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Endo I

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Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
− hCuida da causa das doenças, lesões que afetam a raiz dentária e dos tecidos moles do dente, como a polpa, a qual é um tecido 
vivo. 
• ENDODONTIA MODERNA 
− Essa endodontia moderna se baseia em: modelagem de canais, desinfecção e obturação 
− 1 FASE: da ignorância, chamada de fase romântica – onde não se sabia ao certo o que se estava fazendo 
− 2 FASE: da sabedoria, chamado de cientifica 
− A diferença entre essas fases é o conhecimento cientifico da microbiota patogênica envolvida no processo da doença 
− A teoria da infecção focal nasceu no dia 3 de outubro em 1910 (Canadá) 
 
• FOCO INFECCIOSO 
− É a área confinada do organismo 
− Contem microrganismos patogênicos 
− Pode ocorrer em qualquer parte do corpo 
− Geralmente não causa manifestações clinicas 
− Podem geral uma infecção focal 
 
• INFECÇAO FOCAL 
− Manifestação generalizada de um quadro infeccioso causada pela disseminação de microrganismos ou seus produtos, a partir de 
um foco infeccioso. 
− Efeitos da teoria na odontologia em 1920: Edentulação parcial ou total (preventiva) – pois se achava que um foco infeccioso no 
dente poderia gerar infecções no corpo todo. 
− Atualmente: ainda não existe embasamento cientifico solido que comprove estar correta 
 
• OBJETIVO DO TRATAMENTO ENDODONTICO 
− O tratamento endodôntico visa curar ou prevenir as periapicopatias 
 Periodontite apical: inflamação da área adjacente ao ápice radicular 
 Periapicopatias: doença que atinge o entorno do ápice do dente. É inflamação da área adjacente ao ápice radicular 
decorrente de um processo infeccioso originário do endodonto. Se não tratar, ela pode gerar uma coleção de bactérias e 
material purulento, gerando abscesso ou cisto e podendo levar a morte 
 
• VISAO PANORAMICA 
− Passos do tratamento: abertura coronária > odontometria > preparo biomecânico > obturação 
− Porem precisamos saber sobre anatomia interna do dente, soluções de irrigação, instrumentos endodônticos e materiais 
obturadores. 
 
Anatomia das cavidades pulpares 
− Conhecimento da anatomia interna é fundamental para fazer uma correta interpretação radiográfica 
− Precisa planejar o tratamento endodôntico: é uma microcirurgia, as vezes simples ou complexo e por isso precisa do 
planejamento para saber o que fazer 
− É importante ter uma correta interpretação radiográfica: técnica de Clark, ver o dente de diferentes ângulos 
− Evitar iatrogenias: por falta de conhecimento e atenção 
 
 
 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
• TOPOGRAFIA 
− Cavidade pulpar é o espaço e ocupado pela polpa no interior do dente 
− Formato: Acompanha aproximadamente a forma externa do elemento dental 
− Limitada em toda a sua extensão da dentina, menos no nível do forame apical 
− Em dentes jovens, a cavidade pulpar e polpa é mais ampla 
− Entretanto, devido à continua deposição de dentina secundaria durante a vida, os espaços pulpares tornam-se gradualmente 
menores 
− Fatores que podem influir na taxa de calcificação dos dentes são os desgastes (fisio e patológicos), cárie, traumas mecânicos. 
 
 Características: 
− A cavidade pulpar em duas porções: canal radicular e câmara pulpar 
 
− Corno pulpar (ou divertículos): 
− Teto pulpar: estrutura voltado para coroa do dente 
− Assoalho pulpar: 
 
− Didaticamente, o canal radicular costuma ser dividido em terços 
 
 
 
 
 
 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
Biologicamente, o canal radicular é subdividido em canal dentinário e canal cementário. Separando essas duas partes existe o 
limite CDC (canal-dentina-cemento). Radiograficamente, não é possível identificar esse limite com precisão. 
− Região limite CDC (Canal Dentina Cemento): as radiografias não são confiáveis na determinação deste limite 
 Importância do limite CDC 
− Delimita o “campo de atuação da endodontia” 
− Fornece o comprimento em que as limas atuarão no canal principal, esculpindo – o 
− Determina onde termina o tecido pulpar e onde começa o periodonto 
− Tratamentos endodônticos que respeitam este limite são mais previsíveis (i.e, maior 
chance de sucesso) 
 
 
• SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
 O canal principal pode apresentar ramificações ou fusões: 
− canal colateral: segue do lado 
− lateral: sai e vai para periodonto, terço cervical ou médio 
− secundário: terço apical 
− acessório: sai do secundário e vai para o periodonto 
− interconduto: vários canais e formando ‘’redes’’, unindo canais 
− reticulares: canais em forma de redes 
− recorrente: nasce no principal e morre no principal 
− delta apical: várias saídas 
− canal cavo inter-radicular: sai da câmera pulpar e se dirige ao periodonto na região de furca 
 
• FORAME APICAL 
− O forame apical não coincide com o vértice do ápice dental 
− A distância do forame ao ápice do dente, normalmente, é de cerca de 0,5mm. Esse deslocamento ocorre devido deposição de 
cemento 
 
• VARIAÇAO ANATOMICA 
− são diferenças morfológicas, não patológicas, entre elementos que compõem um grupo humano 
− para efeitos práticos, na endodontia, considera como variações morfológicas aquelas que ocorrem em menos de 1% dos casos 
(coisas que não são doenças, mas não são comuns também) 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
 SUPERIORES 
 
▪ Incisivo central superior: 
− Uma raiz 100% 
− Um canal 100% 
− desvio para distal (25%) 
− formato da câmera pulpar é largo e fino (formato de pá) 
 
▪ Incisivo lateral superior: 
− desvio para distal (80%) 
− um canal 87% 
− dois canais em 3% dos casos. 
 
