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ESTUDOS CULTURAIS E ANTROPOLÓGICOS Priscila Farfan Barroso Cultura política Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Construir um conceito político. Relacionar a política como meio de controle social. Descrever a organização política dentro do Estado. Introdução Neste texto, você vai estudar a cultura política. Para isso, vai se debruçar sobre questões relativas à construção do poder. Como você vai ver, o poder é um elemento essencial na organização das sociedades. Portanto, você vai verificar como ele se manifesta na política e como se relaciona ao controle social. Política A palavra “política” tem origem grega e expressa a organização do grupo social que integra a pólis (OLIVEIRA, 2014). Mas você sabe o que é a pólis? Esse termo designa a cidade. Ou seja: se refere ao local em que um grupo social se encontra para viver seu cotidiano em conjunto. A organização desse grupo social pode se dar em termos: dos valores comuns aos cidadãos; de uma linguagem comum por meio da qual eles se comunicam; das normas e regras daquela sociedade; da definição dos meios para a proteção das fronteiras da cidade; dos modos como se estabelecem trocas entre os cidadãos; de uma administração estatal que realiza a organização e a manutenção da coletividade. A administração estatal ocupada pela burocracia governamental se configura enquanto Estado (FARAH, 2011). A organização social demanda articulação política. Por meio dela, os cidadãos negociam entre si, de maneira consciente ou inconsciente, sobre o que deve reger a vida social (Figura 1). A negociação entre eles expressa o exercício do poder, que pode se manifestar por meio da persuasão, da coerção e até mesmo da força. Figura 1. Construção da política. Fonte: Schnorr (2017, documento on-line). A ideia do poder é central para você compreender as relações sociais e a formação do sistema político que sustenta o Estado. Considere o que afirma a filósofa política alemã Arendt (2001, p. 36): [...] o poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido. Quando dizemos que alguém está “no poder”, na reali- dade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. Cultura política2 Por sua vez, Weber (1982) destaca algumas características relativas ao poder. Em síntese, o poder é realizado pela ação humana. É produzido por uma coletividade e constrói legitimidade para impor as suas ideias. Quando se trata de poder no Estado, você pode pensar nos representantes estatais, que, de alguma maneira, estão autorizados a falar em nome do grupo. Por isso, somente o Estado teria legitimidade para exercer a força a fim de impor algo a todos os cidadãos. Como afirma Weber (1982, p. 98): “O Estado é aquela comunidade humana que, dentro de determinado território — este, o ‘território’, faz parte de suas características — reclama para si (com êxito) o monopólio da coação física legítima [...]”. E você sabe por que o Estado é o único que pode impor suas regras por meio da força aos membros da sociedade? Porque, pelo menos conceitualmente, o Estado exerce suas ações de poder a fim de fazer o melhor para manter e organizar a sociedade. Ou seja, há um acordo entre os membros da sociedade que estabelece que o Estado pode agir dessa maneira pelo bem comum. Mas lembre-se de que aqui está sendo considerada numa democracia. Nesse sistema, os cidadãos elegem seus representantes e participam das principais decisões sobre o lugar em que vivem. Segundo Motta (1988), o Estado tem uma organização sociopolítica per- meada por uma estrutura governamental legitimada pelos cidadãos. As ações estatais devem se basear nas leis para definir os rumos da sociedade. Mas, mesmo considerando o contexto histórico de construção da legitimidade do Estado como parte do sistema político de uma sociedade, muitas vezes pode haver ideias com mais força do que outras. As ideias de um grupo que está no poder podem se sobrepor às ideias de um grupo que não está no poder. Esse processo é chamado de hegemonia. Entretanto, essa hegemonia não se dá apenas por aspectos formais, nas ações governamentais e públicas, mas também por aspectos informais, que levam em consideração questões culturais e sociais. Por isso, aqueles que não se adequam às normas hegemônicas são considerados contra-hegemônicos e podem sofrer sanções. Essas sanções podem ser formais (como a advertência, a multa e a prisão) ou informais (como a exposição pública e os olhares de reprovação). Portanto, você deve compreender que há uma estratificação na sociedade que separa diferentes grupos sociais a partir do poder que eles exercem. Por exemplo, como lembra Franco Júnior (2001), na Idade Média havia: o clero, classe composta por pessoas ligadas à Igreja Católica; os nobres, que tinham privilégios e não trabalhavam; e os vassalos, que trabalhavam para o clero e para a nobreza. 