Buscar

Linguagem juridica Aula 7 resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 7 - Construção da Narrativa Jurídica: Fatos/Indícios X Provas X Circunstâncias
Construção da narrativa jurídica
Othon Garcia (2012) define narrativa como o relato de um episódio real ou fictício que implica interferência de elementos, como:
Fato ou ação [o quê];
Personagens [quem];
O modo como a ação/fato é desenvolvido [como];
O momento em que o fato ocorreu [quando];
O lugar do ocorrido [onde];
O motivo do acontecimento [por quê]; e
O resultado da ação [por isso].
No entanto, de acordo com Garcia (2012), nem sempre todos esses elementos estão presentes na narrativa, mas, segundo ele, os elementos indispensáveis para que haja narração são quem e o quê.
Estágios progressivos no enredo
Garcia (2012, p.254) explica ainda que há três ou quatro estágios progressivos no enredo.
Narrativa jurídica e seus elementos constitutivos: O quê? Quem? Como? Onde? Quando? Por quê?
Toda narrativa refaz os fatos a partir do ponto de vista do autor.
Uma das características da “verdade” jurídica é construir uma narrativa dos fatos, que podem ser descritos, por exemplo, por um tipo penal ― da infração penal — que nada mais é do que a descrição do crime.
Para construir a verdade de que determinado fato é crime, o caso passa por uma transformação progressiva, daquilo que no início era uma “trama de vida” para um “fato jurídico”.
O tempo e narrativa encontram-se imbricados, pois tudo aquilo que pode ser contado em forma de histórias sucede-se no tempo, arraiga-se no próprio tempo, desenvolve-se temporalmente; e o que se desenvolve temporalmente pode ser narrado.
· Assim, ao se contar uma história, reordena-se o tempo, articulam-se os eventos em uma sucessão, dando contorno ao vivido de forma a garantir que o narrador se identifique ao contá-la e que o leitor se reconheça ao interpretá-la.
· Não é sem propósito que a narrativa rearticula, no presente, as imagens do passado, de modo que possam impulsionar e guiar nossa ação na construção do futuro.
· Nesse contexto, a narrativa só poderá ser entendida como a arte de tecer intrigas (enredo), o que significa dizer que contar uma história é “ agenciar fatos”, compondo junto o que está separado. Na narrativa jurídica, é de grande importância a seleção dos fatos e a ordenação do tempo, antes de eles serem narrados. 
A narrativa jurídica tem estrutura que oscila entre a narração e a descrição, por narrar e descrever os fatos, conforme apresentados pela parte, ou seja, aquilo que é significativo para o mundo jurídico e que merece análise e julgamento do judiciário. Ela apresenta fatos em sequência e decorrentes de uma relação de causa-consequência, isto é, um fato causa uma consequência que dá origem a outro fato, e assim por diante.
Isso significa dizer que entre uma ação e outra, entre um fato e outro, há um lapso temporal, e é a indicação de transcurso do tempo a tarefa principal do autor da narrativa, depois de selecionar os fatos narrados.
Em síntese:
Narrativa jurídica: ordem linear ou cronológica
Na narrativa jurídica, priorizamos sempre a sequência lógica e linear de tempo e espaço, em que os fatos se passam em um determinado tempo e lugar, segundo a ordem cronológica ou linear. Tudo conforme o tempo passa (antes-durante-depois).
A estrutura da narrativa é uma sequência de fatos relacionados entre si de forma coerente, em que há uma ordem temporal e uma causal.
• A ordem temporal trata da cronologia dos fatos, sucessão de acontecimentos no decorrer do tempo.
• Já a causal estabelece a relação de causa e consequência (conduta humana) ou causa e efeito (fenômeno da natureza).
Narramos, portanto, a situação fática na ordem rigorosamente linear, ou seja, na ordem natural do tempo: começo, meio, fim.