▪ Canino superior: 
− desvio para mesial ou distal 
− desvio para vestibular 
− A ocorrência de dois canais em caninos superiores é muito rara, sendo considerada uma alteração anatômica 
 
▪ Primeiro pré-molar superior: 
− uma raiz (35%) 
− duas raízes (61%) 
− três raízes (3%) 
− um canal (8,3%) 
− dois canais (84,2%) 
− três canais (7,5%) 
 
▪ Segundo pré-molar superior: 
− uma raiz (94%) 
− duas raízes (5%) 
− um canal (53,7%) 
− dois canais (46,3%) 
 
▪ Primeiro molar superior: 
− três raízes (100%) 
− três canais (30%) 
− quatro canais (70%) 
 
▪ Segundo molar superior: 
− Três raízes (100%) 
− Três canais (50%) 
− Quatro canais (50%) 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
 
 INFERIORES 
 
▪ Incisivo central interior: 
− uma raiz (100%) 
− um canal (73%) 
− dois canais (26,6%) 
− Desvio para distal 
 
▪ Incisivo lateral inferior: 
− Uma raiz (100%) 
− Um canal (84,6%) 
− Dois canais (15,4%) 
− Desvio para distal 
 
▪ Canino inferior: 
− uma raiz (94%) 
− duas raízes (6%) 
− um canal (88,2%) 
− dois canais (11,8%) 
 
▪ Primeiro pré-molar inferior: 
− uma raiz (92%) 
− duas raízes (18%) 
− um canal (66%) 
− dois canais (31%) 
− três canais (2%) 
 
▪ Segundo pré-molar inferior: 
− Uma raiz (92%) 
− Duas raízes (8%) 
− Um canal (89%) 
− Dois canais (10,7%) 
 
▪ Primeiro molar inferior: 
− duas raízes (97%) 
− três raízes (2,5%) 
− dois canais (8%) 
− três canais (56%) 
− quatro canais (36%) 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
▪ Segundo molar inferior: 
− Duas raízes (98,5%) 
− Três raízes (1,5%) 
− Dois canais (16,2%) 
− Três canais (72,5%) 
− Quatro canais (11,3%) 
Abertura Coronária 
− É a fase operatória inicial do tratamento endodôntico, permitindo o acesso ao interior da cavidade pulpar 
− Deve-se desgastar o dente para poder ter acesso a cavidade pulpar e assim realizar o tratamento 
→ *OBJETIVO - conseguir acesso ao forame apical 
 - Direto (menor número de curvaturas possíveis); 
 - Amplo (para facilitar a visão, saber o que está fazendo); 
 - Franco (acesso livre de obstáculos) 
 
• 3 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS * 
1. Acesso direto,amplo e franco aos canais radiculares 
2. A inclusão de todos os cornos pulpares, saliências e retenções da câmara pulpar 
− Precisa remover restos orgânicos da polpa, tecidos 
− Se tiver retenções ou saliências, terão restos necróticos, podendo alterar a cor do dente 
3. A manutenção da integridade da parede vestibular ou assoalho da câmara pulpar 
− Se desgasta a parede vestibular consegue ver por transparência, afetando a resistência 
− Não desgastar o assoalho da furca em dentes posteriores 
− A abertura coronária deve ser tao conservadora quanto possível e tao ampla quanto necessária 
− “Um bom acesso é sinônimo de sucesso” 
 
• INSTRUMENTAL NECESSARIO 
− Espelho clinico de primeiro plano: a superfície refletiva está na frente do vidro e não atrás (se relar no dente e 
tocar ponta com ponta). A imagem é mais nítida 
− Sonda exploratória curva: 
− Sonda exploratória reta: 
− Pontas diamantadas para alta-rotaçao: 1012, 1014 e 1016HL (aste longa – alcança a câmara pulpar) ; 3082 
(tem ponta inativa) e 4083 
− Brocas de gates-Glidden: formato de chama, intermediário longo, ponta inativa e 3 lâminas. Utilizada no 
interior do canal radicular 
− Ponta diamantada comum é muito curta e as vezes não consegue atingir a câmara pulpar, principalmente em 
dentes posteriores. 
− Broca Endo-Z: tem 6 lâminas e possui a ponta inativa 
 
• CUIDADOS PRÉVIOS 
− Obter uma excelente radiografia de diagnostico, com uso do posicionador 
− Remover todo o tecido cariado 
− Remover restaurações insatisfatórias: são restaurações que não estão firmes 
 
 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
• FASES DA ABERTURA CORONARIA * 
▪ Abordagem 
− Pegar e olhar o dente e começar o desgaste por determinado ponto 
− Deve-se determinar o ponto de eleição 
− Em incisivos e caninos, este ponto localiza-se na superfície lingual ou palatina (lado de dentro – região 
de singulo) 
 
− Em pré-molares e molares, o ponto de eleição se localiza na superfície oclusal 
− MOLAR SUPERIOR é exceção, DA PONTE DE ESMALTE PARA DISTAL NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA 
QUE INTERESSE DO PONTO DE VISTA ENDODONTICO. O ponto de eleição está no centro da fossa mesial 
 
− PRÉ-MOLAR INFERIOR: possui duas formas de abertura. Abrir pelo centro da fossa mesial e também pelo 
centro do dente 
 
− MOLAR INFERIOR: segue a regra de abertura pelo centro do dente 
 
 
▪ Trepanação 
− É a fase da perfuração do dente 
− Rompimento do teto da câmara pulpar 
− Ocorre concomitantemente junto com a fase de contorno 
− A ponta diamantada esférica deve efetuar movimentos de varredura respeitando a forma de contorno 
ideal da abertura coronária, até atingir a câmara pulpar 
− Em DENTES ANTERIORES, a direção de trepanação é perpendicular a face palatina e lingual 
− Em DENTES POSTERIORES, esta direção e no sentido do longo eixo do dente 
Kamila
Realce
Kamila
Realce
Kamila
Realce
Kamila
Realce
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
▪ Forma de contorno 
− Esta fase permite o acesso a entrada e ao interior dos canais radiculares 
− Deve ser realizada com pontas diamantadas esféricas (utilizadas nos dentes anteriores) ou tronco-
conicas de ponta inativa (usadas para dentes posteriores) 
− Remover todo teto da câmara pulpar evitando desgaste de parede vestibular da câmara pulpar em 
dentes anteriores e assoalho da câmara pulpar em dentes multirradiculares 
− A forma final da cavidade deve ser expulsiva (tudo o que tiver dentro tem que sair), com paredes lisas 
e sem irregularidades 
− INCISIVO CENTRAL SUPERIOR é em formato triangular, guarda uma distância da superfície do dente 
(1mm) 
− CANINOS é em formato oval 
− PRÉ-MOLAR SUPERIOR formato elipsoide/oval (sentido vestíbulo-palatino, pois possui 2 canais 
radiculares) 
− SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR formato elipsoide/oval pois os canais tem formatos achatados. 
− MOLARES SUPERIORES o formato triangular arredondado. (desenhe formato de cortorno – cai na 
prova) 
− PRÉ MOLAR INFERIOR formato elipsoide no centro do dente, ou faz na mesial 
− MOLAR INFERIOR formato trapezoidal de ângulos arredondados. (possui 2 canais na distal) 
 