3Cultura política Para aprender mais sobre o exercício do poder e a constituição do pensamento hegemônico, você pode assistir ao filme A Onda (2008), de Dennis Gansel. Na trama, um professor estimula seus alunos a construírem uma autarquia e a experienciarem a imposição de certas ideias aos demais membros do grupo. Como a obra mostra, tal imposição pode criar condições absurdas e inimagináveis. Política como meio de controle social O Estado como você o conhece hoje surgiu na Europa nos séculos XV e XVI. Antes desse período, as sociedades se defi niam pelo seu aspecto tribal. “Tribo” é o nome que se dá a um agrupamento humano unido por questões culturais, como tradição, língua e território. Independentemente do número de membros dessas sociedades, a fi gura da chefi a realiza a intermediação entre a tribo e a organização estatal. Ou seja, para ser chefe é preciso ser um grande homem. Sobre isso, Pougy (2015, p. 1) enfatiza que: Em “Troca e Poder”, Pierre Clastres toma como ponto de partida a reflexão de Robert Lowie (1883–1957) em Some Aspects of Political Organization among the American Aborigines (1948), no qual o autor elenca os principais atributos do chefe ameríndio, que define como um titular chief. Segundo Lowie, o chefe tem função apaziguadora; desprovido de poder coercitivo, tem de recorrer à palavra. Deve ser assim um bom orador, capaz de realizar discursos rituali- zados diariamente. Além disso, é incapaz de acumular excedente produtivo, devido à imposição de que seja generoso, doando seus bens ao grupo. Esse grande homem deveria ser generoso, saber dialogar, ter bravura, receber apoio dos demais membros e contar com a lealdade da maior parte do grupo para que as suas decisões políticas fossem cumpridas. Contudo, sua condição não era eterna. Afinal, os Estados e as chefias também passam por questionamentos, disputas e até mesmo modificações. Com o passar dos séculos, as sociedades cresceram, complexificaram as suas relações sociais e estabeleceram novas formas de encaminhar as decisões políticas do Estado. Durante muito tempo, as monarquias absolutistas da An- tiguidade Oriental e Ocidental mantiveram o poder centralizado na figura do rei. Seu governo era hereditário, mantinha os privilégios dos mais abastados Cultura política4 e nem sempre as decisões políticas representavam o interesse dos diferentes membros da sociedade. Veja o que afirma Oliveira (2006, p. 487–488) sobre os governos régios portugueses: E este direito hereditário instituído pelas Cortes acabaria por conceder o poder àquelas mesmas pessoas a quem Deus concederia o poder. De modo que de Deus e da História resulta a felicidade atual dos povos portugueses. Pereira de Castro conclui assim que a história só pode confirmar a natureza da monarquia: de que o poder político seja exercido pelo monarca,e apenas seus sucessores serão igualmente revestidos por Deus destes régios e supre- mos poderes. É assim que o discurso do desembargador Pereira formula o poder real pela assunção simultânea destes dois fundamentos (histórico e natural). Ambos se reforçam numa narrativa teleológica e tornam imperativo o reconhecimento da titularidade de D. Maria e a legitimidade de seu reinado. Então, uma vez no poder, a família do rei criava meios de legitimar a continuidade da posição de comando. O povo, por sua vez, assistia a esse movimento com certa insatisfação. Por isso, quando as estruturas sociais começaram a mudar, com a formação dos comércios e dos entroncamentos de trocas comerciais e o surgimento das primeiras cidades, esse contexto foi tensionado. No fim do século XV, na Europa, o feudalismo dá lugar ao capitalismo mercantil. Assim, ocorre a ascensão da burguesia e surge uma nova forma organização de Estado, o Estado moderno. Nele, há soberania estatal, território delimitado, pessoas que têm um vínculo jurídico com o Estado e unificação de sistemas (tributário, jurídico e administrativo). Assim: O que um Estado deve fazer para ser considerado soberano, segundo Weber (op. cit.), é utilizar bem os recursos que permitem a simulação (lógica da representação) e o controle dos elementos simulados, a fim de representar autoridade e simular fronteiras. Analisar a soberania estatal seria, dessa forma, investigar como os Estados são simulados e simbolicamente representados (SANTOS, 2017, p. 