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Anatomia da Ponte e Bulbo

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Vista anterior 
- A ponte se localiza ventralmente ao 
cerebelo ➜ na superfície ventral a 
ponte é formada por estrias 
transversais ➜ essas estrias 
convergem para um feixe de fibras que 
adentram no cerebelo (pedúnculo 
cerebelar médio) ➜ entre a ponte e o 
pedúnculo cerebelar médio há o 5º par 
craniano (nervo trigêmeo/V par 
craniano) 
- O sulco bulbo-pontino divide a ponte 
do bulbo ➜ desse sulco emerge os 
nervos abducente/XVI par craniano 
(mais medial) ➜ nervo facial (XVII par 
craniano) ➜ formado por 2 raízes ➜ a 
mais grossa é a motora (nervo facial 
propriamente dito) e a mais fina é o 
nervo intermédio (raiz sensitiva) ➜ 
nervo vestíbulo-coclear (XVIII par 
craniano) 
- A ponte é dividida no seu centro pelo 
sulco basilar ➜ nesse sulco passa a 
artéria basilar 
- No limite entre a ponte e o 
mesencéfalo há o pedúnculo cerebelar 
superior (liga o tronco encefálico ao 
cerebelo) 
Vista posterior 
- A ponte e o bulbo na porção dorsal 
formam juntas o assoalho do 4º 
ventrículo 
 
 
- A ponte pode ser dividida 
transversalmente em uma porção mais 
ventral (base da ponte) e uma porção 
mais dorsal (tegmento da ponte) ➜ as 
fibras transversas da ponte realizam 
essa divisão 
 
Base da ponte (parte ventral) 
Fibras longitudinais (vias descendentes) 
Trato corticoespinhal ➜ nasce na área 
motora do córtex e desce pelo tronco 
encefálico até chegar nos neurônios 
motores da medula 
Trato corticonuclear ➜ nasce nas 
áreas motoras do córtex e termina nos 
núcleos motores de nervos espinhais 
no tronco encefálico ➜ termina nos 
núcleos do abducente, facial e do 
trigêmeo 
Trato corticopontino ➜ nasce em 
várias áreas no córtex cerebral e 
fazem sinapse com neurônios que 
estão nos núcleos pontinhos 
Núcleos pontíneos e Fibras transversais 
- Recebem sinapse vindo lá do córtex 
do trato córticopontino ➜ são vários 
pequenos núcleos dispersos na base da 
ponte que fazem sinapse com os 
neurônios do córtex e emitem fibras 
transversais ➜ as fibras 
transversais/fibras 
pontocerebelares/fibras pontinas 
atravessam o ponto mediano e 
penetram no cerebelo (pelo pedúnculo 
cerebelar médio) 
Tegmento da ponte (parte dorsal) 
- É a porção que contém os núcleos 
homólogos ao da medula (núcleos de 
nervos cranianos) 
 
 
 
Fibras longitudinais (vias ascendentes) 
- São 4 lemniscos (2 originaram na 
própria ponte) ➜ o lemnisco lateral 
(relacionado a impulsos auditivos) e o 
lemnisco trigeminal (nasce na ponte a 
partir dos núcleos do nervo trigêmeo) 
➜ o lemnisco medial (origina no bulbo), 
leva impulsos de propriocepção 
consciente, tato epicrítico, sensibilidade 
vibratória e estrognosia ➜ e o 
lemnisco espinhal (união de 2 tratos ➜ 
trato espinotalâmico lateral e o trato 
espinotalâmico anterior) ➜ esses 2 
tratos eram separados na medula, mas 
na ponte se unem na porção 
dorsal/tegmento e formam o lemnisco 
espinhal 
 
 
Núcleos dos nervos cranianos 
- Núcleo facial ➜ as fibras do núcleo 
facial vão se curvar sobre o núcleo do 
nervo abducente (passam por cima) ➜ 
isso gera uma elevação nesse local do 
4º ventrículo que ocorre esse 
processo (colículo facial) ➜ uma lesão 
nessa área compromete o nervo 
abducente e o facial 
- Núcleo salivatório superior e núcleo 
lacrimal ➜ esses 2 núcleos pertencem 
a parte craniana do SN parassimpático 
➜ esses núcleos inervam a glândula 
submandibular, sublingual e lacrimal 
OBS: O núcleo salivatório inferior inerva 
a glândula parótida e o núcleo salivatório 
superior inerva a submandibular e 
sublingual 
- Núcleos do nervo trigêmeo ➜ existe 
o núcleo sensitivo principal (é uma 
continuação do núcleo do trato 
espinhal) ➜ existe o núcleo do trato 
mesencefálico do trigêmeo 
(continuação do núcleo sensitivo 
principal) ➜ núcleo do trato espinhal 
➜ núcleo sensitivo principal ➜ núcleo 
do trato mesencefálico do trigêmeo ➜ 
esses núcleos recebem estímulo de 
sensibilidade somática da cabeça ➜ 
 