 
▪ Forma de conveniência 
− Nesta fase, procura-se obter uma melhor visão do interior da câmara pulpar e um acesso franco e 
direto aos canais radiculares através dos desgastes compensatórios 
− Pontas diamantadas 3082 ou 4083 
− Broca de Glidden 
 
• ERROS FREQUENTES 
▪ Em dentes anteriores 
− Perfurações coronárias por vestibular 
− Remoção excessiva de estrutura dental, comprometendo os pilares de reforço coronários 
− Remoção deficiente de teto da câmara pulpar 
− Falta de desgaste compensatório 
− Acesso por via incorreta (proximal) 
▪ Em dentes posteriores 
− Perfuração das paredes circundantes 
− Deformação do assoalho da câmara pulpar 
− Perfuração do assoalho da câmara pulpar 
− Abertura coronária insuficiente, expondo apenas os cornos pulpares 
− Remoção deficiente de teto da câmara pulpar 
− Falta de desgaste compensatório 
 
Base maior do trapézio fica voltada para Mesial 
Base menor voltada para Distal
Kamila
Realce
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
INSTRUMENTOS ENDODONTICOS 
• HISTORICO 
− Pierre Fauchard descreveu o primeiro instrumento endodôntico, confeccionado a partir de uma corda de 
piano (1746) 
− Maynard, em q838, desenvolveu 
− Cada fabricante fazia um instrumento endodôntico da forma que achava melhor 
− Ingle e Levine, em 1958, estabeleceram normas para a confecção dos instrumentos, que são seguidos até hoje 
− Atualmente quem dita as normas para confecção de instrumentos endodônticos é a ISSO (International 
Organization for Standardization) 
 
• MORFOLOGIA E CINEMATICA 
▪ Matéria-prima empregada na fabricação 
− Atualmente, a parte metálica dos instrumentos é confeccionada em aço inoxidável, desgastado de 
modo a obter um formato piramidal de 3 ou 4 lados. 
− Dependendo o numero de voltar que tiver e do formato de sua secção transversal, o instrumento terá 
características diferentes 
 
▪ Características gerais 
 
❖ Cabo 
− servem para facilitar a identificação dos instrumentos. 
− A cor é mais clara para números menores e as cores escuras em números maiores (que são mais 
calibrosas) e se repetem em 3 series 
❖ Intermediário 
− fica entre a ponta ativa e o cabo 
− sendo responsável por variar de tamanho de acordo com o comprimento do instrumento 
 
❖ Lâmina 
− também chamada de parte ativa 
− responsável por fazer o corte e desgaste das paredes internas do dente, preparando o canal radicular. 
 
❖ Desenho da lâmina 
− 
− é dado a partir da torção ou usinagem do fio de aço com secção quadrangular, triangular ou 
losangular 
− Numeração: vai de 6 à 140, expressos em centésimos de milímetros e medidos a partir do diâmetro 
da base do guia de penetração (chamada de D1 ou D0 ou diâmetro inicial do instrumento) 
− Instrumento nº15 possui 15 centésimos de milímetros (15/100 = 015mm), ou seja, tem 150 
micrometros (µm) 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
❖ Parte ativa 
− Também chamada de ‘’parte de trabalho’’ 
− A parte ativa é gerada a partir da torção ou usinagem de uma haste metálica 
− Espiras podem ser de passo longo ou passo curto 
− O sentido das hélices é anti-horário, dessa forma, em movimentos de rotação, a dentina excisionanda 
tende a sair do canal radicular pela porção cervical 
 
▪ Comprimento 
− exibem comprimentos variáveis, visando atender as diferenças anatômicas características de cada 
elemento dental 
− a parte que varia em comprimento nos instrumentos endodônticos manuais é o intermediário 
− a norma da ISSO recomenda os comprimentos de 21, 25, 28 e 31mm para limas e alargadores 
− os comprimentos mais utilizados são 21, 25 e 31mm 
− limas padrao é de 21mm e 16mm de parte ativa, e o intermediário tem 5mm 
 
▪ Guia de penetração 
− Porção mais piramidal, não tem o iniciodas espiras 
− Ponta ativa: tende a desgastar dentina e desviar canal 
− Ponta inativa: tem ângulos mais suaves, arredondados, não desviam canal 
▪ Diametro 
− A ponta do instrumento chamado de D0 (guia de penetração) 
− D16 
 
− O diâmetro de um instrumento é medido a partir do D0, em centésimos de milímetros, e encontra-se 
gravado no cabo 
− Além disso, o código de cores do cabo permite rápida identificação de cada lima 
− Um milímetro pode ser dividido em 1.000 partes = 1µm 
− Se dividir esse 1mm em 100 partes, quanto medirá cada parte em µm = 10µm 
− O D0 de uma lima tiver 20 centésimos de milímetros 20x 1mm/100 = 20 x 10µm = 200µm 
− Ex prova: lima numero 50 (significa que o D0 tem 50 centesimos de milímetro ou 500µm, quer dizer 
que a ponta deste instrumento tem 0,5ml) De a medida em milimitros de uma lima numero 30? 
 
 Series dos intrumentos: 
− Especial: 06, 08 e 10 
− 1 serie: 15, 20, 25, 30, 35, 40 
− 2 serie: 45, 50, 55, 60, 70, 80 (a partir do 60, tem aumento de 10% no diâmetro) 
− 3 serie: 90, 100, 110, 120, 130, 140 
− Conforme as limas ficam mais grossa, fica mais fácil passar de um instrumento para o outro 
(não tinha resistência no canal) 
▪ Conicidade 
− As limas e alargadores possuem uma conicidade padronizada de 2% (0,02) 
− Para cada milímetro percorrido na parte ativa do instrumento, seu diâmetro aumenta em 20µm 
− O D1 mede 200µm que é do d0 + os 20µm ganho = 220µm 
− D7 mede 340µm 
− A lima 45 tem 450µm no D0. Qual o D11 dessa lima? -> D11 são 11mm x 20µm = 220µm (delta D) e o 
D11 é 220 + 450 = 670µm 
− Sempre no D16 tem um aumento de diâmetro (ΔD) de 16x20µm= 320µm 
Kamila
Realce
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
▪ Cor de identificação 
 1 serie 
− Lima 15 = branca 
− Lima 20 = amarela 
− Lima 25 = vermelha 
− Lima 30 = azul 
− Lima 35 = verde 
− Lima 40 = preta 
 2 serie 
− Lima 45 = branca 
− Lima 50 = amarela 
− Lima 55 = vermelha 
− Lima 60 = azul 
− Lima 70 = verde 
− Lima 80 = preta 
 3 serie 
− Lima 90 = branca 
− Lima 100 = amarela 
− Lima 110 = vermelha 
− Lima 120 = azul 
− Lima 130 = verde 
− Lima 140 = preta 
 