138). Outra ideia-chave desse novo Estado é a democracia, que foi retomada da Grécia de meados do século V a.C. Segundo a sua etimologia, a palavra “democracia” significa “governo do povo”. Entretanto, quem era considerado povo na sociedade grega? Em Atenas, apenas parte da população — homens com terras e maiores de idade — tinha o direito de participar das decisões políticas (somente 30% da população total). Por isso, para fazer valer a ideia 5Cultura política da democracia como princípio, era preciso ampliar as possibilidades de par- ticipação política dos demais membros da sociedade. Esses mecanismos de decisões políticas foram se desenvolvendo nas so- ciedades pós-feudalismo. Em síntese, hoje a democracia pode ser exercida de duas formas: direta, quando os membros das sociedades decidem diretamente sobre os assuntos políticos; ou indireta, quando representantes são eleitos para decidir pelo grupo social que os elegeu. Assim, o poder é descentralizado entre os membros da sociedade e permite maior participação política nos processos decisórios. Desse modo, segundo Bobbio (1986, p. 18), [...] o único modo de se chegar a um acordo quando se fala de democracia, entendida como contraposta a todas as formas de governo autocrático, é o de considerá-la caracterizada por um conjunto de regras (primárias ou funda- mentais) que estabelecem quem está autorizado a tomar as decisões coletivas e com quais procedimentos. Ainda que haja representantes governamentais, o Estado democrático con- sidera relevante a participação da sociedade civil. Essa participação se dá como controle social. Nesse sentido, os membros da sociedade utilizam mecanismos para acompanhar as ações políticas que impactam o território em que vivem. Assim, a sociedade desenvolve mais autonomia para expor suas ideias, se torna mais crítica em relação às políticas públicas e também fiscaliza as ações de seus representantes. Para aproximar essa discussão do contexto brasileiro, Campos (2006, p. 119) destaca que: “O controle social é um instrumento da democracia participativa e sua efetivação está associada à capacidade que a sociedade brasileira tem para impor mudanças nas tradicionais dinâmicas de gestão pública [...]”. Para compreender como se dá a implantação da democracia nos Estados de Direito, veja o documentário disponível no link a seguir, que aborda a história da democracia. Ele apresenta os princípios da democracia como ideia de governo. Além disso, mostra o que pôde ser aplicado nas sociedades e o que não foi possível implantar nelas. https://goo.gl/XgdqN9 Cultura política6 Organização política no Estado Se você considerar, por exemplo, a fi losofi a, vai perceber que o pensamento humano passa por transformações. Isso ocorre tanto no sentido de se ne- garem ideias antes consideradas corretas como de se retomarem conceitos e proposições antigas em novos contextos. Assim, o que é considerado verdade é ressignifi cado com o passar dos tempos. Por meio do estudo da história da fi losofi a, é possível identifi car características de cada período dessa disciplina. Como explica Chauí (2000, p. 114), há dois tipos de busca pela verdade: O primeiro é o que nasce da decepção, da incerteza e da insegurança e, por si mesmo, exige que saiamos de tal situação readquirindo certezas. O segundo é o que nasce da deliberação ou decisão de não aceitar as certezas e crenças estabelecidas, de ir além delas e de encontrar explicações, interpretações e significados para a realidade que nos cerca. Esse segundo tipo é a busca da verdade na atitude filosófica. Pensando na busca de uma verdade na política, você pode considerar que as pessoas nem sempre estão satisfeitas com o desejo e a ação do governo estatal. Como elas também fazem parte do Estado, têm de expor suas ideias e de se manifestar para buscar aquilo em que acreditam. Nesse sentido, a participação política é um meio de também atuar na política estatal. Para haver participação política de diferentes membros da sociedade, a própria conceituação de Estado deve evidenciar os meandros para que essa participação ocorra. Assim, considera-se o Estado como: [...] aparelho político (instituições governamentais e funcionalismo público) que governa um dado território, cuja autoridade assenta na lei e na capacidade para usar a força. [...] O aparecimento do Estado marca uma transição-chave na história da humanidade, na medida em que a centralização do poder po- lítico, que a formação de um Estado implica, introduz novas dinâmicas nos processos de mudança social (GIDDENS, 2004, p. 691). Essas novas dinâmicas nos processos de mudança social reconhecem a centralidade do poder nos representantes governamentais. Por outro lado, apresentam formas de descentralização desse poder para que o povo, no sentido mais amplo da palavra, possa se sentir parte do Estado e atuar nele. Você sabe quais são os mecanismos por meio dos quais a população pode atuar no sistema político? 