Aspectos linguísticos: narrativa jurídica
Na verdade, o advogado utiliza-se de vários procedimentos linguísticos na elaboração da narrativa jurídica para exercer a persuasão, como:
1- Terceira pessoa do singular, que é mais um recurso verbal que provoca efeito de distanciamento do advogado em relação aos fatos narrados, fazendo com que pareçam narrar-se a si mesmos, causando um efeito de objetividade.
2- O transcurso do tempo (ou lapso temporal) entre uma ação e outra, praticada pelos sujeitos envolvidos na situação fática, é o eixo principal da coerência narrativa, pois a progressão da narrativa é sempre temporal. A ordem da narrativa dos fatos (linear); marcos temporais, advérbios ou locuções adverbiais de tempo, em referências a datas e horas, são todos elementos que orientam de modo mais explícito o leitor quanto ao eixo da coerência narrativa no transcurso do tempo.
3- A preferência pela ordem cronológica ou linear em busca de maior clareza textual.
O discurso jurídico é dotado de polifonia. Ou seja, além da voz narradora, outros elementos estão presentes, como vozes. É o caso das partes, testemunhas, autoridade.
Descrição a serviço da narrativa: circunstâncias do fato
Não há como narrar, sem um mínimo de descrição.
A descrição poderia ser concebida independentemente da narração, mas, de fato, nunca é encontrada em estado livre. A narração, por sua vez, não pode existir sem descrição.
Em outras palavras, há sempre uma relação complementar entre as duas formas de expressão. Sendo que, principalmente, do lado da narração, a complementação se faz necessária.
Todavia, se a narração não pode existir sem a descrição, essa dependência não lhe retira a prerrogativa de lhe ser superior.
Não é pelo fato de não se poder narrar sem se referir ou contar com determinados objetos e personagens (partes processuais) que a descrição se eleva à condição de superioridade.
Pelo contrário, pois, por maior que seja sua importância, sempre lhe é atribuído o papel de um simples auxiliar da narrativa
A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
Percebemos que o dispositivo legal enumera o que deve constar do laudo pericial e, principalmente, tenta evitar que esse documento seja apresentado de forma inconclusa.
Narrativo e a descrição a serviço do narrativo na tipificação da conduta
Dessa maneira, em todas as situações fáticas, na área penal ou não penal, a narrativa jurídica vai-se construindo em uma sucessão temporal, e, consequentemente, o juiz, ao buscar compreender o que se passou com as partes do processo para decidir no presente, participa de uma trama que se liga por um fio condutor que não pode ser apenas descrito, mas também narrado. Por isso, narrativa jurídica é a maneira mais adequada para se compreender o Direito.
Laudo pericial 
Contudo, reiteramos que a descrição está também a serviço da narrativa, como na análise criteriosa dos vestígios no local do crime, por exemplo, quando se trata de um laudo pericial, para que se possa entender como ocorreu o ato criminoso e até auxiliar na identificação do criminoso.
Sendo assim, o laudo pericial é uma peça escrita, na qual o perito expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da perícia, os estudos, as observações detalhadas minuciosamente e de forma exaustiva que realizou com base nos sinais, pistas e/ou vestígios, as diligências efetuadas, os critérios adotados e os resultados fundamentados e as suas conclusões.
Seleção vocabular: mediação de conflito e perícia criminal
A seleção vocabular é um recurso retórico muito importante, pois a escolha dos termos a serem usados na mediação de conflito, por exemplo, tem grande poder persuasivo, como a utilização adequada de substantivos, advérbios e adjetivos pertencentes a um determinado campo semântico em busca de um resultado satisfativo, a começar pela empatia linguística.
Observe agora exemplos da conduta de um perito:
1- Devemos dizer ao final da sessão individual, na forma negativa, “quais pontos não podem ser compartilhados com Paulo”, em vez de dizermos na afirmativa, “o que posso comentar com Paulo?”
