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1 T E S O U R O D I R E T O A P R E N D A A I N V E S T I R PROF. ANDRÉ MASSARO patrocínio: 2 patrocínio: C O M O A P R E N D E R A I N V E S T I R ? Í N D I C E Investimentos além da poupança ............................................. 00 O que é renda fi xa ....................................................................... 00 Apresentando o Tesouro Direto ................................................ 00 Investindo no Tesouro Direto .................................................... 00 3 01. I N V E S T I M E N T O S A L É M D A P O U P A N Ç AA L É M D A P O U P A N Ç A 4 P O R Q U E I N V E S T I R D I N H E I R O ? INVESTIMENTO X POUPANÇA Antes de falar em investimentos, precisamos entender que “investimento” é diferente de “poupança”. “Poupança” é o mero ato de guardar dinheiro (por exemplo, guardar din- heiro “embaixo do colchão”). “Investimento” é fazer algo com o dinheiro para que possamos obter mais dinheiro ao longo do tempo. É “colocar o dinheiro para trabalhar”. OBJETIVOS DE INVESTIMENTO Pessoas investem dinheiro basicamente com dois objetivos. Primeiro para proteger o dinheiro contra a infl ação: pois o efeito infl acionário faz com que nosso patrimônio perca valor ao longo do tempo. Investir é uma forma de tentar preservar o valor do patrimônio Em segundo para aumentar o patrimônio e obter retornos acima da infl ação (ter ganho “real”). As pessoas querem ter ganhos reais (acima da infl ação) e aumentar o patrimônio para várias fi nalidades, como: 5 OBJETIVOS DE INVESTIMENTO 5 OBJETIVOS DE INVESTIMENTO Ter recursos para uma aposentadoria confortável; Ter uma reserva fi nanceira para emergências; Ter dinheiro para aquisição de bens; Eventos da vida que tenham impacto fi nanceiro (fi lhos, casamento, montar um negócio próprio etc) 6 P R I M E I R O A N D A R , D E P O I S C O R R E R “ “ PLANEJAMENTO É A CHAVE DO SUCESSO Para virar um investidor de sucesso, é importante que as fi nanças pessoais estejam organizadas e que não haja dívi- das a serem pagas. Devemos aprender a “andar antes de correr”. Quando se tem dívidas, especialmente dívidas “caras”, com altas taxas de juros, o melhor investimento é pagar essas dívidas. O primeiro passo para virar um investidor de sucesso é “colocar as contas em ordem” e atingir uma situação fi nanceira equilibrada. IMPORTANTE: Pagar uma dívida que custa 5% ao mês equivale a fazer um investimento que rende 5% ao mês. 77 E N T E N D A O S P E R F I S D E I N V E S T I D O R Se o primeiro passo para virar um investidor de sucesso é “colocar as contas em ordem”, então o segundo passo é “conhecer a si mesmo” e saber qual é seu perfi l de investi- dor. A forma mais comum de determinar o perfi l de inves- tidor é classifi cando entre três categorias: Investidor con- servador, Investidor moderado e Investidor agressivo. 8 O INVESTIDOR CONSERVADOR É aquele investidor que tem como prioridade a proteção do patrimônio. Abre mão de altos re- tornos para ter maior segurança. O INVESTIDOR MODERADO É aquele disposto a sacrifi car um pouco da segu- rança para ter a possibilidade de obter retornos um pouco maiores que o investidor conservador. O INVESTIDOR AGRESSIVO É o investidor que tem como prioridade o retor- no do investimento. O investidor agressivo é, em geral, um investidor mais ambicioso e que se sente mais à vontade com o risco. QUAL É O SEU PERFIL DE INVESTIDOR? Para virar um investidor de sucesso, é fun- damental ter a resposta para essa pergunta. Descubra qual desses é seu tipo 9 OBJETIVOS E PRAZOS Os objetivos fi nanceiros estão associados a prazos. Alguns são de prazo mais curto e outros de prazo mais longo. OBJETIVOS DE CURTO PRAZO Em geral, objetivos de curto prazo demandam estraté- gias de investimento mais conservadoras, que priorizem a proteção do dinheiro e a liquidez. OBJETIVOS DE LONGO PRAZO Em geral, objetivos de longo prazo nos permitem adotar estratégias de investimento mais agressivas porque haverá tempo sufi ciente para recuperar eventuais perdas iniciais. 