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WEBCONFERÊNCIA 1 – FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA Profa. Dra. Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino Karen Yasmim P. dos S. Avelino QUEM É A PROFESSORA DA DISCIPLINA? Farmacêutica Generalista (CRF: 5797) Doutora em Inovação Terapêutica Mestra em Bioquímica e Fisiologia Especialista em Farmacologia Clínica Especialista em Docência do Ensino Superior e Metodologias Ativas de Aprendizado Professora do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau EAD) Assessora de Programas e Projetos Estratégicos da SECTI-PE Analista Clínica do Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambucano (LACEN/PE) Pesquisadora de Pós-Doutorado da UFPE (Grupo de Pesquisa BIONANO) Tópicos de hoje! SUMÁRIO DA WEBCONFERÊNCIA I ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 1. Introdução à farmácia hospitalar (histórico, objetivos e funções) 2. Estrutura organizacional da farmácia hospitalar 3. Central de abastecimento farmacêutico 4. Logística de suprimentos 5. Farmacoeconomia 6. Indicadores de qualidade 7. Atividade de fixação UNIDADE I - ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 1. INDRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR ▪A farmácia hospitalar e a função do farmacêutico em um ambiente dinâmico e multiprofissional. ▪Atividades gerenciais e administrativas em hospitais públicos e privados. FARMÁCIA HOSPITALAR ▪ 1960 – Criação do Conselho Federal de Farmácia - centralizar as atividades da profissão farmacêutica e fiscalizar o seu exercício. ▪ 1973 – José Sylvio Cimino – Farmacêutico do Hospital das Clínicas de São Paulo. Publicou a obra “Iniciação à Farmácia Hospitalar”. ▪ 1975 – A Universidade Federal de Minas Gerais - primeira a introduzir a disciplina de Farmácia Hospitalar em sua grade curricular. ▪ 1980 – A Universidade Federal do Rio de Janeiro cria o curso de Pós-Graduação em Farmácia Hospitalar. ▪ 1985 – Promoção de cursos de especialização em Farmácia Hospitalar como estratégia para reduzir as infecções hospitalares. ▪ 1995 – Criação da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) – reconhecimento da área. INTRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR ▪ De acordo com Ministério da Saúde - A farmácia hospitalar é a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente (BRASIL, 2010). ▪ Para a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a atividade representa uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente (SBRAFH, 2017). ▪ A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define farmácia hospitalar como a responsável pela seleção de medicamentos, a aquisição e o controle dos medicamentos selecionados e o estabelecimento de um sistema racional de distribuição que assegure que o medicamento prescrito chegue ao paciente na dose correta (OPAS, 1997). DEFINIÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR ATRIBUIÇÕES FARMACÊUTICAS Atividades administrativas e gerenciais, por exemplo, com o diretor do hospital Discussão de casos clínicos e condutas terapêuticas, por exemplo, em uma equipe multidisciplinar de saúde. Atividades de liderança com sua equipe interna. Atividades assistenciais diretamente com pacientes. ATRIBUIÇÕES FARMACÊUTICAS 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FARMÁCIA HOSPITALAR ESTRUTURA FÍSICA TIPO DO HOSPITAL É preciso considerar se o hospital é especializado, geral, policlínico ou de ensino, por exemplo, visto que cada nível de complexidade hospitalar demandará um espaço físico que seja proporcional à demanda atendida. TIPO DE ATENDIMENTO E MANTENEDORA É preciso considerar se o hospital se é filantrópico, se atende de forma particular, ou por convênio ou, ainda, gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O maior fluxo de atendimento e o público-alvo (geriatria, pediatria, saúde da mulher, infectologia, por exemplo), exigirá um elenco diferente de medicamentos. O espaço físico da farmácia deverá estar de acordo com tais necessidades para se adequar ao fluxo de cada serviço prestado no hospital. LOCALIZAÇÃO REGIONAL É preciso avaliar o local onde o hospital está instalado e, principalmente, as regiões mais distantes em que há dificuldade de acesso a medicamentos. ATIVIDADES ASSUMIDAS PELA FARMÁCIA Considerar também as atividades que a farmácia se propõe a fazer: se assumir um papel educativo e consultivo, por exemplo, o local deve dispor de uma estrutura para reuniões e guarda de material bibliográfico. Em adição, é preciso reservar espaço para os ambientes padrões do setor, como a área para guardar e manipular os medicamentos e a sala privativa para o farmacêutico desempenhar suas funções administrativas e gerenciais. ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ▪ Além da estrutura física, a farmácia hospitalar também comporta uma certa quantidade de profissionais para exercer as funções necessárias. A farmácia em hospitais deve contar com farmacêuticos e auxiliares, necessários ao pleno desenvolvimento de suas atividades, considerando a complexidade do hospital, os serviços ofertados, o grau de informatização e mecanização, o horário de funcionamento, a segurança para o trabalhador e usuários (BRASIL, 2020) *01 farmacêutico para cada 50 leitos *10 auxiliares por leito 3. CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO ▪ A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é o local onde o medicamento fica armazenado. ▪ Dispõe de, pelo menos, um farmacêutico exclusivo para o seu atendimento e organização. ▪ Cabe ao CAF a tarefa de guardar e manter a qualidade e a estabilidade do medicamento que será distribuído, estabelecendo fluxos que assegurem a recepção, a estocagem e a distribuição dos medicamentos e insumos médicos. CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO CAF Ordenação do estoque Rotatividade do item Identificação dos itens Ordem de entrada e ordem de saída Mobiliário compatível ▪ A CAF gera uma quantidade muito grande de informações a respeito da rotatividade e custos de materiais, do perfil de consumo do hospital e dos setores e do grau de ociosidade de alguns itens. Por isso, a boa gestão do estoque pode impactar diretamente na saúde financeira do estabelecimento. CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO CONSUMO MÉDIO É a frequência do uso de determinado medicamento. O profissional saberá quanto tempo irá durar o estoque disponível, quando será o momento de acionada uma nova compra, sem correr o risco de faltar produto caso ele demore a chegar. TEMPO DE RESSUPRIMENTO É o tempo que leva entre o hospital efetuar a compra dos produtos e o fornecedor fazer a entrega. PONTO DE RESSUPRIMENTO É o nível do estoque que determina uma nova compra do item. Um item com consumo médio mensal de três mil comprimidos e que o fornecedor leva 10 dias para entregar (tempo de ressuprimento), por exemplo, atingirá o ponto de ressuprimento quando o estoque estiver com mil itens. ITENS SAZONAIS São os medicamentos e insumos cujo consumo possui um perfil sazonal, por sofrer interferência climáticas, temporais ou, até mesmo, eventos específicos na região onde o hospital está estabelecido. CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO SISTEMA INFORMATIZADO DE QUALIDADE ▪ Garante ao farmacêutico uma gestão mais prática, segura e eficiente. ▪ Evita intercorrências devido a faltas ocasionais de itens importantes. ▪ Evita gastos desnecessários com vencimento de itens ou compra de material que não possui demanda. ▪ Otimiza espaço físico e faz com que ele seja usado de maneira mais inteligente. ▪ Facilita o trabalho dos funcionários envolvidos nos processos de organização e expedição. 4. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS A logística de suprimentos nada mais é do que o caminho percorrido pelo medicamento, desde o momentoem que o profissional elabora a seleção dos medicamentos que serão comprados, até a escolha do melhor método de dispensação. Impacto econômico, administrativo e assistencial. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS PRIMEIRO PASSO: Seleção e Padronização dos Medicamentos ▪ O profissional decide quais itens serão utilizados no hospital em um período determinado. ▪ É um processo dinâmico e continuo, multidisciplinar e participativo. ▪ Visa a elaboração de uma relação de medicamentos essências, levando em consideração a necessidade, a eficácia, o benefício/risco e o benefício/custo. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS SEGUNDO PASSO: Aquisição e Gestão de Estoque ▪ Conjunto de procedimentos pelos quais se efetivam o processo de compras dos medicamentos. ▪ Etapa ligada à gestão de estoque principalmente para evitar faltas e desperdício de material e espaço físico, além de estabelecer o melhor momento que a compra deve ser feita. ▪ Considerar o consumo médio mensal, estoque atual, tempo que o fornecedor leva para entregar o item e validade do item em estoque. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS No setor público a seleção dos medicamentos deve estar pautada na: ▪ Relação Nacional de Medicamentos (RENAME). ▪ Relação Municipal de Medicamentos (REMUME). RENAME é o elemento técnico-científico que oriente a oferta, a prescrição e a dispensação de medicamentos nos serviços do SUS. Contempla um elenco de produtos necessários ao tratamento e controle da maioria das patologias prevalentes no País. 5. FARMACOECONOMIA FARMACOECONOMIA A farmacoeconomia tem como função otimizar os recursos financeiros utilizados para adquirir insumos, medicamentos e estabelecimento de processos sem que isso prejudique a qualidade do serviço, a segurança do paciente e o bem-estar da equipe. O custo com aquisição de medicamentos costuma variar entre 5% a 20% do orçamento do hospital. METODOLOGIA DE ANÁLISE NA FARMACOECONOMIA ▪ Conceito “economia hospitalar”: otimização de gastos, sem afetar a qualidade do serviço oferecido. ▪ Metodologias de análise: a) Minimização de custos (só deve ser aplicada na etapa de aquisição como forma de selecionar o fornecedor com menor custo, sem abrir mão da eficácia e da efetividade estabelecidas nas etapas de seleção e padronização). b) Custo-benefício (avalia o impacto que determinado processo de trabalho irá ter no orçamento do estabelecimento). c) Custo-efetividade (é a melhora clínica do paciente provocada diante das alternativas terapêuticas que estão disponíveis). d) Custo-utilidade (Anos de Vida Ajustados por Qualidade (AVAQ)). CURVA ABC ▪ A Curva ABC é baseada no teorema do economista italiano Vilfredo Pareto (motivo pelo qual também é chamada “Teorema de Pareto”). ▪ Uma pequena quantidade de itens (em torno de 20% dos itens) consome um maior percentual no orçamento destinado aos medicamentos. ▪ Enquanto que 80% dos itens, que são os mais consumidos e com maior rotatividade representam uma menor parcela do orçamento destinado a aquisição de medicamentos (em torno de 20% dos gastos). 6. INDICADORES DE QUALIDADE INDICADORES DE QUALIDADE Depois de planejar e operacionalizar as atividades da farmácia hospitalar, como saber se o trabalho está alcançando o objetivo estabelecido ou se precisa ser revisto? INDICADORES DE QUALIDADE ▪ INDICADORES DE QUALIDADE DE SERVIÇO: são informações obtidas de maneira padronizada que ajudam a identificar erros e acertos no processo. ▪ Caráter educativo e melhoria dos serviços. ▪ Exemplos de Indicadores de Qualidade: a) Capacitação de recursos humanos. b) Cumprimento aos POPs. c) Padronização de notas de sala. d) Participações em comissões. INDICADORES DE QUALIDADE Indicadores de qualidade Cadeia de suprimentos Gestão da assistência farmacêutica Cadeia de suprimentos é o conjunto de ações que envolve a aquisição e a distribuição dos medicamentos. Trabalha com os dados fornecidos durante a gestão de estoque, determinando o consumo médio mensal, o estoque mínimo e o ponto de ressuprimento. INDICADORES DE QUALIDADE ▪ GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA reúne os indicadores que avaliam os resultados obtidos pela atuação farmacêutica, tais como: a) Padronização de medicamentos b) Intervenção na prescrição ▪ Monitorização terapêutica ▪ Análise posológica ▪ Interação medicamentosa ▪ Via de administração ▪ Efeitos adversos Necessidade de uma alteração na conduta terapêutica em conjunto com o prescritor 7. ATIVIDADE DE FIXAÇAO VAMOS PRATICAR? Segundo o Conselho Federal de Farmácia, o conceito de farmácia hospitalar: a) É a unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. b) É a unidade administrativa dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. c) É a unidade clínica dirigida por farmacêutico ou técnico em