2- O perito criminal não deve também, por exemplo,inserir em seu laudo qualquer comentário de caráter subjetivo ou ofensivo a qualquer pessoa, seja pessoa envolvida no fato que acarretou o exame, seja autoridade pública, independentemente de quaisquer outros fatos que possam atestar a veracidade da sua afirmação.
3- Não cabe ao perito dizer que uma pessoa matou outra “covardemente”, que é uma “pessoa fria” ou um “bandido cruel”, ainda que ela tenha recebido várias condenações criminais que admitam essa conclusão.
4- Não cabe ao perito dizer que uma pessoa matou outra “covardemente”, que é uma “pessoa fria” ou um “bandido cruel”, ainda que ela tenha recebido várias condenações criminais que admitam essa conclusão.
5- Tampouco cabe ao perito dizer que um crime foi praticado com “requintes de crueldade”, pois essas conclusões cabem ao promotor de justiça e ao juiz, mas não ao perito.
Conclusão
• Vimos, então, que, no texto narrativo, a atividade verbal é constante e os fatos se transformam.
• As partes que desenvolvem as suas ações no tempo e no espaço caracterizam os elementos principais de um texto narrativo jurídico.
• Ocorre sempre uma progressão temporal, porque o texto se desenvolve no tempo, uma vez que um fato se sucede a outro fato, como sequências temporais, as quais devem ser realizadas por verbos nos tempos pretéritos do modo indicativo.
Construção de fatos e versões: a busca da objetividade e “imparcialidade” nos laudos periciais, pareceres criminais, mediação de conflitos
Tentaremos explicar, de modo simples e lógico, como ocorre a passagem do fato, do mundo fático para o mundo jurídico, fazendo a leitura da crônica de Veríssimo para melhor compreensão deste assunto, a fim de que o perito e o mediador de conflito entendam a importância da objetividade e imparcialidade nas respectivas funções ou exercícios:
Leia A verdade, de Luís Fernando Veríssimo para continuarmos nosso estudo.
Entendemos, então, que os fatos ingressam na órbita jurídica não em estado bruto, mas sob a forma de uma narrativa jurídica e que um mesmo encadeamento narrativo pode ser narrado e interpretado de várias maneiras, observando a função argumentativa ou persuasiva da narrativa.
Não há, portanto, como não reconhecer o caráter interpretativo da apreensão dos fatos na narrativa jurídica, que devem ser narrados e descritos em uma linha temporal rigorosamente linear, com um raciocínio lógico, coeso e coerência narrativa.
O perito e o mediador, entretanto, devem, portanto:
Apresentar objetividade, excluir o julgamento com base no pessoal ou na subjetividade e não devem se inspirar em suposições;
Ater-se apenas dentro dos parâmetros da sua área de atuação, expulsando o subjetivo.
Atividades
Questão 1 - A partir do caso concreto abaixo, elabore uma NARRATIVA JURÍDICA, obedecendo à metodologia estudada nesta aula:
A internação de João maluco beleza, nesse período, causou uma perda de R$20 mil. Após sua alta, ele retomou sua função como caminhoneiro, realizando novos fretes.
Lá chegando, João foi internado e submetido a exames e, em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida.
João, caminhoneiro autônomo, que tem como principal fonte de renda a contratação de fretes, permaneceu internado por 30 dias, deixando de executar contratos já negociados.
João doidão desmaiou com o impacto, sendo socorrido por transeuntes que contataram o Corpo de Bombeiros, que o transferiu, de imediato, via ambulância, para o Hospital Municipal X.
A internação de João, boa pinta, amado por muitas mulheres, por este novo período, causou uma perda de R$10 mil.
João ingressou com ação indenizatória perante a 2ª Vara Cível da Comarca da Capital contra o Condomínio Bosque das Araras, requerendo a compensação dos danos sofridos, alegando que a integralidade dos danos é consequência da queda do pote de vidro do condomínio, no valor total de R$30 mil, a título de lucros cessantes, e 50 salários mínimos a título de danos morais, pela violação de sua integridade física.
