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ESTÁGIO IV

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53
		
	Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB/CAPES
Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
Campus Universitário do Médio Araguaia – Luciara MT
Curso de Licenciatura em Educação Física
	
	
	
ROSEMY SERPA LUZ GUNTHER
PASTA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Luciara – MT
2021
ROSEMY SERPA LUZ GUNTHER
PASTA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Relatório de Estágio, apresentado a Coordenação Pedagógica Local do curso de Licenciatura em Educação Física do Campus Universitário do Médio Araguaia – Luciara-MT, como requisito básico para a conclusão da disciplina de Estágio Supervisionado IV Orientado pelo professor Ms. Fábio Bombarda.
Luciara – MT
2021 - 01
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
1.	CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA	6
2.	PLANOS DE AULAS NO ENSINO MÉDIO...........................................................7 
3.	CONSIDERAÇÕES	48
4.	RELATÓRIO DE LEITURA E ESTUDO PARA O SEMINÁRIO...................................................................................................................49
5. ANEXOS– A – FOTOS DO SEMINÁRIO..............................................................52
 
6. ANEXOS - B– OS SLIDES DO SEMINÁRIO	53
PASTA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO -UNEMAT
CURSO: Licenciatura em Educação Física 
PERÍODO: Matutino e Vespertino
ANO LETIVO: 2021
ALUNO ESTAGIÁRIO: Rosemy Serpa Luz Gunther
PROFESSOR ORIENTADOR: Fábio Bombarda 
PROFESSOR REGENTE:
COORDENADOR DO ESTÁGIO: Fábio Bombarda 
INTRODUÇÃO
 O presente Estagio Supervisionado IV, como complemento básico obrigatório do Curso de Licenciatura em Educação Física da UNEMAT/Luciara-MT. Segue um modelo padrão, tendo uma carga horária mínima de 120 horas, foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para realização de conhecimentos sobre a educação física e sua relação com a qualidade de vida. 
 O desenvolvimento da educação física, e as perspectivas da saúde no espaço educacional em geral, com o objetivo de levar os alunos a incorporarem um estilo de vida ativo saudável. 
 Aqui eu adquirir conhecimentos sobre valores fundamentais que permitem ao profissional desenvolver atividades que devem ser utilizadas para proporcionar a proteção e o melhoramento da qualidade de vida e saúde dos alunos, mediante um maior entendimento na compreensão do seu corpo. 
 Foram elaborados 10 (dez) propostas de plano de aula na área da saúde, que não serão aplicadas, mas servirão como fonte norteadora, pra mim quanto acadêmica, no processo de iniciação a docência, no que refere a planejamentos. Esses planos com as temáticas de uma vida melhor através da saúde, dentro da proposta da Educação Física, e partindo das últimas disciplinas do curso de Educação Física. Ao final teremos um relatório final da pratica de estagio supervisionado, relatando todo processo desenvolvido no decorrer das atividades, desafios e dificuldades encontradas.
	Objetiva-se com Estágio Supervisionado IV- Ensino Médio, desenvolver habilidades de planejamento, e pratica na docência, oportunizando assim, a mim quanto acadêmicos de Educação Física uma análise da realidade escolar, do cotidiano, da prática pedagógica, dos métodos utilizados, e dos recursos disponíveis para as atividades.
 
1. CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA
	Carga Horária
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Educação Infantil e Ensino Fundamental 1º ao 5º
	120 h/aula
	TOTAL
	40 h/aula
	Orientações e encaminhamentos na UNEMAT
	 h/aula
	Planejamento e reuniões com professores orientadores (escola)
	35 h/aula
	Seminário
	25h/aula para elaboração e estudo
	
	
	4 h/aula para execução (do relatório de estudo escrito em 2 páginas)
	
	
	6h/aula para apresentação na via meet – online UNEMAT
	
	
	15h/aula
	Planejamento das aulas e relatórios 
	30 h/aula
	Atividades em Campo
	30 h/aula
Ensino Médio
	
	00 h/a Observação
	
	
	
	
	10h/aula Regência
	
	
	
	
	
	OBS: 
· Seminário 
2. PLANOS DE AULAS DO ENSINO MÉDIO
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 1
1- Atividade física
	Aluno (a) Estagiário (a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série: Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Atividade física
	2. Eixo temático: A prática de atividades físicas.
	3. Objetivos específicos: Compreender as diferentes etapas e processos que constituem os movimentos do corpo durante a realização de uma atividade física; 
 Desenvolver atitudes e hábitos saudáveis de práticas de atividade física. 
	4. Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Quadro, pincel, apagador e folder.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: 
 Num primeiro momento será feito um questionamento inicial sobre o tema, a fim de realizar um diagnóstico sobre o que compreendem desse assunto. Em seguida, dá- se continuidade à aula expositiva dialogada, por meio da apresentação de situações problema, onde será levantado novos questionamentos que serão debatidos e fundamentados por meio do conteúdo abordado. De uso da oratória o professor vai dialogar com a temática e expor os conhecimentos específicos com base nos autores mencionados.
Parte Principal: 
CONHECENDO SOBRE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 O ser humano passa por um processo desde seu nascimento até sua morte com muitas mudanças ao decorrer do tempo, independente da fase onde se encontra, é na infância onde a criança dá seus primeiros passos para o desenvolvimento de aspectos físicos, motor, social, emocional, cognitivo, lingüístico e o comunicacional (ROSE JUNIOR, 2009, p. 163). 
 A criança que é estimulada desde pequena a realizar atividades físicas, tem mais chances de continuar na adolescência, mantendo-se sempre ativa, em relação a uma criança que não possui os mesmos hábitos. Uma infância sedentária pode trazer muitos riscos para uma vida adulta como a baixa aptidão cardiorrespiratória, aumento dos níveis de colesterol total e também um índice de massa corporal (ROSE JUNIOR, 2009). 
 Nas aulas de Educação Física o professor deve mediar atividades lúdicas e ao mesmo tempo que proporcionem uma movimentação corporal maior sem prejudicar a criança, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2008, p. 10) “Quando a prática de atividade física é inadequada, além das lesões físicas, podem ocorrer estresse, distúrbios alimentares e psicológicos”. Nas aulas de Educação física vale ressaltar que ao prescrever uma atividade física para as crianças o professor deve levar em consideração o objetivo desta atividade e fazer com que as crianças relacionem a prática dessas atividades com sua vivência. O objetivo principal da prescrição de atividade física na criança e no adolescente é de criar o hábito e o interesse pela atividade física e não treinar visando seu desempenho. Sendo assim, o professor deve mediar as aulas de forma prazerosa e que estimulem a prática de atividades físicas de forma agradável, sempre buscando interagir com as crianças sem discriminá-las (LAZZOLI et al., 1998, p. 108).
 É na escola que muitas crianças tem o seu primeiro contato com a atividade física planejada, podendo desenvolver suas habilidades fazendo com que a criança possa compreender e adaptar suas habilidades motoras, capacidades perceptivo motoras e capacidades físicas não somente na escola, mas juntamente do seu dia a dia (ZUNINO, 2008).
 A Educação Física proporciona a seus alunos descobrir motivos e sentidos nas práticas de atividades físicas dirigindo sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento (BETTI, 1992). Deve também causar em seus alunos a sensação de prazer ao realizar atividades, fazendo com que o aluno se sinta bem ao realizá-las e despertar juntamente a vontade de cuidar de sua saúde e ter hábitos saudáveis, despertando ainda mais a vontade pelaprática do aluno.
 A atividade física regular é de extrema importância para obter uma qualidade de vida saudável e um bem-estar diminuindo os riscos de doenças degenerativas como a hipertensão e diabetes além de ser fundamental no controle e tratamento de sobrepeso/obesidade (JENOVESI, 2003). Porém, as mudanças culturais e sociais, tem afetado muito a participação de atividades físicas nos jovens de hoje, como a tecnologia, internet, falta de segurança pública, são fatores que contribuíram para a mudança na forma de lazer das pessoas, causando um divertimento mais sedentário ao invés de atividades ao ar livre (KOEZUKA et al., 2006).
 Em 2018, a Organização Mundial da Saúde lançou o plano de ação global sobre atividade física (WHO, 2018). O objetivo do plano é reduzir a inatividade física até 2025 em até 10% e até 2030 em 15%. Para isso o plano trabalha com 4 pilares:
· 1° Pilar: Criar sociedades ativas, normas sociais e atitudes, esse pilar tem como meta conscientizar as pessoas de quão importante é a atividade física regular conforme a capacidade de cada indivíduo para sua idade. 
· 2° Pilar: Criar ambientes ativos, espaços e lugares, criar e manter ambientes que promovem a igualdade de direito para todas as idades, para a pratica da atividade em lugares, espaços, no seu meio urbano e suas localidades para a pratica conforme sua capacidade.
· 3° Pilar: Criar pessoas ativas, programa e oportunidades, promover e apoiar, pessoas de todas as idades e suas capacidades, a participares de atividade física, em seu meio como na comunidade, no meio familiar e individualmente. 
· 4° Pilar: Criar sistemas ativos, governança, e facilitadores de ação política.  Alcançar a excelência na mobilização de recursos e implementação de ações coordenadas internacionais, nacionais e locais para aumentar o número de atividade física e reduzir o comportamento sedentário por pessoa. 
 
Parte Final:
 VAMOS MEDIR E AVALIAR? 
 
