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A2 - CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO

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Montesquieu escreveu, em 1748, sua célebre obra O espírito das leis, no qual 
propunha a ideia da existência de três poderes harmônicos e independentes entre si. 
Estes determinados poderes deveriam ter funções específicas e ser independentes 
organicamente entre si. Assinale a alternativa que apresenta correta relação com o 
Poder Legislativo. 
 
 
Leia o excerto a seguir. 
 
“[...] Faixa de pedestres, entre nós, é um conceito inexistente. Ando por aí com uma 
criança de quatro anos e uma de dois num carrinho duplo e, mesmo assim, os carros não 
param. Às vezes, indo pegar meus filhos na escola, vou enfiando o carrinho vazio na 
faixa enquanto os carros se aproximam, achando que a possibilidade de matar crianças 
(os motoristas não sabem que está vazio) os comoverá. Nada. 
Eles buzinam e aumentam a velocidade, me fazendo recuar. Não é falta de estudo. Estou 
falando de gente rica, num bairro rico. 
Farejo o comentário on-line: „Filas nos hospitais, educação pífia, mortandade nas 
periferias, corrupção generalizada e você reclamando que tá difícil atravessar a rua?!‟. É 
tudo a mesma coisa, amigo. Há, por trás daquelas regras não escritas do deslocamento a 
pé, a acepção geral de que todos são iguais numa cidade e, logo, perante a lei. A divisão 
igualitária do espaço público é uma consequência prática da tal „Religião Civil‟ que 
Rousseau afirmou ser necessária para que o pacto social vingasse: a crença na ideia de 
que se cada um abrir mão de um pouco da sua liberdade em nome de um bem maior, 
todos saímos ganhando”. 
 
PRATA, A. Na faixa. Folha de S. Paulo, 09 jul. 2017. Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/07/1899630-na-faixa.shtml>. 
Acesso em: 13/03/2018. 
 
O cronista equipara saúde, educação e segurança às regras de trânsito para que o 
pedestre atravesse a rua. Considerando o conteúdo estudado no texto-base sobre o 
pensamento de Rousseau, o que permite a comparação feita pelo cronista e qual a 
relação com o contrato social de Rousseau? 
 
 
Leia o excerto a seguir. 
 
“Hobbes era medroso e seu medo fez com que produzisse a tese pela qual o medo era o 
motor da história. Para não mais ter medo, todos deveriam delegar seus direitos ao 
soberano, o Leviatã, o monstro marinho que buscaria a paz. Todos sabemos da ideia de 
contrato de Hobbes. Ali nasce a ideia da lei como interdição. Ali nasce a modernidade. 
O pai Estado interdita. Entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização... E isso 
tem um custo. Freud leu Hobbes. O superego é o „Estado‟ de nossa psiquê. O Id nos 
incita a cair na gandaia — busca-se a satisfação imediata sem tomar conhecimento das 
circunstâncias da realidade; o Ego nos dá o sentido da realidade e o Superego é a nossa 
instância judiciária. Ou seja, há uma relação entre a função restritiva do Estado e as 
paixões naturais humanas e em Freud as forças instintivas”. 
 
STRECK, L. L. O estagiário dirá, diariamente: Dra. Raquel, lembra-te da 
Constituição. Consultor Jurídico, 18 set. 2017. Disponível 
em:<https://www.conjur.com.br/2017-set-18/streck-estagiario-dira-dra-raquel-lembra-
te-constituicao>. Acesso em: 13/03/2018. 
 
Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre 
Hobbes, Locke e Rousseau, analise as afirmativas a seguir, atribuindo-lhes os valores V 
para as verdadeiras e F para as falsas. 
 
I. ( ) O estado de natureza de Locke é o estado de guerra de todos contra todos e por 
isso é necessário o Estado absoluto que garanta a paz. 
II. ( ) Ao destacar que “entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização” o autor 
quer destacar a formulação de Hobbes de que o homem é um animal político, sempre 
disposto a perseguir seus interesses. 
III. ( ) O estado de natureza hobbesiano é aquele no qual predomina a insegurança, 
pois a guerra é sempre iminente ante a busca dos homens por seus interesses 
fundamentais. 
IV. ( ) A referência ao medo como motor da história diz respeito ao estado de natureza 
rousseauniano, uma vez que, no início, os homens eram maus, mas, depois, tornam-se 
bons. 
 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
 
 
Leia o excerto a seguir. 
 
“Uma segunda lição - esta, de índole política - vem logo a seguir. [...] Trata-se do valor 
da separação entre os Poderes que se desincumbem das funções que distingue. 
Tal valor está em que tal separação é fonte da „liberdade política, que, para o cidadão, é 
aquela tranquilidade de espírito que provém da opinião que cada um tem de sua 
segurança‟. Ora, „para que se tenha essa liberdade, é preciso que o governo seja tal que 
um cidadão não tenha por que temer outro cidadão‟. 
Isto se obtém por meio da separação, o que demonstra por hipóteses encaradas a 
contrario. Assim, aponta que a atribuição das funções de legislar e de executar, ao 
mesmo órgão, enseja que sejam feitas „leis tirânicas, para serem executadas 
tiranicamente‟. Da mesma forma, „inexiste liberdade se o poder de julgar não é separado 
do poder legislativo e do poder executivo‟”. 
 
FERREIRA FILHO, M. G. Princípios fundamentais do direito constitucional. São 
Paulo: Saraiva, 2012, p. 264-265. 
 
Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre o pensamento de 
Montesquieu e as ideias do autor do texto que a ele fazem referência, é correto dizer 
que: 
 
 
1- Alguns filósofos da ciência política têm suas respectivas visões a respeito do 
Homem, do Estado, do governo, da lei e do Direito, considerando-se essas visões 
filosóficas foi de extrema importância para a caracterização da ciência política na 
atualidade. Sobre os filósofos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) 
Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). 
1. ( ) Aristóteles (384-322 a.C.); Direito: De acordo com filia (interação), 
costumes (penal), norma (contratual), regula relações entre desiguais 
(distributivo). 
1. ( ) Rousseau (1712-1788); Direito: Conciliar vontade individual e o bem 
coletivo. 
1. ( ) Montesquieu (1689-1755); Direito: Instituições particulares: estabelecidas 
pelo legislador. 
2. ( ) Weber (1864-1920); Direito: Conexão com a coação organizada. 
3. ( ) Marx (1818-1883); Direito: Projeção estatal. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s). 
 
 
 
1- Maquiavel colocou o poder do Estado no plano da força e do controle. A ordem é 
imposta sobre o caos, e este está sempre ameaçando a ordem. Para ele, os homens 
são áridos, versáteis, falsos e astuciosos, fogem dos perigos, são ávidos de ganhar 
(MAQUIAVEL, 2008). 
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 
Após análise anterior, podemos afirmar que os valores para Maquiavel: 
 
 
 
1- Para Maquiavel, o governante deve manter a força e a virtù. Aliás, é preferível que 
seja respeitado e odiado do que amado e desrespeitado. Assim, o Príncipe de 
Maquiavel não possui as qualidades cristãs de bondade e honra, e nem as éticas dos 
pensadores gregos. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de virtú, segundo 
Maquiavel. 
 
 
O governante deve manter a força e a virtù, ou seja, será corajoso, terá grande sabedoria 
e será respeitado por seu povo, ainda que não seja amado, quando Maquiavel trazia esse 
pensamento, ficávamos admirados pela sua força perante a sociedade. Assim, segundo 
Maquiavel, se forem úteis para salvaguardar o Estado, serão consideradas virtú. Analise 
os itens a seguir em relação a composição da virtú. 
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 
 
I. Vícios. 
II. Virtudes. 
III. Compaixão. 
IV. Agressividade. 
V. Impaciência. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
Leia o excerto a seguir. 
 
“E sei que qualquer um reconhecerá ser digno de louvor o fato de um príncipe possuir, 
entre todas as qualidades mencionadas, as consideradas boas; mas a condição humana é 
tal que não permite a posse total de todas elas, nem mesmoa sua prática consistente; é 
mister que seja o príncipe prudente a ponto de evitar os defeitos que lhe poderiam tirar o 
governo e praticar as qualidades que lhe garantam a posse, se possível; se não puder, 
com menor preocupação deixe que as coisas sigam seu curso natural. E não se importe 
ele sujeitar-se à fama de ter certos defeitos, sem os quais lhe seria difícil salvar o 
governo, porque, levando em conta tudo, encontrar-se-ão coisas que parecem virtudes e 
que se praticadas, conduzi-lo-iam à ruína, e outras que podem se assemelhar a vícios 
que, observadas, trazem bem-estar e segurança ao governante”. 
 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe e Escritos Políticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 
100. 
No trecho acima, extraído do Capítulo XV, de O Príncipe (Por que os homens, e em 
especial os príncipes, são louvados ou insultados), Maquiavel trata, diretamente, do 
comportamento do governante. Considerando o conteúdo estudado no texto-base, sua 
lição, porém, permite identificar qual contribuição de Maquiavel para o estudo da 
política? 
 
 
 
Leia o excerto a seguir. 
 
“Dentro da variedade das coisas humanas há algo de permanente e independente das 
particularidades individuais. Por métodos científicos é possível isolar, sem perder a 
noção de unidade e continuidade, certos fenômenos sociais ou ainda alguns de seus 
aspectos particulares. Mediante esse isolamento consegue-se excluir grande parte do 
individual e, relacionando-se o particular com o geral, faz-se ressaltar este último. Por 
esse mesmo critério, pode-se procurar, de início, o conhecimento dos Estados 
particulares, descrevendo suas singularidades, tanto por seus aspectos histórico-
políticos, quanto pelos jurídicos”. 
 
DALLARI, D. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 69. 
 
Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre a evolução do Estado e 
as características fundamentais de seus tipos históricos, analise os itens numerados a 
seguir e os correlacione corretamente às respectivas características. 
 
1. Estado Antigo. 
2. Estado Grego. 
3. Estado Romano. 
4. Estado Medieval. 
5. Estado Moderno. 
 
( ) Em decorrência de sua específica formação histórica, é atribuída uma importância 
central à família, como base da organização política, o que impacta, inclusive, ao longo 
do tempo em termos de uma participação “popular” restrita. 
( ) O poder político possui relação direta com a religião, seja como seu fundamento, 
seja como seu limitador, o que implica também na centralização do poder, sem divisões 
internas, territoriais ou funcionais. 
( ) Embora com alta fragmentação, a presença do cristianismo e o feudalismo 
caracterizam as sociedades políticas, sendo as invasões bárbaras o terceiro elemento, 
promotor de instabilidade e transformações. 
( ) Embora não se possa falar, propriamente, em um Estado único, a busca pela 
autossuficiência e a liberdade (compreendida como participação política e não como 
autonomia individual) caracterizam os povos sob tal tipo de Estado. 
( ) A centralização do poder, a despersonalização da burocracia, a delimitação 
geográfica e o monopólio legítimo do uso da violência são decorrências de necessidades 
geradas pelo período anterior e que caracterizam essa forma de Estado que se tornou 
hegemônico. 
 
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta.

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