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POP - Centrífuga de tubo de ensaio

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Estágio Supervisionado em Análises Clínicas II 
	
	POP – CENTRÍFUGA DE TUBO DE ENSAIO
	Código:
EQUIP-BQCL-00#
	
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	Folha: 
	Situação:
1. Introdução (referencial teórico sobre o equipamento):
A centrífuga é um equipamento frequentemente utilizado em laboratórios para separar partículas biológicas em suspensão com rapidez. É muito usada em laboratórios de genética, biologia molecular, bioquímica entre outros. Existem diferentes modelos de centrífugas para atender as necessidades e procedimentos diferentes, algumas são pequenas e de fácil adaptação à bancada e outras maiores e robustas. São muitas as variações que vão desde a velocidade até a capacidade de cada uma. Alguns componentes são essenciais e devem ser observados com atenção, como ruído, velocidade, vibração, segurança e capacidade, pois irão determinar a escolha certa da centrífuga para cada tipo de laboratório e rotina.
O material a ser utilizado é colocado em tubos de ensaio de fundos redondos ou cônicos, os materiais mais densos são separados dos materiais menos densos através da força centrífuga, diferenciando as partículas com densidades diferentes. 
2. Princípio do equipamento:
O equipamento possui um motor com alta velocidade de rotação que são expressadas por RPM (rotação por minuto) ou RCF (força centrífuga relativa), variando de equipamento para equipamento, essa rotação ou força faz com que os materiais com densidades diferentes se separem. Das duas unidades de força, a RCF é a unidade padrão para medidas de centrífugas e pode ser utilizada pela fórmula:
RCF = 0,00001118 x raio x rpm²
Onde, RCF = força centrífuga relativa; raio = raio da centrífuga em centímetros; RPM = rotações por minuto.
 No momento em que a centrífuga é ligada, ela gira os tubos de ensaio no sentido anti-horário e assim a parte sólida é separada da parte líquida do material que está nos tubos para ser analisado. Os tamanhos e rotores da centrífuga para Laboratório dependem da aplicação e da velocidade desejada pelo usuário. Cada amostra exige um processo e tratamento adequado para cada tipo de análise, é importante saber a velocidade que sua amostra precisa ser centrifugada e escolher um equipamento ideal. 
3. Especificações técnicas (modelo, tipo, etc):
· LGI-DLC-802C: Centrífuga com velocidade analógica de até 4000 rpm com capacidade para 12 tubos de 10 ou 15 ml, com timer regulável de 0 a 30 minutos, possui pés tipo ventosa para melhor aderência e absorção de vibração, motor fixado em suporte antivibratório, possui baixo nível de ruído, tampa reforçada, com dispositivo de segurança que não permite o funcionamento com a tampa aberta.
· LGI-DLC-Z5WS: Centrífuga para Laboratório com velocidade digital com painel LCD touch de até 5.000 rpm com capacidade para 32 tubos de 15 ml, com timer regulável de 0 a 99 minutos, motor sem escova (DC brushless) com baixo nível de ruído, Tampa reforçada, com bloqueio automático.
4. Aplicação clínica: 	
As principais aplicações da centrífuga laboratorial são:
Centrifugação analítica: Na centrifugação analítica, a centrífuga laboratorial é utilizada para a observação do processo de sedimentação das partículas.
Centrifugação preparativa: A centrifugação preparativa consiste na prática de isolar determinadas partículas de uma solução por meio da centrifugação.
Centrifugação diferencial: A centrifugação diferencial é baseada na sedimentação das partículas de acordo com sua densidade e seu tamanho. Este processo resulta em dois tipos distintos de partículas: os precipitados (partículas mais densas) e os sobrenadantes (partículas menos densas).
Centrifugação por gradiente de densidade: Nesta centrifugação, é feita a purificação de partículas, que pode ocorrer de duas formas distintas, sendo: a zonal (pelo tamanho das partículas) ou isopícnica (pela densidade das partículas).
5. Procedimento detalhado (como manusear): 
1- Escolha a centrífuga apropriada: Cada amostra exige um processo e tratamento adequado para cada tipo de análise. Saiba qual a velocidade a sua amostra precisa ser centrifugada e escolha um equipamento ideal para realizar a função.
 2 – Utilize o tubo adequado: A escolha do tubo deve considerar o volume e a natureza da sua amostra. Use o menor número possível de tubos e procure usar o de valor mais próximo ao que precisa. Lembre-se de não preencher totalmente o tubo, deixando um espaço de 2 cm da borda.
3 – Equilibre os tubos: O número de tubos usados sempre será par, assim para cada tubo deve ser colocado outro tubo com o mesmo peso do lado oposto, balanceando a centrífuga. O mesmo deve ser feito para todo o rotor e toda centrífuga, incluindo microcentrífugas e rotações de baixa velocidade.
4– Tubos na mesma orientação: Se o tubo tem alguma assimetria, como uma aba na borda, coloque-os sempre da mesma maneira, todos com a aba para dentro ou todos com a aba para fora.
5 – Confira os tubos: Confira se todos os tubos estão equilibrados. Verifique sempre antes de fechar a tampa. Tubos desequilibrados e sem contrapeso causam a maioria dos transtornos no uso da centrífuga.
6 – Cobertura no rotor e tampa: Use a cobertura do rotor e deixe-a sempre por perto, lembre-se de fechar bem a tampa para garantir a segurança. 
7 – Programe a centrífuga: Todos os itens devem ser checados e ajustados a cada utilização: velocidade, temperatura, trava, cronômetro.
8 – Vibração: Espere que a centrífuga chegue a velocidade total antes de se afastar. Desligue o equipamento caso esteja vibrando em excesso.
9 – Retirada dos tubos: Não abra a tampa enquanto o rotor ainda estiver funcionando. Remova os tubos devagar e com cuidado.
10 - Limpeza: Realize regularmente a limpeza da centrifuga e seus acessórios. Caso haja alguma rachadura, quebra de tubo ou vazamentos é necessário realizar a descontaminação do equipamento, considerando as normas de biossegurança.
Manutenção: É importante que as centrífugas do laboratório sejam submetidas regularmente à manutenção preventiva, com calibração e verificação das condições meteorológicas para garantir seu correto funcionamento e elevar a confiabilidade das operações de trabalho. O plano de manutenção deve seguir as orientações do fabricante e ser do conhecimento de todos os envolvidos. Registros de todas as intercorrências e manutenções devem ser feitos. 
6. Referências bibliográficas:
BRUNO, e Alessandra Nejar. Biotecnologia I: Princípios e Métodos – Série Tekne. ArtMed, 2014.
COMPRI-NARDY, Mariane B., STELLA, Mércia Breda, OLIVEIRA, Carolina de. Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica. Guanabara Koogan, 2009.
Lauritzen, M. (1992). Quantities and units for centrifugation in the clinical laboratory. The Journal of Automatic Chemistry, 14(3), 93–96.
	
Elaboração
	
	
Aprovação e
	
	
	Ana Luiza Alves do Nascimento
	
	
	
	Rebeca Boaventura Falcão
	Liberação

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