10 02. O Q U E É R E N D A F I X A ? 11 DINHEIRO: EMPRESTANDO E TOMANDO EMPRESTADO O QUE É O “MERCADO FINANCEIRO”? Na economia, existem indivíduos e entidades que têm dinheiro de sobra e aqueles que precisam de dinheiro. Chamamos, re- spectivamente, de “agentes superavitários” e “agentes defi - citários”. Para facilitar e regular o fl uxo de dinheiro dos agentes superavitários para os defi citários (e assegurar o retorno desse dinheiro para os agentes superavitários), existe uma série de instituições intermediárias e autoridades fi nanceiras. “Mercado fi nanceiro” é o nome que se dá, genericamente, a essas instituições e autoridades fi nanceiras que intermedeiam e regulam as transações fi nanceiras entre os agentes superav- itários e defi citários. Um exemplo de agente defi citário é uma empresa, que precisa de dinheiro para fi nanciar seus investi- mentos e suas atividades. Uma empresa que precisa de din- heiro tem diversas opções para obter esse dinheiro, entre elas: Novos aportes de dinheiro dos sócios atuais; Buscar novos sócios que aportem dinheiro (por exemplo, através da abertura de capital na Bolsa de Valores); Obter empréstimos e fi nanciamentos. Empréstimos e fi nanciamentos são operações de crédito, e operações de crédito são associadas a uma taxa de juros. 12 O QUE É, ENTÃO, RENDA FIXA? Investimentos de renda fi xa têm como característica o fato de serem associados a uma taxa de juros. Sabendo disso, podemos concluir que um investimento de renda fi xa é um EMPRÉSTIMO. Alguns exemplos de renda fi xa: O QUE É O “MERCADO FINANCEIRO”? É o investimento mais popular do Brasil. Nele, emprestamos o dinheiro para uma instituição fi nanceira, que emprestará esse din- heiro para outras pessoas através de fi nanciamentos imobiliários. CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO É também um empréstimo que fazemos para uma instituição fi nanceira, que utilizará esse dinheiro dar crédito a seus clientes. TESOURO DIRETO No Tesouro Direto, os investidores estão emprestando seu dinheiro para o Governo Federal. DEBÊNTURES Debêntures são títulos que representam empréstimos feitos para empresas. O nome “renda fi xa” vem do fato de que o investidor receberá apenas o dinheiro que foi em- prestado, acrescido da taxa de juros, nada além disso. Tax- as de juros podem ser prefi xadas ou pós-fi xadas. TAXAS PREFIXADAS São taxas que são nominalmente identifi cadas no começo da transação. Por exemplo: 10%. TESOURO DIRETO É também um empréstimo que fazemos para uma instituição fi nanceira, que utilizará esse dinheiro dar crédito a seus clientes. 13 OS JUROS REPRESENTAM O CUSTO DO DINHEIRO AO LONGO DO TEMPO ENTENDENDO OS JUROS Podemos dizer que os juros são o “aluguel do dinheiro”. É algo que recebemos por deixar de usar o dinheiro e per- mitir que outras pessoas usem. De forma inversa, pagamos juros quando utilizamos o dinheiro de outras pessoas. Os juros são expressos em termos percentuais e no tempo, por exemplo: 3% a.m. – Três por cento ao mês 12% a.a.- Doze por cento ao ano No Brasil, normalmente, se usam taxas mensais ou anuais. Nas economias desenvolvidas, o mais comum é o uso de taxas anuais. Os juros são o “aluguel do dinheiro”. 14 I N V E S T I M E N T O S D E R E N D A F I X A OS TIPOS MAIS COMUNS Os investimentos de renda fi xa mais comuns no Brasil são: Caderneta de Poupança Certifi cados de Depósito Bancário (CDB) Letras de Crédito imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) Títulos públicos negociados no Tesouro Direto Debêntures É possível também investir em renda fi xa a partir de fun- dos de investimento. Os dois tipos mais populares de fun- dos de investimentos que investem em renda fi xa são os “fundos de renda fi xa” e os “fundos DI”. A CADERNETA DE POUPANÇA É O INVESTIMENTO DE RENDA FIXA MAIS COMUM