas que 
se chocam contra a parede abdominal. 
Os tipos de sons obtidos que são gerados a partir da 
percussão são: 
• Som maciço: em regiões que não exista ar. 
• Som submaciço: é uma variação do som maciço, 
em que a presença de ar em quantidade restrita 
lhe dá característica peculiar. 
• Som timpânico: se obtém em áreas que contêm 
ar e que são recobertas por membrana flexível. 
• Som claro pulmonar: som de tórax normal, sem 
alterações. 
 
Se dá ao ouvir vários sons que vêm da respiração, 
coração e alças intestinais, usando-se o estetoscópio. 
 
 
 
 
 
 
Antes do início do exame físico, faça uma boa 
entrevista com o paciente, pois assim você saberá a 
qual local do corpo ou órgão terá que atentar com 
relação à queixa que ele refere. Explique ao paciente 
todos os passos do exame e faça-o de maneira 
planejada, utilizando as técnicas que acabamos de 
descrever. 
Primeiro, realize a inspeção. Em seguida, a ausculta. 
Depois, faça a percussão e em seguida a palpação. 
Avalie as estruturas e funções de cada parte do 
corpo, identificando suas anormalidades. Faça sempre 
um comparativo com relação ao lado que está sendo 
examinado. 
Faça a integração do autocuidado com conhecimentos 
do paciente com a sua avaliação física. Permita que o 
paciente tire suas dúvidas durante e depois do exame 
físico. 
 
A respiração produz turbulência aérea e vibrações 
das estruturas pulmonares, daí existirem os sons da 
respiração. 
Material utilizado: estetoscópio. 
 
Os sons pleuropulmonares são assim classificados: 
SONS NORMAIS: Som traqueal, respiração brônquica, 
murmúrio vesicular e respiração broncovesicular. 
SONS ANORMAIS: Descontínuos (estertores finos e 
grossos), contínuos (roncos, sibilos e estridor), de 
origem pleural (atrito pleural) e sons vocais 
(broncofonia, egofonia, pectoriloquia fônica e afônica). 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
• Crepitação: Fino curto, som como 
esmagamento de celofane ou grosso, 
borbulhante. 
• Ronco: Alto, de baixa frequência, som parece 
quando se sopra o ar através de um canudo 
em um líquido 
• Sibilos: Agudo, som parecido como um guincho, 
miado de gato. 
• Atrito pleural: Som em rangido e crepitante, 
resultante da fricção das pleuras visceral e 
parietal entre si. 
 
A avaliação cardíaca deve ser realizada através de 
ausculta. É importante conhecer onde ela deve ser 
feita. 
Material utilizado: estetoscópio, relógio de bolso. 
 
 
 
 
 
 
FOCO AÓRTICO: Está no segundo espaço intercostal, 
á direita do esterno, perto da borda esternal. 
FOCO PULMONAR: Está no segundo espaço 
intercostal, á esquerda do esterno, próximo á borda 
do esterno. 
FOCO TRICÚSPIDE: Está localizado na parte esquerda 
do quarto espaço intercostal ao longo do esterno, 
próximo a borda esternal. 
FOCO MITRAL: É encontrado pelos dedos que se 
deslocam lateralmente á esquerda do paciente para 
localizar o quinto espaço intercostal no lado esquerdo 
da linha média clavicular 
O pulso deve ser avaliado, além da quantidade de 
batimentos por minuto, a intensidade e ritmicidade. 
• Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal; 
• Pulso rítmico: Os intervalos entre os batimentos 
são iguais; 
• Pulso arrítmico: Os intervalos entre os 
batimentos são desiguais; 
• Pulso dicrótico: Dá impressão de dois batimentos; 
• Taquisfigmia: Pulso acelerado; 
• Bradisfigmia: Frequência abaixo da faixa normal; 
• Pulso filiforme: Indica redução da força ou 
volume do pulso periférico; 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA PULSAÇÃO 
• Adultos: 60 á 100 bpm; 
• Crianças: 80 á 120 bpm; 
• Bebês: 100 á 160 bpm; 
• Gestante: 75 á 160 bpm; 
A cavidade abdominal pode ser dividida em quatro planos: 
dois horizontais e dois verticais, delimitado em 9 regiões, 
essa avaliação consiste na inspeção, ausculta, palpação 
seguida de percussão, respectivamente. 
IMPORTANTE: Nesse exame é importante a ordem da 
avaliação pois a movimentação do abdômen durante as 
fases da avaliação palpação e percussão pode influenciar 
na avaliação da ausculta por isso a mesma deve ser feita 
no início da avaliação do abdômen. 
Material utilizado: estetoscópio. 
 
