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Digestão Mecânica

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Digestão Mecânica
Por Ketlyn Abreu
 O estômago é o local onde a mistura e propulsão do alimento vai continuar, os sucos gástricos são secretados pelas glândulas gástricas que recobrem quase toda a parede do estômago e durante um tempo cerca de 20 a 30 minutos ocorre uma serie de contrações peristálticas que mistura o bolo alimentar com o suco gástrico formando o quimo, o que diminui o pH do alimento que era de cerca de 7,4 a 7,8 para cerca de 2,5 a 3,0. 
 O duodeno é o local aonde a maior parte dos alimentos será absorvido, as células G da mucosa secreta o hormônio chamado de gastrina através da mucosa antral, este hormônio exerce efeitos potentes como a secreção de mais sucos gástricos e principalmente o efeito de aumentar a atividade da bomba pilórica ou gástrica. Uma outra função desse hormônio é propiciar a abertura do esfíncter pilórico.
Bomba Gástrica: durante a maior parte do tempo as contrações do estômago são fracas e funcionam apenas para misturar o alimento, todavia após a secreção da gastrina estas contrações fracas se tornam muito forte e poderosas empurrando o quimo no sentido oro retal, ou seja, misturando e promovendo as zona que começaram a empurrar não mais o bolo alimentar e sim o quimo em direção ao piloro (intestino delgado).
 As células I do Duodeno detectam a presença de gorduras e peptonas e ao detectar a presença deles secretam um hormônio no sangue chamado de Colecistocinina que promove o fechamento de esfíncter pilórico e também uma diminuição da motilidade gástrica, este hormônio atua como um inibidor competitivo (da gastrina) pois possui os efeitos contrários a gastrinas que ainda continua a ser secretada pela mucosa do estômago, mas tem seus efeitos reduzidos pela ação da colecistocinina. 
 As células S no duodeno detectam o baixo pH e quando o faz secretar o hormônio secretina no sangue o que promove o fechamento do esfíncter pilórico. 
 A hidrolise das gorduras e peptonas diminuem as secreções de colecistocinina e o aumento do pH diminui as secreções de secretina, como no estômago as secreções de gastrina não diminuíram a gastrina volta a se sobre por sobre a colecistocinina e a secretina o que aumenta a bomba pilórica e promove a abertura do esfíncter pilórico. 
Intestino Delgado
 Os movimentos do intestino delgado podem ser divididos em duas partes: Segmentação ou contração de mistura, Peristaltismo ou contrações propulsivas.
Segmentação ou contração de misturas: é um tipo de motilidade que faz com que o quimo proveniente do estômago se misture com as enzimas.
Peristaltismo ou contração propulsivos: é a propulsão do quimo ao longo de todo o tubo digestivo.
 A Segmentação é quando uma porção do intestino delgado é distendida pelo quimo e o estiramento da parede intestinal desencadeia contrações localizadas e espaçadas em intervalos ao longo de todo o intestino delgado que duram cerca de frações de segundos. Estas contrações causam aos anéis constrições que ocorrem ao mesmo tempo ocorrendo cerca de seis a nove vezes por minuto, em algumas situações essas contrações fazem até barulho. 
 Essas contrações ocorrem ao mesmo tempo em várias regiões tanto no duodeno, jejuno e íleo.
 No peristaltismo o quimo é propelido por todo o intestino delgado através das ondas peristálticas, estas ondas ocorrem em qualquer parte do intestino delgado com a função de propelir o quimo no sentido anal. A atividade peristáltica aumenta acentuadamente após as refeições e o peristaltismo ocorre pela chegada do quimo ao duodeno, através do reflexo gastroentérico desencadeado pela distensão do estômago e todo o trajeto do alimento no intestino delgado dura cerca de 6 a 8 horas.
Intestino Grosso
 Como o esvaziamento do intestino delgado ocorre no íleo em sua porção final, onde o quimo passa para o intestino grosso em sua porção inicial, isso ocorre pela abertura do esfíncter ileocecal que só abrira quando o ceco estiver vazio.
 Eles são controlados significamente por reflexos oriundos do ceco e quando o ceco está cheio, portanto, distendido a contração de esfíncter íleo é intensificada e o peristaltismo ileal é inibido, o que retarda o esvaziamento adicional do quimo.
 No intestino grosso tem a flora bacteriana e nesta localidade não causa mal algum, mas no caso de se espalhar para outros lugares pode causar problemas sérios. Geralmente essas bactérias fazem a degradação de celulose que não é digerida nem absorvida pelo organismo.
 Quando a flora bacteriana é prejudicada ou totalmente eliminada a celulose não será mais digerida pelas bactérias o que aumenta a motilidade do intestino grosso causando uma consequente diarreia. Para essa flora ser recuperada é feita a utilização de medicamentos que contenham, como exemplo, o floratil, yakut...
 O intestino grosso é dividido em duas partes: Cólon Abortivo e Cólon Armazenador.
Cólon Abortivo: compreende o ceco, cólon ascendente e metade do cólon anterior transverso que é chamado de metade proximal do cólon.