NO BRASIL 15 03.03.03. A P R E S E N T A N D O O T E SO U R O D I R E T O 16 O QUE SÃO TÍTULOS PÚBLICOS? Títulos públicos são títulos emitidos pelo Governo Feder- al com o objetivo de fi nanciar a dívida pública federal. Os títulos públicos são emitidos, periodicamente, e vendidos em leilões dos quais participam instituições fi nanceiras. Alguns títulos também são disponibilizados diretamente para investidores de varejo (pessoas físicas), através do Te- souro Direto. Uma observação importante: apesar de ser- em chamados “títulos”, o investidor não recebe um título ou uma escritura. Todas as negociações envolvem apenas registros eletrônicos, ou seja, um título fi ca registrado em nome de determinada pessoa. FINANCIAR A DÍVIDA PÚBLICA AS ORIGENS DO TESOURO DIRETO O Tesouro Direto foi criado em 2002 por meio de uma parceria entre a Secretaria do Tesouro Nacional e a BM&F- Bovespa. Até então, pessoas físicas só tinham acesso aos títulos públicos através de fundos de investimento. Porém, alguns investidores preferem ter maior autonomia em suas decisões e investir diretamente, inclusive benefi cian- do-se de menores custos ao não pagar as taxas de admin- istração dos fundos de investimento. Os custos são menores ao se investir diretamente no Tesouro 17 FUNCIONAMENTO BÁSICO DO TESOURO DIRETO Por ser operado pela BM&FBovespa, o Tesouro Direto é di- sponibilizado aos investidores através de corretoras de va- lores, que, no contexto do Tesouro Direto, são chamadas de “agentes de custódia”. Existem dois tipos de agentes de custódia: o agente de custódia “comum” e o “integrado”. AGENTE DE CUSTÓDIA COMUM Permite ao cliente o acesso à plataforma do Tesouro Direto. AGENTE DE CUSTÓDIA INTEGRADO Oferece ao cliente a possibilidade de investir no Tesouro Direto através de sua plataforma própria de negociação (“homebroker”). VALORES O valor mínimo para investir no Tesouro Direto é de R$ 30. O valor máximo permitido para compras de títulos no Te- souro Direto é de R$ 1 milhão por mês. OS TÍTULOS NEGOCIADOS NO TESOURO DIRETO Podemos diferenciar os títulos negociados no Tesouro Direto através por três características: Remuneração Forma de pagamento da remuneração Data de vencimento 18 REMUNERAÇÃO A REMUNERAÇÃO diz respeito ao tipo de taxa de juros que o título paga. No Tesouro Direto, temos títulos que são: Prefi xados: pagam uma taxa de juros já determinada previamente, que não sofre alterações até o vencimen- to. Por exemplo: 10% ao ano. Pós-fi xados: pagam a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, que é fl utuante e pode ser alterada a cada 45 dias pelo Banco Central. Pós-fi xados vinculados a um índice de preços: Pagam uma taxa fi xa (prefi xada) mais a variação de um índice de in- fl ação (atualmente o IPCA). O resultado da soma da taxa prefi xada mais o índice de preços é um resultado descon- hecido, por isso é tratado como pós-fi xado. FORMA DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO Quanto à FORMA DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO, um título pode devolver para o investidor o valor principal e os ju- ros apenas no vencimento ou pode pagar os juros periodica- mente antes do vencimento (usualmente de forma semestral). Quando um título paga os juros periodicamente antes do vencimento, se diz que o título paga “cupom” (um resquício da época em que os títulos existiam em sua forma física e que o investidor retirava um canhoto do título e depois trocava esse canhoto por dinheiro). DATA DE VENCIMENTO A DATA DE VENCIMENTO é a data em que a transação termina. O in- vestidor recebe o valor de seu investimento e o título deixa de existir. 