 
 Serie especial 
− Lima 6 = rosa 
− Lima 8 = cinza 
− Lima 10 = roxa 
 
 
 
 
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
▪ Forma especifica 
 Extirpa-nervos 
− ou chamados de extirpa-polpas 
− são constituídos por hastes metálicas, cilíndricas, providas de um cabo de plástico colorido ou metal 
− ele é cheio de farpas: serve para arrancar o tecido mole de dentro da cavidade pulpar 
− devem ser utilizados apenas em canais relativamente amplos e retos, pois o uso em canais atresiados 
pode causar a fratura do instrumento 
1. introduz no canal 
2. rotaciona o instrumento no sentido horário 
3. traciona (remove do canal) 
 
 Alargadores 
− Instrumentos antigos (não vamos utilizar***) 
− A parte ativa é uma espiral de secção triangular de passo longo 
− Destinam-se a ampliar os canais radiculares de forma uniforme e progressiva 
− As espiras estão quase paralelas ao longo eixo do instrumento 
− Introduzir no canal radicular 
− Rotacionar o instrumento no sentido horário (meia volta) 
− Tracionar 1mm 
− E repetir a partir do passo 1, até o instrumento não encontrar mais resistência nas paredes 
dentinarias do canal radicular (até ficar folgado) 
 
− Porque dar meia volta e rotacionar? -> rotaciona o instrumento a 120º para que ele possa 
pegar toda a circunferência do canal, mas como não se tem noção de 120º, da apenas meia 
volta (180º). A lamina do instrumento fica paralela ao eixo do instrumento, portanto 
rotacionando fica mais eficiente o corte 
 
▪ Limas tipo K 
− A parte ativa é uma espiral de secção quadrangular de passo curto 
− Desempenham papel semelhante aos alargadores, porem também podem ser usados na limagem das 
paredes dentinarias do canal radicular 
− Ela sofre mais torções que o alargador, e a lâmina que ela possui é mais perpendicular ao eixo do 
instrumento 
1. Introduzir no canal radicular 
2. Rotacionar o instrumento no sentido horário (1/4 volta – é o quanto a lâmina precisa rodar, 
para exercer sua função) 
3. Tracionar exercendo pressão nas paredes laterais 
 
▪ Lima Flexofile 
− A parte ativa é uma espiral de secção triangular de passo muito curto 
− Desempenham papel semelhante as limas tipo K, porem são muito mais flexíveis 
− Podem ser usadas em canais radiculares que apresentam curvaturas mais acentuadas, devido a sua 
flexibilidade 
1. Introduzir no canal radicular 
2. Rotacionar o instrumento no sentido horário (1/2 volta) 
3. Tracionar exercendo pressão nas paredes laterais do canal radicular 
4. Repetir desde o passo 1, até o instrumento não encontrar mais resistência nas paredes 
dentinarias do canal radicular 
 
 
Kamila
Realce
Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
▪ Limas Hedstroem 
− A parte ativa é uma espiral de secção cônica 
− Possuem uma excelente capacidade de corte 
− Não servem para ampliação inicial dos canais, devendo ser usadas somente após o uso de outras limas 
− A lâmina do instrumento é quase que perpendicular ao longo eixo dele 
1. Introduzir no canal radicular 
2. Tracionar exercendo pressão nas paredes laterais do canal radicular 
3. Repetir a partir do passo 1, ate que um instrumento mais calibroso dentro do canal radicular 
Odontometria Radiográfica – limite de instrumentação 
− A medida do canal, é a identidade desse dente 
− Etapa operatória realizada durante o tratamento endodôntico com o objetivo de determinar o comprimento 
real do elemento dental e por consequências o Comprimento Real de Trabalho (CRT- é o principal dado que 
se tem no início do tratamento) 
 
• COMPRIMENTO DE TRABALHO 
➢ biopulpectomia 
− Há vitalidade da polpa 
− O tratamento endodôntico visa remover a polpa, mantendo a condição de saúde do periápice 
− Pulpectomia: remoção de toda a polpa de toda a cavidade pulpar 
 
➢ Necropulpectomia 
− Não há vitalidade pulpar 
− Visa remover fatores etiológicos (polpa necrosada), promovendo o reparo tecidual do periápice 
 
• DETERMINAÇAO DO COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO (odontometria) 
➢ Sensibilidade tátil digital 
− Utilizava a sensibilidade tátil 
− Coloca a lima dentro do canal e quando o paciente fala ‘’AI’’ você recua 1ml 
➢ Radiográfico** 
− Técnica padrão e mais utilizada 
− Não precisa de tecnologia 
➢ Eletrônico 
− Tem um aparelho onde conecta um plug labial na comissura labial do paciente e um na lima 
 
• IMPORTANCIA*** 
− Visa estabelecer um limite apical, para o ‘’campo de ação da endodontia’’, que deve ficar restrito ao canal 
dentinário 
− Convencionou-se este como sendo o limite CDC (é a onde a lima tem que parar) 
− Intervenções aquém ou além deste limite dificultam o reparo tecidual da região após a instrumentaçao, 
podendo causar dor pós operatória no paciente 
− O canal cementário abriga tecido periodontal, não abriga mais a polpa (coto pulpar) 
− Deve-se trabalhar 1ml AQUÉM do ápice radiográfico, pois anatomicamente na radiografia não se enxerga o 
limite CDC. 
 