farmácia, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. d) É a unidade econômica dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente ou não à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. e) Nenhuma das definições estão corretas. VAMOS PRATICAR? Segundo o Conselho Federal de Farmácia, o conceito de farmácia hospitalar: a) É a unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. b) É a unidade administrativa dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. c) É a unidade clínica dirigida por farmacêutico ou técnico em farmácia, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. d) É a unidade econômica dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente ou não à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente. e) Nenhuma das definições estão corretas. VAMOS PRATICAR? O processo de seleção de medicamentos deve ser fundamentado em critérios técnico-científicos e baseado em processos de busca de evidências de eficácia, segurança, conveniência para o paciente, qualidade e custo favorável. A respeito deste tema, assinale a alternativa correta. a) A comissão de farmácia e terapêutica deve ser composta exclusivamente por farmacêuticos. b) Todos os medicamentos devem ser padronizados pelo nome comercial. c) É fundamental escolher uma grande variedade de medicamentos para uma mesma ação farmacológica. d) Padronização facilita a aquisição mas dificulta o armazenamento. e) A padronização racionaliza a quantidade de itens, facilitando assim a aquisição e distribuição. VAMOS PRATICAR? O processo de seleção de medicamentos deve ser fundamentado em critérios técnico-científicos e baseado em processos de busca de evidências de eficácia, segurança, conveniência para o paciente, qualidade e custo favorável. A respeito deste tema, assinale a alternativa correta. a) A comissão de farmácia e terapêutica deve ser composta exclusivamente por farmacêuticos. b) Todos os medicamentos devem ser padronizados pelo nome comercial. c) É fundamental escolher uma grande variedade de medicamentos para uma mesma ação farmacológica. d) Padronização facilita a aquisição mas dificulta o armazenamento. e) A padronização racionaliza a quantidade de itens, facilitandoassim a aquisição e distribuição. VAMOS PRATICAR? Para calcular a quantidade de materiais e medicamentos a serem utilizados por uma unidade hospitalar, uma variável importante a ser analisada é o consumo sazonal, que pode ser definido por: a) Possuir oscilações regulares condicionadas por causas determinadas. b) Apresentar crescimento de forma ordenada. c) Tender à diminuição do consumo. d) Possuir grandes variações para o tempo analisado e) Apresentar consumo constante e comportamento regular, com pequenas variações. VAMOS PRATICAR? Para calcular a quantidade de materiais e medicamentos a serem utilizados por uma unidade hospitalar, uma variável importante a ser analisada é o consumo sazonal, que pode ser definido por: a) Possuir oscilações regulares condicionadas por causas determinadas. b) Apresentar crescimento de forma ordenada. c) Tender à diminuição do consumo. d) Possuir grandes variações para o tempo analisado e) Apresentar consumo constante e comportamento regular, com pequenas variações. VAMOS PRATICAR? Em relação à curva ABC de estoque, os medicamentos pertencentes à classe A: a) Possuem controle rígido e estoque de segurança grande. b) Possuem controle rígido e estoque de segurança inexistente. c) Possuem controle rígido e estoque de segurança pequeno. d) Possuem controle flexível e estoque de segurança grande. e) controle flexível e estoque de segurança pequeno. VAMOS PRATICAR? Em relação à curva ABC de estoque, os medicamentos pertencentes à classe A: a) Possuem controle rígido e estoque de segurança grande. b) Possuem controle rígido e estoque de segurança inexistente. c) Possuem controle rígido e estoque de segurança pequeno. d) Possuem controle flexível e estoque de segurança grande. e) controle flexível e estoque de segurança pequeno. OBRIGADA Profa. Dra. Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino E-mail: karen.avelino@sereducacional.com Docente Universitária Farmacêutica Analista Clínica
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