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Cabeamento estruturado Alunos: João Júnior Melo de Souza Piero Generoso O que é: É uma infraestrutura que segue padrões e normas onde circulam os sinais de comunicação, utilizando sistema de cabos, conectores, meios de acomodações e dispositivos que permitem a conectividade. O cabeamento estruturado é uma forma padronizada para a instalação do cabeamento de redes em prédios, permite que os custos sejam minimizados e a capacidade de uma expansão futura maximizada (PINHEIRO, 2003) Local por onde deve ser feito: Por baixo de piso elevado; Canaletas e dutos Eletro calhas Tipos de cabeamento: • Cabeamento horizontal • Cabeamento backbone • Área de trabalho • Sala de telecomunicação • Sala de equipamentos • Entrada do edifício Tipos de cabeamento: Cabeamento Horizontal: Responsável pela conexão entre a sala de telecomunicação e a área de trabalho Cabeamento Backbone: Integração entre a sala de telecomunicação, sala de equipamentos e ponto de entrada Área de trabalho: Local onde o usuário opera os equipamentos Sala de telecomunicação: Equipamentos e cabeamentos estão locados, sendo o ponto de conexão entre o backbone e o cabeamento horizontal Sala de equipamentos: Local onde fica os ativos da rede Entrada: Local do ponto de conexão com o cabeamento externo (internet) Vantagens • Maior expectativa de vida útil • Menor necessidade de manutenção • Facilidade de manutenção • Maior disponibilidade • Gerenciamento facilitado Órgãos regulamentadores • EIA - (Electronic Industries Association / TIA - Telecommunications Industry Association) • NBR - ABNT (Associação brasileira de normas técnicas) Normas Em 1991, a associação EIA/TIA (Electronic Industries Association / Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era: Implementar um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes; Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos; Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeação. A NBR veio somente em 1999 Norma Descrição EIA/TIA 568 Especificação geral sobre cabeamento estruturado em instalações comerciais. NBR 14565 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers EIA/TIA 569 Especificações gerais para encaminhamento de cabos (Infraestrutura, canaletas, bandejas, eletrodutos, calhas) EIA/TIA 606 Administração da Documentação EIA/TIA 607 Especificação de Aterramento EIA/TIA 570 Especificação geral sobre cabeamento estruturado em instalações residenciais. Principais normas utilizadas CAT7 Fibra Ótica Cabo coaxial Cabos Ethernet Cabos Ethernet • Coaxial – Velocidade da redes até 10Mbps, distância até 185m (Não é mais utilizado para dados) • Cat3 e Cat5 – Velocidade de até 100Mbps, distância de 100m (Não é mais utilizado para dados) • Cat5e – Velocidade de até 1000Mbps, distância de 100m, indicado para residências e empresas com o melhor custo benefício • Cat6 – Velocidade de até 10Gbps, distância 55m, indicado para empresas ou ambientes que necessitem de alta velocidade de transmissão e tenham cabeamento de mais de 10 metro • Cat6a - Velocidade de até 10Gbps, distância 100m, indicado para quem quer necessita de altas velocidade Cabos Ethernet (continuação) • Cat7 - Velocidade de até 10Gbps, distância 100m (indicado para locais onde passam com fios de condutores elétricos, indicado para casos em que o cabeamento passe perto de fios condutores de eletricidade, pois o cabo dificilmente será afetado, permitindo obter um sinal de internet consistente, sem oscilações e com boa velocidade. • Cat8 - Velocidade de até 40Gbps, distância 30m, indicado para alta velocidade em até 30m • Fibra óptica – Velocidade de 100MBps, distância de 2Km, indicado para atividades onde precisa de maior confiabilidade de conexão Cabos Ethernet (continuação) • Cat7 - Velocidade de até 10Gbps, distância 100m (indicado para locais onde passam com fios de condutores elétricos, indicado para casos em que o cabeamento passe perto de fios condutores de eletricidade, pois o cabo dificilmente será afetado, permitindo obter um sinal de internet consistente, sem oscilações e com boa velocidade. • Cat8 - Velocidade de até 40Gbps, distância 30m, indicado para alta velocidade em até 30m • Fibra óptica – Velocidade de 100MBps, distância de 2Km, indicado para atividades onde precisa de maior confiabilidade de conexão RJ45 CAT5 CAT5e RJ45 CAT6 RJ45 BLINDADO Conector SC Conector LX-5 Conector FC Tipos de conectores Outros tipos de conectores Ferramentas e acessórios Emendas Testador de cabos ALICATE RJ45 KEYSTONE Alicate Punch DownPatch Cord Tipos de conexões e montagens RJ Conexão com o mesmo padrão nas duas pontas, serve para ligar o dispositivo ao ativo de rede Cabo Conexão em uma ponta com o padrão 568a e na outra ponta com o padrão 568b, usado para conectar equipamentos antigos um ao outro e conexão entre maquinas direto Cabo com terminações invertidas onde o pino 1 de um lado é o 8 do outro e assim por diante, serve para conectar na porta console dos equipamentos routers e ligar equipamentos da mesma camada Cabo reto Cabo cross-over Cabo rollover Tipos de caneletas e passagens Equipamentos e organizadores Equipamentos e organizadores A importância da testagem e certificação de rede Tão importante quando quanto a instalação de uma rede, são os testes de certificação que demonstram se a rede está ou não disponível para o uso. Essa certificação do cabeamento deve ser realizada antes da rede ser ativada, pois, após a ativação da rede, torna-se muito difícil localizar a causa de um eventual defeito que possa surgir. Além disso, existe o inconveniente de desativar toda a rede ou parte dela. A certificação de uma rede envolve uma série de testes que avaliam os parâmetros do cabeamento. Na prática, esses parâmetros demonstram a qualidade geral do cabeamento de uma rede local. Podendo garantir um ótimo desempenho para o qual a rede foi planejada. Para efetuar-se a certificação, utilizamos um equipamento específico devidamente calibrado capaz de detectar possíveis falhas seguindo as normas TIA/EIA 568B. Após toda análise é emitido um relatório de testes, com o resultado do teste e dos parâmetros avaliados. Esses relatórios são úteis para anexar a documentação que deve acompanhar o projeto da instalação. Referências Bibliográficas • JOANILO DE SOUZA FILHO (ed.). Série tecnologia da informação - hardware: cabeamento estruturado. São Paulo: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sena, 2012. 172 p. (Série tecnologia da informação). • SANTOS, J. P. B. dos. Cabeamento Estruturado. 2012. 68f. Trabalho acadêmico (Graduação) – Faculdade de Tecnologia de Americana, Americana. • MARIN, P. S. Cabeamento Estruturado: Desvendando cada passo do projeto à instalação. 3. ed. São Paulo: Érica, 2009. • https://www.contractti.com.br/a-importancia-da-certificacao-de-rede/ Acesso em 01/03/2022. • https://www.youtube.com/watch?v=MEhIjNnUsXc&list=PPSV/ Acesso em 01/03/2022. • https://omsengenharia.com.br/blog/cabeamento-estruturado-projetos/ Acesso em 01/03/2022.
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