ORGÃOS QUE COMPÕEM REGIÕES DO ABDÕMEN 
• Hipocôndrio direito: Fígado, vesícula biliar e 
flexura hepática direita do cólon; 
• Epigástrio: Fígado, lóbuloesquerdo, vesícula biliar 
e cólon transverso; 
• Hipocôndrio esquerdo: Estômago, baço e cólon 
(ângulo esplênico); 
• Flanco direito ou lateral direita: Rim, cólon 
ascendente e flexura hepática direita do cólon; 
• Mesogástrio: Cólon transverso, duodeno, jejuno 
e íleo. 
• Flanco esquerdo ou lateral esquerda: Cólon 
descendente, jejuno e íleo; 
• Região inguinal direita: Ceco, apêndice 
vermiforme, tuba uterina direita e ovário direito; 
• Hipogástrio: Intestino delgado, bexiga, útero, 
ureter e reto; 
• Região inguinal esquerda: Cólon descendente, 
cólon sigmoide, tuba uterina esquerda e ovário 
esquerdo. 
INSPEÇÃO ABDOMINAL: avaliar se há presença de 
assimetria, como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia, 
hérnias de parede abdominal, neoplasias e obstruções. 
Globoso (panículo adiposo ou líquido ascítico), escavado 
(emagrecimento ou síndrome consuptiva), pendular 
(gravidez). 
Abaulamentos: presença de massas abdominais, como 
neoplasias ou hérnia da parede abdominal. 
Retrações (depressões): bridas pós-cirúrgicas, caquexia. 
Circulação colateral: pode ser visível em caso de 
obstrução do sistema venoso porta (cabeça de medusa) 
ou veia cava. 
Ondas peristálticas: em geral não são observadas em 
indivíduos normais, mas pode estar presente quadros 
obstrutivos. 
Lesões cutâneas: sinal de Cullen e sinal de Turner, 
presentes na pancreatite aguda. 
 
 
AUSCULTA ABDOMINAL: Deve ser realizada nos quatro 
quadrantes de forma superficial para avaliar os ruídos 
hidroaéreos. 
• Presença de ruídos hidroaéreos (descrever 
intensidade ++++/IV); 
• Peristaltismo de luta: obstrução; 
• Íleo paralítico: silêncio abdominal; 
• Sopros: sugerem aneurismas e compressões 
arteriais. 
PALPAÇÃO ABDOMINAL: Avaliar sensibilidade, 
integridade anatômica e grau de distensão da parede 
abdominal. Os pacientes com dor abdominal devem ser 
solicitados a localizá-la. Só então inicia-se a palpação da 
área mais distante da região dolorosa, deixando esta por 
último. Deve ser feita com uma mão a 45 graus ou duas 
mãos superpostas. 
Pontos dolorosos: 
• Ponto epigástrico: sensível na úlcera péptica em 
atividade; 
• Ponto cístico: situa-se no ângulo formado pelo 
rebordo costal direito com a borda externa do 
músculo reto abdominal, na interseção da linha 
hemi clavicular com o rebordo costal direito. Deve 
ser palpado em busca do Sinal de Murphy que 
pode estar presente na colecistite aguda. 
• Ponto de McBurney: união do terço externo com 
dois terços internos da linha que une a espinha 
ilíaca ântero-superior à cicatriz umbilical. Dor 
nessa região sugere apendicite aguda. O Sinal de 
Blumberg , dor a descompressão, pode ser 
pesquisado na palpação profunda. 
Palpação profunda: tem como objetivo palpar órgãos 
abdominais em busca de visceromegalias e tumorações. 
• Palpação do fígado: o método mais utilizado na 
prática é o de Lemos Torres, em que o 
examinador com a mão esquerda na região 
lombar direita do paciente tenta evidenciar o 
fígado para frente e com a mão direita 
espalmada sobre a parede anterior, tenta palpar 
a borda hepática anterior durante a inspiração 
profunda. 
 