Kamila
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Endodontia 
Kamila Kosinski Julião – Odontologia UFMS 2022 
 
 
• ODONTOMETRIA – PASSO 1 
− Obter a radiografia de diagnostico ou inicial com auxílio de posicionador 
− Tem que ser uma radiografia quase que perfeita, ou perfeita 
− Pois precisa medir o dente e enxergar precisamente onde termina a raiz 
 
• ODONTOMETRIA – PASSO 2 
− Medir o dente na radiografia de diagnostico, desde a borda incisal (ou ponta de cúspide) até o ápice 
− A essa medida chamamos de Comprimento Aparente do Dente (CAD) – é uma medida aproximada/mais 
próximo possível do real 
 
 
▪ MEDIR O DENTE NA RADIOGRAFIA (CAD) 
− CAD= 26mm -> em incisivos, por exemplo. 
− Usa a régua milimetrada para medir o dente 
− É em milímetro(mm) pois a estrutura é pequena e cada milímetro que deixa pra trás é uma ‘’mansão’’ pra 
bactéria• ODONTOMETRIA- PASSO 3 
− Diminuir 3mm desta medida do CAD e transferir este comprimento para uma lima de pequeno calibre, 
marcando com um cursor de silicone 
− Este é o Comprimento Provisório de Trabalho (CPT) 
− CPT = CAD -3 
− Encaixa a lima na canaleta que tem na régua milimetrada 
 
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• ODONTOMETRIA- PASSO 4 
− Colocar o instrumento no interior do canal radicular, de modo que o cursor toque a borda incisal ou a 
cúspide do dente 
− O toque do stop (borracha amarela da lima) na borda incisal tem que se levemente 
− Dentes anteriores: referência na borda incisal 
− Dentes posteriores: ponta de cúspide 
 
 
 
• DETERMINAR O COMPRIMENTO REAL DO DENTE (CRD) – (ODONTOMETRIA – MÉTODO DE INGLE) PASSO 5 
I. Introduzir uma lima no canal 
II. Radiografar e avaliar 
− A radiografia já é o inicio para determinar o CRD 
− CRD: desde a borda incisal até a ponta da raiz 
 
• ODONTOMETRIA – PASSO 6 
III. Na radiografia, medir a diferença entre a ponta do instrumento e o ápice radicular 
IV. Somar a medida do instrumento inserido 
− A ponta do instrumento tem que ficar 3mm AQUÉM do ápice, significando que a radiografia foi perfeita 
− CRD = CRI -> significa que a sua radiografia inicial está superestimada, e o dente mede menos do que foi 
previsto (radiografia esta alongada) – quando coincide com o ápice do dente 
− CRD= CRI -ab (quando ultrapassa é porque a radiografia está alongada, subestimou a medida da raiz – o 
dente mede menos do que o esperado) – 
− CRD= CRI +ab (quando fica tudo certo, fica os 3mm que deveria ficar de espaço) 
 
• ODONTOMETRIA – PASSO 7 
− Realizar nova tomada radiografia 
− Medir a distancia da ponta do instrumento até o ápice, se a distancia da ponta da lima ao ápice for maior que 
1mm devemos ajustar a lima e radiografar novamente 
− 
• INSTRUMENTO APICAL INICIAL (IAI) 
− Será o primeiro instrumento que irá prender-se (ajustar-se) as paredes dentinárias no CRT 
− Normalmente utiliza-se uma Lima 15 
− Se a lima ficar justa próximo ao ápice do dente, deve-se utilizar ela 
− Se o CRD for 26mm, o CRT sera 25mm, ajusta-se o stop de borracha na posição do comprimento de trabalho 
− Se o comprimento ficar muito longe do ápice, deve-se repetir a partir do passo 5 (que é radiografar com um 
novo instrumento) 
 
• ODONTOMETRIA – PASSO 8 
− Diminua 1mm do CRD 
− Este é o CT e aposto isso ajustar o cursor (stop) no CRT para começar a instrumentaçao 
− Caso o instrumento na segunda radiografia, deve-se voltar no passo 5 
− Depois de determinado corretamente o CT, anote a medida de cada canal na ficha do paciente, pois estes 
dados serão usados posteriormente. E é este Rx que deve ser arquivado no prontuário do paciente 
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Instrumentaçao dos Canais Radiculares 
• TEMPO GASTO NO TRATAMENTO ENDODONTICO 
− Preparo inicial 13% 
− Abertura/odontoma 13% 
− Preparo biomecânico 37% 
− Obturação 30% 
− Preparo final 7% 
 
• CINEMATICA 
− Movimento de cateterismo: faz mov. De ¼ de volta pra direita, ¼ volta pra esquerda, introduz a lima dentro 
do canal com esse movimento e retira a lima (chamado de exploratório – pois não tem a medida). 
− Movimento de alargamento: movimento exploratório pra entrar e puxa. Faz esse movimento ate o stop 
encostar na borda (realizado a partir do momento q já tem a medida real de trabalho) 
− Movimento de limagem: lima travada (stop nem mexe), significa raspar dentro do canal. Precisa respeitar o 
comprimento real de trabalho 
− Movimento de alargamento e limagem: faz tudo junto, cateterismo pra entrar e já vai raspando dentro do 
canal. Também precisa respeitar o stop encostando na borda incisal. 
 
• TÉCNICAS DE PREPARO 
− Clássica ou convencional: depois que tem a odontometria, é pegar a lima inicial. 
− Técnica escalonada (step-back) 
− Técnica de Goerig (step-down): fazer o preparo do terço cervical e médio 
− Técnica mista invertida: associação das três técnicas acima 
− Stop/Tope de borracha: determina qual o comprimento de trabalho que se esta alcançando dentro do canal 
− No prontuário precisa conter o CRT e o Instrumento Memória (ultimo instrumento da técnica classica) 
− Escalonamento regressivo: vai da ponta da raiz e sobe em direção a coroa. Vai pré determinar onde vai entrar 
com o instrumento. Movimento de alargamento, com lima 35 ate o CRT-1. Logo após, irriga e aspira, volta 
para com o instrumento memoria (lima 30) la no CRT. Irriga e aspira, pega uma lima 40, e vai CRT-2. Irriga e 
aspira, vai com o instrumento memoria (lima 30) no CRT, para garantir que não sobrou raspas de dentina no 
canal, e que não irá entupir. Irriga e aspira, pula mais um calibre (lima 45) e vai no CRT-3. Entra com a Gates 
numero 2, irriga e aspira (lima 30). Introduz a gates 3 
 
 
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• TESTE DO BATENTE APICAL 
− O IM (instrumento memoria) tem que chegar no comprimento real de trabalho folgado 
− O IM no comprimento real de trabalho sob leve pressão não pode passar 
 
 TÉCNICA DE GOERIG 
− Preconiza o preparo tipo step-down (coroa pra baixo) 
− Faz o escalonamento do tipo progressivo: tem como objetivo alargar primeiro terço médio e cervical, pra 
depois fazer a odontometria 
 
• TÉCNICA COROA-ÁPICE 
− Assegura melhor sensibilidade tátil junto ao terço apical e as curvaturas do canal 
− Irrigação mais efetiva 
− Minimiza o risco de extrusão de microorganismos e produtos irritantes para a região periapcal 
− Possibilita uma odontometria mais estável 
− Essa técnica preconiza Limas Hedstroem 
1. Primeiramente faz exploração com uma lima fina 
2. Limagem com a Lima H-15 (passa para a próxima lima, após o canal ficar mais passivo/folgado) 
3. Lima H-20 
4. Lima H-15 
 