Contudo, 20 dias após seu retorno às atividades laborais, João, sentindo-se mal, voltou ao Hospital X.
João andava pela calçada da rua onde morava, no Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 601 do edifício do Condomínio Bosque das Araras, cujo síndico é o Sr. Marcelo Rodrigues. Foi constatada a necessidade de realização de nova cirurgia, em decorrência de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no seu corpo por ocasião da primeira cirurgia. João ficou mais 30 dias internado, deixando de realizar outros contratos.
Resposta:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questão 2 - Produza uma NARRATIVA JURÍDICA a partir do seguinte caso concreto, utilizando-se do padrão culto da língua. Faça uso do discurso indireto por meio de paráfrase.
Valdete é sua grande amiga e ligou pedindo uma orientação jurídica. Segue a história de Valdete: Doutor, foi uma tragédia! Eu sei que sou vaidosa - e não é porque eu sou angrense não, porque as cariocas são muito mais, mas na flor dos meus 23 anos é que eu não ia imaginar que eu ia ficar careca, doutor!
O senhor sabe que eu sou empregada doméstica, lá no Leblon, no Rio de Janeiro, mas eu moro em Caxias, mesmo. Eu sou doméstica, mas não trabalho há dois anos! Quando o meu cabelo começou a cair, o pessoal achou que eu estava com AIDS e tudo, foi um horror! Meu cabelo caía, parecia de algodão! Não podia sair na rua, todo mundo zoava! Fora que não pude trabalhar, o pessoal achava que estava eu doente, já pensou? Tudo porque eu queria arrasar na festa de aniversário da minha irmã; ela é de aquário e faz aniversário dia 19 de junho, a Claudete.
Foi em 10/8/2014, lembro bem. Aí, eu fui lá na farmácia, no dia 19/12/2014, em busca de uma tinta que me deixasse loura como a Madonna - eu sou fã dela, sabe? Aí eu chego em casa, ansiosa esonhando com o meu novo visual, e logo aplico a tinta, claro! O funcionário da Perfumaria Márcia, sabe, aquela que fica ali, perto de onde eu trabalhava, na Ataulfo de Paiva nº 30 não falou nada de teste do toque, senão eu tinha feito, né? Eu lá quero ficar careca, eu hein?
Quando eu fui lá reclamar, ele chega e diz: "Mulher é um bicho vaidoso mermo! Não lê o que tá escrito no produto, vai passando logo, querendo ficar igual aos artistas de novela. Dá nisso aí". Anotei até o nome dele: João Amaral - foi ele que me vendeu a tinta. Fiquei furiosa e a minha patroa, na época, falou para eu falar com o gerente. Eu fui. O nome dele é Leonardo Ferreira. Ele falou: - Veja bem, 24 horas antes da aplicação, deve ser feito um teste de sensibilidade, usando uma pequena quantidade da tintura, para se comprovar uma eventual reação alérgica. É o chamado "teste do toque". Como é que eu ia saber? Custava me dizer isso?
Depois é que o marido da minha patroa, que é advogado, me disse: Valdete, em 2014, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro determinou que a Perfumaria Márcia suspendesse a fabricação, comercialização, venda e uso de dois produtos cosméticos: a água oxigenada cremosa Márcia 30 volumes e o lote 30.410 do produto descolorante em pó com proteínas da Seda, "em virtude da fabricação em desacordo com as respectivas fórmulas-padrão registradas na Anvisa". O senhor entendeu?
Olha, só, moço, sei que só agora uma amiga, depois de dois anos de muito sofrimento, vivendo dependendo da ajuda dos outros, pegando um dinheiro emprestado aqui outro ali, é que eu comecei a trabalhar de diarista, lá no Leblon mesmo, mas, antes, ninguém me queria, não. Agora o meu cabelo já cresceu um tiquinho e eu não tenho tanta vergonha de sair na rua. Mas eu sofri muito, sabe?
Resposta:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Continue navegando

Outros materiais