 Existem diversos métodos para medir e avaliar o nível de atividade física de um indivíduo. Usualmente, os questionários são os mais utilizados, porém, outras formas podem ser utilizadas como é o caso do uso de pedômetros. 
 O pedômetro é um sensor que permite contar os passos dados durante o dia. O mesmo possui vários modelos e funções onde mostram detalhes e informações das suas atividades. Os sensores de movimento, como o pedômetro, que apresenta boa aplicabilidade, baixo custo, fácil manuseio, simples utilização e não exige software específico para leitura dos resultados (LOPES et al., 2003). 
 O pedômetro tem como objetivo avaliar o comportamento do indivíduo durante a marcha/caminhada, registrando o número de passos e da distância percorrida. Você pode baixar no seu celular aplicativos gratuitamente para utilizar em sala de aula. De acordo com os padrões de saúde, recomenda-se 12.000 passos/dia para meninas e 15.000 passos/dia para os meninos (MATSUDO; ARAÚJO, 2008; ROSA et al., 2011).
REFERÊNCIAS: 
 BETTI, M. Ensino de primeiro e segundo graus: educação física para quê. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 13, n. 2, p. 282-287, 1992. 
 
 CAMPOSA, M. O.; RODRIGUES NETO, J.F. Qualidade de vida: um instrumento para promoção de saúde. Revista baiana de saúde pública, v. 32, n. 2, p. 232-240, maio/ago. 2008. 
 
 CAVALARO, A. G.; MULLER, V. R. Educação física na educação infantil: uma realidade almejada. Educar, Curitiba, v. 00, n. 34, p. 241-250, 2009. 
 
 FERREIRA, M.S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque. Rev. bras. cienc. esporte, v. 22, n. 2, p. 41-54, jan. 2001. 
 
 JENOVESI, J. F.; BRACCO, M. M.; COLUGNATI, F. A. B.; TADDEI, J. A. A. C. Perfil de atividade física em escolares da rede pública de diferentes estados nutricionais. R. bras. Cien. e Mov., Brasília, v. 11, n. 4, p. 57-62, out./dez. 2003. 
 
 ASSUMPÇÃO JR., F. B. et al. Escala de avaliação de qualidade de vida: (AUQEI - Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé) validade e confiabilidade de uma escala para qualidade de vida em crianças de 4 a 12 anos. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 58, n. 1, p. 119-127, mar. 2000. 
 
 KOEZUKA, N. et al. A relação entre atividades sedentárias e inatividade física entre adolescentes: resultados da comunidade canadense. Revista de Saúde do Adolescente, v. 39, n. 4, p. 515-522, 2006. 
 
 LAZZOLI, J. K. et al. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde na infância e adolescência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 04, n. 4, p. 107-109, jul./ago. 1998. 
 
 LOPES, V. P. et al. Caracterização da atividade física habitual em adolescentes de ambos os sexos através de acelerometria e pedometria. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo. v. 17, n. 1, p. 51-63, jan./jun. 2003. 
 
 PARDINI, R. et al. Validação do questionário internacional de nível de atividade física (ipaq - versão 6): estudo piloto em adultos jovens brasileiros. Rev. bras. ciên. e mov, Brasília, v. 9, n. 3, p. 45-51, jul. 2001. 
 
 PEREIRA, A. P.; PETREÇA, D. R. Percepção e nível de qualidade de vida entre préescolares. Revista brasileira de qualidade de vida, Ponta Grossa, PR, v. 7, n. 2, p. 56-64, abr./jun. 2015. 
 
 ROSA, C. S. C. et al. Atividade física habitual de crianças e adolescentes mensurada por pedômetro e sua relação com índices nutricionais. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 13, n. 1, p. 22-28. 2011. 
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Regente
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 2 
 2- Anabolizantes e doping 
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série: Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Anabolizantes e doping
	2. Eixo temático: Cultura Corporal e Saúde
	3. Objetivos específicos: Compreender as influências do uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos no corpo humano.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Computadores com acesso à internet, vídeos sobre uso e efeitos dos anabolizantes, fotos de pessoas que usaram esteróides, reportagens e infográficos sobre o assunto,
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: 
 Professor iniciará essa seqüência de aulas sobre a comparação entre o uso/abuso indiscriminado e o uso com indicação médica de anabolizantes escrevendo no quadro ou na lousa digital as seguintes perguntas. 
· O que é um anabolizante?
· Vocês conhecem os efeitos dessa substância no corpo humano?
· Os anabolizantes devem ser considerados “vilões” (maléficos) ou “mocinhos” (benéficos)? Por quê?
· Há casos que ele deve ser indicado? Se sim, vocês sabem quando, por quê e para quem?
Observação: 10 minutos serão o suficiente para esse diagnóstico inicial, pois o objetivo é ouvir a opinião pessoal dos alunos sobre o que conhecem sobre o tema proposto. 
 Após escrever no quadro as questões acima, indagar oralmente seus alunos e, a cada resposta dada, anotá-las no quadro, sendo elas coerentes ou não. Espera-se que os estudantes do ensino médio saibam definir anabolizantes, por se tratar de um assunto recorrente na mídia. As respostas corretas servirão para iniciar a discussão sobre o assunto central da aula. Outro momento desse diagnóstico acontecerá ao final desta seqüência de aulas, quando ocorrerá a correção das respostas erradas e a definição dos porquês de suas incoerências. Essa ação visa instrumentalizar os alunos para que suas próximas respostas fujam do senso comum. 
 Entrevista: “Descobri a doença logo depois do Big Brother, diz Maria Melilo após operar câncer no fígado”.
	
 Depois desse primeiro momento, o professor fará a leitura da entrevista da atriz Maria Melilo, vencedora do Big Brother Brasil2011. Após a leitura, o professor solicitará a opinião dos alunos sobre o tema. 
 Durante a leitura, o professor deve enfatizar a fala do médico oncologista Marcelo Cruz: 
	É difícil fazer essa associação pela raridade do tumor. O que nós sabemos é que os anabolizantes – que são substâncias que devem ser evitadas ao máximo, não existe limite de segurança para se utilizar anabolizante – eles aumentam o risco de tumores no fígado.
 O motivo dessa ênfase é deixar claro que ele não afirma que o diagnóstico do câncer tem ligação direta ao uso de anabolizantes. Como o próprio médico disse, é difícil fazer a associação entre o tumor de Maria Melilo com o uso de anabolizantes sem orientação de profissionais da área.  Até mesmo porque o uso de anabolizantes muitas vezes é indicado.
Ao término da leitura, o professor lançará o seguinte problema a turma:
 O objetivo dessa dinâmica é instigar os estudantes a pesquisar o assunto, exercitar a expressão e o raciocínio e desenvolver o senso crítico acerca da questão proposta nessa sequência de aulas.
Parte Principal: 
· Parece que temos um problema para resolver: há relatos na medicina que falam sobre os benefícios dos anabolizantes e outros versam sobre seus danos. Diante dessa contradição, percebe-se o uso de anabolizantes em duas perspectivas: como “mocinho” e como “vilão”. 
 Para esclarecer essa contradição entre os benefícios e os malefícios do uso de anabolizantes, é preciso aprofundar essa discussão para entender quais são os reais efeitos dessas sustâncias no organismo humano e verificar as desvantagens e vantagens do seu uso, como por exemplo, em pessoas com andropausa, hipogonadismo, osteoporose, entre outras enfermidades. 
 Para a resolução desse problema, o professor organizará um “Júri simulado” a ser desenvolvido nas próximas aulas. O júri simulado consiste na simulação de um tribunal judiciário, em que os participantes têm funções predeterminadas, como será apresentado mais adiante. 
 Nessa primeira parte da aula, os alunos serão divididos em dois grupos distintos e caberá a cada grupo pesquisar ou sobre os malefícios do uso/abuso indiscriminado de esteróides, ou pesquisar e argumentar sobre os benefícios clínicos quando realizados com indicação médica.
 No Júri simulado ocorrerá o debate sobre os pontos positivos e negativos no uso de anabolizantes. O professor organizará os prós e contras, anotando palavras-chave no quadro após todos terem argumentado. Com isso, busca-se esclarecer que os agentes anabólicos possuem benefícios em determinados casos clínicos e malefícios quando utilizados sem necessidade clínica comprovada por médicos.
 Parte Final: 
 Nesse momento o professor define os grupos que comporão o júri por sorteio em número equivalentes de alunos. Os alunos serão divididos em dois grupos:
	Grupo de defesa favorável ao uso
	Grupo de defesa contrário ao uso
 Grupo de defesa favorável ao uso: a esse grupo cabe pesquisar sobre o uso de esteróides anabolizantes quando indicados por médicos especialistas, tendo sua eficácia comprovada em determinados casos. O objetivo é os alunos terem subsídios científicos o suficiente para defender sua tese. Essa defesa deverá contemplar as seguintes questões:
· Em qual caso os anabolizantes são aprovados e indicados por médicos?
· Como se dá o uso terapêutico de anabolizantes?
 Grupo de defesa contrário ao uso: a esse grupo caberá também pesquisar sobre os anabolizantes, mas para defender e apontar seus riscos no uso indiscriminado. Para isso os alunos deverão apresentar argumentos que comprovem cientificamente os males de seu uso sem prescrição médica. Essa defesa deverá contemplar os seguintes questões:
· Quais os perigos da automedicação por anabolizantes?
· Quais os efeitos colaterais relacionados ao uso de anabolizantes em homens e mulheres?
 Após a divisão dos grupos, o professor levará os alunos ao laboratório de informática para dar início as pesquisas. Estas serão realizadas de acordo com os sites indicados para cada grupo, pois esses sites trazem artigos científicos que abordam especificamente o tema em questão.
 Ainda nessa aula, será dada a continuidade nas pesquisas no laboratório de informática. Uma espécie de navegação orientada onde o professor auxiliará ambos os grupos de maneira igualitária, tirando dúvidas, ajudando na organização das idéias se necessário. 
 O momento do júri popular representa o momento de catarse, pois essa seqüência de aulas não se propõem a eleger o uso de anabolizantes como correto ou não. Essas aulas visam comparar o uso/abuso indiscriminado e o uso com indicação médica de anabolizantes. Sendo assim, os alunos estarão preparados para argumentar com embasamento teórico sobre essa questão atual e polêmica. 
REFERÊNCIAS:
 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: Seed, 2008.
 FELICIO, Leandro Firmeza. Os Esteroides Anabolizantes e a Educação Física. Salto, SP: Ed. Shoba, 2010.
 