7Cultura política Um desses mecanismos, no Estado democrático, é o voto para a escolha dos representantes governamentais. Mas a questão do voto também é polêmica, como sintetiza Bello (2016, p. 468): O significado do voto correto remete a valores, crenças e preferências dos eleitores em termos de políticas públicas e do candidato. Dito de outra forma, o voto correto ocorre quando o voto dado a certo candidato corresponde ao que seria esperado dadas as preferências políticas e valorativas desse eleitor (LAU; REDLAWSK, 1997). Adicionalmente, os autores vinculam a atitude de votar corretamente aos atalhos informativos, quando definem o voto correto como uma escolha que teria sido feita por meio de condições de informações completas. É a probabilidade de o eleitor votar em um candidato caso estivesse totalmente informado sobre este (LAU; ANDERSEN; REDLAWSK, 2008). Trata-se de uma medida binária e, como tal, assume-se o seguinte axioma: se o eleitor escolhe o candidato baseado nos seus valores e interesses, ele votou corretamente. Do contrário, votou incorretamente. O voto remete a valores e crenças comuns entre o votante e o candidato para a implantação de políticas públicas. Além dele, há o mecanismo das consultas públicas. Por meio delas, os membros da sociedade expressam se concordam ou não com determinada questão apresentadas pelos eleitos. Outro mecanismo são as manifestações populares. Elas ocorrem quando parte da população ocupa as ruas do território em quevive para expressar algum descontentamento ou reivindicação. Muitas vezes, essas manifestações são pacíficas, mas elas podem ser mais violentas. Isso depende de como as pessoas percebem a sua vida na sociedade e de como acham que devem atuar para alcançar o que desejam. Gohn (2014, p. 432) aponta o motivo de algumas manifestações populares no Brasil: O que os motiva é um sentimento de descontentamento, desencantamento e indignação contra a conjuntura ético-política de dirigentes e representantes civis eleitos nas estruturas de poder estatal, assim como as prioridades nas obras e ações selecionadas e seus efeitos na sociedade. Nesse sentido, as manifestações populares expressam ideias que estão em disputa. Essa disputa perpassa um sistema de conceitos e crenças chamado de ideologia. Aprofundando a questão, Althusser (2004, p. 79) afirma que: [...] uma ideologia é um sistema (possuindo a sua lógica e o seu rigor próprios) de representações (imagens, mitos, ideias ou conceitos, segundo o caso) dotado de uma existência e de um papel históricos no seio de uma sociedade dada Cultura política8 [...] a ideologia como sistema de representações se distingue da ciência visto que a sua função prático-social tem preeminência sobre a função teórica (ou função de conhecimento). Por meio da ideologia, os indivíduos expressam suas relações nas condições de existência. Como numa sociedade complexa há diversas ideologias que disputam para fazer valer suas crenças, quem dispõe de mais poder é que consegue, muitas vezes, fazer com que suas ideias prevaleçam. Nesse sentido, quando você analisa a ideologia, deve ter em mente que: Os elementos da ideologia em geral seriam, por assim dizer, a matéria-prima das ideologias particulares. Numa perspectiva althusseriana, porém, não seriam isolados no tempo. O próprio terreno da ideologia em geral seria uma espécie de depósito sedimentar, resultante de outras fases históricas, outras lutas de classe, outras lutas hegemônicas, constituindo a fonte para a compreensão das lutas de classe do momento histórico focalizado (XAVIER, 2002, p. 33). Assim, a noção de hegemonia é uma questão sociopolítica contemporânea. Como você viu, algumas ideologias podem ser mais hegemônicas do que outras. Por exemplo, na Idade Média, prevalecia a ideia da autoridade do rei. Já no Estado democrático, há os representantes governamentais, de modo que atualmente a figura do rei não tem o mesmo poder que possuía antigamente. ALTHUSSER, L. Pour Marx. Paris: François Maspero, 2004. ARENDT, H. Poder e violência. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. BELLO, A. A lógica social do voto correto no Brasil. Opinião Pública, Campinas, v. 22, n. 2, p. 466-491, ago. 2016. BOBBIO, N. 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