 
 
 
Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda fina ou 
romba; regularidade da superfície, sensibilidade, 
consistência, presença de nodulações. 
• Palpação do baço: normalmente não é palpável, 
exceto quando atinge duas ou três vezes seu 
tamanho normal. Para palpá-lo, o examinador 
posiciona-se à direita do paciente e com a mão 
direita em garra tenta sentir o polo esplênico 
inferior durante a inspiração profunda próximo 
ao rebordo costal esquerdo. 
PERCUSSÃO ABDOMINAL: A partir da percussão é 
possível identificar presença de ar livre, líquidos e massas 
intra-abdominais. A técnica é digito-digital, em que o 
examinador posiciona uma das mãos sobre o abdome e 
percute com o dedo indicador. 
• Som normal: maciço (baço e fígado), timpânico 
(vísceras ocas); 
• Percussão normal: macicez hepática no 
hipocôndrio direito; timpanismo no espaço de 
Traube, timpanismo nas demais regiões. 
• Massas abdominais sólidas ou líquidas (ascite) são 
maciços. 
• Timpanismo generalizado pode indicar obstrução 
Algumas manobras são fundamentais para avaliar o 
paciente com suspeita de ascite, que é o acúmulo de 
líquido na cavidade peritoneal. Essa avaliação baseia-se 
justamente na percussão como veremos nas duas 
principais manobras abaixo: 
• Macicez móvel: ocorre em casos de ascite de 
médio volume. Quando o paciente está em 
decúbito dorsal o líquido acumula-se na região 
lateral do abdome, revelando timpanismo na 
região anterior, quando o paciente posiciona-se 
em decúbito lateral, o líquido desloca-se para o 
mesmo lado, onde fica maciço e a região acima 
fica timpânica. 
• Semi-círculo de Skoda: com o paciente em 
decúbito dorsal percute-se a regiçao periumbilical 
do meio para as extremidades. Em casos de 
ascite, observa-se alteração do timpanismo. 
• Sinal de Giordano: punho-percussão das lojas 
renais. Se o paciente sentir dor, é positivo e pode 
indicar pielonefrite aguda. 
• Sinal de Jobert: percussão do hipocôndrio direito 
com detecção de timpanismo. É indicativo 
de pneumoperitôneo (ar na cavidade abdominal). 
• Sinal de Corvoisier-Terrier: vesícula biliar palpável. 
Pode ser indicativo de neoplasia. 
 