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Regente
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 3
3- Sobrepeso e obesidade
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série:Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Sobrepeso e obesidade
	2. Eixo temático: Obesidade– causas, riscos e tratamento.
	3. Objetivos específicos: Sensibilizar os alunos sobre a situação da obesidade no Brasil e no mundo.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Material Apostilado;
Atividades/Questões discursivas, Aparelho notebook e Aparelho celular.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: Apresentar a turma, o conteúdo a ser trabalhado na modalidade (Apostilas), desenvolver via web uma discussão acerca do tema e, considerando o conhecimento prévio dos alunos.
Parte Principal: 
 A obesidade é uma condição complexa, atualmente é tema de preocupação e interesse mundial, é considerada uma doença crônica, fator de risco para patologias graves e um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. 
 É preciso compreender e considerar que este aumento vertiginoso, considerado uma epidemia atual de sobrepeso e obesidade revela a prevalência com idade, sexo, raça e classes econômicas no mundo ocidental e em países em desenvolvimento. 
 Segundo Cintra (2011), há uma estimativa que perto de 1 bilhão de adultos em todo mundo apresentem obesidade ou sobrepeso, o equivalente a aproximadamente, 28% da população mundial; as projeções da OMS (Organização Mundial de Saúde) para 2025 é, de que esses percentuais alcancem 50% nos Estados Unidos e 25% no Brasil. 
 A prevalência da obesidade também aumentou na faixa etária da infância e da adolescência. Segundo a OMS, 10% das crianças e adolescentes nas faixas etárias entre 5 e 17 anos estão acima do peso e cerca de 2 a 3% estão obesos. (CINTRA, 2011).
 São muitas as causas da obesidade, desde o patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares e falta de atividade física ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. E embora haja evidências claras de que os fatores genéticos têm um papel na obesidade, é evidente que outros fatores externos são importantes, especialmente em sociedades tecnologicamente avançadas. 
 Quanto aos agravantes à saúde, há muitos aspectos que podemos relacionar; inicialmente a elevação arterial, distúrbios respiratórios, aterosclerose, problemas cardíacos, diabetes, artrites, úlceras nas extremidades, dermatites, maior risco cirúrgico, entre outros. 
Parte Final: 
 Três situações podem explicar essa prevalência de sobrepeso e obesidade nas últimas décadas. A primeira é o aumento do consumo de calorias emrelação às gerações passadas, sem aumento de gasto diário de energia. A segunda é a diminuição do gasto energético sem alterar a ingestão calórica; e a terceira considera que a ingestão calórica diminuiu em relação às gerações passadas, mas, o gasto energético também diminuiu, mas em uma proporção maior. (BOUCHARD, 2003) 
 As conseqüências relacionadas à obesidade são inúmeras, desde o aumento da pressão arterial, ao desenvolvimento de doenças mais graves, à morbidade e mortalidade 
REFERENCIAS:
 ADES, Lia; KERBAUY, Rachel Rodrigues. Obesidade: Realidades e Indagações. Psicologia USP, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002. Disponível em <http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/viewFile/108172/106484> em 07/07/2016
 LUNARDI, Cláudia Cruz. Índice de massa corporal, circunferência da cintura e dobra cutânea triciptal na predição de alterações lipídicas em crianças. Rev. Brasileira de cineantropom. desempenho hum, v. 11, n. 4, 2009. 
 BOUCHARD, Claude. Atividade Física e Obesidade: Barueri – SP: Ed. Manole, 2003. 
 CINTRA, Dennys Esper et al. Obesidade e diabetes: fisiopatologia e sinalização celular. São Paulo: Sarvier, 2011.
 OLIVEIRA, Cecília L. de; FISBERG, Mauro. Obesidade na infância e adolescência: uma verdadeira epidemia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 47, n. 2, p. 107-108, 2003. 
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, Obesidade na infância e adolescência – Manual de Orientação / Departamento Científico de Nutrologia. 2ª. Ed. – São Paulo: SBP. 2012.
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Regente
	
_____________________________________
Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 4
 4- Nutrição
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série: Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Nutrição
	2. Eixo temático: A sua saúde é o que você come.
	3. Objetivos específicos: O que todos deverão saber a variedade e importância dos alimentos;
 Conhecer a importância de uma alimentação saudável;
 A composição dos principais nutrientes que precisamos suas funções e suas fontes.
	4. Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Data Show, copos descartáveis, balança, açúcar, embalagem de alimentos, cartolina, caneta, cola.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: As aulas serão ministradas em sala de aula, com a aplicação da matéria através do quadro, textos, reportagens de revista para assimilação da mesma além de um filme sobre o tema que será exibido.
Parte Principal: 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
 A educação alimentar e nutricional (EAN) tem por finalidade contribuir para a promoção e a proteção da saúde, através de uma alimentação adequada e saudável, desempenhando seu crescimento e desenvolvimento humano conforme as políticas públicas em alimentação e nutrição (PNAN, 2012). A EAN é reconhecida como estratégia que visa à promoção e a proteção da saúde por meio da criação de hábitos e estilo de vida mais saudável (PNAN, 2012). 
 A promoção da saúde deve ser inserida desde a infância permanecendo até a fase adulta de maneira gradativa para que a formação de hábitos alimentares saudáveis seja adquirida por comportamentos autônomo e consciente por suas escolhas desde pequenos (BERTINI et al., 2010). 
 A escola é vista como um espaço adequado para se desenvolver ações de educação alimentar e nutricional, promovendo uma qualidade de vida e melhor rendimento escolar (RAMOS; SANTOS; REIS, 2013). Além disso, a escola é um ambiente que pode prevenir essas doenças, pois a partir de dados antropométricos e testes de aptidão física pode ser feito uma intervenção. Durante as aulas de Educação física é aonde se proporciona a prática de atividades física regular, o professor pode usar estratégias para determinar os índices de obesidade nos seus alunos e orientá-los sobre a prevenção (ARAÚJO, 2010). 
 Alimentação saudável e o exercício físico são muito importantes na vida de qualquer pessoa, pois, é por meio desses cuidados que vamos envelhecer com saúde. Vasconcellos (2013) confirmou em seus estudos a relação entre o tempo que a criança ou adolescente passa em frente à televisão com o aumento da obesidade. Dessa forma, eles assistem propagandas de alimentos que os deixam encantados e aumentam o consumo de alimentos industrializados.
 Na educação física escolar o profissional tem o dever de despertar o interesse nos alunos a respeito da qualidade de vida. Oferecer aulas diferenciadas que mostre os riscos de não cuidar da saúde e desperte o interesse pela prática de atividade física e por adquirir uma alimentação mais saudável levando muitos benefícios para o organismo. 
 Parte Final: 
VAMOS MEDIR E AVALIAR? 
 O presente questionário pode ser aplicado durante a aula de Educação Física e tem como objetivo avaliar a alimentação dos adolescentes. Esse questionário foi adaptado e proposto pelo Ministério da Saúde do Brasil e é composto por 10 questões. 
1-Quantas frutas você come ou copos de suco natural de fruta você toma por dia? 
( ) não como fruta e nem tomo suco natural de fruta. 
( ) 1 ( ) 2 
( ) 3 ( ) 4 ou mais 
2-Quantas colheres de sopa de verduras ou legumes você come por dia? 
( ) não como verduras ou legumes. ( ) 5 a 8 colheres de sopa. 
( ) 1 a 4 colheres de sopa . ( ) 9 ou mais colheres de sopa. 
3-Quantas vezes por semana você come um destes alimentos: feijão, lentilha, grão de bico? 
( ) Nenhuma. ( ) 3 vezes. 
( ) 1 vez. ( ) 4 ou mais. 
( ) 2 vezes. 
4-Quantas colheres de sopa de arroz, farinha ou macarrão você come por dia? 
( ) Nenhuma ( ) 6 a 10 colheres de sopa 
( ) 1 a 5 colheres de sopa ( ) 11 ou mais colheres de sopa 
5-Quantos pedaços de carne de boi, porco, frango, peixe ou ovos você come por dia? 
( ) 0 a 1 pedaço ou 1 ovo. 
( ) 2 pedaços ou 2 ovos. 
( ) mais de 2 pedaços ou mais de 2 ovos. 
6-Quando você come carne vermelha (de gado), você tira a gordura que aparece? E quando come frango você retira a pele? 
( ) Sim ( ) Não ( ) não como carne vermelha ou frango. 
7-Pensando nos seguintes alimentos: frituras, embutidos como mortadela e linguiça, doces, balas, bolos. Você costuma comer qualquer um deles? 
( ) Todo dia 
( ) de 4 a 5 vezes por semana 
( ) de 2 a 3 vezes por semana 
( ) menos que 1 vez por semana
( ) menos que 1 vez por mês 
8- Qual o tipo de gordura é mais utilizado na sua casa par cozinhar os alimentos? 
( ) banha animal ou manteiga. 
( ) óleo vegetal como: soja, girassol, milho, algodão ou canola. 
( ) margarina ou gordura vegetal. 
9-Você costuma colocar mais sal na comida que está no seu prato? 
( ) Sim ( ) Não 
10-Você costuma trocar o almoço ou o jantar por lanches? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 
Após o questionário ser respondido será avaliado pelo professor de Educação Física. Os resultados serão colocados em gráficos para que os alunos possam observar seus hábitos alimentares.
 REFERÊNCIAS: 
 ARAÚJO, R. A.; BRITO, A. K. A.; DA SILVA, F.M. O papel da educação física escolar diante da epidemia da obesidade em crianças e adolescentes. Educação Física em Revista, v. 4, n. 2, 2010. 
 