desses núcleos saem fibras ascedentes 
(levam a sensibilidade para o córtex e 
formam o lemnisco trigeminal) 
- O trigêmeo ainda possui um núcleo 
motor do trigêmeo (responsável pelos 
músculos da mastigação) 
- Núcleos cocleares ➜ são 2 núcleos 
classificados em núcleo coclear dorsal e 
ventral ➜ esses núcleos recebem 
fibras que vem da porção coclear do 
nervo vestíbulo-coclear ➜ relacionados 
a audição 
 
- Na cóclea existe o gânglio espiral 
(onde se localiza o 1º neurônio dessa 
via) ➜ esse neurônio possui fibras em 
direção ao labirinto que possui os 
receptores cocleares e fibras centrais 
em direção aos núcleos cocleares que 
formam a parte coclear do nervo 
vestíbulo-coclear ➜ essas fibras 
penetram na ponte e fazem sinapse 
nos 2 núcleos cocleares ➜ a maioria 
das fibras que saem dos núcleos 
cocleares cruzam para o lado oposto 
➜ no local de cruzamento dessas 
fibras existe o corpo trapezoide 
(formam as fibras transversas que 
dividem a parte ventral e 
dorsal/tegmento da ponte) ➜ essas 
fibras ao chegarem do outro lado 
contornam o núcleo olivar superior ➜ 
após contornar o núcleo olivar elas 
ascendem cranialmente (formam o 
lemnisco lateral ➜ termina no colículo 
inferior do mesencéfalo) ➜ a via 
auditiva também possui fibras não 
cruzadas (saem direto do núcleo 
coclear e ascendem no lemnisco lateral 
do mesmo lado) ➜ as informações 
auditivas de cada ouvido chegam nos 2 
hemisférios ➜ devido a isso não 
ocorre uma surdez completa de um 
lado lesado (pois existem fibras que 
cruzam e não cruzam) ➜ EX: lesou o 
lemnisco do lado direito mas isso não 
compromete por completo a audição 
do lado esquerdo 
- Núcleos vestibulares (são 4 ➜ lateral, 
medial, superior e inferior) ➜ na ponte 
se localizam o superior e o lateral ➜ 
relacionados a informações de equilíbrio 
e de postura ➜ os impulsos 
relacionados ao equilíbrio nascem na 
parte vestibular do ouvido interno 
(chegam até os neurônios sensitivos 
 
que vão formar o gânglio vestibular) ➜ 
desse gânglio vestibular possuem fibras 
que vão emergir desses neurônios 
formando a parte vestibular do nervo 
vestíbulo-coclear ➜ a parte vestibular 
do nervo vestíbulo-coclear chega nos 
núcleos vestibulares na ponte (superior 
e lateral) e no bulbo (medial e inferior) 
- As fibras que saem dos núcleos 
vestibulares terão 4 destinos: 1º) 
cerebelo (por meio do fascículo-
vestibulo-cerebelar ➜ controle dos 
movimentos e do equilíbrio), 2º) 
fascículo longitudinal medial (via de 
associação ➜ liga núcleos do próprio 
tronco encefálico entre si ➜ envolvido 
em reflexos que dependem da 
movimentação da cabeça), 3º) trato 
vestíbulo-espinhal (relacionado a 
manutenção da postura e do equilíbrio) 
e 4º) Fibras vestíbulo-talâmicas (saem 
dos núcleos vestibulares e vão para o 
tálamo ➜ fibras pouco conhecidas e 
de função pouco determinada) 
Formação reticular da ponte 
- A formação reticular da ponte possui 
2 formações principais ➜ núcleos da 
rafe e locus ceruleus ➜ ambos estão 
envolvidos na modulação da atividade 
cortical (vão ter ligação com quase 
todas as áreas do córtex) ➜ envolvidos 
com o sono e vigília e com o sistema 
ativador reticular ascendente (associado 
a ativação do córtex quando estamos 
acordados e desativação quando 
estamos dormindo) ➜ devido a isso 
que uma lesão da formação reticular 
do tronco encefálico pode levar ao 
coma (incapacidade da formação 
reticular de ativar o córtex) 
 
