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Hipoglicemia: Sintomas, Diagnóstico e Etiologias

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Hipoglicemia 1
🍭
Hipoglicemia
Tríade de Whipple.
Sinais e/ou sintomas consistentes com hipoglicemia.
Sintomas adrenergicos: palpitação, tremor, sudorese, parestesia, fome, taquicardia, ansiedade.
Idosos, em uso de betabloqueadores e DM longa data = podem não manifestar esses sintomas.
Sintomas neuroglicopenicos: cefaleia, tontura, ataxia, astenia, dificuldade de concentração, lentificacão, 
confusão mental, irritabilidade, distúrbios do comportamento, déficits neurológicos focais, sonolência, 
convulsões, coma. 
Baixa concentração plasmática de glicose.
Resolução dos sinais ou após a elevação da concentração plasmática de glicose.
Diagóstico → glicemia capilar (HGT).
Geralmente < 60.
DM: < 70 mg/dL.
Se < 54 - grave e clinicamente importante.
Sem DM: < 54 mg/dL.
Sintomático: < 45.
Fatores de risco.
Idade avançada.
Duração do DM.
Hemoglobina glicada diminuída.
Diminuição da produção renal de glicose.
Excreção reduzida da insulina injetada.
Caquexia.
Maior sensibilidade à insulina.
Baixa ingesta nutricional.
Gravidade das doenças de base.
sepse, hepatopatia, nefropatia, cardiopatias graves, insuficiência adrenal.
Uso de substâncias hipoglicemiantes - acidental, sub-reptício ou malicioso.
Cirurgias bariátricas disabsortivas prévias.
Álcool, gatifloxacino, pentamidina, indometacina, quinino e derivados.
O que pode desencadear a hipoglicemia?
prescrição errada da insulina.
redução súbita da dose de corticosteroides.
redução da ingestão oral.
vômitos.
inicio de jejum ou pausa alimentar.
falta de coordenação da adm da insulina rápida ou ultrarrápida em relação às refeições.
taxa reduzida de infusão da solução IV de glicose.
interrupção inesperada da alimentação oral, enteral ou parenteral.
Hipoglicemia 2
hemodiálise.
capacidade alterada do paciente de relatar sintomas.
Classificação e etiologias.
Em jejum - secundaria a doenças orgânicas, mais sintomas neuroglicopenicos.
Pós-prandial - por distúrbios funcionais que provocam sintomas autonômicos.
Pacientes aparentemente doentes.
Quadros sépticos: aumento do consumo de glicose pelas citocinas; principal causa.
Insuficiência hepatica ou cardíaca: alteração da gliconeogenese.
Pacientes aparentemente saudáveis.
Hipoglicemia acidental ou factícia: hipoglicemia recorrente em pacientes com acesso a recursos de saúde.
Hipoglicemia factícia.
Induzida por insulina - insulinemia elevada e peptideo-C e pro-insulina suprimidos.
Induzida por medicação VO - pode ser lab idêntica ao insulinoma ou outra hipoglicemia hiperinsulinemica 
endógena.
Insulinoma.
Neuroglicopenia por hipoglicemia hiperinsulinemica endógena.
Principalmente em jejum, mas pode ocorrer pós-prendiam.
Mais em mulheres.
10% tem múltiplos tumores ou neoplasia endócrinas múltipla.
Glicemia ≤ 40 mg/dL.
Hipoglicemia autoimune.
Causa rara.
Associada a LES e AR.
Anticorpos anti-insulina.
Hipoglicemia de 3 a 4 horas após refeição.
Insulina plasmática extremamente elevada.
DM oculto.
Hipoglicemia após 3-4 horas da refeição.
DM.
Paciente com dificuldade para perceber a hipoglicemia.
Anestesias, indutores de sono, analgésicos e outros medicamentos que diminuem as funções cerebrais.
Pacientes em tto com insulina, metade dos casos de hipoglicemia são assintomáticos.
Eventos desencadeantes.
Prescrição errada de insulina.
Redução súbita da dose de corticosteroides.
Redução da ingesta oral.
Vômitos.
Início de jejum ou pausa alimentar.
Falta de coordenação do tempo de administração da insulina de ação rápida ou ultrarrápida em relação 
às refeições.
Taxa reduzida de infusão da solução intravenosa de glicose.
Interrupção inesperada da alimentação oral, enteral ou parenteral.
Hemodiálise.
Hipoglicemia 3
Capacidade alterada do paciente de relatar sintomas.
Investigação etiológica.
Solicitar função renal e eletrólitos.
Mais aprofundado em não diabéticos.