 BERTIN, L. R et al. Estado nutricional, hábitos alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Revista Paul Pediatria, v. 28, n. 3, p. 303-308, 2010. 
 
 CHAVES, L. G. et al. O programa nacional de alimentação escolar como promotor de hábitos alimentaresregionais. 2009. 
 
 JUZWIAK, C.R. et al. A experiência da Oficina Permanente de Educação Alimentar e em Saúde (OPEAS): formação de profissionais para a promoção da alimentação saudável nas escolas. Ciência & saúde coletiva, v. 18, p. 1009-1018, 2013. 
 
 MUITO além do peso. Direção de Estela Renner. Produção de Juniana Borges. 2012. (17 min.). Legendado. Disponível em: HTTPS://www.youtube.com/watch?v=xxWDb-0o3Xkk. Acesso em: 06 maio 2019. 
 
 RAMOS, P. F.; SANTOS, S. A. L.; REIS, C. B. A. Educação alimentar e nutricional em escolares: uma revisão de literatura. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 11, p. 2147-2161, nov., 2013. 
 
 SANTOS, L. A. S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Revista de Nutrição, 2005. 
 
 SANT'ANA, D. M. G. et al. Avaliação dos hábitos alimentares dos adolescentes de uma escola da rede de ensino da cidade de Umuarama–PR. Arquivos do Museu Dinâmico Interdisciplinar, v. 13, n. 1/2/3, p. 25-33, 2013. 
 
 SCHMITZ, B. A. S et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, p. s312-s322, 2008. 
 
 VASCONCELLOS, M.B.; ANJOS, L.A.; VASCONCELLOS, M.T.L. Estado nutricional e tempo de tela de escolares da Rede Pública de Ensino Fundamental de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, p. 713-722, 2013. 
 
 WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultationonobesity. Geneva, 1998. 
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 5
5- Flexibilidade e alongamento
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série:Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Flexibilidade e alongamento.
	2. Eixo temático: Flexibilidade na saúde 
	3. Objetivos específicos Realizar e avaliar o alongamento e a flexibilidade dos alunos e sua importância, proporcionar o conhecimento sobre a flexibilidade, e praticar os movimentos de flexibilidade nas próprias brincadeiras e atividades nas aulas de educação física.
	4. Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: fita métrica, fita adesiva e um local aberto.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: 
 A flexibilidade é considerada como um importante componente da aptidão física. Ela favorece uma maior mobilidade nas atividades diárias e esportivas, diminui o risco de lesões, favorece o aumento da qualidade e quantidade de movimentos e uma melhora da postura corporal (ARTMED, 1998). 
 Parte Principal: 
 O treinamento da flexibilidade parece ser capaz de melhorar o movimento em sua amplitude músculo - articular, diminuindo as resistências dos tecidos musculares e conjuntivos deformando os mesmos de forma elástica ou plástica (ACHOR JÚNIOR, 1998). A flexibilidade é importante para todos, uma vez que a amplitude articular de determinada articulação esteja comprometida, alguma limitação se manifestará e poderá comprometer o desempenho esportivo, laboral ou de atividades diárias (ALMEIDA; JABUR, 2007). 
 Para aumento da flexibilidade, é importante a realização de exercícios de alongamento, para reduzir as lesões e aumentar o desempenho esportivo (MILAZZOTO et al., 2009). Ela pode ser treinada a partir de duas maneiras: alongamentos ativos e passivos.
 Os termos flexibilidade e alongamento são algumas vezes confundidos. Enquanto flexibilidade é um termo utilizado para descrever um componente de aptidão física relacionado ao bem-estar físico, a palavra alongamento é usada para descrever a técnica utilizada para melhorar a flexibilidade (ARTMED, 1998). Flexibilidade é a referência aos maiores arcos de movimentos possíveis nas articulações envolvidas (ARTMED, 2003). O alongamento é uma forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude articular normal com o mínimo de restrição possível (DANTAS, 1999). 
Parte Final: 
TESTE DE FLEXIBILIDADE (SENTAR E ALCANÇAR) (PROESP, 2015). 
· Material: fita métrica, fita adesiva e um local. 
· Procedimento: Explicar para os alunos como será feito os testes e como eles serão avaliados, orientando ao aluno a importância da sua flexibilidade para sua vida e sua saúde. 
· Orientação: estenda uma fita métrica no solo. Na marca de 38 cm desta fita coloque um pedaço de fita adesiva de 30 cm em perpendicular. A fita adesiva deve fixar a fita métrica no solo. O sujeito a ser avaliado deve estar descalço. Os calcanhares devem tocar a fita adesiva na marca dos 38 centímetros e estarem separados 30 centímetros. Com os joelhos estendidos e as mãos sobrepostas, o avaliado inclina-se lentamente e estende as mãos para frente o mais distante possível. O avaliado deve permanecer nesta posição o tempo necessário para a distância ser anotada. Serão realizadas duas tentativas. 
· Anotação: o resultado é medido em centímetros a partir da posição mais longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos. Registram-se os resultados com uma casa após a vírgula. Para a avaliação será utilizado o melhor resultado. 
· Avaliação: será feita de acordo com o resultado do aluno e verificado sua idade, a partir disso será observado no Quadro 1 como ficou sua classificação. Valores menores que os descritos são considerados “zona de risco” e maiores “zona saudável”.
REFERÊNCIAS:
 
BADARO, A. F. V.; SILVA, A.H.; BECHE, D. Flexibilidade versus alongamento: esclarecendo as diferenças. Saúde, Santa Maria, v. 33, 2007. 
 
DANTAS, E. H. M. Alongamento e flexionamento. 5.ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005. 
 
GAYA; A.; GAYA. A.R. Manual de testes e avaliações, versão 2016. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre, 2016 
 
GUEDES, D. P.; GUEDES, J.E.R.P. Exercício na promoção da saúde. Londrina, PR, 1995. 
 
ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade teoria e pratica, 1998. 
 
MACHADO, J.C. atividades vivenciais e criatividade. Florianópolis, SC, 2003. 
 
MATHEWS. Medidas e avaliações em educação Física. Rio de Janeiro, 1980. 
 
GIEHL, et al. Nível de flexibilidade e de atividade física dos alunos do ensino médio de uma escola de Chapecó/SC. 2018. Disponível em: <http://www.ajst.science/article/nivel-de-flexibilidade-e-de-atividade-fisica-dosalunos-do-ensino-medio-de-uma-escola-de-chapeco-sc/>. Acesso em: 27 jun. 2019. 
 
PLATONOV, V.N. Tratado geral de treinamento desportivo, 2003. 
 
SANTOS, E.G.C.; VIANA, H.B. Flexibilidade na educação física escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, a. 17, n. 175, dez. 2012 
 
SAÚDE EM MOVIMENTO. Disponível em: <http://www.saudeemmovimento.com.br> Acesso em: 20 jun. 2019. 
 