 Na região inicial do intestino grosso tem a absorção de água e eletrólitos (íons) do quimo para a formação do quilo ou fezes sólidas pastosas.
Cólon Armazenador: metade distal que compreende a metade terminal do cólon transverso, cólon descendente e sigmoide.
 Ainda ocorre uma pequena absorção de água e eletrólitos, mas insignificante pois a grande maioria já foi absorvida. Sua principal função é o armazenamento da matéria fecal, até o momento adequado em que ocorrerá a defecação.
Motilidade do intestino grosso
 Para as funções mencionadas não são necessários movimentos intensos, os movimentos são em geral muito lentos, mas apesar disto ainda exibem características semelhante ao do intestino delgado podendo também ser dividido em dois tipos sendo: os movimentos de mistura (haustrações) e movimentos propulsivos ou em massa.
Movimento de Mistura: têm a finalidade de virar o alimento de forma que a parte que não estava em contato com a parede do tubo passe a estar, para assim melhorar a absorção.
Movimento de Massa: Finalidade de propulsão do alimento, ocorre mais na porção final onde já ocorreram todas as absorções necessárias, sua onda peristáltica pode se iniciar no colón transverso e terminar no colón sigmoide.
 Os movimentos de massa podem se iniciar por dois tipos de reflexos sendo os reflexos gastrocólicos e reflexos dodenocólicos.
Reflexos gastrocólicos: estimulado pelo enchimento do estômago, ou seja, pelas distensões das paredes do estômago. 
Reflexos dodenocólicos: estimulados pelo enchimento duodenal. 
 Os movimentos de massa são mais estimulados após as refeições pois existe um trânsito gastrointestinal, conforme o novo alimento vai chegando em uma determinada região o que estava lá anteriormente tem que sair. Os movimentos de massa por sua vez estimulam a defecação.
 Deficiência da motilidade provoca um aumento da absorção o que pode causar uma constipação no cólon sigmoide. O excesso de motilidade provoca uma diminuição da absorção o que pode causar uma consequente diarreia. **a constipação é chamada de prisão de ventre 
 Quando ocorre a deficiências as fezes ficam muito tempo fazendo com que o trânsito fique mais lento que o normal e isso vai acabar propiciando uma constipação que é a prisão de ventre.
Defecação
 A maior parte do tempo o reto não contém fezes e isto resulta na existência de um fraco esfíncter funcional a cerca de 20cm do ânus na junção entre o cólon sigmoide com o reto. Quando os movimentos de massa forçam as fezes para o reto o desejo de defecar inicia-se imediatamente incluindo a contração reflexa do reto e relaxamento dos esfíncteres anais. 
 A liberação contínua de matéria fecal através do ânus é impedida através da constrição tônica do esfíncter anal interno que é constituído de musculatura lisa e o esfíncter anal é constituído por musculo estriado esquelético, ou seja, controle voluntário consciente ou pelo menos subconsciente que continua a manter a contração continua, a não ser sinais conscientes inibam a constrição.
 Fisiologicamente a defecação é iniciadapor reflexos e esses reflexos podem ser intrínsecos ou parassimpáticos da defecação.
Reflexo intrínseco: mediado pelo sistema entérico local na parede do reto, quando as fezes chegam no reto a distensão da parede retal desencadeia sinais aferentes que se propagam pelo plexo miontérico para iniciar ondas peristáltica no cólon descendente, sigmoide e reto forçando as fezes na direção anal. À medida que as ondas peristálticas se aproximam do anus o esfíncter anal interno se relaxa por impulsos inibitórios provenientes do plexo miontérico, caso o mesmo tempo o esfíncter anal externo estiver aberto ocorrera à defecação. Entretanto, o reflexo miontérico intrínseco sozinho que funciona por si só é relativamente fraco.
Reflexos Parassimpáticos da defecação: envolvem os segmentos sacrais da medula espinhal. Estímulos parassimpáticos intensificam acentuadamente as ondas peristálticas e o estímulo para o relaxamento do esfíncter anal interno de fraco passa para poderoso.
 Se houver lesões na área da medula espinhal o reflexo de defecação vai estar comprometido.
 A digestão mecânica ocorre em função de movimentos musculares seja ele na grande maioria de musculatura lisa, mas existe alguns momentos de participação da musculatura estriada esquelética. Quem promove os movimentos peristálticos e de motilidade é o sistema nervoso periférico autônomo que rege movimentos de musculatura lisa, glandular e do coração, através do simpático e parassimpático.
 Em algumas situações principalmente no controle de alguns esfíncteres e da boca em termos de mastigação, movimentos da língua ou bochecha, todos esses movimentos são regidos por musculatura estriada esquelética de forma voluntária será desencadeada movimentos da musculatura estriada esquelética.
Secreções Digestivas
 Essas secreções vão ter a participação dos hormônios e das enzimas digestivas que em um determinado momento será ativada e naturalmente essas enzimas estão presentes de forma inativas, ou seja, só são produzidas pelo pâncreas e se encontram inativamente e será ativada por hormônios após a ingestão de alimentos.