• TÉCNICA HÍBRIDA 
− É a técnica de goerig > técnica convencional > 
− Radiografia inicial para fazer diagnostico 
− Aspecto morfologioco: ver tamanho da câmara pulpar, espessura apical, curvatura radical 
− Comprimento Aparente do Dente (CAD) 
 
▪ Abertura coronária 
1. Trepanação (broca esférica) 
2. Forma de contorno 
3. Localização dos canais com a sonda exploratória 
 
✓ Detalhes da Técnica 
▪ Preparo dos terços médio e cervical: 
− Estabelecer CPT da primeira fase 
− O limite de trabalho deverá ser equivalente ao comprimento de 2/3 do dente. Limiar o preparo dos 
terços médio e cervical a parte retilínea do canal 
− Realizar o pré-alargamento com limas nos 2/3 do comprimento obtido pela radiografia inicial. Limas 
tipos K 10, 15, 20 e 25 
− Manter a desobstrução dos canais entre os limites do terço médio e apical utilizando a Lima K10 ou 
K15. 
− Utilizar ampla irrigação durante todo preparo dos canais com agentes químicos apropriados 
 
▪ Preparo terço apical: 
− Estabelecer nesta etapa o comprimento real de trabalho (odontometria) 
− Realizar o preparo do ombro ou parada apical 
− Complementar o preparo apical pela técnica de recuo ou step-back 
− Utilizar ampla irrigação a cada troca de instrumento para evitar o acumulo de raspas de dentina 
− Preparar o Batente Apical (ombro) 
− Promover a intrumentaçao de recuo (Step-Back) 
− OBS: fazer a recapitulação com o IAI até o comprimento real de trabalho para manter a desobstrução do 
canal. 
 
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OBTURAÇAO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
− É a vedação do canal, para que ele não fique vazio 
− É a fotografia do tratamento, visualiza na radiografia 
− Quando está radiopaco uniformemente, significa que esta bem preenchido 
− Além do canal ter radiopacidade, garantindo uma boa condensação, ele deve estar no limite adequado 
− Definição: Preenchimento permanente da porção modelada do SCR com um material inert e/ou anti-séptico, 
que sele o mais hermético possível, não interferindo e se possível estimulando o processo de reparo apical eperiapical 
− Ingle (1994): Cerca de 60% dos insucessos endodônticos canais mal obturados 
− Afirmaçao de SACHS: o mais importante no tratamento do SCR é o que 
 
• MOMENTO DA OBTURAÇAO 
− *Ausência de sensibilidade dolorosa 
− *SCR limpo e modelado 
− *Canal seco 
− Ausência de fístula, pois se tiver é sinal que o processo infeccioso não regrediu 
− Selamento coronário confiável 
• OBJETIVOS 
− Funçao Antimicrobiana 
− Espaço vazio 
− biológica 
• MATERIAIS OBTURADORES 
▪ Cones de guta-percha 
− De origem vegetal 
− são materiais em estado sólido 
− Composição: guta-percha, oxido de zinco, sulfato de metais (radiopacidade), ceras, corantes e óleo de cravo 
− Cones de prata: Boa radiopacidade, fácil colocação, difícil remoção, sofre corrosão 
 
 Propriedades 
− Adaptação as paredes dos canais radiculares 
− Possibilidade de amolecimento e plastificaçao por meio de calor ou solventes químicos 
− Boa tolerância tecidual 
− Radiopacidade 
− Estabilidade físico-quimica 
− Facilidade de remoção 
 
 Tipo Alfa () 
− Forma mais pura 
− Menor ponto de fusão (consegue amolecer ela em temperatura menor) 
− Mais propriedade adesiva 
 Tipo Beta () 
− Mais rígida 
− Industrializada 
− Menos aderente 
− Maior ponto de fusão (demora para plastificar/amolecer) 
− Compactada 
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 Guta percha acessory 
Tamanho / conicidade 
− FF (fine-fine): 0,025 
− FM (fine-medium): 0,041 
− M (médium): 0,054 
 
▪ Cimentos obturadores 
− Matérias em estado plástico 
− 1925 Rickert: propôs o uso dos cimentos em conjunto com os cones de guta-percha 
− 1999 Estrela: cimentos amplamente utilizados – serve para união dos cones de guta-percha entre eles e 
desses com as paredes dentinárias 
− A ideia do cimento é funcionar como se fosse uma cola 
 
 Cimentos endodônticos 
 
o Óxido de zinco/eugenol: fill call, endomethasone N 
− Íons Zn: efeito antibacterianos 
− Eugenol: antibacteriano, efeito anestésico, anti-inflamatório, citotóxico 
− Endofill: cimento de grossman – tempo de trabalho de 24h 
− Quanto mais liquido deixar o cimento, mais toxico ele sera 
− Endomethasone N: só compra o pó (possui dexametasona incorporada, garantindo o controle) e o liquido 
de eugenol compra separado. A proporção é 2 partes de pó / 3 a 6 gotas de liquido – com consistência de 
vaselina sólida. Tem um efeito antimicrobiano. 
 
− Característica: ação anti-inflamatória, viscosidade ‘’pobre’’, presa = 115min (2h), cimento mumificador 
 
o Hidróxido de cálcio: sealapex e ‘’Sealer 26’’ 
▪ sealapex 
− Ele é pasta/pasta 
− Presa: 2h a 24 
− Radiopacidade ‘’pobre’’ 
− Viscosidade e escoamento satisfatório 
− Solubilidade alta 
 
▪ Sealer 26 
− Composição: pó (hidróxido de cálcio e oxido de bismuto) e liquido (resina epóxica bisfenol) 
− 3 partes de pó / 1 de resina 
− Tempo de presa: 48 a 60h no SCR – 122h 
− Radiopacidade boa 
− Viscosidade e escoamento satisfatório 
− Bom selamento apical 
− Insolúvel 
− Não reabsorvível 
− Consistência deve ser fio e o fio com altura de 2cm da placa 
− Mistura lisa e homogênea 
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o Resinosos: ‘’Sealer 26’’, AH Plus, Sealer plus 
▪ AH PLUS 
− Pasta/pasta 
− Presa 8h em 37 
− Radiopacidade otima 
− Viscosidade e escoamento ótimo 
− Bom selamento apical 
− Biocompativel 
− Não reabsorvível 
 