ZABALA, A. A. Prática educativa: como ensinar, 1998.
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 6
6- Sedentarismo
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série: Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Sedentarismos em Adolescentes.
	2. Eixo temático: Que os alunos compreendam melhor quais são os fatores de risco para a saúde, provenientes do sedentarismo.
	3. Objetivos específicos: Desenvolver as pratica corporais dentro e fora da escola como prevenção e para aquisição de um bom condicionamento físico. Conhecer as reações fisiológicas do corpo humano provocadas pelo sedentarismo e pela falta do exercício
Compreender a atividade física e o exercício com fatores que contribui para a saúde e a qualidade de vida. 
	4.Material didático pedagógico aser utilizado na aula: Slides, folhas sulfites
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: Início com uma conversa e perguntas para identificar o conhecimento prévio dos alunos: Você sabe o que é sedentarismo?
Parte Principal: 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR SEDENTARISMO/ADOLESCÊNCIA.
 A Educação Física, além do aprendizado da formação corporal, de movimento, força, resistência e elasticidade, permitem a relação social e emocional quando confrontados com “situações problemas”. Nesta idéia, Lovisolo (2002) acredita que podem ser resolvidas de forma democrática e comum a todos. A escola não é apenas um espaço conteúdista, mas, para desenvolver hábitos e atitudes que são marcados na infância, onde a criança pode desenvolver ou não o prazer em realizar exercícios físicos (FARIA, 1991). 
 O sedentarismo, devido às mudanças da modernidade, atinge os adolescentes. Guedes e Guedes (1997) levantam a possibilidade de modificação nos programas de Educação Física Escolar que auxiliem na prevenção do sedentarismo das próximas gerações de adultos e que adotem um estilo de vida saudável a partir de práticas de atividades físicas refletindo na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Informar os adolescentes que a aptidão física faz correlação com a saúde, deveria fazer parte de informações aplicadas nas aulas de educação física escolar. 
 Ainda, auxiliar os adolescentes na administração do tempo, reservando tempos curtos de atividade física moderada, que sejam motivantes, regulares e prazerosas são estratégias a serem adotadas na campanha contra o sedentarismo. Demarco e Sidney, pesquisadores canadenses aconselham relacionar atividades físicas aeróbicas às atividades de recreação e jogo que trazem benefícios para a saúde e para o dia a dia.
 A APTIDÃO FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE 
 
A aptidão física pode ser definida como sendo boa disposição em realizar qualquer atividade física e assim, a resistência a não fadigar, associando ao prazer no momento da realização e sem comprometer as capacidades intelectuais. Os componentes da aptidão física são: capacidade aeróbica, força, flexibilidade e composição corporal. Estes podem ser direcionados às habilidades esportivas onde apontam agilidade, equilíbrio, coordenação motora, potência e velocidade (ARAUJO; ARAUJO, 2000). Para Bouchard (1990) a atividade física habitual pode influenciar a aptidão física uma vez que ela está relacionada à fatores como lazer, trabalho, meio ambiente, hereditariedade, condições socioeconômicas (mortalidade e bem-estar). Um jovem que trabalha na lavoura pode possuir boa aptidão física, porém não atinge bons níveis de qualidade de saúde, uma vez que essa atividade não está sendo desenvolvida de forma optativa (ARAUJO; ARAUJO, 2000). 
 ADOLESCENTES E OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA 
 A fase da adolescência envolve muitas mudanças marcantes como as físicas e de humor. A atividade física melhora a qualidade do sono, diminui o estresse, melhora a auto estima, controla melhor a ansiedade, aumenta o ciclo de amizades saudáveis, ajuda no autoconhecimento corporal, reduz a obesidade e o cuidado com a aparência (MELLO; TILICK, 2004).
 A complexidade da vida moderna pode causar estresse físico e psíquico. Em contrapartida, os exercícios físicos regulares favorecem a longevidade (ASTRAND et al., 1980). A atividade física regular é comprovada para ajudar a prevenir e tratar doenças não transmissíveis (DNTs), como doenças cardíacas, derrame, diabetes e câncer de mama e cólon. Também, ajuda a prevenir a hipertensão, sobrepeso e obesidade e pode melhorar a saúde mental, a qualidade de vida e o bem-estar (WHO, 2019).
 Farinatti e Monteiro (1992), acreditam que a combinação de exercícios aeróbicos e anaeróbicos, de força e resistência muscular, aumentam os benefícios para o indivíduo. Além dos já citados, observa também o aumento de massa muscular magra, redução de dores lombares, evita a osteoporose, melhora a força e resistência muscular e aumenta o metabolismo pós exercício.
 O cuidado com a auto-imagem surge nesta fase da vida e pode apresentar influência da mídia. Observar e intervir de forma positiva sem apontamentos e constrangimentos pode contribuir no sucesso de realização pessoal e particular, uma vez que envolve aspectos cognitivos, afetivos, socioculturais e motores. O exercício físico, regular e moderado na adolescência colabora no aumento da mineralização, densidade e massa óssea, prevenindo osteoporose precoce futura. 
 Parte Final:
 O ser humano durante o ato de aprender utiliza a mente, e para o ato de movimentar-se utiliza o corpo, sendo que são atividades essenciais para a continuidade da vida. Juntamente com as necessidades biológicas e sociais a atividade física ocupa um papel importante na vida de cada ser humano. A atividade física quando bem dirigida, função que a Educação Física ocupa na Escola, proporciona benefícios para os aparelhos do corpo:
· Coração: a melhora do tônus da musculatura cardíaca proporciona maior “força de contração” e conseqüentemente diminuição da freqüência cardíaca com menor esforço físico.
· Circulação periférica: nas plantas dos pés concentra-se uma complexa rede arteriovenosa que, quando acionada melhora a força de impulsão, diminuindo o tempo de retorno venoso e conseqüentemente dinamiza a ação venosa, arterial e linfática melhorando a circulação corpórea. 
· Sistema excretor: o exercício físico provoca a sudorese e conseqüentemente auxilia no trabalho renal e diálise, proporcionando uma atividade excretora mais eficiente. 
· Sistema endócrino: a atividade física produz melhor equilíbrio hormonal, diminuindo os déficits metabólicos. 
· Sistema respiratório: com a necessidade do grande e imediato aporte de oxigênio, condicionamos melhor expansibilidade torácica, promovendo mudanças equilibradas da freqüência respiratória, facilitando ‘o respirar’. 
· Sistema digestivo: as necessidades nutricionais exigidas para a prática desportiva condicionam uma alimentação mais saudável e equilibrada. 
· Sistema locomotor: a melhora do tônus muscular aprimora a função de equilíbrio e de movimento, condicionando melhor postura, além de melhoria nas trocas iônicas, mantendo o equilíbrio cálcio-fósforo em nível ósseo. Já em nível articular, modula a flexibilidade e elasticidade, tão importantes para prolongar a vida articular e qualidade de vida. 
· Atividade neuropsíquica: a atividade esportiva descarrega o psiquismo explosivo, libera o introvertido, condiciona o agressivo, une os extremos e ensina a vencer e perder. 
REFERÊNCIAS: 
 ADAMI, F. et al. Aspectos da construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na educação fisica. Efdeportes.com, n. 83, abr. 2005. 
 
 ARAÚJO, D. S. M. S. D.; ARAÚJO, C. G. S. D. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, n. 5, p. 194-203, 2000. 
 
 ASTRAND, P-O.; RODAHL, K. Tratado de fisiologia do exercício, 1980. 
 
 BOUCHARD, C. et al. Exercise, fitness, and health: a consensus of current knowledge: proceedings of the International Conference on Exercise, fitness, and health. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON EXERCISE, FITNESS, AND HEALTH. 1988. Toronto, Canadá. Proceedings, Toronto, Canada: Human Kinetics Publishers, 1990. 
 
 FARIA JUNIOR, A.G. Exercício e promoção da saúde. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras, 1991. 
 
FARINATTI, P. T. V.; MONTEIRO, W. D. Fisiologia e avaliação funcional. Rio de Janeiro: Sprint, 1992. 
 
 GUEDES, J. E. R. P.; GUEDES, D. P. Características dos programas de educação física escolar. Revista Paulista de Educação Física, v. 11, n. 1, p. 49-62, 1997. 
 
 LOVISOLO, H. Educação Física Escolar: intelectuo, emoção e corpo. Revista Motriz, Rio Claro, v. 8, n. 3, p. 04, set/dez, 2002. 
 
 CHILDER, P. A imagem do corpo. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 
 
 TAVARES,M. C. G. C. Imagem corporal: conceito e desenvolvimento. Barueri: Manole, 2003. 
 
 
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 7
7- Qualidades de vida
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série: Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Estilo de Vida Saudável 
	2. Eixo temático: como tarefa, utilizando o Perfil do Estilo de Vida Saudável, os alunos irão entrevistar 5 familiares ou vizinhos para saber se tem um estilo de vida saudável ou não. Deverão entregar ao professor com a assinatura do entrevistado. 
 