 As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas, elas estão entre biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalizadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas.
 As enzimas são catalizadores biológicos externamente eficientes, atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves de temperatura e pH.
Hormônios 
 São substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células em animais e plantas, também são chamadas de “mensageiros químicos do corpo” os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas e regulam o metabolismo.
 Os hormônios são produzidos por glândulas ou tecidos especializados que os segregam conforme as necessidades do organismo, a maioria dos hormônios é produzidos pela glândula do sistema endócrino, como a hipófise, tireoide, as suprarrenais, além dos ovários e testículos. As glândulas endócrinas produzem e secretam os hormônios diretamente na corrente sanguínea, porém nem todos os hormônios são produzidos pela glândula endócrina. 
 A mucosa do estômago e intestino delgado produzem hormônios que estimulam a secreção de sucos digestivos, o suco gástrico e pancreático (intestino delgado). Outros hormônios são produzidos pela placenta, com a função de regular alguns aspectos de desenvolvimento do feto.
 A digestão e a absorção ocorrem no meio aquoso das secreções digestivas, a síntese e a secreção desse líquido são bem controladas e reguladas por eventos endócrinos (os hormônios participam) bem como neurais intrínsecos e extrínsecos.
Bolo Alimentar Quimo Quilo (fezes)
Glândulas Salivares
Alimentos: ao ser mastigados misturado secreções salivares e saliva umedece, lubrifica o alimento e facilita a deglutição.
Saliva: possui funções antibacterianas, digestivas e esfriamento do alimento.
 Ao colocar na boca um alimento muito quente o organismo tem a tendência de expulsá-lo
 As atividades antibacterianas acontecem através de anticorpos e da lisozima, em algumas espécies a saliva contém uma enzima que digere amido que são chamadas de amilase salivar. 
Amilase salivar: ptialina 
 Em outras espécies a saliva contêm enzimas que digerem gorduras que são as lipases lingual presente em animais jovens principalmente aqueles que se alimentam de leite, como os bezerros, cavalos, gatos, humanos. Com crescimento essa enzima lipase lingual se perde.
 Na atividade digestiva as enzimas salivares auxiliam na digestão inicial porção proximal do estômago devido à ausência de atividade misturadora nesta área, sendo fundamental a função salivar digerir amido, pois a amilase salivar atua em pH neutro a ligeiramente básico, ou seja, saliva. 
 As secreções salivares possuem quatro glândulas para esta função, sendo elas
· Parótidas
· Mandibulares
· Sublinguais
· Zigomática
 Essas são glândulas túbulo acinosas em pares e se dividem em dois tipos que são seroso e mucoso.
· Parótida possui acinos seroso;
· Mandibular possui acinos mucosos;
· Sublingual possui acinos mistos;
 Nos acinos existe água e eletrolido, através deles toda a saliva vai correr e ficar pronta assim sendo absorvida pelos túbulos, com isso os túbulos vão jogar a saliva na cavidade oral. 
 As glândulas salivares são reguladas pelo sistema nervoso parassimpático, as fibras nervosas vegetativas parassimpáticas dos nervos faciais e glossofaríngeo terminam nas células secretoras dos ácinos das glândulas salivares. Então, uma antecipação de uma refeição pode desencadear uma resposta parassimpática que resulta na secreção salivar, ou seja, resulta na dilatação dos ácinos e ductos promovendo uma produção intensa da saliva.
 A saliva será extremamente necessária na umidificação, esfriamento, lubrificação do alimento que está sendo triturado para a deglutição. 
Células Mucosas: contém mucina (muco) para a lubrificação e proteção das superfícies, o muco é constituído de glicoproteínas com propriedades lubrificantes e adesivas: H2O e eletrólitos.
Células acinosas: promovem uma filtração do sangue que irriga, ou seja, retira o plasma (H2o, Na=, Cl-, iodo) para promover um meio aquoso de transporte para as proteínas.
Estimulação Simpática
 Provoca um leve aumento da secreção salivar, mas em contrapartida causa a vasoconstrição dos vasos que irrigam a glândula o que consequentemente diminui o fluxo de sangue pela glândula e consequentemente a filtração de sangue, com isso tem-se menos líquido extracelular com conseguinte diminuição da secreção salivar.
Estimulação Parassimpática
 Libera acetilcolina sobre a glândula onde existem receptores muscarínicos, o que ativa a glândula causando aumento de secreção salivar através da vasodilatação. 
 A secreção mucosa esofagiana não tem produção enzimática nesta secreção e as secreções esofagianas são de caráter totalmente mucoso e proporcionam principalmente a lubrificação para o processo da deglutição. A secreção esofagiana ocorre pelas células caliciformes presentes em abundancias por todo o trajeto do esôfago, na porção final do esôfago mais precisamente no 1/8 final a secreção de muco é mais abundante do que nas porções anteriores, este muco é mais abundante do que nas porções anteriores. 
Suco Gástrico
 O estomago produz o suco gástrico um líquido claro transparente altamente ácido que contém ácido clorídrico, muco, enzimas e sais.

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