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PALS 2

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MARIANA ANTUNES – HM VII – 2022.1 
 
 
 
 
 Pediatric Advanced Life Support (PALS) é um curso 
teórico-prático preparado para médicos e enfermeiros 
com o objetivo de capacitá-los no atendimento de 
crianças vítimas de trauma ou de situações agudas, 
sendo este conhecido como suporte básico de vida em 
pediatria. 
✓ Quais são as possíveis causas para fazer o 
PALS? A hipoxemia, choque e colapso súbito. 
✓ Como é caracterizado o estado do paciente 
para começar o PALS? Ausência de pulso 
gasping e consciência. 
 
 
 
1. Reconhecer as crianças em risco de parada 
cardiorrespiratória; 
2. Enfatizar as condutas médicas necessárias para 
prevenir a parada cardiorrespiratória; 
3. Desenvolver habilidades cognitivas e 
psicomotoras na ressuscitação e estabilização 
iniciais das crianças em falência respiratória, 
choque e/ou parada cardiorrespiratória. 
 
• Realizar a reanimação cardiopulmonar em 
crianças e lactentes; 
• Usar equipamentos de administração de 
oxigênio e manejo de vias aéreas; 
• Estabelecer acesso intraósseo e um método 
de administração rápida de bolus de fluido; 
• Reconhecer e tratar os principais distúrbios de 
rirmo cardíaco; 
• Executar desfibrilação / cardioversão; 
 
 
 
• Abordagem sistematizada da avaliação 
pediátrica; 
• Liderança: Comunicação e outros elementos 
importantes de uma dinâmica de equipe no 
que se refere à ressuscitação; 
 
 
 
 
→ O melhor pulso para aferir a FC na 
criança é o Pulso Braquial. 
→ Adicionar compressão cardíaca se o 
pulso estiver abaixo de 60. 
 
 
Interromper as compressões torácicas para a 
análise do ritmo: 
a) Se ritmo CHOCÁVEL (fibrilação ventricular/ 
taquicardia ventricular sem pulso): 
 • Aplicar um choque de 2 J/kg de peso (4 J/kg no 2º 
choque e > 4 J/kg nos choques subsequentes, com 
máximo de 10 J/kg ou carga adulta); 
 • Imediatamente após cada choque, reiniciar RCP por 
2 minutos, começando pelas compressões torácicas: 
10 ciclos de 15:2 ou cinco ciclos de 30:2, de acordo com 
o número de profissionais, ou 2 minutos; 
• Após 2 minutos de RCP, checar novamente o ritmo; • 
Confirmado ritmo chocável, iniciar Protocolo APed 10 
(FV/TVSP) para manejo específico. 
PALS – Suporte avançado de vida em Pediatria 
OBJETIVOS 
HABILIDADES 
SINAIS VITAIS 
PCR e RCP no bebe e na criança 
 
MARIANA ANTUNES – HM VII – 2022.1 
 
b) Ritmo NÃO CHOCÁVEL (assistolia, atividade elétrica 
sem pulso): 
• Reiniciar RCP imediatamente após a análise do ritmo 
(15 ou 30 compressões para duas insufl ações, de 
acordo com o número de profi ssionais), por 10 ciclos 
de 15:2 ou cinco ciclos de 30:2 ou 2 minutos; 
• Após 2 minutos de RCP, checar novamente o ritmo; 
• Confirmado ritmo não chocável, iniciar Protocolo 
APed 8 (Assistolia) ou Protocolo APed 9 (AESP) para 
manejo específico. 
 
Realizar simultaneamente os seguintes 
procedimentos: 
• Instalar dispositivo de via aérea avançada, 
preferencialmente intubação orotraqueal; 
• Considerar o uso de máscara laríngea ou outro 
dispositivo supraglótico, no caso de intubação difícil, 
para não retardar a realização das compressões de boa 
qualidade; 
 • Confi rmar efetiva ventilação e fi xar o dispositivo 
escolhido; 
 • Após instalação da via aérea avançada, manter 
compressões torácicas contínuas (100 a 120/minuto), 
sem pausas para as insufl ações, e oferecer uma insufl 
ação a cada 6 segundos (10 insufl ações/minuto), não 
sincronizadas; checar o ritmo a cada 2 minutos; 
• Instalar acesso vascular intravenoso/intraósseo - 
TÍBIA (FAZ QUANDO TUDO JÁ DEU ERRO, EM ÚLTIMO 
CASO) 
 