	3. Objetivos específicos: Estimular o conhecimento pela troca de informações entre aluno e professor, através de entrevistas e desafios semanais, envolvendo aspectos de Estilo de Vida Saudável.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: aparelho multimídia.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: Como forma de primeiro contato do aluno com o assunto, o professor deverá introduzir o tema em forma de aula teórica promovendo um debate com os alunos. Realizará questionamentos como “o que é?”, “quais são os componentes?” “porque devemos seguir este estilo?” e “quais são os benefícios?”. Passar vídeos relatando a importância sobre aspectos relacionados ao estilo de vida saudável como: alimentação balanceada, a prática de atividade física, a ingestão de água, procurar cultivar bons relacionamentos e comportamentos preventivos.
Parte Principal: 
CONHECENDO SOBRE QUALIDADE DE VIDA E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL 
 A qualidade de vida pode ser vista de maneiras diferentes pelas pessoas. Porém, existe um consenso que múltiplos fatores a determinam. Segundo Nahas (2017), ela pode ser considerada como a percepção de bem-estar resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Inserido nos parâmetros socioambientais estão: moradia, transporte, educação, lazer, condições de trabalho entre outro. Nos fatores individuais estão a hereditariedade e comportamentos de estilo de vida como: hábitos alimentares, controle do estresse, atividade física habitual, relacionamentos e comportamento preventivo. 
 Dentre os parâmetros para obtenção de uma melhor qualidade de vida, o estilo de vida pode ser decisivo na construção desse processo. Apenas 5 fatores de estilo de vida podem prolongar a vida de maneira substancial. Não fumar, estar com o peso dentro da normalidade, fazer atividade física, ter hábitos alimentares saudáveis e ingerir pouco álcool podem resultar em aumento da expectativa de vida substancialmente (LI et al., 2018). Aos 50 anos, os que adotam hábitos saudáveis, tem expectativa de vida de 43,1 anos para mulheres e 37,6 anos homens. Já os que não adotam, a expectativa de vida aos 50 anos será de 29 anos para mulheres e 25,5 anos para homens (LI et al., 2018). 
 Por exemplo, crianças que fazem atividade física são menos propensas a desenvolver problemas emocionais. Segundo Briere et al. (2019), além da atividade física ser um fator protetor para a saúde física, ela pode ser muito boa para o emocional. Os resultados revelaram que crianças entre 6 a 10 anos que participaram de práticas esportivas e de atividade física minimizaram os riscos associados a sofrimento emocional, ansiedade, timidez e retraimento social aos 12 anos de idade.
Parte Final:
 Outro fator importante é o sono, uma noite mal dormida está associado a problemas de saúde mental, como ansiedade, autoflagelação e ideação suicida entre estudantes e atletas. Segundo Ramsey et al. (2019) para cada noite adicional de sono insuficiente, o risco de apresentar sintomas de problemas de saúde mental aumentou em média 20%. As noites mal dormidas aumentaram em 21% o risco para depressão; 24% para raiva, 25% para ansiedade, 25% para o desejo de se auto agredir e 28% para ideação suicida. 
 Estudo realizado com adolescentes brasileiros com o objetivo de investigar a associação entre comportamento sedentário e consumo de alimentos ultra processados revelou que cerca de 40% dos escolares reportaram consumo diário de pelo menos um grupo de alimentos ultra processados e 68,1% referiram > 2 horas/dia de comportamento sedentário (COSTA et al., 2018). 
 Quanto maior o tempo de comportamento sedentário, maior a prevalência de consumo de alimentos ultra processados. Assim, se torna fundamental estratégias que promovam a alimentação saudável e a diminuição de comportamentos sedentários a escola. Isso pode ser decisivo para os comportamentos perdurarem na idade adulta. Manter hábitos saudáveis é fundamental em todo o ciclo da vida. 
REFERÊNCIAS: 
 BRIÈRE, F.N. et al. Consistent participation in organized physical activity predicts emotional adjustment in children. Pediatric research, p. 1, 2019. 
 
 COSTA, C.S. et al. Comportamento sedentário e consumo de alimentos ultraprocessados entre adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Cadernos de Saúde Pública, v. 34, e00021017, 2015. 
 
 LI, Y. et al. Impact of healthy lifestyle factors on life expectancies in the US population. Circulation, v. 138, n. 4, p. 345-355, 2018. 
 
 NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 7. ed. rev. atual. Londrina: Midiograf, 2017. 
 
 RAMSEY, T. et al. Dose-response relationship between insufficient sleep and mental health symptoms in collegiate student athletes and non-athletes. Sleep, v. 42, n. Suppl 1, p. A362-A362, 2019.
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 8
 8- Doenças associadas ao sedentarismo
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série:Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Doenças associadas ao sedentarismo 
	2. Eixo temático: Doenças do Sedentarismo: Conheça as 6 mais comuns.
	3. Objetivos específicos: É compreender cada doença que estão diretamente relacionadas ao sedentarismo. Compreender a importância das atividades físicas para desenvoltura de cada uma.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Slides, folhas sulfites
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: 
 Fazer uma roda e apresentar o conteúdo da aula. Para descobrir o que a turma já sabe sobre o assunto. Quais são as principais doenças do sedentarismo?
Parte Principal:
 Agora, vamos conhecer melhor 6 doenças que estão diretamente relacionadas ao sedentarismo. Acompanhe!
1. Obesidade
 A obesidade é o principal mal causado pelo sedentarismo. A falta de exercícios pode provocar o acúmulo de gorduras no corpo, deixando-o fora do peso ideal e comprometendo o funcionamento de uma série de órgãos.  Apesar de grande parte das pessoas não a levarem muito a sério, trata-se de uma doença bastante perigosa. Afinal, a obesidade também é a causa de outras patologias.
2. Doenças cardiovasculares
 As doenças cardiovasculares são muito graves — e a falta de atividades físicas pode piorá-las ainda mais. A pressão alta, o entupimento de veias ou artérias e até os acidentes vasculares cerebrais ou infartos podem ser causados por essa condição. É importante se cuidar para evitar o acúmulo de células de gordura nos vasos sanguíneos e no coração.
3. Diabetes
 O diabetes está diretamente relacionado à produção e ao consumo de insulina no sangue. Quando existe um descontrole nesse mecanismo, a pessoa pode, até mesmo, ter episódios de desmaios ou algo pior.
 O sedentarismo provoca uma dificuldade no organismo de encontraro equilíbrio entre a produção e o consumo de insulina. Com isso, é necessário fazer o controle por meio de medicamentos.
4. Ansiedade
 Ficar sentado por muitas horas pode provocar estresse e ansiedade. O sedentarismo inibe a produção de endorfina, que é o hormônio relacionado à sensação de prazer e bem-estar. Ao praticar atividades físicas, o corpo produz mais dessa substância — e seus efeitos são sentidos por várias horas.
5. Câncer de mama
 O sedentarismo está relacionado com o surgimento de alguns cânceres, como o de mama, por meio da obesidade. O excesso de peso causa o aumento da produção de radicais livres pelo corpo. Tais componentes provocam o surgimento de pequenas inflamações, que podem evoluir para o aparecimento de células cancerosas.
6. Osteoporose
 A prática de exercícios regulares contribui para o aumento da produção de tecido ósseo, além de ajudar na manutenção das articulações. As atividades ainda ajudam na fixação do cálcio, principal componente dos ossos. Sendo assim, o sedentarismo leva ao surgimento de doenças como a osteoporose.
 Parte Final: 
 Como vimos, a falta de atividade física regular pode ser muito prejudicial à nossa saúde. Se você quer se prevenir dessas e de outras doenças causadas pelo sedentarismo, precisa começar a se exercitar desde já. 
REFERÊNCIAS:
O blog do Paula Tostes
Monteiro, CA, Mondini, L, Sousa
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Doenças cardiovasculares no brasil. Brasília 1993.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019- 2020.
ANDRADE, L,H,S,G; GORESTEIN,C. Aspectos gerais das escalas de avaliação de ansiedade. Revista de Psiquiatria CLINICA 25 (6), 1998.
COSTA, Arual Augusto. Wiermann e Miranda: Imagem em Medicina. São Paulo 1998.
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 9
9- Conhecimentos sobre o corpo
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série:Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Conhecimentos sobre o corpo.
	2. Eixo temático: Imagem Corporal.
	3. Objetivos específicos: Entender o conceito de imagem corporal, bem como a conseqüência da influência da mídia na construção da mesma.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Slides, folhas sulfites e revistas.
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: Esclarecer aos alunos o conceito de imagem corporal e em seguida apresentar imagens contidas nos slides que exibem o corpo humano valorizado em diferentes períodos históricos. 
Parte Principal: 
 Segundo Schilder (1994), no que se refere entender o estado mental do indivíduo nada melhor que começar a estudar seu estado corporal. E de acordo com Tavares (2003), na grande maioria das vezes conseguimos identificar os sentidos, as idéias e a visão que o jovem tem de si mesmo. 
 Os seres humanos começam a entender seus corpos por meio do contato com o meio ambiente, assim sua autoimagem é expandida e reavaliada constantemente ao longo de sua vida (BECKER, 1999). Essa corporatura deve ser entendida como um fator único de cada ser humano, pois reflete a história de uma vida e a trajetória de uma identidade, com suas emoções, pensamentos e representações sobre as outras pessoas (TAVARES, 2003). 
 O complemento dado pela mídia em ostentar corpos atraentes, tem como conseqüência a incansável busca da nossa sociedade por uma aparência física formalizada pela grande mídia (RUSSO, 2005). A cada instante em que se recebe novas imagens, o indivíduo sente uma necessidade de aprimorar seu corpo, assim colocando-se "saudável" para sua interação na sociedade (FROIS; MOREIRA; STENGEL, 2011). O seu valor de troca torna-se mais alto quando o corpo estiver jovem, belo e em boa forma (FEATHERSTONE, 1991). 
 Sendo assim, Damasceno et al. (2008) afirmam que o descontentamento que as pessoas têm com seu corpo aumenta conforme a mídia divulga belos corpos, episódio esse, que tem provocado uma certa preocupação pela busca da anatomia ideal nas últimas décadas. Sobretudo é necessário alertar que, muitas vezes, os corpos perfeitos publicados pela mídia não passam de aparências manipuladas e artificiais, assim como alertar os profissionais de saúde para a necessidade de um intermédio para este problema que, grande parte das vezes, apresenta soluções (ALVES et al., 2009). Assim, essas questões são fundamentais na abordagem do processo ensino aprendizagem na educação física. 
Parte Final: 
VAMOS MEDIR E AVALIAR? 
SILHOUETTE MATCHING TASK 
 O instrumento a ser utilizado será o SMT (Silhouette Matching Task) ou Teste para avaliação da imagem corporal (Figura 1) proposto por Stunkard et al. (1983) e adaptado por Marsh e Roche (1996). O SMT, composto por 12 silhuetas em escala progressiva, deverá ser apresentado aos alunos, devendo esses responder às seguintes questões: Qual é a silhueta que melhor representa a sua aparência física atual e qual silhueta você gostaria de ter? Será avaliada a discrepância entre as duas silhuetas, a silhueta atual (SA) e a silhueta ideal (SI) dentro dos grupos (participantes e não participantes) e em seguida será realizada uma comparação entre os dois grupos. 
VAMOS MEDIR E AVALIAR? 
SILHOUETTE MATCHING TASK 
O instrumento a ser utilizado será o SMT (Silhouette Matching Task) ou Teste para avaliação da imagem corporal (Figura 1) proposto por Stunkard et al. (1983) e adaptado por Marsh e Roche (1996). O SMT, composto por 12 silhuetas em escala progressiva, deverá ser apresentado aos alunos, devendo esses responder às seguintes questões: Qual é a silhueta que melhor representa a sua aparência física atual e qual silhueta você gostaria de ter? Será avaliada a discrepância entre as duas silhuetas, a silhueta atual (SA) e a silhueta ideal (SI) dentro dos grupos (participantes e não participantes) e em seguida será realizada uma comparação entre os dois grupos. 
VAMOS MEDIR E AVALIAR? 
 