Conceito 
- É uma lesão na base da ponte (parte 
ventral) ao nível (altura) do colículo facial 
➜ não é uma lesão do colículo facial 
que se encontra na região posterior, 
mas na topografia dele na parte ventral 
Causas 
- Pode ser causada por lesões 
vasculares, tumorais ou inflamatórias 
Sintomas 
- Paralisia cruzada por lesão do trato 
cortico-espinhal/piramidal ➜ 
responsável pela motricidade voluntária 
- Fibras do nervo facial serão lesadas 
➜ essas fibras passam natopografia da 
região lesada 
- Pode ter ou não o envolvimento de 
fibras do nervo abducente (depende do 
grau de lesão dessa base) ➜ se 
lesionar o nervo abducente gera perda 
do olhar conjugado, diplopia ao olhar 
para lateral e estrabismo convergente 
- A sintomatologia mais evidente é a 
paralisia/hemiplegia cruzada 
(contralateral a lesão) com déficit facial 
de motricidade da face (ipisilateral a 
lesão) 
Conceito 
- Ocorre uma lesão na topografia do 
trato córtico-espinhal, fibras do nervo 
trigêmeo e pode acometer ou 
lemnisco medial (dependendo da 
extensão a lesão) ➜ a topografia dessa 
lesão é na base/parte ventral da ponte 
na altura de emergência do nervo 
trigêmeo (mais superior em relação a 
topografia da síndrome de Millard-
Gubler) 
Causas 
- Lesões vasculares, tumorais e 
inflamatórias 
 
 
Sintomas 
- Ocorre uma paralisia/hemiplegia 
cruzada (contralateral a lesão) com 
lesão do nervo trigêmeo (ipisilateral a 
lesão) ➜ se acometer o lemnisco 
medial prejudica a via ascendente de 
tato epicrítico, sensibilidade vibratória, 
estrognosia e propriocepção 
consciente 
Conceito e sintomatologia 
- A paralisia facial é a lesão do nervo 
facial ➜ pode ser periférica ou central 
 
- A lesão facial periférica acomete o 
nervo facial (nervo periférico) ➜ o 
paciente não consegue enrugar a testa 
do lado ipisilateral lesado (paralisia 
superior da face) e possui desvio da 
boca (paralisia inferior da face), sendo 
imóvel o lado ipisilateral lesado 
- A lesão facial central é uma lesão 
motora na face (paralisia facial central) 
➜ a parte inferior é comprometida do 
lado contralateral lesado (o paciente 
tem desvio da assimetria da boca 
imóvel para o lado contralateral lesado) 
mas a superior é preservada (consegue 
enrugar a testa de ambos os lados) 
OBS: Uma lesão cerebral (facial central) 
é mais grave do que uma lesão no 
nervo periférico ➜ mas a lesão no 
nervo periférico tem mais 
manifestações clínicas do que uma 
lesão facial central 
 
- A porção superior do núcleo facial 
recebe fibras dos 2 hemisférios 
 
cerebrais e a inferior recebe fibras 
apenas do hemisfério cerebral 
contralateral (a que recebe 2 não 
perde totalmente sua função pois há 2 
inervações, “compensa”) 
OBS: A paralisia facial periférica é uma 
condição relativamente frequente ➜ 
pode ser resultante de uma inflamação 
do nervo ou da glândula parótida (por 
onde o nervo facial passa) ➜ é uma 
condição de regride em 2 ou 3 
semanas e pode ter auxílio da 
fisioterapia nesse processo 
- Também conhecida como locked-in 
do inglês, é uma rara condição em que 
os movimentos do corpo inteiro são 
paralisados (exceto o movimento dos 
olhos) ➜ a porção mental se mantém 
preservada ➜ o paciente não se 
movimenta, não possui expressões 
faciais, não fala... 
- Essa síndrome geralmente resulta de 
um AVC hemorrágico ou isquêmico na 
ponte ➜ o local da ponte acometido é 
responsável pela movimentação 
horizontal do olhar ➜ impede a 
movimentação lateral dos olhos ➜ o 
paciente só consegue movimentar 
verticalmente e, eventualmente, a 
pálpebra 
- Dependendo a topografia e grau de 
acometimento da lesão os sintomas 
podem ser reversíveis, mas na maioria 
das vezes não são

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