 
 
 
→ Se você estiver só fazendo reanimação 
na criança é melhor fazer com os dois 
dedos, apenas. 
→ Por que faz a compressão e solta? 
Porque se não soltar, não faz diástole. 
→ Se voce estiver com alguém, reveza a 
cada 2 min. 
→ Na criança você segue o padrão: CAB. 
( C = compressões torácicas; A = abertura das vias 
aéreas e B = ventilar, ou seja, a RCP deve ter início 
pelas compressões torácicas, seguidas da liberação 
das vias aéreas e ventilações de resgate). 
→ Explique o estado de hipocapnia? é causada 
pela hiperventilação, que é um aumento da 
frequência respiratória descompassada com a 
demanda metabólica, que pode levar à 
redução do CO2 no sangue e à alcalose 
respiratória, o que provoca tanto uma 
vasoconstrição. 
→ A diferença do adulto para a criança, está na 
quantidadade 30/2 – 15/2. 
→ Na pá pediátrica do DEA se ficar ruim para 
chocar, você cola uma pá na frente e outra no 
dorso, pelo menos 3 dedos de distancia. 
→ Criança responde e respira? Faz ABCDE e 
avaliação completa. (Avalia, identifica e 
intervem 
 
✓ CHOCÁVEIS: FV e TV sem pulso (AMILDARONA 
– 5MG, EPINEFRINA 0,1 ml e LIDOCAINA – 
0,1ml 
✓ NÃO CHOCÁVEIS: Assitolia e AESP 
(ADRENALINA A CADA 3-5 MIN). 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
RITMOS DE PARADA 
 
MARIANA ANTUNES – HM VII – 2022.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIANA ANTUNES – HM VII – 2022.1 
• Se o paciente tem pulso, mas não respira: 
VENTILA. 
• Se continua com pulso, mas ainda está 
bradicárdico (<60bpm), faz a RCP. 
• Faz 1 ventilação a cada 2-3 minutos antes de 
começar a RCP. 
• Válido lembrar que a criança é dependente de 
ventilação. 
• O paciente afogado é o único que começa 
ventilando, depois de 5 ventilações começa a 
compressão. 
• O atenuador de cargas é utilizado até 8 anos. 
• Quando entubar? Pode entubar a qualquer 
momento, mas é preferível as medidas 
básicas. Se vc ver que tem uma V.A pérvia, ou 
a ventilação ta muito baixa, pode entubar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Acidente de carro, o carro 
capotou e tinha uma criança de 2 
anos lá que é arremessada para 
fora e cai em decúbito dorsal. O 
que vc faz? 
2- Uma criança estava brincando no 
parque e teve uma PCR, tem 7 
anos. O que aconteceu? 
Aferi o pulso e senti 3x, por 10 
seg, então ele tinha 30bpm 
(bradicardico), então eu vou 
ventilar e ver se daqui a 2min 
responde, se tiver abaixo de 
60bpm ainda, começa RCP e troca 
com o colega a cada 2 ciclos. 
3- Criança, 5 anos, 24kg, ontem 
estava bem, mas hoje piorou o 
quadro e não está respondendo a 
estímulos. O que fazer? 
Faz SBV, monitora e verifica que 
está em AESP, peço para a 
enfermeira colocar 2,4ml de 
adrenalina (dilui 1 ampola de 
epinefrina em 9ml de agua 
destilada). 
4- Criança, 11 anos, neuropata, tem 
um quadro de pneumonia. O que 
fazer? 
Começa com SBV, monitora e o 
ritmo apresenta como fibrilação 
ventricular pq é desorganizado. A 
primeira coisa a fazer é chocar 
(2J), pede para aplicar adrenalina 
e coloca o DEA, se não for 
chocavel, faz adrenalina de novo e 
continua RCP, se for chocavel tem 
que aplicar Amiodarona (5mg/kg). 
(Os Joules aumentam de 2 em 2, o 
primeiro ciclo é 2J, depois 4,6,8 e 
para em 10J). 
 
 
 
 
 
 
MUDANÇA DO PALS 2020 CASO CLÍNICO 
 
MARIANA ANTUNES – HM VII – 2022.1 
FICHA DE PARADA PEDIATRIA

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