SILHOUETTE MATCHING TASK 
 
O instrumento a ser utilizado será o SMT (Silhouette Matching Task) ou Teste para avaliação da imagem corporal (Figura 1) proposto por Stunkard et al. (1983) e adaptado por Marsh e Roche (1996). O SMT, composto por 12 silhuetas em escala progressiva, deverá ser apresentado aos alunos, devendo esses responder às seguintes questões: Qual é a silhueta que melhor representa a sua aparência física atual e qual silhueta você gostaria de ter? Será avaliada a discrepância entre as duas silhuetas, a silhueta atual (SA) e a silhueta ideal (SI) dentro dos grupos (participantes e não participantes) e em seguida será realizada uma comparação entre os dois grupos. 
REFERÊNCIAS:
 ALVES, D. et al. Cultura e imagem corporal. Motricidade, v. 5, n. 1, p. 1-20, 2009. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v5n1/v5n1a02.pdf 
 
 BECKER JUNIOR, B. Manual de psicologia aplicada ao exercício & esporte. Porto Alegre: Edelbra, 1999. 
 
 DAMASCENO, V. O. et al. Imagem corporal e corpo ideal. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 14, n. 2, p. 81-94, 2008. 
 
 FEATHERSTONE, M. Consumer culture and Postmodernism. Londres: Sage, 1991. 
 
 FROIS, E.; MOREIRA, J.; STENGEL, M. Mídias e a imagem corporal na adolescência: o corpo em discussão. Psicologia em estudo, v. 16, n. 1, p. 71-77, 2011. 
 
 MARSH, H. W.; ROCHE, L. A. Predicting self-esteem from perceptions of actual and ideal ratings of body fatness: is there only one ideal “supermodel”. Research Quartely for exercise and Sport, v. 67, n. 1, p. 13-23, 1996. 
 
 MARTINS, D. F.; NUNES, M. F. O.; NORONHA, A.P.P. Satisfação com a imagem corporal e autoconceito em adolescentes. Psicologia: teoria e prática, v. 10, n. 2, p. 94-105, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v10n2/ v10n2a08.pdf 
 
 MATSUO, R. F. et al. Imagemcorporal de idosas e atividade física. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 1, 2009. 
 
 RUSSO, R. Imagem corporal: construção através da cultura do belo. Movimento & Percepção, v. 5, n. 6, p. 80-90, 2005. 
 
 SCHILDER, P. A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 
 
 STUNKARD, A. J. SORENSON, T. SCHULSINGER, F. Use of Adaption Registry for the study of obesity and thinness. The Genetics of Neurological and Pshychiatric Disorders. New York, v. 11, p. 5-120, 1983. 
 
 TAVARES, M. C. G. C. F. Imagem corporal: conceito e desenvolvimento. São Paulo: Manole, 2003.
	
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Ass. Professor(a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
REGÊNCIA: PLANO DE AULA Nº 10
10- Valências físicas
	Aluno(a) Estagiário(a): Rosemy Serpa Luz Gunther
	Estabelecimento:
	Série:Ensino Médio
	Turma:
	Nº Alunos: 
	Data: 
	
	Professora Regente: 
Professor Orientador: Fábio Bombarda
	1. Conteúdo: Valências físicas
	2. Eixo temático: Mude a direção: tenha agilidade
	3. Objetivos específicos: Vivenciar algumas valências físicas e movimentos naturais, Executar atividades com o máximo de eficiência em menor tempo possível.
	4.Material didático pedagógico a ser utilizado na aula: Material: um cronômetro, um quadrado com 4 metros de lado. 4 cones. Piso antiderrapante. 
	5. Procedimentos metodológicos:
Parte Inicial: 
CONHECENDO SOBRE AGILIDADE 
 Para falar de agilidade, primeiro precisamos entender sobre velocidade e coordenação. Isto porque, a nossa agilidade nada mais é do que a soma destas duas capacidades. Velocidade, para o treinamento físico, é a habilidade de mover a totalidade ou parte do corpo rapidamente. Os fatores que influenciam nesta capacidade são: hereditariedade, tempo de reação, capacidade de superar a resistência externa, técnica, concentração, elasticidade muscular e força de vontade. 
 Para Rigo (1977) agilidade é a movimentação do corpo no espaço, ou seja, movimentos que incluam trocas de sentido e direção. Para Barbanti (2003, p. 15), é a "capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção". Para Barros apud Oliveira (2000, p. 24), a agilidade é uma variável neuromotora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo corpo ou parte dela". 
 Sendo assim, a agilidade é uma importante capacidade física e está presente em muitos esportes. A agilidade influencia diretamente no desenvolvimento de outras valências físicas, pode e deve ser melhorada e desenvolvida na criança desde a primeira infância, principalmente por intermédio das aulas de educação física. Para Schimdt, Alejo (2002) equilíbrio, força, coordenação e resistência são componentes necessários da agilidade. Segundo Oliveira (2000), muitas definições colocam a agilidade como inserida na velocidade, diferenciando-se apenas quanto às mudanças de direção. 
 A coordenação é a habilidade de realizar uma determinada atividade da maneira mais eficiente possível. Pimentel e Oliveira (1997) definem agilidade/coordenação motora como o domínio econômico das ações motoras nas situações previsíveis e imprevisíveis, possibilitando aprender relativamente depressa as habilidades motoras. 
Parte Principal: 
 A soma de dois fatores – velocidade e coordenação – vai resultar em agilidade. Com isso, conseguimos definir agilidade como a capacidade de realizar uma tarefa de forma rápida e com o movimento técnico correto. Para Costello e Kreis (1993), o conceito de agilidade é a capacidade de mudar de direção sem que se perca a velocidade, força, equilíbrio ou controle do corpo. Um exemplo prático disto é a utilização da escada de agilidade no treinamento onde o aluno precisa ir de um lado para o outro, o mais rápido possível. É visível que quanto maior o nível de dificuldade técnico do movimento, menor será a velocidade de realização, com a prática, isso evoluirá significativamente. 
 Com a prática frequente de atividades físicas o indivíduo pode melhorar e manter os níveis de capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade e agilidade. Esses elementos têm papel fundamental na capacidade de movimentação. A agilidade, junto com as outras capacidades físicas, desenvolve uma maior independência do indivíduo contribuindo assim para evitar os efeitos negativos de uma dependência física. A agilidade geral melhora a locomoção e pode proporcionar uma melhor eficiência na execução atividades básicas. 
 Como a aptidão física e a coordenação motora são fortemente influenciadas por fatores ambientais, além dos fatores biológicos, torna-se necessário que se tenha informações de como se encontra o estado de aptidão física e desempenho motor de crianças e adolescentes (PEREIRA, 2012). Treinar agilidade vem da necessidade que se requer no dia-a-dia. Para aqueles que praticam esporte é fundamental realizar este treinamento, sempre buscando fazer exercícios específicos para a sua modalidade esportiva. 
 Parte Final: 
TESTE DO QUADRADO (GAYA et al., 2016) 
 Material: um cronômetro, um quadrado com 4 metros de lado. 4 cones. Piso antiderrapante. Orientação: Demarca-se no local de testes um quadrado de quatro metros de lado. 
 Coloca-se um cone em cada ângulo do quadrado. Uma fita crepe ou uma reta desenhada com giz indica a linha de partida (Figura 1). O aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de partida (num dos vértices do quadrado). Ao sinal do avaliador, deverá deslocar‐se em velocidade máxima e tocar com uma das mãos no cone situado no canto em diagonal do quadrado (atravessa o quadrado). Na sequência, corre para tocar o cone à sua esquerda (ou direita) e depois se desloca para tocar o cone em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente, corre em direção ao último cone, que corresponde ao ponto de partida. O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado tocar pela primeira vez com o pé o interior do quadrado e será travado quando tocar com uma das mãos no quarto cone. Serão realizadas duas tentativas, sendo registrado para fins de avaliação o menor tempo.
REFERÊNCIAS 
 BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996. 
 
 BENETTI, G.; SCHNEIDER, P; MEYER, F. Os benefícios do esporte e a importância da treinabilidade da força muscular de pré-púberes atletas de voleibol. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, v. 7, n. 2, p. 87-93, 2005. 
 