Além dos exames de sistemas é feito mais alguns exames 
específicos, com manobras para avaliação do enfermeiro. 
EXAME MMSS 
• Inspeção: coloração (palidez, cianose, fenômeno 
de Raynaud), edema, espessamento das unhas, 
aspecto da pele brilhante, seca, contratura 
muscular intensa (isquemia aguda); rede venosa e 
linfática, lesões. 
• Palpação: temperatura da pele (pele fria pode 
indicar obstrução arterial), pulsos (radial e 
braquial bilateralmente), edema, perfusão 
tecidual, tônus e força muscular. 
Manobra de Allen: realizada em quatro tempos. 
• 1º tempo – paciente sentado com os membros 
superiores estendidos e palmas voltadas para 
cima; 
• 2º tempo – palpar a artéria radial com o polegar 
e solicitar ao paciente que feche as mãos com 
força; 
• 3º tempo – mantendo a artéria radial 
pressionada, mão fechada, pressionar agora a 
artéria ulnar; 
• 4º tempo – solicitar ao paciente que abra a mão 
e observar a coloração da palma que deverá 
estar pálida. Soltar a artéria radial e observar o 
preenchimento capilar da palma da mão. O 
mesmo deve ser realizado para avaliação da 
artéria ulnar. 
O enchimento capilar é rápido, nestes casos. Se 
houver obstrução de uma das artérias, o enchimento 
acontece de forma mais lenta e não-uniforme, 
formando placas. 
• Palpação dos linfonodos: axilares, 
retropeitorais, epitrocleanos. 
EXAME MMII 
• Inspeção: coloração, edema, espessamento 
das unhas, aspecto da pele brilhante, seca, 
contratura muscular intensa, visualização do 
trajeto dos vasos linfáticos. 
• Palpação: temperatura da pele, pulsos 
(poplíteo, tibial posterior e pedioso), edema, 
perfusão tecidual, tônus e força muscular. 
• Sistema vascular: pesquisar estado da 
parede venosa (consistência elástica normal 
ou espessada e endurecida – anormal), dor 
localizada, presença de edema na região 
perimaleolar e terça proximal das pernas ou 
edema unilateral, celulite, hiperpigmentação 
da pele (manchas acastanhadas no terço 
proximal do membro afetado) palidez e 
cianose, úlceras vasculogênicas, varizes. 
• Palpação das panturrilhas. Em pacientes em 
risco de TVP/acamados avaliar: 
Sinal de Homans: dorsiflexão do pé sobre a perna afetada. 
Se o paciente relatar dor, o sinal é positivo. 
Sinal de Bandeira: com as mãos espalmadas sob a 
panturrilha do paciente, tenta-se movimentar as 
panturrilhas. Em casos de TVP, haverá menor mobilidade 
da musculatura afetada (panturrilhas empastadas). 
Sinal de Bancroft: pressionar a musculatura da 
panturrilha contra a estrutura óssea. Se o paciente 
relatar dor, o sinal é positivo. - Palpação dos linfonodos: 
poplíteos 
Manobras especiais: 
Manobra da marcha: o paciente caminha e o examinador 
solicita queavise o momento em que começar a sentir 
dor. O tempo deve ser registrado. Quanto menor é o 
tempo entre o início da caminhada e o surgimento da dor, 
maior é o comprometimento arterial. 
Manobra da isquemia provocada: realizada em três 
tempos. 
1º tempo – observar a coloração das regiões plantares 
estando o paciente em decúbito dorsal; 
2º tempo – elevar os membros inferiores num ângulo de 
90º e manter por 1 minuto, observa-se a coloração das 
regiões plantares. Em condições normais, não deve haver 
alteração ou será discreta quando houver. Quando há 
obstrução arterial, ocorre palidez da região plantar do 
membro acometido; 
3º tempo – voltar os membros para posição inicial e 
observar o tempo necessário para o retorno da 
coloração normal. Em pessoas sem obstrução, o tempo é 
de 5 a 12 segundos. Naquelas com obstrução, a região 
plantar pode se apresentar pálida ou um tom vermelho-
arroxeado, fenômeno chamado de hiperemia reativa. 
FORÇA MUSCULAR 
Avaliação é feita através da pesquisa dos grupos 
musculares realizados de forma ativa. A redução da 
força muscular deve ser analisada quanto sua distribuição 
e intensidade. 
Graduação da força muscular: Pode-se usar a descrição 
literal da força ou em graus. Paresia (fraqueza muscular); 
paralisia (ausência de força muscular) 
 Tônus: Paciente deitado, em relaxamento muscular: 
inspeção (verificar se há ou não achatamento das 
massas musculares – mais evidente nas coxas, valor 
significativo em acentuada diminuição do tônus); palpação 
das massas musculares (grau de consistência muscular); 
Movimentos passivos: passividade diminuída = tônus 
aumentado/ passividade aumentada = tônus diminuído; 
observar extensibilidade da fibra muscular. Hipertonia, a 
consistência muscular está aumentada, a passividade 
diminuída e a extensibilidade diminuída, estando presente 
nas lesões das vias motoras piramidais e extrapiramidais. 
Rigidez e espasticidade. Hipotonia, observam-se 
achatamento das massas musculares, consistência 
muscular diminuída, com passividade e extensibilidade 
aumentadas, flacidez. É encontrada nas neuropatias 
periféricas, nas mielopatias transversas (fase inicial), nas 
lesões cerebelares, na coreia e outras alterações.

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