Aparentemente doentes - depende da etiologia suspeitada; sempre pedir função hepatica e renal, eletrólitos, 
cortisol, peptídeo C e insulina.
Suspeita de insulinoma.
Teste de jejum prolongado.
Associado a hipoglicemia - solicitar insulina e peptídeo C.
Peptídeo C elevado.
Hipoglicemia por insulina exógena = peptídeo C suprimido,
DDX.
Alteração do nível de consciência = HGT para descartar hipoglicemia como causa.
Hipoglicemia sem DM ou etiologia clara.
Pós-prandiais.
Ocorre 1-5 horas após ingestão alimentar.
Álcool: ingestão prolongada ou desnutridos.
Hiperinsulinemica pancreatogena não insulinoma: teste de jejum prolongado costuma ser negativo; 
testes pós-alimentares mostram hipoglicemias severas com hiperinsulinemia concomitante; exames de 
imagem negativos.
Após cirurgia bariátrica em Y de Roux.
Hipoglicemia funcional: nao enconttra-se patologia específica causadora da hipoglicemia; geralmente 
associada a quadros psiquiátricos; sintomas com glicemia > 50.
DM oculto.
Alterações funcionais do esvaziamento gástrico: piroplastia e cirurgias gástricas.
Erros inatos do metabolismo: raras; galactosemia, intolerância hereditária a frutose; retirada da 
substância da dieta.
De jejum.
Aparentemente doentes.
Sepse.
Malária.
Disfunção hepatica grave.
Doença renal.
Neoplasia mesenquimais ou avançadas.
Insuficiência adrenal - pode estar associada a hipercalemia, hiponatremia, anorexia, adinamia, 
alterações GI.
Medicamentos - AAS, cloroquina, clorpromazina, clorpropamida, difenidramina, haloperidol, 
lidocaína, lítio, metoprolol, paracetamol, propanolol, quinina, ranitidina, bactrim.
Glicogenoses.
Feocromocitoma - associado a hipertensão e sintomas adrenergicos.
Aparentemente saudáveis.
Factícia - doenças psiquiátricas e profissionais de saúde; dosar peptídeo C, insulina e se possível 
hipoglicemiantes.
Hipoglicemia 4
Insulinoma - aumento de insulina, peptídeo C e pro-insulina; localização por exames de imagem; 
cirurgia é tto de escolha. 
Tratamento.
Objetivos → correção da glicemia, evitar uso desnecessário de soro hipertônico contendo glicose, avaliar causas 
e manter aporte calórico para prevenir recidiva.
Solução hipertônica de glicose - soro glicosado a 25% ou 50% = CUIDADO!
Riscos: trombose, flebite, lesões cutâneas e/ou de partes moles por extravasamento (isquemias e síndromes 
compartimentais).
Somente se paciente hipoglicêmico inconsciente e com acesso venoso prévio.
Paciente consciente e alimentando-se.
15 g de carboidrato de absorção rápida: 1 colher de sopa de açúcar ou 30 mL de soro glicosado a 50% 
diluído em água filtrada.
Rever glicemia capilar após 15 minutos.
Repetir se não houver reversão da hipoglicemia.
Jejum intencional e acesso venoso prévio.
30 mL de glicose 50% diluídos em 100 mL de SF 0,9% EV.
Repetir glicemia capilar em 5 min.
Repetir se nao houver recuperação.
Oferecer alimento após a correção imediata, se possível.
Se não é possível alimentar, deve-se aumentar aporte calórico endovenoso.
Em torpor ou inconsciente sem acesso venoso prévio.
1 ampola de glucagon IM ou SC.
Quando consciente, oferecer alimento, se possível.
Continuar tentativa de acesso periférico.
Desnutridos, hepatopatas ou etilistas.
Tiamina junto com glicose. Para prevenir Wernicke-Korsakoff.
Tiamina 100 a 300 mg IV ou IM.
Prescrição.
Glicose hipertônica 50% EV.
1 ampola 10 mL = 5g de glicose.
Adm 4 ampolas (20g glicose).
Paciente sem acesso venoso.
Glucagon 1-2 mg IM.
Tiamina 100 mg EV ou IM.
Hepatopata, desnutrido ou etilista.
Indicações de internação, terapia intensiva e seguimento.
DM com alto risco de novos episódios de hipoglicemia (ex portadores de insuficiência renal crônica) - obs por 12-
24 h com glicemia capilar 1/1 h e regime de insulina ou hipoglicemiantes.
Hipoglicemia em aparentemente doentes = internação.
Rebaixamento persistente do nível de consciência = recursos de UTI.
Seguimento ambulatorial é quase sempre necessário.

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