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Preparo biomecanico Dentes A. Esterilização do instrumental; Diagnóstico; Acesso; Isolamento; Abertura; Preparo biomecânico; Medicação intracanal; Obturação; Proservação; - Sequencia adequada para ter sucesso no procedimento. - Preparo biomecânico ou a instrumentação dos canais radiculares, sempre tem que manter os princípios e exigências biológicas que regem o tratamento endodôntico. SCHILDER; H: Conhecido como o pai da endodontia moderna (1974), mudou o método antigo (ÁPICE-COROA), para agora (COROA-ÁPICE), “CLEANING AND SHAPING” que é a irrigação e instrumentação, modelagem dos canais com as limas. 2 MÉTODOS: - BIO (POLPA VIVA) - BIOPULPECTOMIA: Remoção da polpa coronária e radicular (no processo de instrumentação); Prevenir o escurecimento da coroa dental (retirada de sangue principalmente na coroa); Preparar o batente ou assentamento apical; Alargar e alisar as paredes dos canais dentinários (cônico-afunilado); Remoção de restos pulpares e raspas de dentina (sempre com o canal úmido); Manter a patência; - NECRO (POLPA MORTA) - NECROPULPECTOMIA: Neutralizar produtos tóxicos dos canais radiculares (Lipopolissacarídeos-LPS presentes na parede das bactérias, são os principais motivos de dor - FLERAP); Remoção dos restos necróticos e dentina infectada; Iniciar combate à infecção; Manter a patência; Preparar o batente ou assentamento apical; Alargar e alisar as paredes dos canais dentinários; CLASSE 1: Técnica MRA CLASSE 2: Técnica MRA CLASSE 3: Técnica com níquel-titânio. CLASSE SUPER 3: Técnica com níquel-titânio. - A classe interfere na técnica justamente pela anatomia do canal. Classe 1 e 2 são canais maiores e mais regulares e os instrumentais são mais adaptáveis. Porém a classe 3 e a super 3, são mais curvadas e mais constritas, o que dificulta a instrumentação. Então utilizar a técnica com níquel-titânio que são mais flexíveis, melhora muito mais a certeza do sucesso. Cateterismo (até a entrada do canal onde encontrar resistência, 2 a 3 mm); Rotação alternada (esquerda-direita, não trabalhar parafusando, e sempre fazer pressão apical); Limagem (retirada reta do instrumento); Remoção (reta e olhar se na lima virá restos de dentina e remover com a cânula de aspiração); 1. Localização das entradas; 2. Cateterismo; 3. Preparo do terço cervical e médio; 4. Odontometria; 5. Preparo do terço apical; - LOCALIZAÇÃO: Abertura coronária satisfatória; Conhecimento anatômico do assoalho; Coloração do assoalho; Endodontia I Preparo biomecanico Dentes A. Explorador endodôntico (Rhein); Sem teto; Bom acesso visual (espelho de 1º plano); - CATETERISMO: Exploração dos canais; Direção dos canais; Presença de curvas; Localização do ápice anatômico; Acesso ao forame; Verificação do calibre; Presença de calcificações; *Primeiro medir o tamanho do dente: CAD (comprimento aparente do dente); *A partir dessa medicação, recuar 4 mm, o que é uma margem de segurança. SEMPRE (X-4 mm). *Normalmente usa uma lima #10 para verificar o canal. - PREPARO DO TEÇO CERVICA E MÉDIO: Terço cervical mais amplo que o médio; Alguns canais são elípticos e por isso as limas não conseguirão chegar em todas as paredes, por isso, deve-se usar a broca de Gates, para deixar o canal mais circular possível. - VANTEGENS DE USAR A GATES: Remoção da contaminação cervical (onde os túbulos dentinários são maiores, porém são mais fáceis de remover); Diminuir a formação de degrau, desvio apical, fratura de instrumentos; Maior controle sobre a parte ativa dos instrumentos; Maior penetração da solução irrigadora; Minimiza a influência das curvaturas; Facilita a inserção da medicação intracanal e manobras de obturação (cone entra mais fácil); Trabalha em lateralidade – ponta inativa; - DESVANTEGENS: Rasgo do canal (normalmente canais curvados como molares); Não pode entrar na curvatura do canal; - ODONTOMETRIA: Método Sinestésico; Método Radiográfico; Método Eletrônico; - Comprimento de patência (CP): Da referência oclusal ou incisal até a saída foraminal. CP=CAD – 2mm - Comprimento de trabalho (CT): É o comprimento de patência (1 mm). CT=CP – 1 mm - PREPARO DO TERÇO APICAL: - Limite apical para instrumentação é o limite CDC (+/- 0,22 mm de diâmetro); - Lima #20 não amplia o forame, pois é compatível com o limite CDC (0,20 < 0,22), ou seja é menor; - Do limite CDC até o forame é aproximadamente 1 mm; A limpeza do canal tem que ser até o comprimento de patência (CP) = Forame; Fazer aos poucos, primeiro com a lima #10, depois #15, depois #20, recuar 1 mm e fazer um desgaste com as limas #25, #30, #35 para fazer um anteparo para o cone de guta-percha (que chega até o CT). A anatomia do dente que vai definir a lima final = LIMA MEMÓRIA. Sempre manutenção da patência e limpeza do forame. RESUMO - SEQUÊNCIA Acesso; Isolamento; Preparo biomecanico Dentes A. Abertura; Medir o CAD (radiografia); Cateterismo; Ampliação reversa (Step down); GG #4 - #1; Odontometria; Patência até #20; CT (CP – 1 mm); Preparo apical; Recuo progressivo (Step back); Recapitulação constante do CP. T. Convencional; T. Escalonada c/ recuo progressivo (Step-back) – Programado e Anatômico. T. de Oregon (Crown-down); T. de Oklahoma (Roane); T. de Shilder; T. de Buchanan; T. de Long Beach (Simon); T. de movimentos oscilatórios (De Deus); T. MRA (Sirqueira Jr.). - Manobra para alargar o terço apical; EXEMPLO: Dente X: CP = 21 mm CT = 20 mm LIMA MEMÓRIA = #30 (chegou em 20 mm); Com a lima #35 você vai 19 mm; Troca para lima #40 vai em 18 mm; Troca para lima #45 vai em 17 mm; Ou seja, TODAS RECUARAM 1 mm!! Lembre-se de usar sempre a lima #10 entre as limas anteriores; Recuo progressivo, promove a conicidade do terço apical. PREPARO APICAL (Superiores): PREPARO APICAL (Inferiores): Penetração desinfetante mais efetiva; Menor risco de extrusão de material contaminado; Acesso mais retilíneo à região apical, facilitando o seu preparo; Criação de área de refluxo para as substâncias auxiliares, o que diminui a agressão à região periapical; Menor possibilidade de agudizações.
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