 FERREIRA, L.; GOBBI, S. Agilidade geral e agilidade de membros superiores em mulheres de terceira idade treinadas e não treinadas. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, v. 5, n. 1, p. 46-53, 2003. 
 
 GAYA, A; GAYA, A. Projeto Esporte Brasil: Manual de Testes e avaliação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016. 
 
 OLIVEIRA, M. C. Influência do ritmo na agilidade em futebol. 2000. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2000. 
 
 PIMENTEL, J.; OLIVEIRA, J. Influência do meio no desenvolvimento da coordenação motor global e fina. Revista Horizonte, v. 12, n. 78, 1997. 
 
 RIGO, L. Preparação Física. São Paulo: Global, 1977. 
 
 SCHMID, S; ALEJO, B. Complete conditiong for soccer. Champaign: Human Kinetics, 2002. 
 
	
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Ass. Professor (a) Regente
	
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Ass. Professor(a) Orientador(a)
3. CONSIDERAÇÕES
 Nesse estágio IV Foram elaborados 1º planos de aulas com o objetivo de contribuir para realização de estudos e para ampliação de conhecimentos sobre a Educação física e a qualidade de vida.
 Os conhecimentos sobre os valores fundamentaisque permitem ao profissional desenvolver atividades que devem ser utilizadas para proporcionar a proteção e o melhoramento da qualidade de vida e saúde dos seus alunos, mediante um maior entendimento na compreensão do seu corpo.
 A importância de criar hábitos saudáveis desde a infância até a vida adulta. Para tanto, é necessário adotar uma alimentação equilibrada, juntamente com a realização de atividades físicas diárias.
 O professor de Educação Física ao desenvolver o conceito de saúde, impactando positivamente a vida dos alunos, tanto individual como socialmente.
 
4. Relatório de leitura e estudo para o seminário – estudo dirigido de texto
O texto sugerido para estudo.
ANALISE DO ARTIGO:
A PESCARIA COMO ESPAÇO DE MEDIAÇÃO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA NO MUNICIPIO DE SINOP-MT
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Jose Tarcísio Grunennvaldt
MauverAntônio Sartori
Wilson Koloski Junior.
O presente artigo, dos autores José Tarcísio GRUNENNVALDT; Ana Carrilho Romero GRUNENNVALDT; MauverAntonioSARTORI; Wilson Kosloski JUNIOR, publicado no ano de 2015, intitulado A pescaria como espaço de mediação entre o homem e a natureza no Município de Sinop-MT, foidesenvolvido pelos pesquisadores, sob cunho investigativo, e tem por objetivo levantar as condições da infraestrutura física da cidade e do campo no Município do Sinop-M'T, no tocante ao esporte e lazer, bem como captar as representações sociais dos envolvidos com o fenômeno. 
Os autores, professores atuantes e aposentados da UFMT, com experiência na área de Educação e Educação Física com ênfase em História da Educação, Educação Física e esporte,abordam a Pesca esportiva como fonte de pesquisa dentro da análise, onde despertam por meio do texto, a intensidade que existe dentro desse esporte, e apontam a coexistência de novas possibilidades esportistas com identidade de um povo como fator principal. Nesse contexto permeou-se o lazer na pratica esportiva da pesca e a variedade do sentidos que a atividade desperta naspessoas que com elas se envolvem. Bem sabemos que a pesca na região de Sinop-MT, é uma pratica popular, que ao longo dos anos vem tomando forma esportista, e o intuito de contribuir nesse processo e resgatar o histórico do Município, através desse estudo, se fez presente e questionador, promovendo a interação homem natureza de forma consciente e necessária para o esporte.
Para os sujeitos investigados a pescaria é um fenômeno que lhes possibilita intercambiar experiências, sendo o contato com a natureza o espaço desse intercambio. Para os autores esse momento, no que se refere a troca de conhecimento e vivencias, o encontro das pessoas da cidade e do campo no cenário natural desperta nelas sentimentos e sensações adormecidas ou latentes, com isso podendo estabelecer novas relações consigo mesmos, com o outro e com a natureza. 
[eu] enquanto pescadora e meio ambiente é ali que eu me sinto parte do meio-ambiente. Aqui na cidade não consigo, parece que essa separação que o ser humano fez entre o ser humano e o meio-ambiente é...aqui pra mim, eu vivo isso. Lá não, lá eu não consigo me ver fora do meio ambiente. Entendeu? La eu consigo me ver, assim, como parte desse meio. (Inf. 1) (Trecho extraído do texto- pag. 161).
Nota-se na fala da entrevistada 01, que os pescadores do campo, veem dentro da pesca a possibilidade de ser eles da forma pura e singela, praticando um esporte que os identificam como parte do meio e do processo, como atores principais do “espetáculo”. Essa concepção, é o ponto chave da pesquisa que em seu próprio título apresenta a pescaria como espaço de mediação entre homem e natureza. No decorrer do texto os autores conceituam os limites da cidade, visualizando a interação das pessoas com os diversos espaços a sua volta, tendo em vista a relaçãocom a pesca, especificamente em Sinop-MT, o rural e o urbano imbricam-se de tal maneira, que não há destinação entre área de trabalho e área de lazer. 
Outra observação interessante no texto, é a flexibilidade que a pratica da pesca leva aos “pescadores”, tanto rural quanto urbanos, a socialização ali existente é nítida na fala de alguns entrevistados, por exemplo:
Se eu pudesse todo dia iria, mas infelizmente a gente não consegue ir ao rio todos os dias, mas quando vai lá pega uma meia dúzia lá e já deu suficiente e já vem embota, quando? Normalmente segunda feira, porque nos outros dias da semana tem muitos que estão procurando lazer e tem menos tempo que eu, então a gente deixa esse final de semana pra eles, então normalmente na segunda-feira (Inf. 04)(Trecho extraído do texto- pag. 162).
Nesse sentido, buscou-se entender a pratica da pesca, como esporte dentro do contexto da proposta do artigo analisado. Albano e Carvalho (2013), diz que a pesca esportiva é uma atividade de lazer importante no Brasil que gera recursos e com diversos praticantes. A atividade é favorecida pela biodiversidade de peixes e variedade de ambientes encontrados no país. No entanto, a gestão inadequada do setor pode gerar impactos maiores do que outras modalidades de pesca, pois os adeptos acessam habitats considerados críticos para diversas espécies de peixes, sendo esse um problema em manter o equilíbrio homem e natureza, considerando a possível degradação do ambiente explorado de forma inadequada. Para Albano e Carvalho (2013), outro ponto a se analisar é que apesar dos vários benefícios imputados à pesca esportiva, a avaliação da atividade sofre da falta de estudos científicos. Mesmo nos países que possuem a pesca esportiva ligada às suas culturas, não são realizadas avaliações técnicas de seus impactos. Essa análise deve ser repensada e levada para dentro das universidades, como discussão necessária ao tocante de preservar a pratica da pesca, tendo seu legado de um povo, bem como tornar cientifica essa discussão, no contexto em preservar o meio ambiente. Sendo essa a fonte crucial do artigo analisado.
Referencias:
ALBANO, Cicero José-, CARVALHO, Eliane de Vasconcelos- Análise de casos de pesca esportiva no Brasil e propostas de gestão ambiental para o setor-Revista Brasileira de Ciências Ambientais – Número 28 – Junho de 2013. Disponível em https://www.abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/210_Materia_8_artigos369.pdf. Acesso em 03. Nov 2021. 
GRUNENNVALDT,José Tarcísio;GRUNENNVALDT Ana Carrilho Romero;SARTORI, MauverAntonio;JUNIOR, Wilson Kosloski- A pescaria como espaço de mediação entre o homem e a natureza no Município de Sinop-MT/ UFMT- Universidade Federal de Mato Grosso- ano 2015- SINOP-MT.
5. ANEXOS–A – fotos do seminário 
6. ANEXOS - B– OS SLIDES DO SEMINÁRIO 
ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIORUNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO -UNEMATPRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO –PROEGCAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MÉDIO ARAGUAIA/LUCIARA -MTLICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ROSEMY SERPA LUZ GUNTHERA PESCARIA COMO ESPAÇO DE MEDIAÇÃO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA NO MUNICIPIO DE SINOP-MTLuciara-MT11-2021.
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEG
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MÉDIO ARAGUAIA/LUCIARA - MT
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ROSEMY SERPA LUZ GUNTHER
 
 
 
A PESCARIA COMO ESPAÇO DE MEDIAÇÃO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA NO MUNICIPIO DE SINOP-MT
 
Luciara-MT
11-2021.
AUTORES:
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Jose Tarcísio Grunennvaldt
MauverAntônio SartoriWilson KoloskiJunior.Publicado no ano de 2015.Extraidoda Coletanea: Esporte e Lazer na configuração da Sociabilidade de 
Fronteira.
AUTORES:
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Jose Tarcísio Grunennvaldt
Mauver Antônio Sartori
Wilson Koloski Junior.
Publicado no ano de 2015.
Extraido da Coletanea: Esporte e Lazer na configuração da Sociabilidade de Fronteira.
OtextoabordaaPescaesportivacomofontedepesquisadentrodaanálise,ondedespertampormeiodotexto,aintensidadequeexistedentrodesseesporte,eapontamacoexistênciadenovaspossibilidadesesportistascomidentidadedeumpovocomofatorprincipal.

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