▪ Sealer Plus 
− Surge como uma alternativa ao AH PLUS 
− Vem em uma seringa 
 
o Cimento a base de MTA 
− Pasta/pasta 
− Pontas aplicadoras 
− Escoamento excelente 
− Tempo de trabalho 30min 
− Tempo de presa 120min 
− Alta Radiopacidade 
− Baixa solubilidade 
 
 Propriedades ideais 
− Ser de fácil inserção e remoção do canal radicular 
− Ter bom tempo de trabalho 
− Promover o selamento tridimensional 
− Estabilidade dimensional (quando bem manipulado não deve contrair ou expandir) 
− Bom escoamento (para colocar dentro do canal) 
− Radiopacidade 
− Não pode manchar a estrutura dentária 
− Adesividade às paredes do canal 
− Insolúvel 
− Impermeável no canal 
− Biocompatível 
− Atividade antimicrobiana 
 
 A escolha do tipo de cimento depende se o dente esta Biopulpectomia ou Necropulpectomia 
− Se tem uma polpa viva, exposta e estéril, não precisa utilizar um cimento com propriedades 
antimicrobianas, pois já esta estéril. O melhor é usar apenas um cimento selante como AH plus, Sealer 
plus, selapex... 
− Necrose pulpar: faz sentido precisar usar cimento com propriedades antimicrobianas, como cimento 
com oxido de zinco e eugenol, mas essa propriedade do cimento não deve ser a principal na escolha, 
porque o que realmente limpa o canal e mata as bactérias ou as retira é uma boa instrumentação 
 
 
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TÉCNICAS DE OBTURAÇAO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
− Anatomia: um único dente pode se apresentar diferente tipos de ramificações em cada individuo 
− Infecção 
− Sobreobturaçao: Estravazamento de material plástico (cimentou ou quando plastifica a guta-percha) 
 
− Sobreextensao: Selamento inadequado da região foraminal e é quando acontece a ultrapassagem de cone de 
guta-percha 
 
 
• CONDENSAÇAO LATERAL ATIVA 
− Quanto mais guta-percha colocar melhor vai ser o vedamento 
− Deve-se irrigar o canal constantemente, e a última irrigação é em abundancia e antes de obturar o canal deve 
ser seco com os cones de papel absorvente (é escolhido de acordo com o instrumento memoria) 
− Todos os cones devem ser descontaminados por pelo menos 1minuto na solução de hipoclorito de sódio (pH 
alcalino, é bactericida, ação rápida, não irritante, etc.) 
 
 
▪ Passos: 
1. Determina o instrumento memoria 
2. Precisa ter um cone principal compatível com o calibre do instrumento memoria (conicidade 02) 
3. Régua calibradora (pega o cone e confere na régua) – a ponta que passar do cone é so cortar com uma lamina 
de bisturi 
4. Prova do cone (cronometria) – coloca o cone no canal e leva o paciente para radiografar, para ver se o cone 
está bem adaptado e se chegou no cumprimento ideal 
5. Manipulação do cimento obturador: Endomethasone N e Endofill 
6. Lambuza o cone principal para levar esse cimento até o canal que será obturado, com movimentos de vai e 
vem 
 
 
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7. Condensação lateral: 
− Utiliza os cones acessórios (escolhe de acordo com o calibre do canal) 
− Dependendo da quantidade de cimento levado com o cone principal já é suficiente 
− Escolher espaçador digital e colocar no canal (com movimento de cateterismo) até chegar próximo do 
eixo apical. 
− Com a outra mão tira o espaçador com movimento de cateterismo, e a onde estava esse espaçador 
coloca-se um cone acessório 
 
 
8. Corte dos cones: feito com instrumento quente (limite do corte: 2 a 3mm abaixo da linha cemento-esmalte) 
9. Condensação vertical: realizada com instrumento frio 
10. Limpeza final da cavidade de acesso: bolinha de algodão com álcool 
 
 
• TÉCNICA DE TERMO-PLASTIFICAÇAO MECANICA DA GUTA-PERCH 
− Guta-percha é plastificada dentro do canal radicular por meio de um ‘’instrumento rotatorio’’, através do 
atrito/calor 
− Usava o compactador a 1mm do CRT, utilizando apenas o cone principal – pois o problema disso tinha pouco 
controle da massa obturadora dentro do canal. (plastifica todo conteúdo e a chance de expulsar o material 
fora o ápice era maior) 
 
▪ Os compactadores (guta-condensor): 
− são disponibilizados em duas medidas de comprimento 
− 21mm: só tem uma listra colorida na aste 
− 25mm: Possuem 3 riscos coloridos – corresponde a mesma cor aos cabos das limas 
− A medida é desde o cabo até a ponta 
− Conicidade 0,2 (a cada milimitro ele engrossa 0,2milimetros de diâmetro) 
− O desenho é de uma Lima Heddson invertida 
 
▪ Vantagens 
− Diminuição do tempo operatório− Obturar reabsorções internas, canais laterais, intercondutos 
− Recondensar canais insatisfatoriamente obturados (condensa sem tirar tudo do canal e refazer tudo de novo) 
− Obturar canais volumosos 
 
 
 
 
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 Técnica hibrida de Tagger 
− Condensação lateral ativa do 1/3 apical e depois utilizar condensadores 
1. Seleção do condensador (escolhe de acordo com instrumento memoria – precisa o condensador que seja no 
mínimo 2calibres acime do instrumento memoria) 
2. Estabelecer a profundidade de penetração do condensador: terço médio – CRT -5 (distancia limite) 
3. Verificar a direção de rotação do micro-motor: tem que estar sempre para direita (sentido horário), pois a 
ideia é que faça a compactação e o motor seja jogado para fora do canal 
4. Introduzir o condensador no interior do canal radicular até encontrar resistência 
5. Acionar com movimentos curtos de vai e vem com amplitude de aprox. 2mm: isso para entrar no canal 
6. Permanecer no máximo por 10 segundos: pois se ficar mais tempo que isso pode causar uma lesão no 
periodonto 
7. Retirada do condensador de dentro do canal radicular de forma lenta 
8. Condensação vertical da guta-percha plastificada 
 
▪ Contratempos da técnica 
− Fratura do compactador: como é de aço inox e não faz curva, não pode fazer movimento de pendulo, apenas 
movimentos de entra e sai 
− Aparecimento de falhas na guta-percha plastificada observada na radiografia 
− A guta-percha fira em torno do condensador e não penetra no canal 
− Falhas na obturação da região apical 
− Sobreobturaçao: quando não tem uma boa adaptação do cone principal 
 
