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Trabalho pavimentação 3 - Eduardo do Rêgo Paiva

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12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DISCIPLINA: PAVIMENTAÇÃO
PERÍODO 2021.1
PROFESSOR: HELDER DE SENA BARBOSA
EDUARDO DO RÊGO PAIVA
TRABALHO DE PAVIMENTAÇÃO: REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
TERESINA
2021
EDUARDO DO RÊGO PAIVA
TRABALHO DE PAVIMENTAÇÃO: REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
Trabalho apresentado a disciplina de pavimentação EC, como requisito de cumprimento de carga horária da disciplina.
Professor: Helder de Sena Barbosa
TERESINA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 CLASSIFICAÇÃO	4
3 TIPOS E CARACTERÍSTICAS	5
3.1 MISTURAS USINADAS A QUENTE	5
3.2 MISTURAS USINADAS A FRIO	9
4 BIBLIOGRAFIA	12
1 INTRODUÇÃO
Os pavimentos podem possuir diversas camadas, de acordo com a melhor opção estabelecida no projeto. Desse modo, uma dessas camadas que é a camada superficial se chama revestimento. Essa camada deve possuir capacidade de resistência adequada aos esforços gerados pelo tráfego, bem como ser impermeável se o projeto assim especificar, já que existe possibilidade de revestimentos permeáveis.
No Brasil em geral o revestimento é composto por uma mistura de agregados minerais com ligantes asfálticos, visando proporcionar a camada características fundamentais para o projeto, seja, impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento térmico.
O material de revestimento pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (tratamentos superficiais). A camada de revestimento também pode se diferenciar de acordo com o tratamento que será usado na execução, seja usinado a quente usando-se o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), seja usinado a frio utilizando as Emulsões Asfálticas de Petróleo (EAP).
2 CLASSIFICAÇÃO
Assim como as bases os revestimentos podem ser classificados em rígidos e flexíveis. De acordo com sua composição poderá apresentar características mais favoráveis para um uso ou outro, tudo depende do objetivo do projeto e da disponibilidade do material no local de aplicação.
Fonte: Livro manual de técnicas de pavimentação – volume I
· Revestimentos Rígidos
Nos revestimentos rígidos os materiais constituintes são os mesmos das bases rígidas, com condições de resistir aos esforços horizontais e distribuir esforços verticais à sub-base. Tratando-se dos paralelepípedos, uma argamassa é utilizada para união dos blocos, rejuntados com cimento, dando ao conjunto alguma rigidez.
O maior representante dessa categoria é mesmo o revestimento de concreto de cimento Portland, que possui alta resistência e em determinadas situações pode valer a pena ser utilizado, já que o tempo de vida útil supera em muito o dos asfaltos betuminosos.
· Revestimentos Flexíveis 
Nos revestimentos betuminosos que são os que se enquadram como flexíveis, pelo nome já se deduz que o aglutinante é o betume, tem sido utilizado de modo preferencial, porém o revestimento rígido de concreto não pode deixar de ser tido como uma alternativa ao betuminoso.
3 TIPOS E CARACTERÍSTICAS
3.1 MISTURAS USINADAS A QUENTE
Existe uma subdivisão quanto a graduação dos grãos empregados e do fíler, sendo a graduação densa, aberta e a descontínua.
- Densa: o material possui pouca quantidade de vazios os quais são preenchidos por materiais finos, é caraterístico uma curva granulométrica bem graduada, um exemplo dessa utilização é o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).
- Aberta: composta por materiais com diâmetros pouco variados, proporcionando um grande número de vazios. Normalmente esse tipo é adotado para concretização de um pavimento drenante, visto a facilidade infiltração da água, um exemplo dessa utilização é a Camada Porosa de Atrito (CPA).
- Descontínua: nesse tipo há o domínio dos grãos de maiores dimensões em relação aos intermediários, om disposição de adequada quantidade finos, o intuito é dar maior resistência a deformação, são exemplos desse tipo Stone Matrix Asfalt (SMA) e Gap-granded.
Fonte: https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-4-Tipos-de-revestimentos-asf%c3%a1lticos.pdf
· Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)
É o mais nobre dos revestimentos flexíveis. Consiste na mistura íntima de agregado, satisfazendo rigorosas especificações, e betume devidamente dosado. A mistura é feita em usina, com rigoroso controle de granulometria, teor de betume, temperaturas do agregado e do betume, transporte, aplicação e compressão, sendo mesmo o serviço de mais acurado controle dos que compõem as etapas da pavimentação.
Pode ser utilizado o CAP mais agregados aquecidos, bem como possuir misturas especiais de ligante asfáltico, de acordo com a necessidade de projeto, por exemplo, uma mistura com polímero ou borracha.
Os vazios não podem ser absolutamente eliminados, certa porcentagem (3 a 5%) deve ser mantida para evitar deformações por fluência. No Brasil o CBUQ é o tipo de revestimento asfáltico mais utilizado. 
Ele possui, no entanto, uma grande sensibilidade quanto ao teor de ligante asfáltico, um superdosagem pode gerar efeitos de fluência e exsudação, já sua ausência ainda que em pouca quantidade pode gerar um enfraquecimento da mistura, o que deixa o revestimento fraco e com formação de trincas, o que reduz absurdamente a vida útil de utilização.
Nesse sentido, a utilização de polímeros ou borracha na composição do ligante asfáltico pode ajudar a reduzir essa sensibilidade de pequenas variações.
Fonte: https://www.oliveiracorrea.com.br/site/servicos/aplicacao_cbuq/
· Camada Porosa de Atrito (CPA)
Possuindo de 18 a 25% de vazios, essa camada possui esses indies raças a reduzida quantidade materiais finos bem como de fíler, ela é empregada com a finalidade de aumento de aderência dos pneus em dias de chuva pois evita a formação de lâmina d’água gerada pela impermeabilização do solo, já que possui maior capacidade drenante.
