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Revoltas nativistas e separatistas no Brasil

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Revoltas nativistas e separatistas no Brasil
Nativistas (entre meados do século XVII e XVIII)
Caracterizadas por serem movimentos locais, visando solucionar
problemas de uma região específica, sem pensar na separação
Brasil x Portugal. Contestavam alguns aspectos da política
econômica de dominação do governo português.
- Revolta de Vila Rica (Felipe dos Santos)
Felipe dos Santos foi um fazendeiro e dono de tropa de mulas
para o transporte das mercadorias, rico, o homem estava
insatisfeito com as tributações da coroa sob o ouro e liderou a
população contra o governo.
Os revoltosos tomaram Vila Rica em 1720, mas foram
convencidos a se render depois de promessas do governador,
que os traiu. Soldados portugueses invadiram a vila e conteram
a revolta, Felipe dos Santos foi enforcado.
- Revolta de Beckman
Lídear Manuel Beckman e capitaneada por fazendeiros e
comerciantes da Companhia de Comércia Geral do Maranhão, que
monopolizava o comércio desde 1682.
- Revoltados com os altos preços, principalmente da mão de
obra escrava
- Saquearam um armazém da companhia e expulsaram os
jesuítas
- Tomaram poder de capitania em fevereiro de 1684
- Portugal mandou um novo governador e os principais
líderes foram condenados a forca
Contexto: reforço das restrições mercantilistas, decorrentes
das frágeis condições do império português após a Restauração
de 1640.
- Guerra dos emboabas
- 1708
Paulistas (bandeirantes) x imigrantes (emboabas)
Os bandeirantes queriam privilégios na exploração do ouro nas
regiões mineiras.
Vitória dos emboabas e implementação,pela coroa, de um grande
sistema de segurança e de impostos na região mineradora.
- Guerra dos Mascates (1710)
Contexto: desaquecimento do comércio do açúcar
Forte sentimento anti-lusitano.
- Senhores de engenho de Olinda detinham o poder político
em Pernambuco. A vila de Recife, econômicamente mais
forte, desejava poder político e o controle da capitania.
- Enquanto Olinda declinava, Recife começou a enriquecer e
se tornar um importante centro comercial. A insatisfação
levou a invasão de Olinda à Vila de Recife.
- Portugal nomeou um novo governador para a capitania e
enviou tropas para pôr fim aos conflitos e prender os
líderes da rebelião.
- Recife se tornou a sede administrativa da Capitania.
Separatistas
- Inconfidência (ou conjuração) mineira - 1789
Contexto: crise do Antigo Regime, capitalismo industrial,
iluminismo, independência dos EUA, burguesia (rev.
francesa), crise do sistema colonial.
Influenciados pelo iluminismo e independência dos EUA e
insatisfeitos com a fiscalização e com a derrama
portuguesa (período pombalino).
- Elitista, republicana, manutenção da escravidão
- Denunciados, o que possibilitou a Coroa Portuguesa a
reprimir o movimento, prender os incondidenres e
aplicar penas de exílio, exceto para tiradentes, que foi
preso e esquartejado.
- Conjuração Baiana (ou Conjuração dos Alfaiates) - 1798
Influência iluminista + revolução francesa + miséria em
Salvador (crise da economia açucareira)
- Popular, republicana, aboliscionista, influência da
maçonaria.
- desejo de liberdade plena (inclusive para os
escravizados), de abertura dos portos, de maior
liberdade comercial e de melhoria na qualidade de
vida.
- Conjuração Baiana fracassou após ser denunciada
para a Coroa portuguesa, que reprimiu o movimento e
aplicou pena de morte para as quatro lideranças
negras do movimento
- Revolta Pernambucana (1817) ou Revolução de 1817
Crise econômica regional (pagava altos impostos, seca,
crise na produção agrícola e no abastecimento),
absolutismo monárquico português, influência iluminista e
novos impostos (para sustentar a corte portuguesa no
Brasil)
- Elitista (aristocracia açucareira), republicana,
influência da maçonaria e manutenção da escravidão.
- A capitania de Pernambuco não se beneficiou com a
presença da corte portuguesa na América.
- Em março de 1817, lideranças locais derrubaram o
governo de Pernambuco e instauraram uma república,
governada por uma junta.
- Propuseram a ruptura com a monarquia portuguesa e
o governo do Rio de Janeiro (não queriam a
independência de todo o Brasil, mas apenas de parte
dele.)
- O governo joanino mobilizou uma forte repressão do
movimento.

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