• CONE ÚNICO 
− Precisa de cones de conicidade maior que 0,2 
− Não utiliza cones acessórios 
 
− Já tem os 3-4mm obturados com um cone só 
− Utiliza como cone principal o FM e M 
− Pre-requisito para fazer essa técnica? Precisa de espaço, quando tiver um canal bem instrumentado e o cone 
precisa ficar bem justo. Porém não pode utilizar cone único quando se tem muito espaço em volta, ai precisa 
fazer condensação lateral 
− Utiliza cimento de bom selamento apical (AH Plus e Sealer 26) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Soluções irrigadoras em Endodontia 
• PREPARO BIOMECANICO 
− Realizado por meio de instrumentos que atuam mecanicamente, removendo restos pulpares, excisionando a 
dentina e esculpindo o canal radicular 
− Soluções irrigadoras que tem ação física e química sobre: remanescentes pulpares, dentina radicular e 
microrganismos 
− A instrumentação junto com a solução irrigadora se torna o preparo biomecanico 
− O principal objetivo da instrumentação é facilitar a efetiva irrigaçao, desinfecção e obturação do sistema de 
canais radiculares. 
− O endodontista atua em um sistema de canais radiculares 
− A anatomia dental é altamente complexa, que inclui Macroanatomia (visível a olho nu) e Microanatomia 
(invisivel a olho nu) 
 
• COMPLEXIDADE DA ANATOMIA DENTAL 
− Solução irrigadora que atua na regiao ampla de um canal, pois a instrumentaçao sozinha nao conseguira fazer 
total ação em todas as áreas 
− Alguns canais possuem um achatamento bastante evidente (incisivos e caninos inferiores) 
 
 
− Áreas em cor verde são as partes que ficaram sem instrumentação, assim pode ficar restos pulpares, ou pré-
dentina (precisa ser removida, pois possui alto conteúdo orgânico que acaba servindo de substrato) 
− O platô de dentina deve ser removido para poder visualizar a região de istmo (que contem restos pulpares e 
raspas de dentina que devem ser removidas) 
− Tecnica diafazinaçao dental: mostra a anatomia do dente 
− A solução irrigadora precisa passar pelos túbulos dentinarios e inativar as bacterias 
 
• SOLUÇOES IRRIGADORAS – propriedades desejáveis 
− Dissolver tecido organico: precisa ter uma ação proteolítica 
− Promover a movimentação hidráulica de debris (raspas/fragmentos) 
− Remover a smear layer ( 
− Apresentar ação lubrificante 
− Ter baixa tensão superficial 
− Desinfetar e desodorizar o sistema de canais radiculares 
− Neutralizar toxinas bacterianas 
− Nao enfraquecer a estrutura dentaria 
 
 
 
 
 
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➢ Classificação 
▪ Compostos halogenados: 
 Hipoclorido de sódio 
− Potente bactericida 
− Solvente tecidual 
− Baixa tensal superficial: por si só, devido a reação de saponificaçao 
− Ação desodorizante 
− Ação clareadora 
− Liquido de Dakin: NaOCl a 0,5% + acido bórico - pH final da soluçao de 7,2 
− Solução de Milton: NaOCl a 1,0% + 16% de cloreto de sódio 
− Licor de Labarraque ou Agua Sanitaria: NaOCl a 2,0% a 2,5% 
− Soda clorada: NaOCl 4% a 6% 
− Ação bactericida: concentração tem POUCA importância 
− Solvência tecidual: concentração tem MUITA importância 
 
 Clorexidina 
− a 
− 
▪ Quelantes 
− EDTA 
− É toda substancia orgânica capaz de formar ligação reversível com um íon metálico, e assim formando o 
quelato 
− Ex: hemoglobina, clorofila, tetraciclina, ácido cítrico, EDTA (Acido Etilenodiamino Tetra – Acético) , e este 
ultimo é o que utilizamos na endodontia para fazer a irrigação 
− É um ácido fraco 
− Age atuando na cavidade pulpar ‘’sequestrando’’ (quelando) o cálcio da hidroxiapatita e assim causa a 
desmineralização da camada superficial das paredes dentinárias do canal e desintegrando a smear layer 
completamente 
− Hipoclorito de sódio não possui ação total sobre a smear layer, pois ele só atua em matéria orgânica e não em 
hidroxiapatita dos restos de dentina que é inorgânica. Na smear layer, para removê-la completamente, 
somente o EDTA. 
 
POR QUE DEVE REMOVER A SMEAR LAYER? 
− A smear layer é composta de parte orgânica com polpa, fibras nervosas, vasos, colágeno, líquido 
tissular (proveniente de tecidos), e bactérias, e isso tudo já será removido com hipoclorito de sódio. 
− Mas, a smear layer é composta também por parte inorgânica formada por restos de dentina, que é 
constituída majoritariamente por hidroxiapatita (cristais), e é exatamente isso que o hipoclorito de 
sódio não remove. 
− Devemos remover a smear layer porque ela pode voltar a ancorar bactérias novamente após feito o 
procedimento de endodontia; ela pode servir de substrato para o desenvolvimento bacteriano; pode 
servir de via de contaminação coroa- ápice; e porque ela obstrui os canalículos/ túbulos dentinários e 
com isso impede a ação das soluções irrigadoras e a penetração do cimento obturador de canal. 
 
− Mas se fizer a irrigação apenas com o EDTA, vai sobrar restos orgânicos como restos pulpares, colágeno, 
bactérias e proteínas principal,ente, entao também não é benéfica a limpeza somente com o EDTA. 
 
− Faz-se entao a associação: Hipoclorito (matéria orgânica) + EDTA (matéria inorgânica) 
− Hipoclorito de sódio é utilizado durante todo o procedimento de instrumentação 
− EDTA é utilizado após terminar a instrumentação, por cerca de 3min apenas, para não degradar muito a 
dentina. 
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▪ Tensoativos 
▪ Peróxidos 
▪ Ácidos 
▪ Outras soluções 
▪ Misturas e associações 
 
• INSTRUMENTOS DE IRRIGAÇÃO 
 
− Seringa com agulha fina para irrigar até o ápice (não passar dele) 
− Seringa para sugar a solução 
− Passo a passo 
− Nunca fazer pressão forte no embolo da seringa e não esguichar solução, ir apenas gotejando 
− Não travar a ponta da agulha no canal 
− Tentar chegar com a agulha a 2mm aquém do CRT, garantindo assim que o liquido chegará ate o ápice, sem 
que passe dele. 
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