19 QUAIS SÃO OS TÍTULOS NEGOCIADOS NO TESOURO DIRETO? REMUNERAÇÃO Pós-fi xado (indexado à Selic) Não paga cupom TESOURO PREFIXADO 20XX (XX = ano de vencimento do título) (LTN) Prefi xado Não paga cupom TESOURO PREFIXADO com Juros Semestrais 2025 (NTN-F) Prefi xado Paga cupom semestral TESOURO IPCA + com juros semestrais 20XX (NTN-B) Pós-fi xado (indexado ao IPCA mais uma taxa fi xa de juros) Paga cupom semestral TESOURO IPCA + 20XX (NTN-B Principal) Pós-fi xado (indexado ao IPCA mais uma taxa fi xa de juros) Não paga cupom Na plataforma do Tesouro Direto, conse- guimos identifi car os títulos pelos nomes, pelas siglas e pela data de vencimento. 20 04. I N V E S T I N D O N O T E S O U R O D I R E T O 21 OS PRIMEIROS PASSOS COMO COMEÇAR Para investir no Tesouro Direto, existem três requisitos: Ter um CPF, uma conta bancária (ou conta poupança) e uma conta num agente de custódia autorizado a participar do programa Tesouro Direto – ou seja, ter conta em uma corretora. Obs: O Tesouro Direto não é aberto a pessoas jurídicas. Ape- nas pessoas físicas podem investir. APENAS PESSOAS FÍSICAS PODEM INVESTIR COMPRANDO E VENDENDO TÍTULOS Existem duas modalidades de compra e venda: a modali- dade tradicional e a modalidade programada. MODALIDADE TRADICIONAL Na modalidade tradicional, o investidor executa a compra e a venda dos títulos. Acessa-se a plataforma de negociação, escol- he-se o título e executam-se os passos para compra ou venda. MODALIDADE PROGRAMADA O investidor programa antecipadamente a compra ou a ven- da do título. Determina um dia específi co e o título que será transacionado, e a operação será executada automatica- mente. Na modalidade programada é possível fazer compras, vendas, reinvestimento de juros recebidos via “cupom” e rein- vestimento do valor recebido após o vencimento de um título. 22 HORÁRIOS A plataforma do Tesouro Direto permanece aberta 24 horas por dia para consultas por parte dos investidores. O investidor pode, a qualquer momento, acessar a plata- forma do Tesouro Direto, para consultar sua posição, para consultar o valor atual dos títulos, o que mais for necessário. É possível comprar títulos todos os dias úteis, das 9h da manhã às 5h da manhã do dia seguinte. Em dias de forte volatilidade no mercado fi nanceiro, as ne- gociações podem ser temporariamente suspensas. VENDA DE TÍTULOS Os títulos podem ser vendidos, antes do vencimento, todos os dias úteis, das 18h até às 5h da manhã do dia seguinte. Nos fi ns de semana e feriados, é possível vender os títulos em qualquer horário, mas a transação só será processada no dia útil seguinte à ordem de venda. Na quarta-feira em que acon- tecem as reuniões do Copom, o governo suspende a recom- pra de títulos prefi xados ou indexados a um índice de infl ação. Pelas regras do Tesouro Direto, o governo é obrigado a recom- prar os títulos pelo seu valor de mercado naquele momento. VALORES DOS TÍTULOS Os títulos públicos são negociados por seu valor de mercado no momento da negociação. O valor de mercado do título é conhecido como “preço unitário” ou P.U., no jargão do merca- do fi nanceiro. O investidor que opta por investir pela modali- dade tradicional ou programada pode comprar frações mín- imas de um centésimo, ou 1% de um título. Porém, o valor a ser aplicado não pode ser menor do que R$ 30. A PLATAFORMA DO TESOURO DIRETO PERMANECE ABERTA 24 HORAS POR DIA PARA CONSULTAS 23 ENTENDENDO A RENTABILIDADE DOS TÍTULOS São quatro os fatores que infl uenciam a rentabilidade dos títu- los públicos: O valor de mercado, a remuneração do título, os custos de negociação e a tributação VALOR DE MERCADO Os títulos públicos (assim como os demais títulos de renda fi xa) pagam no resgate o valor investido mais a remuner- ação acordada (que pode ter sido paga antes do resgate ou do vencimento em caso de títulos com “cupom”). Porém, antes do vencimento, eventos de diversas na- turezas (políticas, econômicas) podem influenciar o valor daquele título, gerando volatilidade. Os fatores que mais afetam os títulos públicos antes do vencimento são a taxa de juros básica da economia (a Selic) e a infl ação. Observação importante: o valor de mercado só é um fator relevante para aquele investidor que tem