 Nesse contexto, por possuir boa capacidade drenante, além de reduzir a formação de lâmina d’água ela também reduz a distância necessária de frenagem, além de reduzir o borrifo de água pelos pneus, bem como aumenta capacidade de iluminação dos faróis para visão a noite. Por fim, ela reduz o barulho proveniente da rolagem dos pneus. A camada inferior à CPA deve ser necessariamente impermeável para evitar a entrada de água no interior da estrutura do pavimento.
Exemplos de rodovias famosas brasileira que empregaram esse tipo de camada:
- Rodovia dos Imigrantes, ligando São Paulo a Santos
- Rodovia Presidente Dutra, próximo a São Paulo
Fonte: https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-4-Tipos-de-revestimentos-asf%c3%a1lticos.pdf
· Stone Matrix Asfalt (SMA)
Em português chamada de matriz pétrea asfáltica, a mistura se caracteriza por possuir elevado número de agregados graúdos (maior ou igual a 70%), o que proporciona um elevado índice de vazios que são preenchidos por mástique asfáltico, constituído pela mistura da fração areia, fíler, ligante asfáltico e fibras.
Esse revestimento é formado assim para maximizar o contato entre os agregados graúdos e possui geralmente ente 6 e 7,5% de ligante asfáltico, usualmente possui entre 1,5 e 7 cm de espessura. É uma camada que tende a ser impermeável, com baixo volume de vazios. Devido à graduação e alta concentração de agregados graúdos, tem-se macrotextura superficialmente rugosa, formando pequenos “canais” entre os agregados graúdos, responsáveis por uma eficiente drenabilidade superficial e aumento de aderência pneu-pavimento em dias de chuva.
Fonte: https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-4-Tipos-de-revestimentos-asf%c3%a1lticos.pdf
· Gap-Granded
Essa é a chamada camada graduação com intervalo (Gap), possui uma macrotextura superficial aberta ou rugosa, mas não possui alto teor de vazios. Normalmente tem sido utilizada mais pela função de estruturação do revestimento, por exemplo, em restaurações de pavimentos.
Fonte: https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2018/11/PROGRAMA-ASFALTO-NOVO.pdf
· Areia AsfaltoUsinada a Quente (AAUQ)
Também denominadas de argamassas asfálticas, é formada por areia e CAP e possivelmente filer, são geralmente usadas em regiões onde não se encontram agregados graúdos e devido ao aumento da superfície específica possuem um alto consumo de ligante.
Nesse sentido, é normalmente empregada em rodovias de baixo tráfego e a execução deve ser realizada de forma muito minuciosa, por onta da grande quantidade de ligante necessário, bem como pela utilização de agregado fino. Não é recomendada para rodovias de alto fluxo, pois possuem baixa resistência a deformações permanentes, o que faria a rodovia ter uma vida útil muito baixa.
3.2 MISTURAS USINADAS A FRIO
Consistem em misturas realizadas a temperatura ambiente de agregados graúdos, miúdos e de enchimento através da utilização de Emulsões Asfálticas de Petróleo (EAP), podem ser usadas como revestimentos de ruas e estradas de baixo tráfego, podem ser executadas em três categorias, aberto, semidenso e denso.
Vantagens:
- Trabalhabilidade a temperatura ambiente
- Possibilidade de estocagem
- Flexibilidade elevada
- Uso de equipamentos mais simples
· Lama Asfáltica
As lamas asfálticas consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida, de agregados minerais, material de enchimento ou fíler, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente. Possuem esse nome por apresentar uma coloração amarronzada que com o processo de secagem fica acinzentada.
Tem sua aplicação principal em manutenção de pavimentos, corrigindo o desgaste superficial e o trincamento. No entanto, não corrige irregularidades acentuadas nem aumenta a capacidade estrutural, embora a impermeabilização da superfície possa promover em algumas situações a diminuição das deflexões devido ao impedimento ou redução de penetração de água nas camadas subjacentes ao revestimento. Funciona como rejuvenescimento do pavimento, aplicado normalmente em ruas e vias secundárias. 
Fonte: http://petropavi.com.br/portfolio/lama-asfaltica-curitiba/
· Micro Revestimento
Essa técnica usa o mesmo princípio e concepção da lama asfáltica, porém usa polímeros na sua composição, em síntese o é uma mistura a frio processada em usina móvel especial, de agregados minerais, fíler, água e emulsão com polímero, e eventualmente adição de fibras.
A emulsão é preparada de tal forma que permita sua mistura aos agregados como se fosse lenta e em seguida sua ruptura torna-se rápida para permitir a liberação do tráfego em pouco tempo, por exemplo, duas horas. O microrrevestimento é utilizado em: 
- Recuperação funcional de pavimentos deteriorados; 
- Capa selante; 
- Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego; 
- Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural.
· Tratamentos superficiais
Os chamados tratamentos superficiais consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes.
As principais funções do tratamento superficial são: 
- Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência ao desgaste;
- Impermeabilizar o pavimento e proteger a infra-estrutura do pavimento; 
- Proporcionar um revestimento antiderrapante; 
- Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infra-estrutura.
Devido à sua pequena espessura, o tratamento superficial não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento e não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista caso seja aplicado em superfície com esses defeitos.
4 BIBLIOGRAFIA
Liedi Bariani Bernucci... [et al.]. Pavimentação asfáltica : formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro : PETROBRAS: ABEDA, 2006.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 2ª edição. Volume 1. São Paulo: Pini, 2007.

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