a intenção de vender o título antes do vencimento. O investidor que pretende levar o título até seu vencimento não é afetado por oscilações de valor de mercado.A REMUNERAÇÃO DO TÍTULO O tipo de remuneração que o título paga para o investi- dor: juros prefixados ou pós-fixados. CUSTOS DE NEGOCIAÇÃO Existem dois custos para se negociar no Tesouro Direto: Taxa de administração: valor pago para o agente de custódia e taxa de custódia: valor pago para a BM&FBovespa. TRIBUTAÇÃO Imposto de Renda (IR): as alíquotas variam de 22,5% a 15%, são cobradas sobre a valorização do capital e diminuem à medida que o prazo da aplicação aumenta, de acordo com a tabela regressiva da renda fi xa: 24 TRIBUTAÇÃO Aplicação de até 180 dias – 22,5% De 181 a 360 dias – 20,00% De 361 a 720 dias – 17,5% Acima de 721 dias – 15,00% Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado para aplicações de até 20 dias. Duas coisas sobre tributação às quais o investidor deve fi car atento: A apuração e o recolhimento do IR são feitos pelo agen- te de custódia. O investidor só receberá o retorno líqui- do e será informado sobre os rendimentos pelo agente de custódia, no devido momento, para que ele faça sua declaração de Imposto de Renda. Nos títulos que pagam cupom, o IR sobre o cupom será determinado de acordo com o prazo do investimento. Por essa razão, os títulos que não pagam cupom (ou seja, que pagam a remuneração só no vencimento) e que ten- ham vencimento acima de 721 dias acabam tendo uma rentabilidade maior, pois se benefi ciam integralmente da alíquota menor de 15% do Imposto de Renda. QUAIS SÃO OS RISCOS Existem dois riscos aos quais o investidor do Tesouro Dire- to deve fi car atento: Risco de mercado e Risco de crédito 25 RISCO DE MERCADO Sob certas circunstâncias econômicas, os títulos podem sofrer oscilações em seu valor de mercado antes do vencimento. Algumas dessas oscilações podem afetar negativamente o valor de mercado do título, levando o investidor a ter um retorno abaixo do esperado ou mes- mo uma perda, caso venda o título naquele momento. RISCO DE CRÉDITO É o risco do emissor de um título. Risco de crédito é a pos- sibilidade de que determinado título não seja honrado pelo emissor. Os títulos emitidos pelo Governo Federal têm aval do Tesouro Nacional por seu valor integral, diferentemente de títulos emitidos por bancos, que são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito somente até R$ 250.000 por banco. O risco de crédito de um título do governo federal existe, porém, é um risco remoto se comparado a todos os outros ativos fi - nanceiros porque, em último caso, o governo pode imprimir dinheiro se não tiver recursos para pagar seus credores. 26 O S T Í T U L O S M A I S A D E Q U A D O S P A R A C A D A I N V E S T I D O R O QUE O INVESTIDOR DEVE SE PERGUNTAR: QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS DE CENÁRIO ECONÔMICO? Se, na percepção do investidor, houver uma expectativa de elevação de taxa de juros, títulos pós-fi xados são uma melhor opção. Da mesma forma, se a percepção apontar para uma queda dos juros, títulos prefi xados podem ser mais adequados. Se houver um receio com aumento de in- fl ação, títulos indexados à infl ação são mais indicados. Se o investidor não tem uma percepção clara do cenário, é uma boa medida fazer uma carteira diversifi cada, com títulos de características diferentes. QUAL O PRAZO DO INVESTIMENTO? Se o investidor tem a intenção de utilizar o dinheiro investi- do no curto prazo, é recomendado que adote um perfi l de investimentos mais conservador. O investidor com horizonte de longo prazo pode adotar uma postura mais agressiva. Inclusive os títulos de prazo maior costumam ter taxas de juros igualmente maiores. 27 J Á E S T Á P R O N T O P A R A C O M E Ç A R A I N V E S T I R N O T E S O U R O D I R E T O ? É R Á P I D O , S I M P L E S E S E G U R O
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